sábado, 29 de agosto de 2020

HUMANIZANDO COMPAIXÃO!: É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO, chega de indiferença ...

HUMANIZANDO COMPAIXÃO!: É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO, chega de indiferença ...:   É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO,            chega de indiferença ... Hanani, um dos meus irmãos, veio de Judá com alguns outros homens, e eu lhes ...

É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO, chega de indiferença ...

 É TEMPO DE RECONSTRUÇÃO, 

          chega de indiferença ...


Hanani, um dos meus irmãos, veio de Judá com alguns outros homens, e eu lhes perguntei acerca dos judeus que restaram, os sobreviventes do cativeiro, e também sobre Jerusalém.
E eles me responderam: "Aqueles que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na província, passam por grande sofrimento e humilhação...".
(Neemias 1:2,3 NVI)

 

Nos momentos de calamidades públicas ou quem nas nossas “calamidades pessoais”, temos duas opções; fixamos a nossa atenção nos problemas ou nas soluções.

 

Paramos, ficamos estático, passamos a alimentar uma visão pessimista de que não existe solução, ou saímos da inércia, continuamos buscando alternativas, pois ainda não chegamos no final, há sempre uma saída.

 

Lendo o livro de Neemias, um dos livros da Bíblia que é uma grande lição sobre oração, sacrifício e tenacidade.

 

A intimidade com Deus é o caminho para o sucesso!

 

Você poderia me questionar: O que é o sucesso?

 

Eu responderia que sucesso está intimamente ligado aos seus valores e as suas crenças!

 

Neemias estava no conforto e na estabilidade da Babilônia, era copeiro do rei. Tinha recursos financeiros, reconhecimento por seu serviço, para um exilado poderíamos dizer que era um homem de sucesso.

 

Ao receber notícias sobre as condições de miséria que o seu povo estava passando em Jerusalém, isso lhe trouxe grande tristeza. Os seus valores não lhe permitiam ficar indiferente as dores, vergonha e humilhações que seu povo estava passando.

 

Neemias era alguém que sabia que diante das dificuldades não precisava ter medo, ele tinha a Deus, e na sua intimidade com Senhor em oração pede uma direção.

 

“Então eu disse: Senhor, Deus dos céus, Deus grande e temível, fiel à aliança e misericordioso com os que te amam e obedecem aos teus mandamentos, que os teus ouvidos estejam atentos e os teus olhos estejam abertos para a oração que o teu servo está fazendo diante de ti, ...” (Neemias 1:5-6 NVI)

 

É tremendo quando vemos testemunhos de como Deus responde as nossas orações, pare um pouco, medite o quanto Deus tem sido benevolente, misericordioso e abençoador para com você.

 

Estamos recebendo diariamente notícias da miséria que se encontra a humanidade, o que estamos fazendo?

 

Precisamos aprender com Neemias. É momento do povo de Deus, a Igreja de Cristo sair da indiferença, levantar um clamor e partir para a ação.

 

É triste observar como tem cristãos sendo consumidos pelos problemas, acomodados na mediocridade, sem senso da sua responsabilidade comunitária e social.

 

A miséria do mundo, em todas as suas esferas, social, moral, religiosa, política e econômica; é problema nosso também!

 

Existimos como povo de Deus para fazermos diferença, chega de desculpas esfarrapadas!

 

É tempo de reconstrução, comecemos com oração, e estejamos disponíveis e preparados para partirmos para a ação.

 

Continuo contando com suas orações;

 

Abraço,

 

 

Cláudio Eduardo - Pastor

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

VAI DOER, mas tem que ser feito! ...

 VAI DOER, mas tem que ser feito! ...

 

Enquanto Esdras estava orando e confessando, chorando prostrado diante do templo de Deus, uma grande multidão de israelitas, homens, mulheres e crianças, reuniram-se em volta dele. Eles também choravam amargamente.  (Esdras 10:1 NVI)

É muito difícil quando tentamos relacionar a dor com algo benéfico, até porque existe a dor física, a dor da alma, a dor como consequência de uma ação e a dor preventiva que tem como objetivo evitar um mal maior.  Parece meio sem noção, mas você poderia me dizer, dor é dor, e não dá para diferenciarmos quando estamos sentindo.

 

Não gosto de avaliar a dor do outro, pois certamente serei injusto minimizando ou maximizando, só sabe o quanto está doendo quem está sentindo.

 

A dor nos incomoda tremendamente, é sinal algo não está bem em nosso corpo. Existem dores que um simples analgésico resolve, e outras que o tratamento pode durar dias, anos ou a vida toda.

 

Sentimos dores porque estamos vivos, é salutar a dor pois nos ajudar a detectar onde está o problema, o que não podemos fazer é nos acostumar com dor!

 

A dor da alma não é visível, e vem do reconhecimento do quão distante estamos dos propósitos do Criador, e o desejo ardente de um retorno ao caminho proposto pelo Senhor.

 

Hoje, lemos o capítulo 10 do livro de Esdras, no capitulo 9 observamos uma oração de confissão, confissão das rebeldias e dos pecados individuais e da nação escolhida para ser povo de Deus. A confissão e o arrependimento têm que provocar ações, ações concretas que restaurem a intimidade e a santidade. Muitas vezes isso não é fácil, dói, dói muito!  

 

Hoje temos uma visão diferente, parece uma atitude extrema o divórcio por questão religiosa, lembre-se estamos em 538 a.C. e a revelação de Deus é progressiva chegando ao ápice em Cristo Jesus, nosso Senhor.

 

Era uma situação complicada, o resgate da identidade de um povo chamado para ser a esperança da humanidade. Um povo que traria ao mundo o Salvador. A contaminação com o pecado começa sempre com o “não tem nada a ver”, ou talvez com “A Bíblia é ultrapassada e os tempos são outros, precisamos nos atualizar”.

 

Na realidade entendemos que a partir do distanciamento da Palavra de Deus e da intimidade com o Senhor nos tornamos frágeis e suscetíveis as artimanhas daquele que veio matar, roubar e destruir.

 

Alguns preferiram a falsa segurança e a ideia de estabilidade da Babilônia, outros se associaram aos inimigos do seu povo casando, e com o casamento trazendo seus falsos deuses para o meio do seu povo.

 

Está doendo e muitas vezes somente reclamamos, não adianta ficar só chorando, é preciso atitude; aprendi na minha infância um ditado que muito interessante: “Remédio bom é sempre amargo”.  

 

Não adianta fazermos de conta de que está tudo bem, é momento de arrependimento, contrição diante do Senhor clamando perdão pelo pecado individual e intercessão para com o pecado da nossa nação.

A comunidade toda respondeu em voz alta: "Você está certo! Devemos fazer o que você diz. (Esdras 10:12 NVI)

A igreja hoje é o povo de Deus!

Estamos dispostos a abrir mão do conforto e estabilidade da Babilônia e a associação com o mundo ao nosso redor?

 

Fomos chamados para a santidade, e qualquer coisa diferente disso dói, dói muito!

 

Ó Senhor, Deus de Israel, tu és justo! E até hoje nos deixaste sobreviver como um remanescente. Aqui estamos diante de ti com a nossa culpa, embora saibamos que por causa dela nenhum de nós pode permanecer na tua presença. (Esdras 9:15 NVI)

 

Como remanescente do Povo de Deus, a Igreja, Corpo de Cristo, é momento de assumirmos que somos os portadores da mensagem de esperança, se há pecado é hora de arrependimento e um retorno aos caminhos do Senhor.

 

Oremos pela Igreja de Cristo e por nossa Nação,

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo  -  Pastor

terça-feira, 25 de agosto de 2020

VOCÊ CRÊ EM DEUS? Então prova!

 

VOCÊ CRÊ EM DEUS? Então prova!

 

Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu. (Esdras 8:23 NVI)


Temos vivido tempos difíceis, o planeta acometido por uma pandemia, as desinformações e o uso politiqueiro da desgraça mundial, a corrupção institucionalizada, a crescente minimização da desigualdade, a religião e fé se transformando num rentável negócio, o crescente consumo de drogas e a degradação da família; são alguns dos exemplos da situação desastrosa que estamos vivendo.

 

Onde está o povo de Deus? O que estamos fazendo?

 

Confesso que no início da pandemia esperava que como humanidade saíssemos melhor depois que tudo passasse, hoje não consegui ver dessa forma, parece que como sociedade estamos deixando florescer o que temos de pior.

 

Continuamos lendo o livro de Esdras, no capitulo 7 Esdras recebe a incumbência de retornar a Jerusalém, sua missão ensinar a Lei do Senhor ao povo, aos olhos humanos seria uma missão cheia de dificuldades, mas debaixo da mão do Senhor não havia o que temer.

 

“Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas. (Esdras 8:23 NVI)

 

Organizada a caravana, convidar os companheiros de viagens, a estrada é perigosa, estavam levando um tesouro em ouro e prata, certamente, seria prudente ter uma escolta armada. O dilema que Esdras está passando deveria ser natural a cada um de nós: Tenho medo, e confio em Deus, o Todo Poderoso.

 

Quando chego nessa passagem, vejo como a Bíblia retrata a nossa humanidade, o nosso medo, a nossa fragilidade; mas também mostra a confiança e a esperança que podemos e devemos depositar no Senhor.

 

Esdras havia afirmado que a poderosa mão do Senhor estava com eles. “A mão bondosa de nosso Deus está sobre todos os que o buscam, mas o seu poder e a sua ira são contra todos os que o abandonam". (Esdras 8:23 NVI)

 

Esdras estava com medo, isso é natural e normal, precisava exercer a sua fé, teve vergonha de pedir uma escolta, e que santa vergonha, é hora que conversar e se humilhar diante de quem manda, é oportunidade de se colocar em prática o discurso, é momento de declarar a sua fragilidade diante do Senhor.

 

O Jejum entre os Judeus era símbolo de humilhação, precisamos reaprender a nos humilharmos diante do Senhor, temos assumido uma posição prepotente e arrogante diante do Senhor, é como se só clamássemos por ajuda quando consideramos conveniente. Como seria salutar se tivéssemos mais vergonhas, e pudéssemos deixar Deus ser visto em nós e através de nós.

 

Muitas vezes antes de começarmos uma viagem já estamos considerando todas as coisas negativas que estrão acontecendo, esquecemos que a bondosa mão do Senhor está conosco. A viagem pode ser uma mudança de um emprego, o tratamento de uma doença grave, ou qualquer outra coisa que nos obrigue a saímos da nossa zona de conforto. Esdras está saindo da sua zona de conforto, a Babilônia. Esdras se dispõe a enfrentar o novo confiando na poderosa mão do Senhor.

 

Olha como foi cansativa e estressante a viagem para Esdras, fico imaginando que durante o percurso ele estava pensando em como seria o seu ministério (serviço) entre o seu povo, ao mesmo tempo que não se descuidava de agradecer a Deus pelo seu cuidado e proteção a cada momento.

“A mão do nosso Deus esteve sobre nós, e ele nos protegeu do ataque de inimigos e assaltantes pelo caminho. Assim chegamos a Jerusalém, e ficamos descansando três dias.” (Esdras 8:23 NVI)

 

Então, é hora de sentarmos a margem do rio Aava, e como Esdras convocarmos o povo para nos humilharmos perante o Senhor. Isso não significa sermos irresponsáveis ou negativista da situação grave que vivemos, e nem começarmos uma demonstração fanática com heresias humanas; é hora de buscarmos de verdade ao Senhor.

 

Ali, junto ao canal de Aava, proclamei um jejum, a fim de que nos humilhássemos diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos filhos, com todos os nossos bens. (Esdras 8:21 NVI)

 

Continuo contando com suas orações;

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sábado, 22 de agosto de 2020

O BOM É INIMIGO DO ÓTIMO, SERÁ? ...

 O BOM É INIMIGO DO ÓTIMO, SERÁ? ...

 

O povo o está reconstruindo com grandes pedras e colocando vigas de madeira nas paredes. A obra está sendo executada com diligência e está tendo rápido progresso.                                                                       (Esdras 5:1,2 NVI)


Quero começar esse texto deixando claro que existe uma grande diferença entre a excelência e o perfeccionismo. Deus merece o nosso melhor, devemos trabalhar na nossa vida para que não sejamos medíocres no nosso dia-a-dia e no que estamos oferecemos ao nosso Senhor, aprendi que sempre terá algo que podemos melhorar.   “... é gosto pervertido satisfazer-se com a mediocridade quando o ótimo está ao nosso alcance” (Isaac D’Israeli – 1834)

 

Não venho de tradição de formação militar, em 1981 ingressei numa escola militar, fui em busca de emprego e estabilidade, afinal de contas, e a princípio ao passar pelo portão da Escola de Especialistas teria formação e trabalho para os próximos 30 anos. Os primeiros dias foram terríveis, confesso que em alguns momentos tive vontade de desistir, as aulas de ordem unidas era uma loucura para mim, lidar com armamento, aprender técnicas de sobrevivência, tudo muito novo e assustador na cabeça de um adolescente.

 

Não desisti, sobrevivi, constitui família, tive filhas, agora estou aproveitando dos netos, e sou chamado de veterano. Em alguns momentos, como agora, fico a me perguntar: Onde encontrei forças para vencer o período de formação militar?

 

Eu não podia desistir, meus pais estavam orgulhosos pela minha conquista, meus amigos estavam me olhando como um vencedor, meus instrutores não cansavam de repetir que éramos os melhores entre milhares de pessoas que gostariam de estar no nosso lugar. Eu não desisti porque decidi sofre a dor da disciplina sonhando com a recompensa da conquista dos meus sonhos. Aprendi a vencer os meus medos e não me acomodar na zona de conforto.

 

Os primeiros dias foram de instrução militar intensa, a satisfação de ir ao almoxarifado receber o fardamento, a necessidade de pensar no conjunto, não podíamos estar em um passo diferente da tropa, precisávamos mostrar garbo (elegância) ao marchar. Na minha vida foi um “divisor de aguas” o dia de “juramento a bandeira”, quando depois do juramento marchando individualmente a tropa, um a um, passa em frente ao pavilhão nacional. Aprendi que devo me preocupar com o conjunto, mas o compromisso é individual.

 

Hoje estamos lendo o capítulo 5 do livro de Esdras, parte do povo que estava cativo na Babilônia volta para reconstruir Jerusalém, a promessa de Deus feita através do profeta Jeremias agora é uma realidade. Deus usa Ciro, rei da Pérsia, para proferir um edito autorizando o retorno e a reconstrução do Templo.

 

Além das dificuldades do deslocamento, haviam oposições e inimigos que a todo custo tentavam impedir o retorno e a reconstrução do Templo. Alguns preferiram permanecer, haviam constituído famílias e negócios, consideravam estar bem e não queriam sair da sua zona de conforto, a Babilônia. Havia um preço a pagar, as coisas não seriam fáceis, pelo contrário as expectativas eram de trabalho, muito trabalho. Precisavam de disciplina, coragem e uma sincera disposição a aprender viver as circunstancias da mudança.

 

Os inimigos do povo de Deus queriam sorrateiramente impedir a reconstrução do Templo pelos que voltaram da Babilônia (Esdras 4), investiram de várias maneiras, inclusive tentando trazer desanimo no meio do povo. A grande dificuldade está em como estamos lidando com as nossas crenças e os nossos pensamentos.

 

Quem sou eu em meio a coletividade e na minha individualidade? A quem estou servindo? Quem é o meu Deus? Até que ponto estou disposto a mudar para servir a Deus com excelência? Estou satisfeito com minha situação atual? Não tenho nada que possa melhorar? Estou na busca da excelência ou acomodado com a mediocridade?

 

Essas perguntas são um convite a reflexão.

 

Desistir é muito mais fácil do que enfrentar os meus medos, as dificuldades, as frustrações, os julgamentos e a necessidade de abandonar a minha zona de conforto. Teve ocasiões que desisti de seguir em frente, isso para mim foi extremamente doloroso, serviu como aprendizado, me ajudou a compreender que sou humano e limitado.

 

O povo de Deus não desistiu de reconstruir o Templo do Senhor, continuo com zelo e excelência, e segundo o relato com rapidez. “A obra está sendo executada com diligência e está tendo rápido progresso.(Esdras 5:1,2 NVI). Fico emocionado em ver a preocupação com qualidade do material empregado, os artífices, profissionais escolhidos dentre as suas habilidades para que não houvesse nenhuma falha, que tudo tivesse esmero e excelência.

 

Os profetas Ageu e Zacarias profetizam nessa época, mostram que a obra é de Deus e ninguém pode impedir e deve ser feita com excelência. “"Tanto a prata quanto o ouro me pertencem", declara o Senhor dos Exércitos. "A glória deste novo templo será maior do que a do antigo", diz o Senhor dos Exércitos. "E neste lugar estabelecerei a paz", declara o Senhor dos Exércitos.(Ageu 2:8,9 NVI)

 

Tudo que fazemos ou deixamos de fazer é para Deus, pertencemos a Ele: “Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.(Romanos 14:8 NVI)

 

Deus chama alguns para missões especiais da mesma maneira que ocorreu no passado, esses não melhores ou piores que os demais, possuem habilidades diferentes, muitas vezes tentam se esquivar, mas a convocação do Senhor é irresistível, desistem de seus sonhos pessoais para viverem os sonhos de Deus para suas vidas. A Bíblia tem um adjetivo que expressa de maneira maravilhosa o trabalho que irão fazer, que é excelente. (1 Timóteo 3:1)

 

Estamos vivendo tempos difíceis, o relativismo e a secularização estão invadindo os arraiais do povo de Deus, a prioridade do Senhor e a excelência em servir que deveriam continuar sendo características daqueles que se dizem igreja, muitas vezes vem sendo substituída por uma relação comercial de prestação de serviço. Para alcançarmos ofertas vultosas na realização de projetos se contrata um especialista em marketing, ao invés de convidarmos o povo a uma ação de arrependimento voltando-se para o Senhor e assumindo a sublime missão de transformar o mundo com tudo que temos.

 

Precisamos aprender e reaprender muitas coisas, a vida é um eterno aprendizado, hoje reaprendi que não existe desculpas quando não dedicamos ao Senhor o nosso melhor. Um povo humilhado, desmoralizado, cativo, que viram as suas terras sendo invadidas, que foram roubados, violentados e se tornaram exilados. Mantiveram viva a esperança no Senhor, e agora a provisão vem do Senhor, não faltou recursos mesmo em meio as oposições, não faltou animo mesmo em meio a um contexto de desanimo. Eles começaram restaurando o altar de sacrifício a construção do templo vem na sequência, cada pedra lançada é um marco e a recompensa é o privilégio de participar de um projeto de Deus.

 

Restauremos diariamente o altar de sacrifícios ao Senhor, lembrando que Ele espera o nosso melhor!


Não podemos nos esquecer que em culto a celebração é do “conjunto”, mas o compromisso é sempre individual. Na vida militar o “juramento a bandeira” foi um marco em minha vida, quando assumi a Cristo como Senhor e Salvador da minha vida essa experiência não só marcou, transformou minha vida.

 

Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada. (Hebreus 13:15,16 NVI)


Abraço,

 

Conto com suas orações,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

É PRECISO APRENDER A LIDAR COM AS OPOSIÇÕES!

 

É PRECISO APRENDER

A LIDAR COM AS OPOSIÇÕES!

 

Quando os inimigos de Judá e de Benjamim souberam que os exilados estavam reconstruindo o templo do Senhor, o Deus de Israel, foram falar com Zorobabel e com os chefes das famílias: "Vamos ajudá-los nessa obra porque, como vocês, nós buscamos o Deus de vocês e temos sacrificado a ele desde a época de Esar-Hadom, rei da Assíria, que nos trouxe para cá". 

(Esdras 4:1,2 NVI)


Passei o dia avaliando que título daria a meditação do capítulo 4 do livro de Esdras, afinal de contas algumas verdades precisamos tirar desse texto, e não somente isso, devemos tirar lições para nossas vidas.

 

Pensamento contrário nos ajuda a refletir, está no campo das ideias, discutimos projetos e a metodologia para se alcançar o objetivo desejado. Como é salutar se discutir em equipe a melhor forma de se chegar a meta proposta. A reunião pode ser acalorada, pode até acontecer que na defesa das ideias se eleve o tom da voz, mas ao final termina com todos unidos em prol de um objetivo comum.

 

Eu, particularmente, gosto de ter pessoas que pensam diferente de mim nas equipes que tive o privilégio de participar ou liderar. Gosto porque não sou o dono da verdade absoluta, as ideias contrarias me obrigam a olhar a situação de outro ângulo que talvez eu não tenha percebido e fazem com que o projeto seja aprimorado na busca da excelência.

 

Uma das grandes dificuldades que enfrentamos é saber separar pessoas de projetos.  Projetos são para serem debatidos, discutidos, aceitos ou rejeitado; pessoas são para serem amadas e respeitadas, mesmo quando pensam diferente de nós.

 

A dificuldade aumenta quando estamos num projeto que cremos ser de Deus, como um trabalho de ajuda ao próximo ou a construção de uma igreja, e começamos a ter grandes oposições que começam de maneira sorrateira para nos impedir de alcançarmos o objetivo proposto.

 

Se estamos no campo espiritual, tenha certeza de que se a obra é de Deus, certamente teremos oposição, mas no final seremos vencedores.

 

Os inimigos do povo de Deus queriam sorrateiramente impedir a reconstrução do Templo pelos que voltaram da Babilônia (Esdras 4), digo de maneira sorrateira pois quiseram se colocar numa união espúria para ajuda-los na reconstrução; suas intenções ficam claras quando não alcançando o intento na primeira investida tentam corromper alguns dos trabalhadores, procuram provocar desanimo no povo, investem nos auxiliares do rei e escrevem uma carta para o rei com acusações contra o povo de Deus.  A obra é interrompida temporariamente, mas é de Deus, e ninguém pode ser contra o Senhor.

 

Os profetas Ageu e Zacarias profetizam nessa época, mostram que a obra é de Deus e ninguém pode impedir.

“"Tanto a prata quanto o ouro me pertencem", declara o Senhor dos Exércitos. "A glória deste novo templo será maior do que a do antigo", diz o Senhor dos Exércitos. "E neste lugar estabelecerei a paz", declara o Senhor dos Exércitos.” (Ageu 2:8,9 NVI)

 

Aprendo nesse texto que a obra do povo de Deus é para o povo de Deus, que devemos evitar qualquer tipo de união com aqueles quem não fazem parte do povo de Deus ou que venham com intenções que não condizem com o Deus a quem servimos

 

Aprendo, ainda, que não precisamos de rifas, livro de ouro, gincana, ou qualquer outro meio diferente da oferta voluntária para a obra de Deus. Se é de Deus, Ele mesmo provê os recursos. A grande dificuldade é que as vezes, temos projetos bons, mas não perguntamos para Deus se o projeto é dEle; como já disse alguém: “De boas intenções o inferno está cheio”. Os inimigos do povo de Deus começaram sua investida oferecendo ajuda na obra.

 

Finalizando, nem todo mundo que se coloca contra um projeto que você apresenta é seu inimigo; mas aqueles que são contra um projeto de Deus, na realidade são contra o Deus de projetos tremendos e maravilhosos para o seu povo. Sigam, por favor, o conselho do apóstolo Paulo:  Façam todo o possível para viver em paz com todos”. (Romanos 12:18 NVI)

 

O propósito de viver em paz com todos não pode servir de desculpas para você abrir mão da vontade de Deus para sua vida e o seu comprometimento com o Reino dele nessa terra.

 

Deus tem chamado pessoas de coragem para se juntar a Ele na transformação desse mundo amando as pessoas as pessoas e restaurando o Templo do Espírito Santo, oferecendo constantemente sacrifícios de louvor.

 

Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada. (Hebreus 13:15,16 NVI)

 

Abraço,

 

Conto com suas orações,     

Cláudio Eduardo - Pastor

domingo, 9 de agosto de 2020

TENHO O PRIVILÉGIO DE SER FILHO!...

 TENHO O PRIVILÉGIO DE SER FILHO!...

 

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.                                                Romanos 8:15,16 NVI

 

Na minha juventude ouvi alguém dizer que projetamos em nosso relacionamento com Deus as decepções, frustações, ou as virtudes do nosso relacionamento com o nosso pai.

 

Durante muito tempo pensei ser isso verdade, se temos um pai distante, ditador, legalista, nessa teoria teríamos dificuldade em nos relacionarmos com Deus, afinal de contas estaríamos projetando nele todos os nossos conceitos e pré-conceitos que teríamos com o nosso pai. Veríamos um Deus distante e inacessível.

 

Ao aceitar o amor de Deus na minha vida descobri que essa teoria não é bem verdade. O amor de Deus nos inunda de uma maneira tão grande que muda completamente os nossos conceitos a respeito da filiação, e principalmente, passamos a compreender não precisamos fazer nada para merecer tão grande amor.

 

A Bíblia está cheia de referências ao amor de Deus por sua criação, um amor imensurável e incondicional, amor de verdade. O Pai eterno tomou a iniciativa para que pudéssemos aprender a amar:

“Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.(1 João 4:19 NVI)

 

No capítulo 8 da carta aos Romanos, leitura que fazemos no dia de hoje, aprendemos que a relação de filiação entre o ser humano e Deus extrapola qualquer tentativa de explicação lógica. É espiritual, vem da intimidade espiritual com o Pai Criador, a iniciativa é do Pai, e só nos resta aceitar ou recusar, pois Ele respeita as nossas escolhas. 

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. (Romanos 8:14 NVI)

 

Olha, que privilégio, espiritualmente falando, nunca fiaremos órfãos, pelo contrário temos a adoção perpetua do Senhor, podemos chama-lo de “Aba, Pai”, temos o seu colo quando estamos com medo, temos a sua mão curativa sobre nós, temos a sua companhia, sua correção e seu imenso amor.

 

Somos herdeiros de Deus, somos filhos, podemos passar por momentâneos sofrimentos, mas temos a promessa e a garantia da glória eterna.

 

Independente das frustações ou decepções que tenhamos ou provoquemos, não podemos nos esquecer que somos humanos, não somos perfeitos e não temos o direito de exigir perfeição daqueles que nos cercam.

 

Que possamos exercer o poder curativo do perdão, você não imagina o quanto é benéfico para quem perdoa, e saiba que nunca estamos ou estaremos sozinhos.

 

Somos vencedores, então vivamos como tal.

 

Sabe de quem eu sou filho?  

 

“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”  (Romanos 8:37-39 NVI)

 

Conto com suas orações!

 

Abraço,

 

Pastor Cláudio Eduardo

 

Observação:

Enquanto escrevo esse texto, agradeço a Deus pelo meu pai, imperfeito, com limitações, mas que com maestria me ensinou o valor do trabalho, da honestidade e da dignidade!

terça-feira, 4 de agosto de 2020

SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?...

SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?...

 

“Pois em Deus não há parcialidade.

Romanos 2:11 NVI

 

Temos vivido tempos difíceis, mais isso não é novidade do século XXI, em todas as áreas de relacionamento sempre tem aquele que se acha melhor do que os outros. Infelizmente, em certo momento podemos cair cometendo atitudes discriminatórias ou de arrogância, esquecemos quem verdadeiramente somos.

 

No campo da religião, que isso não deveria acontecer, a arrogância e a prepotência tem sido desastrosa na vida de homens e mulheres que são submetidos a hierarquia de um controle de poder que em momento algum o Cristo ensinou, demonstrou ou viveu.

 

Os judeus se achavam os melhores, os protegidos, os únicos certos, pois eram descendentes de Abraão. Viviam se enganado, estavam debaixo da Lei quando a Graça já havia alcançado a humanidade.

 

Se você é cristão, isso não te dá o direito de estar julgando o outro e nem de considera-lo inferior, até mesmo no campo da espiritualidade. Somos chamados à sermos diferentes; não podemos nos esquecer: EM DEUS NÃO HÁ PARCIALIDADE.

 

Quando penso em como deu me vê, isso me leva a viajar nos meus pensamentos, e me dá um coração extremamente grato por ter compreendido a grandeza do seu amor e da sua imensa graça que me alcançou.

 

Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que creem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:21-24 NVI

 

Em Deus não há parcialidade, Ele ama a todos!

 

Todo o pecado é contra Deus!

 

Todos pecaram e continuamos pecando, inclusive eu e você!

 

A graça de Deus está disponível a todos que creem, mediante Jesus Cristo!

 

Você sabe com quem está falando?

Com um pecador alcançado pelo amor, graça e misericórdia de Deus!

 

 

Conto com suas orações,

 

 

 

Abraço,

 

Pr Cláudio Eduardo


32.000

Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...