quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A PARTIR DAS ESCRITURAS

A PARTIR DAS ESCRITURAS

Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?
Lucas 24.32 NVI


            Com maestria Lucas conclui o Evangelho, o capitulo vinte quatro mostra a ressurreição, os encontros e a ressurreição de Jesus. O Mestre ensinou sobre tudo que haveria de acontecer com ele, mas os seus seguidores não deram muita importância a sua palavra, da mesma maneira que em nossos dias.

            Uma parte do ministério terreno de Jesus foi para multidões, ele tinha muitos discípulos; alguns começam a abandoná-lo por causa da dureza da sua mensagem, o grupo começa a diminuir, a perseguição se torna mais intensa, e entre os doze escolhidos para apóstolos intrigas e traição. Tudo indica que a missão seria um fracasso.

            Os apóstolos são pessoas comuns, do povo, sem muita instrução formal é um grupo extremamente heterogêneo. A maioria galileus, pescadores, cobradores de impostos, cheios de falhas e com muita dificuldade em entender sua missão. Será que tem alguma identificação com nossos dias?

            São estes homens, que não passariam em um processo seletivo para o ministério das igrejas de nossos dias, que o Senhor escolhe, capacita, e envia para conquistar o mundo.
“Apesar dos obstáculos que enfrentaram, eles triunfaram. Em meio `a grande perseguição e até mesmo o martírio, cumpriram sua missão. Tendo superado todas as adversidades, entraram na glória vitoriosos. E a continuidade da pregação do evangelho – que se estendeu por dois mil anos e alcançou praticamente todos os cantos da terra – é um testemunho à sabedoria da estratégia divina.” (MACARTHUR, J. -  Doze homens extraordinariamente comuns)
As mulheres quando se deparam com o sepulcro vazio pensam no pior, mas os anjos chamam a atenção delas para com as suas lembranças: Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele lhes disse, quando ainda estava com vocês na Galiléia: ... Então se lembraram das suas palavras. (Lucas 24.6,8) Jesus ensinou, explicou, avisou, e se dessem ouvidos a ele não haveria surpresas.

No caminho de Emaús Jesus encontra dois dos seus discípulos, creio que era no final da tarde, eles não reconhecem ao Mestre e Senhor, a dor da tristeza cega seus entendimentos. Mais uma vez aprendemos que Deus sempre avisou através dos profetas e das Escrituras o que haveria de fazer. Jesus não apresenta nada novo, apenas lhe apresenta a prova viva e glorificada de que a Palavra do Senhor se cumpre, independente das circunstâncias.

Você já se imaginou no caminho de Emaús? A incredulidade é algo muito natural ao ser humano, “Jesus lhes disse: "Como vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram! (Lucas 24.25). São chamados de tolos, pois tiveram a oportunidade de conhecer e crer na verdade e negligenciaram.

Havia um incomodo, eles não entendiam, queimavam por dentro: Você já sentiu algo parecido?

Com os apóstolos não foi diferente, e muitas vezes assumimos a posição de julgadores, como se estivéssemos fazendo diferente. Eles não tinham os recursos que possuímos, não haviam recebido as informações que temos, e conseguiram fazer muito mais do que fazemos. Venceram!

Precisamos aprender com eles e pedir ao Mestre para abrir o nosso entendimento, a nossa compreensão e estarmos prontos para cumprir a missão: Então lhes abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras.”  (Lucas 24.45).

Vocês são testemunhas destas coisas.

A Deus toda honra e toda glória!


Pr Cláudio Eduardo

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