A REALIDADE DA CRUZ ...
A crucificação de Jesus marcou a história da
humanidade. Um fato que ocorreu numa colônia do grande império romano que num
espaço curto de tempo haverá de mudar a maneira de pensar e agir de homens e
mulheres. Jesus é preso, num julgamento tendencioso, onde aprendemos que nem
sempre “a voz do povo é a voz de Deus”, ou que a maioria sempre tem razão.
Sempre me pergunto:
- Cadê as pessoas que foram alimentadas na multiplicação dos pães?
- Cadê as pessoas que foram alimentadas na multiplicação dos pães?
Onde estão os leprosos que foram curados?
Cadê Bartimeu, o cego de Jericó?
Cadê Bartimeu, o cego de Jericó?
Não se ouviu o grito da mulher que durante doze
anos sofria de uma doença terrível?
A lista seria imensa, de pessoas com seus
familiares, que foram curadas, libertas e tiveram suas vidas transformadas pela
compaixão do Senhor.
A cruz, local de sofrimento, instrumento de tortura
cruel, é esse o lugar que Deus escolheu para manifestar seu amor, sua graça e
misericórdia. A cruz é símbolo da miséria e da maldade humana e de vitória
sobre o pecado e a morte.
CRUZ
LUGAR DE PERDÃO:
“Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.” (Lucas 23.34 NVI)
“Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.” (Lucas 23.34 NVI)
Mesmo em meio as dores, as traições, o perdão é a
manifestação da graça bendita naquela cruz. Jesus não ali porque merecia, e
muito menos por ter havido cometido algum crime, nele não havia pecado.
O grito poderia ser por justiça, mas o que
observamos é a suplica pelo perdão.
Hoje não estamos no mesmo modo que aquelas pessoas,
sabemos quem é Jesus, e, portanto, quando escolhemos pecar sabemos o que
estamos fazendo.
Perdão é uma das atitudes condicionais impostas por
Deus, recebamos o perdão do Senhor e aprendamos a nos perdoarmos.
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. (Mateus 6.12 NVI)
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. (Mateus 6.12 NVI)
CRUZ
LUGAR DE CUIDADO:
“Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho", e ao discípulo: "Aí está a sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa.” (João 19.26,27 NVI)
“Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho", e ao discípulo: "Aí está a sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa.” (João 19.26,27 NVI)
No tempo de Jesus não havia nenhuma proteção social
para as pessoas estavam em situação de vulnerabilidade. As viúvas sem filhos
eram expostas a mendicância para sobreviverem.
Como filho mais velho, Jesus tinha a obrigação de
cuidar de sua mãe. Agora, ali na cruz, não se eximindo de sua responsabilidade,
providencia a proteção e o cuidado para sua mãe.
Jesus tinha outros irmãos, e as vezes me pergunto:
Porque não passar essa responsabilidade para um irmão consanguíneo?
Porque não passar essa responsabilidade para um irmão consanguíneo?
Vejo na atitude de Jesus o ensino de que seus
discípulos tem a obrigação de cuidar dos vulneráveis e marginalizados, não
podemos fechar os olhos para os graves problemas sociais que nos cercam.
Outro aspecto importante, é que Jesus queria a sua
mãe sendo cuidada por alguém que ele confiava, que poderia continuar dando-lhe
proteção, amor e carinho. Uma família de fé.
CRUZ
LUGAR DE ESCOLHAS:
Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso". (Lucas 23.43 NVI)
Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso". (Lucas 23.43 NVI)
Uma conversa interessante entre colegas de
infortúnio, Jesus o justo, no meio de dois criminosos. Vale ressaltar que a
cruz que Jesus usava pertencia a Barrabás.
A fama de Jesus havia crescido, seu nome estava
sendo falado em quase todas as rodas de conversas; certamente aqueles homens já
haviam ouvido a respeito de quem era aquele que estava entre eles.
Na cruz aprendemos que somos responsáveis por
nossas escolhas.
Enquanto um escolheu escarnecer e debochar, o outro fez a escolha mais inteligente da sua vida, reconhecer em Jesus o Cristo e Senhor.
Enquanto um escolheu escarnecer e debochar, o outro fez a escolha mais inteligente da sua vida, reconhecer em Jesus o Cristo e Senhor.
Você consegue imaginar?
Sair da agonia da cruz direto para o “paraíso”, sair da perdição para a salvação eterna.
Que escolhas temos feito?
CRUZ
LUGAR DE SOLIDÃO:
Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? " (Mateus 27.46 NVI)
Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? " (Mateus 27.46 NVI)
Usando o primeiro versículo do Salmo 22, Jesus
expressa seu sentimento de solidão e abandono. As dores físicas e psicológicas
são reais e imensas.
Dos seus seguidores e amigos, apenas algumas
mulheres, sua mãe e o discípulo amado estão ali.
Aquele sofrimento já se prolonga por um tempo
interminável, os nossos pecados também estão sobre ele. Jesus na cruz estava
carregando todos os pecados da humanidade.
“Mas ele foi transpassado por causa das nossas
transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos
trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.” (Isaías
53.5 NVI)
CRUZ
LUGAR DE HUMANIDADE:
“Jesus disse: "Tenho sede".” (João 19.28 NVI)
“Jesus disse: "Tenho sede".” (João 19.28 NVI)
Jesus é homem, Jesus é Deus; uma máxima da
cristandade que muitas vezes foi atacada com heresias a respeito da humanidade
e da divindade do Senhor.
Cristo transfigurado é o mesmo que precisa comer,
descansar e dormir. Na cruz a fonte de água viva precisa saciar a sede de seu
corpo físico.
Imagine alguém sofrendo sangramento durante horas,
o corpo estava exposto ao sol, já havia tido uma noite de tortura, o corpo
pede, o corpo grita por água.
Jesus era realmente humano e divino, ele sabia e
experimentou as nossas dores e desilusões e venceu a condenação do pecado.
CRUZ
LUGAR DE COMPROMISSO:
“Jesus disse: "Está consumado”.” (João 19.30 NVI)
“Jesus disse: "Está consumado”.” (João 19.30 NVI)
Missão dada, missão cumprida!
Essa máxima aprendi na juventude ao ingressar no serviço militar, e quando reconheci a Cristo como Senhor e Salvador entendi que o cumprimento da missão é o essencial.
Jesus tinha uma tarefa que começou no Éden, o
pecado se torna uma realidade para humanidade, o plano de resgate entra em
ação, o mundo precisa ser preparado para receber o Salvador.
O salário do pecado é a morte, morte em todas as
suas versões:
* Morte espiritual – separação que o pecado causa entre nós e Deus!
* Morte física – que não é o fim, mas apenas a separação entre a matéria e o espiritual. “O pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12.7 NVI)
* Morte eterna – separação eterna daqueles que ao se depararem com a morte física não tenham reconhecido a Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
* Morte espiritual – separação que o pecado causa entre nós e Deus!
* Morte física – que não é o fim, mas apenas a separação entre a matéria e o espiritual. “O pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12.7 NVI)
* Morte eterna – separação eterna daqueles que ao se depararem com a morte física não tenham reconhecido a Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
A missão de resgate da humanidade é missão de vida,
vida para toda a eternidade. A parte de Deus é total e completa na cruz. A
salvação não é pelos nossos méritos, mas pela graça e misericórdia do Pai.
Volto a reafirmar, a questão agora está nas
escolhas que fazemos.
CRUZ
LUGAR DE ENTREGA:
“Jesus bradou em alta voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Tendo dito isso, expirou. ” (Lucas 23.46 NVI)
“Jesus bradou em alta voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Tendo dito isso, expirou. ” (Lucas 23.46 NVI)
Fatos miraculosos ocorrem nessa hora, o véu do
templo de rasga de cima abaixo, os sepulcros se abrem trazendo a vida seus
mortos, o chefe da guarda reconhece que Jesus verdadeiramente é o Filho de
Deus.
Jesus não foi assassinado como um mártir! Ele se
entregou, para dessa maneira cumprir todos os requisitos necessários ao resgate
e salvação da humanidade.
A se entregar por nós na cruz, o mínimo que podemos
fazer é reconhecer que o sacrifício de Cristo na cruz é também em meu lugar.
Concluindo:
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2.5-8 NVI)
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” (Filipenses 2.5-8 NVI)
Abraço,
Preciso e
continuo contando com suas orações!
Pr Cláudio
Eduardo
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