domingo, 28 de março de 2021

CHEGA DE OPRESSÃO! ...

 CHEGA DE OPRESSÃO! ...

 

Disse o Senhor: "De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, e também tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei quanto eles estão sofrendo”.

(Êxodo 3:7 NVI)

 

Na minha caminhada cristã tenho visto muita gente querendo colocar negativamente na conta de Deus aquilo que é a sua responsabilidade ou o resultado de suas escolhas erradas.

 

Existe uma linha extremamente tênue entre a liberdade humana e a vontade de Deus; não podemos nunca nos esquecer que fomos criados a imagem e semelhança do Senhor, dotados de liberdade, com capacidade moral e espiritual.

 

Sofremos, muitas vezes, diante das escolhas erradas que fazemos ou das escolhas erradas dos outros que nos atinge. Estamos inseridos numa sociedade, e sempre fazemos parte de um grupo, é impossível vivermos isolados do todo.

 

Usamos transporte coletivo, e muitas vezes estamos sozinhos no meio da multidão. Precisamos dos serviços de pessoas desconhecidas, o coletor de lixo, os motoristas de transporte públicos, os motoristas de taxi ou aqueles que trabalham com aplicativo, dos caminhoneiros que trazem os suprimentos que nos alimentamos, entre uma multidão de profissionais que trabalham dia e noite para o nosso conforto. Essa lista é imensa, trabalhadores das empresas de energia elétrica e telefonia, policiais, militares, trabalhadores da educação e da saúde, os trabalhadores da construção civil que construíram onde você se abriga hoje ...

 

Precisamos uns dos outros, Deus não criou nenhum ser humano superior ao outro, não importa as distinções que foram criadas no decorrer da triste história da humanidade. Homens e mulheres são iguais perante Deus, e só existe a raça humana.  “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Genesis 1:27 NVI)

 

Caminhando na história do povo de Israel através do Êxodo, fica nítido que havia escravidão, exploração e opressão. Tudo isso era motivado pela ganancia e o sentimento de superioridade que os egípcios tinham em relação aos outros povos. Eles tinham uma organização em sociedade, não podemos deixar destacar isso, eram organizados em sua religião, no seu poderio militar e na busca de conhecimentos.

 

O opressor, muitas vezes, não se sente como tal. Aquele que está sendo oprimido, às vezes, não se vê como capaz de lutar ou escapar das garras do seu algoz. Precisamos ter muito cuidado, não estamos no Egito, o governante se auto declarava um deus, ninguém podia contrariá-lo, sua palavra era a palavra final, e o pior ele e o seu povo acreditava em tudo isso. Ainda hoje, ao redor do mundo milhares de pessoas não conhecem o verdadeiro significado da palavra liberdade, continuam sendo exploradas e vivem num sistema pernicioso de subserviência.

 

A tarefa dada a Moisés não era fácil, lutar contra o Faraó e sua corte e levantar a autoestima do seu povo. Deus sabia disso, Moisés sabia disso, e aprendemos que junto com Deus não tem inimigo que possa abater.

 

Disse Deus ainda a Moisés: "Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não me revelei a eles. Depois estabeleci com eles a minha aliança para dar-lhes a terra de Canaã, terra onde viveram como estrangeiros. E agora ouvi o lamento dos israelitas, a quem os egípcios mantêm escravos, e lembrei-me da minha aliança”. (Êxodo 6:2-5 NVI)

 

A Moisés, ao povo de Israel, e consequentemente a todos nós, foi dado o privilégio da intimidade com o SENHOR. Não se trata de um novo nome para a designação da divindade, mas uma relação familiar e de cuidado, onde o Deus Criador de todas coisas se revela de maneira plena a sua criação. Deus É!

 

Hoje poderíamos dar novas nomenclaturas para “Opressão” ou nos mantermos em silencio como se nada estivesse ocorrendo a nossa volta. Pessoas ficam aprisionadas em suas crenças pessoais, outras estão numa vida de submissão aos seus medos, existem aqueles não tem força para lutar e se colocam numa posição de inferioridade. 

 

Temos um discurso de liberdade, todos homens e mulheres são iguais perante Deus e devem ser perante a sua sociedade. A cor da pele, o sexo, a conta bancária, os diplomas acadêmicos ou qualquer outro sistema discriminatório tira o valor e a importância de cada ser humano.

 

Respeito as diferenças é primordial para podermos gritar:

- CHEGA DE OPRESSÃO!

 

Quando falo de diferenças, estou me referindo ao ser humano com suas características físicas, seus valores e sua espiritualidade, desde de que não seja contra Deus e a sua Palavra.

 

Olhando para todas as circunstâncias que afligiram o povo de Israel no Egito, Deus não está alheio ao nosso sofrimento!

 

Moisés foi o líder escolhido para fazer a diferença, ele tentou recusar a tarefa, deu desculpas, mas ao final assumiu a árdua tarefa de guiar um povo que em muitos momentos agiram com ingratidão.

 

Jesus, o verbo de Deus, se fez presente no meio do seu povo, ensinou, curou, levantou homens para prosseguir com ele o seu ministério; o ministério de libertar os oprimidos e cativos.

 

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor". (Lucas 4:18,19 NVI)

 

O que estamos fazendo?

 

 

 

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - pastor

domingo, 21 de março de 2021

“SOU IMIGRANTE EM TERRA ESTRANGEIRA"...

 

“SOU IMIGRANTE EM TERRA ESTRANGEIRA"...

“... Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão; e o seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó. Deus olhou para os israelitas e viu qual era a situação deles”.

(Êxodo 2:23-25 NVI)

 

O povo de Deus está no Egito, já não possuem a benesses dos tempos de José; se multiplicaram e agora como uma grande nação começam a trazer preocupações para Faraó e sua corte.

 

Pesadas obrigações são impostas aos descendentes de Israel, mas isso não está impedindo o crescimento numérico deles. Com o objetivo de impedir o crescimento do povo e consequentemente a sua organização, um decreto infame é imposto: matar todos os recém-nascidos meninos.

 

Deus é Senhor da história, e escolhe pessoas para liderar reformas e transformações que marcam época; Moisés é um desses.

 

O rio Nilo fazia parte das superstições religiosas no Egito antigo, crianças eram oferecidas e devoradas pelos terríveis crocodilos do Nilo, os crocodilos eram endeusados e venerados, cultos eram oferecidos a eles.

 

Quando se trata de Moisés, seu nome significa: Porque eu o tirei das águas". (Êxodo 2:10 NVI). Sua mãe o esconde, e tem muito medo, pois ele já nasceu condenado a morte. Num plano fadado ao fracasso, coloca-o num cesto impermeabilizado nas águas do terrível Nilo. Sua irmã segue o cesto de longe, a filha de Faraó se encanta com a criança e decidi adotá-lo, só Deus pode conduzir as coisas, a mãe do menino é contratada como ama de leite.

 

Observamos o quanto é importante a educação religiosa das crianças, pois quando Moisés vai morar no palácio as suas raízes e a sua fé já estavam firmadas. Ele sabia a que povo pertencia.

 

Depois de algumas aventuras, com aproximadamente 40 anos, o que era visto como filho da filha de Faraó, foge do Egito para Midiã. Uma nova etapa na escola de Deus começa na sua vida. O homem que vivia no palácio sendo servido, agora vai cuidar das ovelhas do seu sogro. Que guinada na história.

 

Casado com Zípora, o nome do seu primeiro filho é algo que não se pode esquecer; “Sou imigrante em terra estrangeira”.

O Egito e nem Midiã é lugar para o povo de Deus!

 

Moisés é educado na infância por sua mãe, na adolescência e juventude recebe educação e cultura no que tinha de mais avançado em sua época. Talvez, nos planos da filha de faraó, ele estivesse sendo preparado para ser aquele que governaria o Egito. No entanto, ele tinha plena consciência de que não pertencia aquele povo, a religião deles não era a sua; o único Deus, Senhor do universo, não era reconhecido por eles.

 

Pensando nas aplicações que podemos fazer a partir de todo esse enredo, me veio à mente as palavras de Jesus Cristo quando estava orando por seus discípulos: Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. (João 17:15-18 NVI)

 

Não pertencemos a este mundo, somos estrangeiros aqui!

 

Temos uma missão que nos foi dado pelo Cristo, que possamos estar revestidos da santidade e proclamarmos que Jesus é o Cristo.

 

Na escola da vida Moisés cometeu erros, na escola de Deus ele foi restaurado!

 

Se formos reprovados na escola da vida, não se preocupe, na escola de Deus há sempre uma nova oportunidade de restauração!

 

 Conto com suas orações ...

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sábado, 20 de março de 2021

JOSÉ; UMA HISTÓRIA DE RESILIÊNCIA, AMOR E PERDÃO ...

 

JOSÉ;

UMA HISTÓRIA DE RESILIÊNCIA, AMOR E PERDÃO ...


https://youtu.be/SrD8gkwIB-8

 

Então Deus lembrou-se de Raquel. Deus ouviu o seu clamor e a tornou fértil. Ela engravidou, e deu à luz um filho e disse: "Deus tirou de mim a minha humilhação".  (Gênesis 30:22,23 NVI)

 

Existem personagens bíblicos que nos encantam, e para mim José é um deles. Filho de Jacó, neto de Isaque e bisneto de Abraão. Uma história que envolve paixão, proposito, determinação, superação e submissão a Deus.

 

A história de José começa com a sua concepção; Jacó era apaixonado por Raquel, a sua mãe.

 

Relembrando, Raquel era filha de Labão, tio de Jacó. A paixão entre Raquel e Jacó foi amor à primeira vista. Jacó precisava pagar um dote por Raquel; ele decidiu pagar com serviço ao seu sogro, sete anos de trabalho foi o combinado. Na noite de núpcia Labão troca as filhas e entrega a Jacó Lia.

 

A poligamia era permitida, mas observamos que mesmo recebendo a Lia como esposa, o coração de Jacó estava com Raquel. Mais sete anos de trabalho para ter o amor da sua vida.

 

Raquel era estéril, isso fazia com que uma mulher sofresse preconceitos e a deixava muito triste.

 

Estamos num momento da história em que Jacó já tem filhos com suas outras mulheres, e Raquel vivia amargurada com a sua triste sorte. É nesse momento que vemos José como um milagre de Deus. Foi presente do Senhor a sua mãe e seu pai.

 

Sua mãe morre ao dar a luz a seu irmão Benjamim, órfão de mãe, privilegiado por seu pai, odiado pelos seus irmãos mais velhos e chamado por Deus para uma grande missão.

Poderíamos pensar: Que confusão na cabeça desse adolescente?

 

A coisa piora quando numa ação de seus irmãos José é vendido como escravo, entrando na juventude se torna escravo de Potifar, é assediado pela inescrupulosa mulher daquele que se considerava seu dono, acusado com mentiras é jogado na prisão.

Será que as coisas podem piorar?

 

Não vejo nos textos bíblicos nenhuma reclamação ou blasfêmia de José contra Deus; pelo contrário: Quanto mais as coisas ficavam pior, ali estava ele testemunhando da sua fé e seu amor ao Senhor. Um exemplo que deveria ser seguido pelos cristãos, José era abençoado abençoando os outros. “O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar na casa do seu senhor egípcio ... mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade, concedendo-lhe a simpatia do carcereiro... O carcereiro não se preocupava com nada do que estava a cargo de José, porque o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava”.  (Gênesis 39:2,21,23 NVI)

 

Resiliência é a capacidade superar as dificuldades, mesmo em situações adversas não perder os seus valores e princípios, independente das circunstâncias continuar de cabeça erguida mantendo o foco nas soluções e não se deixando abater com os problemas.

 

Aprendamos com José a vencermos a tentação da covardia, quando em meio aos problemas e dificuldades, muitas vezes buscamos atalhos nada ético e distante dos valores cristãos.

 

Pensar em resiliência é pensar onde estão firmados as minhas crenças e os meus valores. Existem pessoas que possuem uma capacidade natural em ser resiliente, nada derruba, vem as adversidades, se ajusta e continua em frente. Se isso não é natural, pensemos em quem é Deus e quais são as suas promessas para conosco.

 

Conhecemos pouco de Deus, temos uma grande dificuldade em mantermos a disciplina de leitura e estudo da Palavra de Deus, a Bíblia, Deus se revelando a nós. Não dá para conhecer o Senhor pequenos textos isolados que nos agradam ou servem como motivadores, como se fosse uma experiência de autoajuda.

 

O Deus que se revelou no passado continua falando aos nossos corações através da sua Palavra. Você não imagina o quanto foi importante para mim a história de José nesses dias de dificuldade e escassez?

 

Amor, primeiro a Deus, numa constante preocupação em não o desagradar e nem o desobedecer. Amor aos seus irmãos, mesmo tendo sido traído por eles. Amor aos egípcios que passaram por um grande período de fome e foram por ele socorrido.

 

Sabemos que Deus estava com José, mas posso afirmar que José não abandonou a Deus em nenhuma das circunstâncias.

 

Como, muitas vezes, permitimos que o desejo de vingança tome conta da nossa vida. Alguns até dão um nome politicamente correto de justiça. Passasse o tempo, e infelizmente tem pessoas que mantem vivo o desejo da vingança.

 

O medo dos irmãos de José era natural, a maldade que eles fizeram foi de uma crueldade que não se espera do pior inimigo, havia a agravante de serem seus irmãos e verem o sofrimento e dor de Jacó.

 

Com José aprendemos o valor do perdão, em toda a sua extensão. Quando perdoamos o maior beneficiado somos nós. Aprendamos a sermos autênticos e honestos com nossos sentimentos, sem subterfúgios, verbalizemos as nossas dores e frustrações e tenhamos um coração perdoador; afinal de contas, também erramos.

 José, porém, lhes disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos. (Gênesis 50:19,20 NVI)



Os planos de Deus são, serão e sempre será o melhor para nós. 

 

Pode ser que não entendamos no momento, e na maioria das vezes não entendemos e nem aceitamos, precisamos aprender a esperar e confiar.

 

Com José aprendi:

* A não reclamar das adversidades;

* Saber que Deus está no controle;

* Viver um dia de cada vez, sabendo que o amanhã será uma outra oportunidade;

* Aproveitar cada oportunidade para ser benção; e

* Não perder tempo remoendo sentimentos ruins.

 

Que Deus, o Senhor de todas as coisas, nos abençoe!

 

Conto com suas orações ...

 

Cláudio Eduardo - Pastor

domingo, 14 de março de 2021

NÃO ESTÁ DANDO TEMPO PARA CHORAR OS NOSSOS MORTOS ...

 

NÃO ESTÁ DANDO TEMPO PARA CHORAR OS NOSSOS MORTOS ...

O texto a seguir foi escrito em 2019, reescrevo com algumas atualizações, é tempo de chorar os mortos ....

 

“Até quando a terra ficará de luto e a relva de todo o campo estará seca? “Perecem os animais e as aves por causa da maldade dos que habitam nesta terra, ...”.”

(Jeremias 12:4 NVI)

 

Cada dia uma tragédia nova, vidas sendo ceifadas, sonhos sendo destruídos, famílias destroçadas e vida que segue.

Suzano, Janaúba, Realengo, Brumadinho, SUS, feminicídios, horrores das guerras, fica difícil sair do luto.

 

O luto (do latim luctu) é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser. (Wikipedia.org)

 

Estamos perdendo uma geração, a nossa humanidade está sendo jogada no lixo.

 

Uma tragédia atrás da outra, que às vezes ficamos a espera dela sorrateiramente a bater em nossa porta.

 

Especialistas, comentaristas, políticos, nenhuma palavra, nada poderá trazer de volta aqueles que se foram.

 

Precisamos de legislações severas quanto a aquisição e o porte de armas de fogo!

 

Que outros tipos de armas sejam observadas não focando somente à armas de fogo:

- Facas, peixeira, punhal, espadas e todo material perfurante e cortante;

- Veículos automotores (carro e motos) nas mãos de pessoas inabilitadas ou alcoolizadas;

- As mãos, parece irracional, esganadura (mata Leão) e socos também matam.

- Corrupção que no sistema de saúde, na política de segurança e educacional que vem ceifando silenciosamente milhares de vidas.

É necessário rever a política educacional e social, criando a oportunidade de que as escolas sejam lugares para criação de um pensamento crítico e socialmente responsável.

 

Que a a família volte a ser a “célula mater da sociedade”.

 

Que a criminalidade seja olhada como um problema de toda as pessoas e organizações da sociedade.

 

Que paremos com a hipocrisia de a cada nova tragédia de grandes proporções nos manifestamos, e nada fazemos de concreto para que tais fatos não se repitam amanhã.

 

Choro por Suzano, continuo chorando por Brumadinho onde mais de 100 famílias choram por seus entes vivenciando seus lutos.

 

Choro também pelos homens e mulheres que receberam a alcunha de indigentes, moradores de rua (só para lembrar ninguém mora na rua, então eles são ninguém), sem teto, e tantos outros termos utilizados para designar os marginalizados.

 

Choro pelos adolescentes que recebem a designação de “menores infratores” e estão amontoados nos centros de ressocialização, que de ressocialização não tem nada. São depósito na espera da maioridade quando poderão ser clientes de um sistema prisional desumano.

 

Choramos pelas vítimas da COVID-19, pessoas que estão indo a óbito devido ao descaso dos políticos que não se prepararam para proteger vida e pelas negacionista e egoísta que não tomam as medidas necessárias a proteção do outro.

 

Me junto ao profeta Jeremias e questiono:

- Até quando precisará a terra ficar de luto?

Hoje é dia de chorar, chorar muito, a tragédia está batendo a nossa porta.

 

Cláudio Eduardo - Pastor

segunda-feira, 1 de março de 2021

APRENDENDO A VALORIZAR AS PEQUENAS COISAS! (Sem pressa)


 


APRENDENDO A VALORIZAR AS

PEQUENAS COISAS!

(Sem pressa)


A agitação moderna faz com que desejemos tudo apressadamente, não temos mais paciência para esperarmos. Chegamos a um restaurante e achamos que o prato pedido está demorando ser preparado, é no trânsito, na fila do caixa do supermercado e em vários outros lugares queremos ser atendidos logo, afinal de contas temos muita coisa a fazer; os dias estão cada vez “mais curtos”.

O capítulo 10 do Evangelho de Lucas nos conta como devemos olhar para as experiências com Jesus, o Cristo.

Jesus envia setenta e dois discípulos, dois a dois, para ampliar a visão deles; a missão era ir a frente dele pelas cidades proclamando o Reino de Deus. Creio ser o prenuncio da missão da Igreja que somos nós!

“Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. E lhes disse: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita”. (Lucas 10.1,2 NVI)

Os discípulos retornam para a prestação de contas, cheio de alegria, afinal de contas a missão foi cumprida com louvor. A visão é de um momento de grande celebração por poder servir ao Senhor proclamando a verdade do evangelho, e servir as pessoas ajudando-as a viverem livres e com dignidade.

Como tenho sentido falta deste comprometimento na vida de muitas Igrejas, são programas intermináveis que nada tem a ver com a missão do Cristo dada aos seus discípulos.

A Igreja existe e está no mundo como agente de transformação, e não como um simples grupo de comunhão que tem as reuniões semanais apenas para continuar mantendo vínculos.

A experiência com Deus traz alegria e uma maneira diferente de ver as coisas ao nosso redor. Deus nos trata na nossa singularidade, a minha experiência não será igual a sua, ou vice-versa, mas posso garantir que é algo tão bom que chega ao ponto do inexplicável.

A visita de Jesus a Marta e Maria é uma demonstração clara das opções que temos no nosso dia a dia, e qual é a melhor escolha:
Respondeu o Senhor: "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada". (Lucas 10.41,42 NVI)

Que a alegria da escolha da boa parte seja muito real em sua vida!

Abraço


Cláudio Eduardo M. Costa - Pastor

32.000

Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...