SEM
LIMITES ...
“Irmãos, devemos sempre dar graças a Deus por vocês; e isso é apropriado, porque a fé que vocês têm cresce cada vez mais, e muito aumenta o amor que todos vocês têm uns pelos outros.”
(2 Tessalonicenses 1:3
NVI)
Muitas vezes somos os nossos próprios limitadores, não gosto
de expressões tais como:
- Não posso! Ou
- Não consigo!
Normalmente não fazem parte do meu dicionário.
Coloco sempre o coração em tudo que pego para fazer, e
compartilho com você uma experiência da minha adolescência:
“Na minha adolescência não tinha passado pela minha cabeça
ser militar, não vinha de uma família de tradição militar, tinha outros sonhos,
ser militar de carreira nessa época era muito concorrido, tudo isso não fazia
parte do meu projeto de vida.
Venho de uma família pobre, sonhava em fazer um curso
técnico, trabalhar e fazer um curso superior (seria o primeiro da minha família
com faculdade), mas o bom Deus colocou na minha vida pessoas que me mostraram
esse horizonte.
Lembro como se fosse hoje, na minha época as provas na cidade
do Rio de Janeiro eram no estádio do Maracanã, na concentração inicial, sentado
nas arquibancadas, com prancheta na mão, olhei para o céu azul e sem nuvens, e
mesmo na minha ignorância religiosa, prometi a Deus entregar todo o meu
primeiro salário de sargento para Ele, depositando como oferta em uma igreja, e
assim o fiz.
Eu não conhecia a Deus, mas Deus me conhecia, tinha medo de
enfrentar o novo, mudar de cidade, um regime que exigia hierarquia e
disciplina, estudos, um caminho que não teria volta, não podia decepcionar minha
família, e até embarcar para o desconhecido foram tantas interrogações, tantos “porquês
estou fazendo isso”, muito medo.
Descobri nessa época a lidar com meus medos, esses se
tornaram o meu combustível para enfrentar os desafios, sempre fui muito
racional, mas aprendi que precisava colocar o coração em cada missão.
Foram trinta anos de caserna, errando muitas vezes, mas tendo
como propósito sempre dar o meu melhor. Nunca me contentei com menos do que a excelência.
Eu pensava que não podia, o medo e as minhas crenças me limitavam,
mas, mesmo na minha ignorância a respeito de Deus me apeguei a Ele e venci o
meu maior problema, as minhas limitações.
Hoje, somente o Senhor pode me dizer quando parar e até onde
posso avançar!”
O apóstolo Paulo escrevendo sua segunda carta a igreja em
Tessalônica continua fortalecendo aqueles irmãos a continuarem firmes nos
propósitos de serem exemplos na fé e no amor.
Como temos tido limitadores da ação do Deus que declaramos
crer, e que enchemos a boca para gritar que “para Deus não tem impossível”.
Falamos de um Deus dos impossíveis e criamos ações limitadoras do seu poder em
nós.
Fé, como tem sido difícil vivê-la!
Amor, o que é isso para a igreja?
Os tessalonicenses estavam sendo perseguidos por sua fé, a experiência
deles com Cristo se tornaram em perseguição e tribulações. Seus bens materiais estavam
sendo usurpados e roubados, a volta de Cristo estava sendo interpretada de
maneira equivocada trazendo desordem para aquela igreja.
Fé, não é o que eu acho, mas sim a confiança no Deus que se
revelou. A minha fé está firmada na pessoa de Deus, e não naquilo que é mensurável
e concreto. Na minha fé não pode ter dúvidas. A vontade de Deus não é o que eu
quero, mas, sim o que Ele quer.
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das
coisas que não vemos.” (Hebreus 11:1 NVI)
Amor, sem palavras, amor não é sentimento, amor são ações e
atitudes!
Que como os homens e mulheres que faziam a igreja de
Tessalônica, não tenhamos medo das tribulações e das perseguições, que não
limitemos o poder do Senhor, e que não nos contentemos com a nossa fé e o nosso
amor.
Que a nossa oração seja mais, muito mais, sem limites, de
Deus em nossa vida!
Vivamos sem limites de Deus, da fé e do amor!
Abraço,
Em Cristo,
Cláudio Eduardo - Pastor
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