sexta-feira, 27 de outubro de 2023

SONHAR, ACREDITAR, REALIZAR ... O sonho é o começo de grandes realizações! (31 de outubro de 2023 – 506 anos da Reforma Protestante)

 


SONHAR, ACREDITAR, REALIZAR ...

O sonho é o começo de grandes realizações!

(31 de outubro de 2023 – 506 anos da Reforma Protestante)

 

“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês", diz o Senhor, "planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. ”  (Jeremias 29:11NVI)

 

 

Desde criança sempre gostei de sonhar!

Sonhava em crescer, constituir família, concluir um curso superior (que na minha época era muito difícil), ter uma família com filhos e viajar, viajar muito.

Acreditava que os livros me levavam a lugares inimagináveis, o meu primeiro livro sempre foi a Bíblia, aos cinco anos, mesmo sem compreender muita coisa, a eu e minha Bíblia éramos inseparáveis. Gostava das histórias dos patriarcas, a conquista de Canaã, o período de exilio e em cada detalhe via o milagre acontecendo.

Gosto muito da literatura brasileira, os autores clássicos colocam em suas obras a percepção da sociedade de sua época, isso nos ajuda compreender, como sociedade, onde e porque chegamos onde estamos.

 

Em minhas leituras, observava que todos os lideres escolhidos por Deus eram apresentados com suas virtudes e seus erros. Aprendi que o Senhor nos dá liberdade de escolha entre obedecer ou desobedecer, que nos mostra as consequências positivas ou negativas das escolhas que fazemos. Deus convida pessoas como eu e você a se juntar a Ele na transformação de uma comunidade, de uma nação ou do mundo. Esses líderes aprenderam a sonhar junto com Deus.

 

Quando olho para a história da igreja, vejo o crescimento e o desenvolvimento do cristianismo, vejo homens e mulheres lutando por um mundo melhor, cristãos sofrendo horrores inimagináveis, vejo um coliseu cheio de mártires, vejo o Evangelho conquistando um império, vejo fé, sonhos e grandes realizações.

 

Os sonhos nos ajudam a olhar o mundo a nossa volta de maneira diferente, e se os sonhos são de Deus, coisas inimagináveis vão acontecer. Precisamos ter um cuidado, é necessário separar o que é a minha vontade e a vontade de Deus. Temos que lembrar que Deus usa as nossas características pessoais, a nossa história e as nossas crenças para junto com Ele irmos além do que imaginamos.

Como Paulo apresenta a igreja em Éfeso:  “ Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém! ” (Efésios 3:20,21 NVI)

 

Quando falo de sonhos não estou me referindo somente a experiência que temos durante o sono, sonhar acordado é muito melhor. Quando estamos aproveitando o descanso do sono, muitas vezes sonhamos e devemos ter maturidade para distinguir se vem de Deus, das minhas crenças ou da minha imaginação. Observe que um relacionamento constante com o Senhor, nos leva a maturidade. Foi através de um sonho que o evangelho chegou a Europa, e como homens e mulheres continuaram sonhando chegou a todos os continentes. José foi advertido em sonho a fugi com Jesus e Maria para o Egito. Paulo tem uma visão nítida de que Deus estava mudando seus projetos, seus planejamentos. “Durante a noite Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia estava em pé e lhe suplicava: "Passe à Macedônia e ajude-nos". (Atos 16:9 NVI)

 

A maldade e a ganancia humana trouxeram o declino da igreja, uma igreja comprometida com o Estado e submissa a ele, um distanciamento da Bíblia, a comercialização da fé, e a criação de doutrinas para justificarem um governo do medo e cheio de heresias, uma aproximação com os povos pagãos que eram obrigados a se “tornarem cristãos” e a aceitação de suas festas religiosas e suas crenças. Chegamos na Idade Média, havia riqueza e poder de uma igreja sem comprometimento com Cristo. Mesmo em meio a tanta podridão no meio da igreja institucionalizada, homens e mulheres continuaram sonhando. Sonhando os sonhos de Deus para sua igreja, sonhando com uma igreja fiel as escrituras, uma igreja que proclame a o evangelho da graça, que apresente o Cristo em todas oportunidades e não somente em seus momentos litúrgicos.

 

Estamos na idade média, reinos estão se levantando contra o domínio da igreja, as Escrituras estão restritas a parcela muito pequena de alguns estudiosos, a hierarquia é opressora e a igreja se coloca como intermediaria entre Deus e os homens. Todos temos acesso direto a Deus, não precisamos de sacerdotes, podemos falar diretamente com o Senhor. Pessoas já haviam se levantado para que houvesse a publicação da Bíblia na língua dos povos onde o evangelho estava sendo pregado, precursores de uma reforma que trouxesse a igreja a santidade e a Palavra de Deus são excomungados condenados a morte por heresia.

 

Observamos que é no meio acadêmico começaram os levantes para um retorno as Escrituras, Wycliffe (1328-1384) estudou e lecionou na universidade de Oxford. Huss (1315-1415) estudou e lecionou, chegando a ser o reitor da Universidade de Praga. Lutero, em Witenberg, professor da universidade, que conforme costume da época, prende na porta da igreja as 95 teses contra os abusos da indulgencia e um convite a uma reforma da igreja. Imagino como esses homens sonharam, as lutas que tiveram e alegria ao chegar no fim da vida e verem as realizações que Deus fez através de suas vidas. Conta a história que Huss foi condenado a morte na fogueira e enquanto as chamas ardiam no seu corpo ele cantava um cântico.

 

Ainda continuo sonhando, e tomando emprestado  o título do celebre discurso do Pastor Batista Martin Luther King, “I have a dream”, proferido em 28 de agosto de 1968, para uma plateia de 250 mil pessoas, que lotavam o National Mall para a Marcha de Washington pelo Trabalho e a Liberdade. King lutava por igualdade e justiça social, a nação mais poderosa vivia mergulhada numa política de preconceitos raciais, e infelizmente a igreja vivia omissa a tudo isso. Com seu discurso ele começou a mudar a história de seu pais e influenciou todo o mundo. Não viveu para ver os resultados, mas deixou sua marca na história.

 

Convido você a sonhar com uma igreja caminhando segundo os desejos de Cristo, vivendo a oração com toda intensidade e fazendo da Palavra de Deus o seu alimento diário. É hora de um avivamento autentico e sincero, e somente será possível se nos despirmos completamente do “velho eu” para nascermos de novo com Cristo, sendo ele verdadeiramente o Senhor da Igreja.

 

Sonho ver crianças, jovens e adultos estudando a Bíblia durante o todo ano, fazendo da Palavra de Deus sua companheira constante.

 

Sonho ver os adolescentes crescendo na Palavra e se envolvendo no serviço da igreja, usando todo vigor para realizarem coisas grandiosas diante do Senhor.

 

Sonho ver as mulheres visitando, dirigindo reuniões de oração e aproveitando a oportunidade para proclamar Jesus Cristo a outras mulheres, e se envolvendo com os serviços da igreja.

 

Sonho ver as celebrações como resultado da plena intimidade do povo de Deus com o seu Deus, que as músicas sejam cantadas com o melhor da técnica, mas refletindo a sinceridade do coração.

 

Sonho ver uma igreja disposta a servir sem esperar nada em troca, dividindo com os que nada tem e acolhendo os que necessitam de ajuda.

 

Sonho ver uma igreja disponível para testemunhar, dedicando tempo no preparo, se capacitando continuamente, e vivendo plenamente o amor as pessoas perdidas.

 

Sonho ver uma igreja reverente perante o Senhor, sabendo que o culto é para Deus, e Ele merece toda a nossa adoração, que as reuniões de celebração sejam momentos nos quais o nosso desejo seja somente ver a glória do Senhor.

 

Lembrando que se não nos dispormos a sermos diferentes e fazermos diferença, tudo continuará da mesma maneira.

 

Se paramos de sonhar, deixamos de viver!

Se não nos dispomos a acreditar, vivemos uma ilusão!

Se partimos para a ação, seremos vencedores!

 

O SENHOR diz ao seu povo: “Depois disso, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas: os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os velhos sonharão, e os moços terão visões”. (Joel 2:28 NTLH)

 

 A Ele, o Deus Eterno, toda honra e toda glória!

 

 

Cláudio Eduardo - pastor


quinta-feira, 26 de outubro de 2023

NÃO PODEMOS NEGLIGÊNCIAR! (Tenho respeito pela história!) (31 de outubro de 2023 – 506 anos da Reforma Protestante)

 


NÃO PODEMOS NEGLIGÊNCIAR!

(Tenho respeito pela história!)

(31 de outubro de 2023 – 506 anos da Reforma Protestante)

 

“Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos. Porque se a mensagem transmitida por anjos provou a sua firmeza, e toda transgressão e desobediência recebeu a devida punição, ³ como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Esta salvação, primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram.          (Hebreus 2:1-3 NVI)

 

Em 31 de outubro comemoramos os 506 anos da Reforma Protestante, na cidade de Wittemberg, na Alemanhaum homem incomodado com os desmandos da igreja como instituição e a comercialização da fé, seguindo a tradição da época, afixou 95 teses na porta da Igreja daquela cidade. Martinho Lutero, foi o porta voz de todos aqueles que buscavam na Palavra de Deus o caminho que a Igreja havia se desviado. Poderíamos afirmar que a intenção de Lutero não era uma cisão da Igreja, mas sim uma mudança resgatando os valores da Bíblia, Palavra de Deus.

 

Ressaltamos milhares de pessoas anônimas que lutaram pela preservação e fidelidade da Palavra de Deus.  Como é triste olharmos nos nossos dias pessoas que se dizem cristãos não conhecerem e consequentemente não valorizarem os que os antecederam.  João Calvino (1509 – 1564), Philipp Melanchthon (1497 – 1560), Ulrico Zuínglio (1484 – 1531), Thomas Müntzer (1489 – 1525), Martin Bucer (1491 – 1551), Johannes Brenz (1499 – 1570), Jan Hus (1369 – 1415) e Johannes Bugenhagen (1485 – 1558); são alguns dos nomes de homens que se juntaram para fazer com que a igreja voltasse para os princípios do Evangelho.

 

Haviam pontos de discordância doutrinária entre eles, mas eram unanimes em que somente Cristo é a porta de acesso ao Pai, Ele é o único mediador entre Deus e os homens. “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus,...” (1 Timóteo 2:5 NVI)

 

O movimento histórico que teve como marco 31 de outubro de 1517, não foi apenas um movimento religioso ou cristão, na realidade a Europa foi sacudida por mudanças nas relações comerciais, na valorização da pessoa humana, com o fim do absolutismo e no advento da democracia, as lutas de classes, a migração de uma sociedade feudal para uma sociedade urbana.

 

Erros houveram, e não foram poucos; errar é demonstração clara que somos humanos e falíveis; mas não podemos deixar de lembrar de homens e mulheres que mesmo com a expectativa de perseguição e até do martírio, permaneceram firmes na convicção de que serviam ao Deus imutável, e que a sua Palavra é viva e eficaz, independentemente de qualquer circunstância. É a Palavra que transforma homens e mulheres. Como é triste olharmos para traz e vermos que desde o tempo de Jesus, dos patriarcas e dos profetas homens se levantando para desvirtuar a Palavra do Deus Eterno.

 

    Sola Scriptura,

    Solus Christus,

    Sola Gratia,

    Sola Fide,  e

    Soli Deo Gloria;   

 

Somente a Escritura, Somente Cristo, Só a Graça, Só a Fé e Somente a Deus a Glória são os pilares do movimento reformador, muitas vezes estamos tão distantes dessas verdades.

 

No Evangelho de Marcos capítulo 15, observamos o julgamento, humilhação, crucificação e morte de Jesus, o Cristo. Quando leio essa passagem nos evangelhos, me pergunto:

- Me comportaria como os líderes religiosos daquela época?

- Meu comportamento seria como o povo que gritou Barrabás?

- Estaria disponível como Simão para carregar uma cruz que não era minha?

- Seria eu como o centurião que diante daquela macabra cena reconhece que Jesus é o filho de Deus?

 

Ainda vem a minha mente, como se audivelmente, a multidão gritando:

"Crucifica-o" (Marcos 15:13 NVI)

 

No mesmo instante me sobressai várias perguntas:

-  Cadê os discípulos de Jesus? Onde estão eles?

- Cadê a multidão que depois de uma excelente aula foi alimentada?

- Bartimeu, que gritava filho de Davi tenha misericórdia de mim, não ouço a sua voz?

- E os leprosos que foram limpos? A pessoas que foram libertas e curadas?

- Cadê a multidão que alguns dias antes proclamavam Hosanas ao que vem em nome do Senhor?

 

Diante de tudo isso, usando uma frase atribuída a Marthin Luther King, chamo a atenção ao nosso posicionamento diante das heresias e injustiças que nos cercam:

“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons. ”

 

Julgar os personagens históricos é fácil, mas olhemos para as dificuldades que enfrentamos como povo de Deus, igreja de Cristo, em pleno século XXI:

 

    Os reformadores combatiam a venda de bênçãos (indulgências), como é triste observarmos pessoas explorando e comercializando a fé e a ignorância do povo, distorcendo a verdade do evangelho vendendo bênçãos (prosperidade);

    Os reformadores lutaram para que homens e mulheres tivessem acesso a Palavra de Deus (Somente as Escrituras) no seu próprio idioma, para muitos a Palavra de Deus está sendo colocada como algo secundário, temos a Bíblia disponível, facilidade de acesso a Palavra, mas estamos ocupados com tantas coisas que não temos tempo para estudar, meditar e viver a Palavra;

    Os reformadores lutaram para que Cristo fosse o centro da vida Cristã, a único e completa razão do nosso acesso a Deus e da nossa Salvação, (somente Cristo) fico imaginando o que Jesus Cristo diria daqueles que estão criando “atalhos” ou “fardos” para a salvação;

     Os reformadores afirmaram o sacerdócio universal de cada cristão, não existe mas distinção no meio do povo de Deus entre os cleros e leigos, entre os sacerdotes e o povo; “E o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. (Marcos 15:38 NVI) Como me preocupa líderes se colocando como sacerdotes poderosos e criando cortinas para atrapalhar o acesso do povo a presença de Deus.

 

Olhando para o Cristo na cruz observo uma multidão sem compromisso, massa de manobra de líderes inescrupulosos, que não sejamos massa de manobra, pelo contrário, sejamos estimulados a pensar, estudar e viver os princípios dos evangelhos.

 

Observo, ainda, um líder político sem compromisso com a justiça e a verdade, como o povo tem sofrido com pessoas dessa estirpe da condução do destino das nações. Pilatos é a personificação da liderança corrupta que pensa somente em si, sem comprometimento com a verdade, o importante é estar com boa imagem diante de Roma e não cumprindo com sua responsabilidade. "Que farei então com Jesus, chamado Cristo?” (Mateus 27:22 NVI)

 

 

 

Alguns consideram que precisamos de uma nova reforma, e quando penso em reforma vem à mente consertar o que está quebrado, deteriorado, desatualizado ou feio.

 

Na realidade o que precisamos é de um retorno a Palavra de Deus sem firulas ou relativismo. Precisamos enfatizar a chamada de todos os cristãos à sermos discípulos do Cristo ressurreto. Olharmos para cruz, devemos ser comprometidos como as mulheres que acompanharam Jesus em todas as circunstancias até o final.

 

Na crucificação, além das dores físicas daquela tortura cruel, havia ainda os deboches, as humilhações e o peso dos nossos pecados.

Quem estava ali?

- A mãe de Jesus com algumas amigas, aprendemos que amizade é para todos os momentos, nas festas e no luto, nas alegrias e na tristeza.

- Um discípulo de Jesus, que corajosamente está ali acompanhando o Mestre e dando suporte a Maria (mãe de Jesus). João recebe a tarefa de cuidar dela, trata-la como mãe, respeitá-la.

- Os criminosos que estavam ali cumprindo a sentença a eles imposta, um que se arrepende e recebe a promessa da eternidade junto com Jesus e o outro que arrogantemente debocha e insulta o Mestre.

- Transeuntes e desocupados que vibram em ver a desgraça alheia.

- A guarda romana, responsável em tomar conta daquele lugar garantindo o cumprimento da sentença. Como é tremendo a declaração do comandante daqueles soldados:

“Quando o centurião que estava em frente de Jesus ouviu o seu brado e viu como ele morreu, disse: "Realmente este homem era o Filho de Deus! "   (Marcos 15:39 NVI)

 

 

- O que falarmos do corajoso José de Arimatéia?

Os crucificados ficavam com seus corpos expostos aos abutres e os animais carniceiros, mesmo depois de morto a família não tinha direito a vivenciar o luto. José de Arimatéia não considera isso justo, era um homem bom e corajoso, o Mestre merecia dignidade, sua mãe e seus amigos poderiam cuidar do corpo. José de Arimatéia, membro de destaque do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, dirigiu-se corajosamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.”  (Marcos 15:43 NVI) José de Arimatéia assume publicamente a sua simpatia por Jesus, o Evangelho de Mateus o trata como discípulo de Jesus (Mateus 27:57). Chegou a hora da verdade, não dá para ser somente simpatizante, é preciso mostrar comprometimento, foi isso que José de Arimatéia fez.

 

No semana que antecede a comemoração da  Reforma, concluo com uma pergunta para nossa reflexão:

- Que tipo de Igreja estamos sendo?

 

Lembrando que igreja não é instituição, mas sim um organismo vivo, o corpo de Cristo aqui na terra constituído por pessoas como eu e você.

 

A Ele, o Deus Eterno, toda honra e toda glória!

 

 

Cláudio Eduardo - pastor

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