É FESTA ...
“Eu lhes digo
que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador
que se arrepende".
Lucas 15:10
Ao caminhar pelo capitulo quinze do Evangelho de Lucas temos uma visão
maravilhosa do grandioso amor de Deus, uma ovelha que se perde do rebanho, uma
moeda e dois filhos desobediente, cada a um a sua maneira, é o pano de fundo
usado por Jesus para ilustrar como o Pai está sempre pronto a perdoar e acolher
aqueles que sinceramente demonstram arrependimento.
Jesus estava com um discurso muito duro, os valores do Reino devem se
sobrepor aos interesses pessoais, a cruz é a condição sine qua non do discipulado. Mesmo com um palavra dura,
publicanos e pecadores, pessoas marginalizadas pela religião institucional, estavam
sempre próximo para ouvi-lo. Em contrapartida, havia um grupo de abutres,
sempre procurando uma forma de criticá-lo.
Qualquer coisa que perdemos de grande importância nos traz grande
tristeza, fazemos de tudo para encontrar, e quando isso não acontece é grande a
decepção. O homem possuía cem ovelhas, apenas uma estava perdida, poderia se
contentar com as noventa e nove, o texto não me diz como se perdeu, apenas
afirma que estava perdida. Nesta parábola aprendemos que a ovelha que está perdida
precisa ser acolhida, cuidada, carregada ser muito amada. “E quando a encontra, coloca-a alegremente sobre
os ombros
e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida’.” (Lucas 15.5,6)
e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida’.” (Lucas 15.5,6)
Quando
leio a parábola da “dracma perdida”, penso: o valor depende do sacrifício que
dispensamos para a conquista. A dracma seria o valor de um dia de trabalho
braçal, comparando com os valores de Brasil na atualidade, de vinte a trinta
reais, um valor que pode parecer insignificante, mas que para aquela mulher era
de muita importância. Ela usa de todos os seus recursos, usa de luz para
iluminar os cantos mais escuros, faz uma limpeza geral, certamente com muito
cuidado, e ao encontrar sua pequena moeda, dá uma festa. “E quando a encontra, reúne
suas amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda
perdida’”. (Lucas 15.9)
Para
fecha a sua explicação, Jesus agora toma o exemplo de uma família patriarcal, ele
agora está falando de gente, de família, de sonhos, de rebeldia e tudo mais que
é muito humano, e que certamente conhecemos muito bem. Sempre que ouço algo
sobre esta parábola é dado muita ênfase negativa ao filho pródigo; será possível
um olhar com um prisma diferente? Vou tentar fazer isso!
Um
homem que tem dois filhos e os ama de maneira incondicional, respeita suas
escolhas e decisões, e que numa demonstração de respeito os deixa terem suas próprias
experiências, mesmo sabendo que certamente não será das melhores. Filhos
injustos, abusados, rebeldes e incompreensíveis. O mais novo vai ao fundo do
poço na busca da satisfação pessoal e do prazer, o mais velho com uma posição
legalista que não reconhece e ainda critica o amor do pai, ou como diria: a máscara
caiu!
O
capitulo quinze do Evangelho de Lucas deve ser visto como o capitulo da
alegria, alegria que começa no arrependimento e se transforma numa grande festa
no céu.
Fico
a imaginar, e gosto muito de caminhar na imaginação, as Palavras do Pai quando
eu reconheci a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da minha vida: Mas nós tínhamos que comemorar
e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava
perdido e foi achado’ ". (Lucas 15.32)
A Deus, e somente a Ele, toda honra e toda glória!
Pr Cláudio Eduardo
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