sábado, 31 de outubro de 2020

NÃO VIVO DO PASSADO! tenho respeito pela história! (31 de outubro de 2020 – 503 anos da Reforma Protestante)

NÃO VIVO DO PASSADO!

tenho respeito  pela história!

(31 de outubro de 2020 – 503 anos da Reforma Protestante)

 

Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: "Realmente este homem era o Filho de Deus! "   (Marcos 15:39 NVI)

 

Há 503 anos, na cidade de Wittemberg, na Alemanha, um homem incomodado com os desmandos da igreja como instituição, seguindo a tradição da época, afixou 95 teses na porta da Igreja daquela cidade. Martinho Lutero, foi o porta voz de todos aqueles que buscavam na Palavra de Deus o caminho que a Igreja havia se desviado.

 

Não podemos nos esquecer de milhares de pessoas anônimas que lutaram pela preservação e fidelidade da Palavra de Deus.  Como é triste olharmos nos nossos dias pessoas que não valorizam os que o antecederam.  João Calvino (1509 – 1564), Philipp Melanchthon (1497 – 1560), Ulrico Zuínglio (1484 – 1531), Thomas Müntzer (1489 – 1525), Martin Bucer (1491 – 1551), Johannes Brenz (1499 – 1570), Jan Hus (1369 – 1415) e Johannes Bugenhagen (1485 – 1558); são alguns dos nomes de homens que se juntaram para fazer com que a igreja voltasse para os princípios do Evangelho.

 

Haviam pontos de discordância doutrinária, mas eram unanimes em que somente Cristo é a porta de nosso acesso ao Pai, Ele é o único mediador entre Deus e os homens. “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,...” (1 Timóteo 2:5 NVI)

 

O movimento histórico que teve como marco 31 de outubro de 1517, não foi apenas um movimento religioso ou cristão, na realidade a Europa foi sacudida por mudanças nas relações comerciais, na valorização da pessoa humana, com o fim do absolutismo e no advento da democracia, as lutas de classes, a migração de uma sociedade feudal para uma sociedade urbana.

 

Erros houveram, e não foram poucos; errar é demonstração clara que somos humanos e falíveis; mas não podemos deixar de lembrar de homens e mulheres que mesmo com a expectativa de perseguição e até do martírio, permaneceram firmes na convicção de que serviam ao Deus imutável, e que a sua Palavra é viva e eficaz independentemente de qualquer circunstância. É a Palavra que transforma homens e mulheres, mas como é triste olharmos para traz e vermos que desde o tempo de Jesus, dos patriarcas e dos profetas homens se levantando para desvirtuar a Palavra do Deus eterno.

 

*    Sola Scriptura,

*    Solus Christus,

*    Sola Gratia,

*    Sola Fide,  e

*    Soli Deo Gloria;   

 

Somente a Escritura, Somente Cristo, Só a Graça, Só a Fé e Somente a Deus a Glória são os pilares do movimento reformador, muitas vezes estamos tão distantes dessas verdades.

 

No Evangelho de Marcos capítulo 15, observamos o julgamento, humilhação, crucificação e morte de Jesus, o Cristo. Quando leio essa passagem nos evangelhos, me pergunto:

- Me comportaria como os líderes religiosos daquela época?

- Meu comportamento seria como o povo que gritou Barrabás?

- Estaria disponível como Simão para carregar uma cruz que não era minha?

- Seria eu como o centurião que diante daquela macabra cena reconhece que Jesus é o filho de Deus?

 

Ainda vem a minha mente, como se audivelmente, a multidão gritando:

- "Crucifica-o" (Marcos 15:13 NVI)

 

No mesmo instante me sobressai várias perguntas:

-  Cadê os discípulos de Jesus? Onde estão eles?

- Cadê a multidão que depois de uma excelente aula foi alimentada?

- Bartimeu, que gritava filho de Davi tenha misericórdia de mim, não ouço a sua voz?

- E os leprosos que foram limpos? A pessoas que foram libertas e curadas?

- Cadê a multidão que alguns dias antes proclamavam Hosanas ao que vem em nome do Senhor?

 

Diante de tudo isso, usando uma frase atribuída a Marthin Luther King, chamo a atenção ao nosso posicionamento diante das heresias e injustiças que nos cercam:

“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons.”

 

Julgar os personagens históricos é fácil, mas olhemos para as dificuldades que enfrentamos como povo de Deus, igreja de Cristo, em pleno século XXI:

 

*    Os reformadores combatiam a venda de bênçãos (indulgências), como é triste observarmos pessoas explorando a fé e a ignorância do povo distorcendo a verdade do evangelho vendendo bênçãos (prosperidade);

*    Os reformadores lutaram para que homens e mulheres tivessem acesso a Palavra de Deus (Somente as Escrituras) no seu próprio idioma, para muitos a Palavra de Deus está sendo colocada como algo secundário, temos a Bíblia disponível, facilidade de acesso a Palavra, mas estamos ocupados com tantas coisas que não temos tempo para estudar, meditar e viver a Palavra;

*    Os reformadores lutaram para que Cristo fosse o centro da vida Cristã, a único e completa razão do nosso acesso a Deus e da nossa Salvação, (somente Cristo) fico imaginando o que Jesus Cristo diria daqueles que estão criando “atalhos” ou “fardos” para a salvação;

*     Os reformadores afirmaram o sacerdócio universal de cada cristão, não existe mas distinção no meio do povo de Deus entre os cleros e leigos, entre os sacerdotes e o povo; “E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. (Marcos 15:38 NVI) Como me preocupa líderes se colocando como sacerdotes poderosos e criando cortinas para atrapalhar o acesso do povo a presença de Deus.

 

Olhando para o Cristo na cruz observo uma multidão sem compromisso, massa de manobra de líderes inescrupulosos, que não sejamos massa de manobra, pelo contrário, sejamos estimulados a pensar, estudar e viver os princípios dos evangelhos.

 

Observo, ainda, um líder político sem compromisso com a justiça e a verdade, como o povo tem sofrido com pessoas dessa estirpe da condução do destino das nações. Pilatos é a personificação da liderança corrupta que pensa somente em si, sem comprometimento com a verdade, o importante é estar com boa imagem diante de Roma.

 

Alguns consideram que precisamos de uma nova reforma, e quando penso em reforma vem a mente consertar o que está quebrado, deteriorado, desatualizado ou feio.

 

Na realidade o que precisamos é de um retorno a Palavra de Deus sem firulas ou relativismo. Precisamos enfatizar a chamada de todos os cristãos à sermos discípulos do Cristo ressurreto. Olharmos para cruz, devemos ser comprometidos como as mulheres que acompanharam Jesus em todas as circunstancias até o final.

 

- O que fala do corajoso José de Arimatéia?

Jesus em sua morte é tratado por ele com dignidade. José de Arimatéia, membro de destaque do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, dirigiu-se corajosamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. (Marcos 15:43 NVI)

 

José de Arimatéia com coragem assume publicamente a sua simpatia por Jesus, o Evangelho de Mateus o trata como discípulo de Jesus (Mateus 27:57). Chegou a hora da verdade, não dá para ser somente simpatizante, é preciso mostrar comprometimento, foi isso que José de Arimatéia fez.

 

No dia de comemoração da Reforma, concluo com uma pergunta para nossa reflexão:

- Que tipo de Igreja estamos sendo?

 

Lembrando que igreja não é instituição, mas sim o corpo de Cristo aqui na terra, constituído por pessoas como eu e você.

 

Abraço,

 

Conto com suas orações,

 

Cláudio Eduardo – Pastor

 

Observação:

Não tive preocupação em discorrer sobre o fato histórico em si, mas escrever sobre minhas percepções pessoais a respeito do questionamento feito por Pilatos à multidão e que tipo de resposta estamos dando:

- "Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22 NVI)

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

É NARDO PURO!...

 



É NARDO PURO!...

 

Estando Jesus em Betânia, reclinado à mesa na casa de um homem conhecido como Simão, o leproso, aproximou-se dele certa mulher com um frasco de alabastro contendo um perfume muito caro, feito de nardo puro. Ela quebrou o frasco e derramou o perfume sobre a cabeça de Jesus.

(Marcos 14:3 NVI)

 

Os perfumes fazem parte da história da humanidade, o olfato é um dos sentidos do ser humano que nos qualifica a sentirmos odores. O nosso olfato não é tão apurado como o de outros animais mamíferos, mas gostamos de sentir bons cheiros e abominamos os maus odores.

 

Quando me deparo com o capítulo 14 do Evangelho de Marcos, observo a questão de valoração que alguém pode dar ou deixar de dar a outra pessoa, no caso é Jesus, o Cristo. Maria, irmã de Marta e Lázaro, conforme o evangelho de João (João 12:1-8); entendeu a mensagem do Mestre, estava sempre aos pés de Jesus aprendendo dele, “Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada". (Lucas 10:42 NVI)

 

Interessante, dizemos que Cristo está sempre ao nosso lado, dizemos que somos seus servos, e parece que não queremos conhece-lo profundamente. Os evangelhos estão a nossa disposição, o testemunho dos primeiros cristãos demonstra o poder do Espírito Santo, e muitas vezes estamos caminhando na contramão do projeto de Deus para o seu povo a sua igreja.

 

Maria reconheceu que Jesus verdadeiramente era o Messias prometido, compreendeu as palavras e ensinos do Mestre, entendeu que na vida de Jesus se cumpriria a profecia do Servo sofredor (Isaias 53).

 

Diante do Mestre Jesus não tem preço o que vou oferecer a Ele, melhor o mínimo que posso dedicar ao Senhor é a excelência. E quando falo de dedicação ao Senhor, estou me referindo a minha vida com excelência a disposição do Mestre. As ofertas são consequências da minha intimidade com Deus.

 

O que Maria fez é um prenuncio de todo o desenrolar que viria nos dias seguintes, celebração da ceia, prisão, julgamento e crucificação de Jesus. O óleo de nardo era caríssimo, era equivalente a diária de trezentos dias de um trabalhador, estava num recipiente de alabastro, vaso feito de cerâmica, especifico para óleo e perfume.

 

O que Maria fez naquele dia foi precioso, foi total, o vaso foi quebrado, não ficou nem um pouquinho de perfume para outra ocasião, a motivação foi a reciprocidade do amor demonstrado por Jesus a sua família, e deveríamos aprender com ela a termos um relacionamento de entrega total ao Senhor. Jesus acolheu a oferta dela, e ainda falou aos críticos de plantão que seu exemplo seria contado a todas as gerações, e hoje estamos falando do seu testemunho. “Eu lhes asseguro que onde quer que o evangelho for anunciado, em todo o mundo, também o que ela fez será contado em sua memória". (Marcos 14:9 NVI)

 

Poderíamos viajar na imaginação e pensarmos naquela cena, pessoas estão planejando matar Jesus, os ensinos do Mestre está trazendo incomodo aos líderes religiosos, segundo o evangelho de Marcos é uma casa que antes cheirava a morte, era a casa de Simão o leproso. Um vaso de perfume caríssimo é quebrado ungindo a Jesus, seu aroma toma conta daquele ambiente, imagino que tenha sido uma experiência linda. A satisfação de Maria, o ambiente ficando alegre, “Perfume e incenso trazem alegria ao coração;...” (Provérbios 27:9 NVI); No entanto, sempre aparece os estraga festas.

 

Como é terrível as pessoas utilizarem boas causas para angariarem benefícios pessoais, a desculpa era que o perfume usado em Jesus poderia ser vendido, e os recurso utilizado na ajuda aos pobres. Observe que uma das vozes que se levanta é de Judas Iscariotes (João 12:4 NVI) que perde a oportunidade daquele momento de celebração para ficar maquinando seu plano diabólico de trair a Jesus. A traição foi por dinheiro, isso é terrível.

 

Que a essência de nardo puro que encheu aquela sala trazendo um aroma de alegria, cura e restauração possa hoje encher nossas vidas.

 

Que sejamos o bom perfume e não nos esqueçamos de cuidar dos vulneráveis, daqueles que carecem de socorro.

 

“Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, ...” (2 Coríntios 2:15 NVI)

 

Abraço,

 

Conto com suas orações,

 

Cláudio Eduardo - Pastor


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

NÃO QUERO SER ENGANADO!...

 


NÃO QUERO SER ENGANADO!...

 

Jesus lhes disse: "Cuidado, que ninguém os engane.
Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu! ’ e enganarão a muitos.     
(Marcos 13:5,6 NVI)

 

Hoje desejo chamar a sua atenção sobre o grave momento que estamos vivendo no mundo, uma pandemia assolando as nações sem uma expectativa de melhora a curto prazo, a crise na economia mundial onde o desemprego e os trabalhos degradantes vêm crescendo, guerras, terrorismo, a degradação da instituição família, racismo, o aumento assustador da violência, dependência química, pedofilia, prostituição, e o uso político e ideológico das questões de saúde pública.

 

Tenho ouvido nos últimos dias de algumas pessoas que o Brasil não tem jeito, estamos num mundo globalizado, em mais ou menos intensidade temos problemas e dificuldades em todos os cantos dessa terra, às vezes, quando tenho oportunidade, falo:

- Estou de mudança para uma cidade maravilhosa, sem violência, onde reina a paz, com saúde perfeita, não pagarei impostos, o sonho de consumo de qualquer pessoa.

O interlocutor então questiona:

- Onde fica essa cidade?

Respondo:

- Chama-se Jerusalém, a celestial, que Jesus preparou para todos aqueles que creem nele e se renderam diante de Sua glória!

 

Quando tratando da sua volta com seus discípulos, Jesus deixa claro a maneira como será a sua vinda, os fatos que antecederam, a situação que o mundo se encontrará e o papel dos seus discípulos e os cuidados precisaremos ter. Jesus lhes disse: "Cuidado, que ninguém os engane.(Marcos 13:5 NVI)

 

No capítulo 13 do Evangelho de Marcos, conhecido como “breve apocalipse”, Jesus responde aos seus discípulos sobre quando será o fim. Para alguns poderia parecer apenas a destruição do Templo de Jerusalém, "Você está vendo todas estas grandes construções? ", perguntou Jesus. "Aqui não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas". (Marcos 13:2 NVI)

 

Na antiguidade o templo dedicado a um deus era considerado o poder e a proteção de uma nação, sempre que um exército invadia uma cidade a guerra era considerada vencida e povo subjugado quando o templo era profanado e destruído. A construção do templo de Jerusalém era suntuosa, mas veio abaixo no ano 70 d.C. quando os romanos invadiram Jerusalém.

 

O capítulo 13 do evangelho de Marcos é profético sobre a destruição do templo de Jerusalém, mas também é um breve resumo sobre como será a volta de Cristo. Jesus Cristo virá novamente e dessa vez como o Rei dos reis, com poder e grande glória, será visto por todos os quatro cantos da terra, será um evento extraordinário que todos verão. O Cristo, Jesus o Senhor, virá! "Então se verá o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. E ele enviará os seus anjos e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, dos confins da terra até os confins do céu.  (Marcos 13:26,27 NVI)

 

Os sinais apresentados por Jesus são claros e já aconteceram, menos um, falsos profetas e enganadores, guerras, terremotos em vários lugares e fome.

Muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu! ’ e enganarão a muitos. Quando ouvirem falar de guerras e rumores de guerras, não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá terremotos em vários lugares e também fomes. Essas coisas são o início das dores. (Marcos 13:6-8 NVI)

 

Você me pergunta:

- O que é que está faltando?

Respondo com os Evangelhos:

E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações. (Marcos 13:10 NVI)

E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus 24:14 NVI)  

 

Você poderia me dizer:

- Acredito que evangelho já chegou a todos os cantos do planeta!

 

Quando olho para o mapa mundial, me assusta saber que ao invés de avançarmos estamos retrocedendo, os cristãos estão perdendo terreno, outras religiões não cristãs estão crescendo assustadoramente e muitas vezes há um conformismo generalizado no meio do povo de Deus, chamados de igreja. Desculpas vem sendo dadas, doutrinas são criadas, distorções das verdades bíblicas são pregadas, tudo isso no afã de minimizar a culpa pela negligencia em pregar o evangelho de Cristo.

 

Pergunto, ainda, os defensores de que estamos cumprindo a missão:

- Que tipo de Evangelho estamos pregando?

 

A mensagem do evangelho é simples, não precisa de firulas, e pregamos mais em como vivemos do que o que muitas vezes o que falamos.

- Como falar que estamos indo para Jerusalém Celestial se não demonstramos alegria nisso?

- Como falar de esperança se estamos caminhando como um derrotado?

- Como falar de satisfação se reclamamos de tudo?

- Como falar que Cristo é o Senhor se vivemos na contramão da sua vontade?

 

Observemos os alertas do próprio Jesus, o Cristo:

- Jesus lhes disse: "Cuidado, que ninguém os engane.  (Marcos 13:10 NVI)

- Fiquem atentos! (Marcos 13:9 NVI)

Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para, se possível, enganar os eleitos. (Marcos 13:22 NVI)

- Por isso, fiquem atentos: avisei-os de tudo antecipadamente. (Marcos 13:23 NVI)

- O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão". (Marcos 13:31 NVI)

- "Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai.(Marcos 13:32 NVI)

- “O que lhes digo, digo a todos: Vigiem! " (Marcos 13:37 NVI)

 

NÃO QUERO SER ENGANADO!

Quero viver para Cristo!


Que o Senhor nos abençoe, nos dê sabedoria e discernimento para não sermos enganados e muito menos achado em falta!

 

Que a pregação do Evangelho seja a nossa prioridade em todas as circunstâncias, que possamos avançar e ver a Cristo com poder e grande glória!

 

Abraço,

 

Conto com suas orações,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

AMOR PRÁTICO! NADA DE TEÓRICO!...

 





AMOR PRÁTICO!

NADA DE TEÓRICO!...

“Respondeu Jesus: "O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes".   (Marcos 12:29-31 NVI)

 

 

Talvez a palavra “AMOR” seja a mais falada em todo o mundo, no ambiente religioso e familiar deveria ser a sua maior expressão, e digo deveria, pois nem sempre é assim.

 

No capítulo 12 do Evangelho de Marcos, Jesus é arguido sobre os temas, pagamento de impostos, ressurreição e o maior mandamento ou o principal mandamento da Lei.

 

Os estudiosos da Lei (Escribas e Fariseus) reconheciam 613 mandamentos, isso mesmo 613 mandamentos, e a discursão estava entre eles em qual era o mais importante, já que não se tinha condições de obedecer a todos, seria bom se concentrar nos mais pesados ou os principais.

 

Interessante, o mestre da Lei conhecia o Antigo Testamento, só faziam isso, estudar, interpretar e transmitir.

 

Falamos muito de amor, é difícil estar num culto ou numa reunião de família e a palavra amor não ser citada. Temos músicas religiosas e populares falando de amor. Seria, inclusive um excelente exercício observarmos quantas vezes a palavra amor é dita durante uma celebração ou um culto.

 

A dificuldade começa quando nos deparamos com o que fazemos e o que Deus espera de nós. A teoria falada e cantada é bela, a prática é outra coisa. Para ajudar, Deus não nos aceita pela metade e muito menos a nossa sobra.

 

O amor que Deus espera de nós é de todo coração (sede dos sentimentos), toda tua alma (integralidade – entrega total), toda o teu entendimento (inteligência – racional) e de toda a sua força (vontade – esforço – querer)

 

Não estou dizendo que é fácil, mas é possível. Precisamos mudar de hábitos, crenças e valores. E cada área da nossa vida precisa ser moldada no padrão de amor que Deus espera que pratiquemos.

 

O segundo mandamento é consequência do primeiro, estão intimamente entrelaçados, não dá para se escolher ou ter mais um do que o outro.

Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão. (1 João 4:19-21 NVI)

 

As vezes sofremos porque não sabemos nos amar com a intensidade que Deus nos ama. Não é possível dar o que não se tem. Deus nos ama de uma maneira tão grande que é impossível dimensionar, por isso não pare de repetir um dos textos mais lido dos Evangelhos.

"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16 NVI)

 

Que possamos aprender com o Senhor a amar na prática, pois nos amamos porque Ele nos amou primeiro!

 

Pense sobre isso,

 

Abraço,

 

Conto com suas orações,

 

Cláudio Eduardo - Pastor


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Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...