VAMOS RENOVAR A ESPERANÇA,
É DOMINGO DE PASCOA! ...
“Se a nossa esperança em Cristo
só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo.
”
(1 Coríntios 15:19 NTLH)
São trinta e três anos
que eu e Luci Meire assumimos o compromisso de seguirmos a Cristo, nunca
deixamos de estar junto com a congregação, aproveitamos cada oportunidade, cada
momento de celebração, adoração, aprendizado, comunhão e integração. Amamos ser
igreja e estarmos servindo ao Senhor através da sua Igreja.
Hoje estamos impedidos
de estarmos reunidos, uma pandemia está provocando o isolamento social, é
necessário, precisamos colaborar para que essa doença não se espalhe com uma
velocidade maior do que o sistema de saúde seja capaz de suportar.
Não estamos reunidos fisicamente,
mas continuamos unidos como casa de Deus ... “casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e
fundamento da verdade. ” (1 Timóteo 3.15 NVI)
Hoje temos
a tecnologia que está nos ajudando a vencer o desafio do isolamento social, na
verdade estamos em casa, não estamos juntos fisicamente, mas podemos falar com
o mundo, podemos ver as pessoas, podemos fazer reuniões, podemos continuar proclamando
que Jesus Cristo ressuscitou.
Sou apaixonado
por alguns momentos da tradição da Igreja, e um desses momentos é a celebração da
chamada Semana Santa. Nas igrejas que tive o privilégio de liderar, eram três
dias abençoados de programação, começando na sexta-feira e terminando no
domingo à noite.
A igreja
que fui seminarista tinha a tradição da celebração da sexta-feira enfatizar a
sete últimas palavras de Cristo na cruz, quando a proclamação da mensagem era
dividida por pastores e líderes, intercaladas com hinos, e uma oportunidade ímpar
de demonstrar a grandeza do amor de Deus através de Jesus, o Cristo.
Em uma
dessas oportunidades, Luci Meire levou uma colega da escola para participar da celebração
das Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz. Ao final do culto, buscando um feedback
da impressão da convidada, perguntei se ela tinha gostado, e se ficou alguma
dúvida sobre tudo que tinha acontecido naquele momento de celebração.
Grande foi
a minha surpresa com a observação dela, que veio através de uma observação e
uma pergunta. A sua observação foi que enquanto os outros pregadores
enfatizavam o Cristo, eu enfatizei a Jesus, e ela queria saber porque.
Fazem
muitos anos e continuo enfatizando que Jesus é o Cristo, mas não podemos em
momento nenhum esquecer que desceu da sua gloria para ser como um de nós, sem
pecados, mas um de nós com necessidades e sentimentos, um de nós que nasceu de
uma mulher, que foi criança, adolescente, jovem e ao entrar na fase adulta
inicia o seu ministério terreno.
Um de nós
que sentia fome, ficava cansado e sentia dor.
Um de nós
que gostava de estar entre amigos, que ficava triste, que chorava, que sofria.
Sempre
enfatizei a necessidade do resgate do Jesus histórico, que na sua época era tido
como um revolucionário. Ele se levantou contra a religião do povo judeu,
legalista, formal, centralizada no Templo e no sacrifício, falavam de Deus, mas
estavam distantes do Senhor. Jesus condenou as injustiças, a hipocrisia, e
estava sempre pronto a acolher os marginalizados por um sistema corrupto e opressor.
Jesus é crucificado,
morte dolorosa e extremamente cruel, tudo isso já havia sido predito pelos
profetas. A dores foram reais, e junto com as dores estava sobre ele os pecados
meus, os seus e de toda a humanidade. Como
o profeta Isaías já havia predito: “Mas ele foi transpassado por causa das
nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo
que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.
” (Isaías 53:6 NVI)
A morte de
Jesus, o Cristo, é Deus cumprindo a sua parte no resgate da humanidade, na cruz
o grito de Jesus de “está consumado”, é declaração de liberdade, estamos livres
o medo da morte e de suas consequências na eternidade. Agora temos somente que
escolher se cremos e recebemos a oferta de perdão e salvação derramada pelo
sangue de Jesus na cruz.
Mais hoje
é domingo de Pascoa, Ele, Jesus o Cristo, ressuscitou!
Até no
anuncio da sua ressurreição, Jesus quebra protocolos, foram as mulheres as
primeiras a receberem a notícia que transformaria a história da humanidade, o mundo
não foi mais mesmo, passamos a contar os anos entre antes e depois de Cristo.
As
mulheres foram as primeiras a saber da ressurreição de Cristo porque tinham uma
missão a cumprir, precisavam cuidar do corpo do homem Jesus, foram ao sepulcro
para concluírem o serviço funerário, era doloroso para elas que seguiam a
Jesus, mas alguém tinha que fazer.
Tinham o obstáculo
da grande pedra que fechava o sepulcro, a única preocupação delas naquele
momento (Evangelho de Marcos 16:3), não faziam ideia do que Deus havia
preparado para elas naquela manhã. Impacto com cena da pedra removida, medo,
tumulo vazio, e a declaração que vem ecoando pelos séculos:
“O anjo disse às mulheres: "Não tenham medo! Sei que
vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui;
ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia.” (Mateus 28:5,6 NVI)
A ressurreição
de Jesus Cristo é o momento de renovação da esperança, onde estavam os seus discípulos
entre a sua morte e a sua ressurreição?
Isso não
importa muito!
O que
importa é que um pequeno grupo de homens e mulheres após o encontro com o
Cristo ressurreto foram agentes de transformação da história da humanidade. A
revolução que começou na palestina há mais de dois mil anos chegou até nós e vem
transformando a minha vida, e espero que dia a dia transforme a sua.
Que o
belo hino de louvor escrito pelo Apostolo Paulo aos filipenses seja o desejo do
nosso coração, perseguirmos o modelo de Jesus na obediência e no amor e na
humildade.
“Seja
a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não
considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas
esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.
E,
sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à
morte, e morte de cruz!
Por
isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo
nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor,
para a glória de Deus Pai. ” (Filipenses 25-11 NVI)
Me sinto a pessoa mais feliz desse mundo, minha esperança está em Cristo
para essa vida e por toda eternidade; e você?
Um domingo de Páscoa abençoado a Igreja de Cristo, mesmo distante fisicamente, mais unida no amor, na comunhão e na adoração!
Conto muito com suas orações!
Abraço,
Pr Cláudio Eduardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário