A PARTIR DAS ESCRITURAS
Porventura não ardia em nós o
nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as
Escrituras?
Lucas 24.32 NVI
Com
maestria Lucas conclui o Evangelho, o capitulo vinte quatro mostra a
ressurreição, os encontros e a ressurreição de Jesus. O Mestre ensinou sobre
tudo que haveria de acontecer com ele, mas os seus seguidores não deram muita
importância a sua palavra, da mesma maneira que em nossos dias.
Uma
parte do ministério terreno de Jesus foi para multidões, ele tinha muitos discípulos;
alguns começam a abandoná-lo por causa da dureza da sua mensagem, o grupo
começa a diminuir, a perseguição se torna mais intensa, e entre os doze
escolhidos para apóstolos intrigas e traição. Tudo indica que a missão seria um
fracasso.
Os
apóstolos são pessoas comuns, do povo, sem muita instrução formal é um grupo
extremamente heterogêneo. A maioria galileus, pescadores, cobradores de
impostos, cheios de falhas e com muita dificuldade em entender sua missão. Será
que tem alguma identificação com nossos dias?
São
estes homens, que não passariam em um processo seletivo para o ministério das
igrejas de nossos dias, que o Senhor escolhe, capacita, e envia para conquistar
o mundo.
“Apesar
dos obstáculos que enfrentaram, eles triunfaram. Em meio `a grande perseguição
e até mesmo o martírio, cumpriram sua missão. Tendo superado todas as
adversidades, entraram na glória vitoriosos. E a continuidade da pregação do
evangelho – que se estendeu por dois mil anos e alcançou praticamente todos os
cantos da terra – é um testemunho à sabedoria da estratégia divina.” (MACARTHUR,
J. - Doze homens extraordinariamente
comuns)
As mulheres quando se deparam
com o sepulcro vazio pensam no pior, mas os anjos chamam a atenção delas para
com as suas lembranças: Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele lhes disse, quando
ainda estava com vocês na Galiléia: ... Então se lembraram das suas
palavras. (Lucas 24.6,8) Jesus ensinou, explicou, avisou, e se dessem ouvidos a
ele não haveria surpresas.
No caminho de Emaús Jesus encontra dois dos seus discípulos,
creio que era no final da tarde, eles não reconhecem ao Mestre e Senhor, a dor
da tristeza cega seus entendimentos. Mais uma vez aprendemos que Deus sempre
avisou através dos profetas e das Escrituras o que haveria de fazer. Jesus não
apresenta nada novo, apenas lhe apresenta a prova viva e glorificada de que a
Palavra do Senhor se cumpre, independente das circunstâncias.
Você já se imaginou no caminho de Emaús? A
incredulidade é algo muito natural ao ser humano, “Jesus lhes disse: "Como
vocês custam a entender e como demoram a crer em tudo o que os profetas falaram!” (Lucas 24.25). São chamados
de tolos, pois tiveram a oportunidade de conhecer e crer na verdade e
negligenciaram.
Havia um incomodo, eles não entendiam, queimavam
por dentro: Você já sentiu algo parecido?
Com os apóstolos não foi diferente, e muitas
vezes assumimos a posição de julgadores, como se estivéssemos fazendo
diferente. Eles não tinham os recursos que possuímos, não haviam recebido as
informações que temos, e conseguiram fazer muito mais do que fazemos. Venceram!
Precisamos aprender com eles e pedir ao Mestre
para abrir o nosso entendimento, a nossa compreensão e estarmos prontos para
cumprir a missão: “Então lhes
abriu o entendimento, para que pudessem compreender as Escrituras.” (Lucas 24.45).
Vocês são
testemunhas destas coisas.
A Deus toda honra e toda glória!
Pr Cláudio Eduardo
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