quarta-feira, 10 de junho de 2020

ELE É O SENHOR!

 

ELE É O SENHOR!

 

Eu, o Senhor, o chamei em retidão; segurarei firme a sua mão. Eu o guardarei e farei de você um mediador para o povo e uma luz para os gentios, para abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão.

Eu sou o Senhor; esse é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o meu louvor.  

(Isaias 42:6-8 NVI)

 

 

Estamos vivendo uma crise de autoridade, e quando falo de autoridade não estou me referindo ao modelo hierárquico onde há uma distinção e a separação clara entre os diversos atores de uma organização ou instituição, no relacionamento ou no canal de comunicação temos somente quem manda e quem obedece.

 

Vejo uma crise de autoridade entre aqueles que se dizem povo de Deus, e tudo começa quando começamos a considerar que somos mais do que realmente deveríamos ser, e numa sequência lógica, para sermos mais Deus precisa ser menos.  

 

Desde os primeiros registros da história da humanidade encontramos pessoas usando da força, da dominação e do poder para subjugar outros. A ideia de autoridade estava nas mãos dos mais fortes ou daqueles que conseguiam dominar os outros.

 

Nessa caminhada cada povo criava o seu deus ou seus deuses, os quais apresentavam comportamentos humanos e precisavam ser aplacados com sacrifícios, inclusive humanos. Os deuses criados eram guerreiros, eram implacáveis, alguns sensuais, mas que estavam ali para servir o seu povo.

 

Isaías apresenta uma contradição para sua época, e quem sabe também para os nossos dias, um Deus que ama, que cuida, que perdoa, que chama as pessoas a estarem junto dele com compaixão e misericórdia.

 

Isaias apresenta o Deus que haveria de se fazer como um de nós, que na sua encarnação viria nascido de uma mulher, que passaria por humilhações, dores e sofrimentos e que ensinaria muito mais com seu exemplo de serviço.

 

É de uma magnitude excepcional a maneira como Deus mostra o Cristo para Isaias e a seu povo, e isso com uma antecedência de mais de seiscentos anos. Em Isaias Jesus Cristo é apresentado como o Servo Sofredor.

 

Às vezes, com meus botões, fico a me perguntar:

- Onde está a igreja servidora?

 

Muitas vezes são feitos Investimentos altíssimos para que tenhamos uma estrutura de conforto para os adoradores, centralizamos a nossa religiosidade nas quatro paredes do “templo”, dividimos a nossa vida naquilo que é espiritual e no que é secular, estamos nos distanciando do Criador, olhamos mais para as nossas necessidades pessoais do que para o que o Senhor espera que estejamos enxergando.

Senhor diz: “... Povo de Israel, você tem visto muitas coisas, mas não entendeu nenhuma delas; você tem ouvido muitas coisas, mas não aprendeu nada. ” (Isaias 42.20 NTLH)

 

Ao ler essa passagem bíblica numa linguagem contextualizada, me parece que não mudou muita coisa; o que você acha?

 

Gastamos mais tempo com as frivolidades das redes sociais do que com estudos da Bíblia e com oração. Estamos sendo religiosos e esquecemos de viver a essência do evangelho que poderíamos resumir na palavra amor.

 

Jesus, o Cristo, já veio, prova de amor incondicional, deixou seus ensinos, o seu exemplo e a sua promessa, será que dá para entendermos e aprendermos alguma coisa com Ele?

 

Está na hora de deixarmos mais de Cristo habitar em nós, de verdade e não apenas numa busca superficial de uma religiosidade onde não chegaremos a lugar algum.

 

Abraço,

 

Conto muito com suas orações!

 

Pr Cláudio Eduardo


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