sábado, 27 de janeiro de 2018

PENTECOSTES - A PROMESSA

PENTECOSTES  - A PROMESSA

Não tenha medo, ó terra; regozije-se e alegre-se. O Senhor tem feito coisas grandiosas!
(Joel 2.21).


            Quando nos deparamos com as profecias de Joel algumas vezes nos perdemos quanto ao que é para o seu tempo e o que é escatológico. Sabemos que o povo havia se afastado do Senhor e profanado o culto, as injustiças sociais eram frequentes, e não havia temor a Deus. Em meio a tudo isso, um homem do campo é chamado para profetizar a nação o julgamento do Senhor, ninguém fica impune quanto as escolhas que se faz.

            O chamado de Deus é a conversão – Hoje estamos vivendo um momento de adesão, ou seja, se Deus atende as minhas necessidades cumpro meus compromissos com ele. O relacionamento com Deus é um chamado a transformação radical e mudanças de princípios. Não dá para se manter no pecado e caminhar com Deus.  E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e grande em benignidade”. (Joel 2.13).

            Deus é tardio na sua ira – Como temos visto o abuso e a falta de respeito com Deus. O servimos e obedecemos pelo amor que ele demonstrou e demonstra por cada ser humano. Independentemente do que fazemos ou deixamos de fazer Deus nos ama, e sua misericórdia é imensurável, no entanto, não nos esqueçamos que ele também é justo e aí daqueles que caírem diante do peso de sua justiça. “Tremam todos os habitantes da terra, pois o dia do Senhor está chegando. Está próximo! É dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e negridão”. (Joel 2.1,2).

            A restauração começa com a disposição sincera a abandonar o pecado, o convite a santificação é uma constante. Se como Povo de Deus temos passado por vergonha e vexame é porque não assumimos o compromisso de lutar contra a iniquidade. A função profética da Igreja é denunciar as injustiças, o pecado e as abominações condenadas pelo Senhor através da sua Palavra. Em muitos lugares centenas de pessoas estão se reunindo para ouvir o que lhe agrada, o que lhe convém, sem nenhuma expectativa de mudança. Uma pergunta que devemos fazer constantemente é: O culto que estou prestando agrada ao Senhor? “Que os sacerdotes, que ministram perante o Senhor, chorem entre o pórtico do templo e o altar, orando: "Poupa o teu povo, Senhor. Não faças da tua herança motivo de zombaria e de piada entre as nações. Porque se haveria de dizer entre os povos: ‘Onde está o Deus deles? ’ " (Joel 2.17).

            No Antigo Testamento o Espirito Santo estava com pessoas especificas e muitas vezes por um determinado tempo. A promessa feita por Joel é uma revolução, um novo pacto onde todos que reconheçam a salvação do Senhor, independente de sexo, raça ou classe social receberiam o poder do Alto. O derramamento do Espírito Santo não é obra humana e nem da Igreja, é promessa de Deus. "E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões. Até sobre os servos e as servas derramarei do meu Espírito naqueles dias. (Joel 2.28,29).

            Diante de tudo isso, que a oração seja nosso hábito, que o cuidado com o outro seja sempre presente e que Deus seja Senhor e Salvador nosso!

E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!
(Joel 2.28,29).


Pr Cláudio Eduardo

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