sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Uma mensagem profética ao povo de Deus!

Uma mensagem profética ao povo de Deus!

Decretem um jejum santo; convoquem uma assembleia sagrada. Reúnam as autoridades e todos os habitantes do país no templo do Senhor, do seu Deus, e clamem ao Senhor.                                                        (Joel 1.14)


            Antes de qualquer consideração, é preciso definir a função do profeta; afinal de contas temos ouvido muitas aberrações a respeito deste assunto. Os profetas não faziam parte da estrutura religiosa do Templo e de Israel, não estavam comprometidos com a religião institucionalizada, e muitas vezes se levantavam a criticar os sacerdotes e a banalização do culto ao Senhor.

            Os profetas foram homens e mulheres (é só lembrar de Débora) que o Senhor chamou para falar em seu nome ao seu povo em momentos de crise e de pecado. Tanto que normalmente os oráculos começam com “Assim diz o Senhor”, ou “A palavra do Senhor que veio a Joel (Joel 1.1).

            O povo vivia com certo conforto, e haviam abandonado o culto ao Senhor, ou melhor, distorcido os valores e princípios, criando uma atitude religiosa superficial, injusta e mentirosa. Diante de tudo isso, Deus é Senhor da história e conclama o povo ao arrependimento ou as consequências do seu julgamento.

            Uma praga de gafanhotos marca o ponto de partida da profecia de Joel. A praga se assemelhava a um exército devastador que passaria pela região da Palestina. Seca e fome se seguiriam à praga. (BIBLIA DE ESTUDO BRASILEIRA)

            O pecado traz consequências terríveis na vida individual e coletiva. Todos aqueles que exercem liderança espiritual devem ser os primeiros a se quebrantarem. O jejum se tornou uma atitude mesquinha e egoísta para alcançar uma “graça”, precisamos aprender com Jesus o valor e como jejuar (Mateus 6.16-18), a oração são as reuniões menos frequentadas, demonstrando que não se está valorizando a importância do aspecto coletivo da oração para uma comunidade.

            A praga veio trazendo destruição e desolação, a liderança religiosa continuava com atitudes medíocres e povo sofrendo.
Alguma semelhança com nossos dias?

Hoje Deus continua nos falando por sua bendita Palavra, nosso povo está sofrendo as mazelas da corrupção e do pecado. A Igreja precisa restaurar a sua função profética, digo restaurar o que se perdeu na caminhada, cultos que Jesus seja o centro; conversão ao Senhor ao invés de adesão; direção e controle do Espirito Santo; Luz do mundo em meio a imensidão das trevas e sal dando sabor a vida.

Em Joel encontramos um aspecto histórico real e a expectativa do escatológico. O “dia do Senhor” é um momento de horror, mas também de vitória, depende exclusivamente da escolha que fazemos.
De que lado você está? Da festa ou do desespero?
A escolha é sua!

Quando leio o primeiro capítulo de Joel reafirmo o nosso compromisso de clamarmos por nossa nação. Homens e mulheres aos milhares estão sofrendo e a natureza está sendo destruída (É só lembrar o caminho de destruição com o desastre de Mariana); tudo devido a ganancia e o pecado de alguns. Não podemos nos calar, é ora de clamar!

Faça da oração de Joel sua oração!

A ti, Senhor, eu clamo, pois o fogo devorou as pastagens e as chamas consumiram todas as árvores do campo. Até os animais do campo clamam a ti, pois os canais de água se secaram e o fogo devorou as pastagens. (Joel 1.19,20).


Pr Cláudio Eduardo

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