segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

É FESTA

É FESTA ...

Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende".
Lucas 15:10


Ao caminhar pelo capitulo quinze do Evangelho de Lucas temos uma visão maravilhosa do grandioso amor de Deus, uma ovelha que se perde do rebanho, uma moeda e dois filhos desobediente, cada a um a sua maneira, é o pano de fundo usado por Jesus para ilustrar como o Pai está sempre pronto a perdoar e acolher aqueles que sinceramente demonstram arrependimento.

Jesus estava com um discurso muito duro, os valores do Reino devem se sobrepor aos interesses pessoais, a cruz é a condição sine qua non do discipulado. Mesmo com um palavra dura, publicanos e pecadores, pessoas marginalizadas pela religião institucional, estavam sempre próximo para ouvi-lo. Em contrapartida, havia um grupo de abutres, sempre procurando uma forma de criticá-lo.

Qualquer coisa que perdemos de grande importância nos traz grande tristeza, fazemos de tudo para encontrar, e quando isso não acontece é grande a decepção. O homem possuía cem ovelhas, apenas uma estava perdida, poderia se contentar com as noventa e nove, o texto não me diz como se perdeu, apenas afirma que estava perdida. Nesta parábola aprendemos que a ovelha que está perdida precisa ser acolhida, cuidada, carregada ser muito amada. “E quando a encontra, coloca-a alegremente sobre os ombros
e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida’.
(Lucas 15.5,6)

Quando leio a parábola da “dracma perdida”, penso: o valor depende do sacrifício que dispensamos para a conquista. A dracma seria o valor de um dia de trabalho braçal, comparando com os valores de Brasil na atualidade, de vinte a trinta reais, um valor que pode parecer insignificante, mas que para aquela mulher era de muita importância. Ela usa de todos os seus recursos, usa de luz para iluminar os cantos mais escuros, faz uma limpeza geral, certamente com muito cuidado, e ao encontrar sua pequena moeda, dá uma festa. “E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida’”. (Lucas 15.9)

Para fecha a sua explicação, Jesus agora toma o exemplo de uma família patriarcal, ele agora está falando de gente, de família, de sonhos, de rebeldia e tudo mais que é muito humano, e que certamente conhecemos muito bem. Sempre que ouço algo sobre esta parábola é dado muita ênfase negativa ao filho pródigo; será possível um olhar com um prisma diferente? Vou tentar fazer isso!

Um homem que tem dois filhos e os ama de maneira incondicional, respeita suas escolhas e decisões, e que numa demonstração de respeito os deixa terem suas próprias experiências, mesmo sabendo que certamente não será das melhores. Filhos injustos, abusados, rebeldes e incompreensíveis. O mais novo vai ao fundo do poço na busca da satisfação pessoal e do prazer, o mais velho com uma posição legalista que não reconhece e ainda critica o amor do pai, ou como diria: a máscara caiu!

O capitulo quinze do Evangelho de Lucas deve ser visto como o capitulo da alegria, alegria que começa no arrependimento e se transforma numa grande festa no céu.

Fico a imaginar, e gosto muito de caminhar na imaginação, as Palavras do Pai quando eu reconheci a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da minha vida: Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ ". (Lucas 15.32)

A Deus, e somente a Ele, toda honra e toda glória!


Pr Cláudio Eduardo

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