quinta-feira, 27 de agosto de 2020

VAI DOER, mas tem que ser feito! ...

 VAI DOER, mas tem que ser feito! ...

 

Enquanto Esdras estava orando e confessando, chorando prostrado diante do templo de Deus, uma grande multidão de israelitas, homens, mulheres e crianças, reuniram-se em volta dele. Eles também choravam amargamente.  (Esdras 10:1 NVI)

É muito difícil quando tentamos relacionar a dor com algo benéfico, até porque existe a dor física, a dor da alma, a dor como consequência de uma ação e a dor preventiva que tem como objetivo evitar um mal maior.  Parece meio sem noção, mas você poderia me dizer, dor é dor, e não dá para diferenciarmos quando estamos sentindo.

 

Não gosto de avaliar a dor do outro, pois certamente serei injusto minimizando ou maximizando, só sabe o quanto está doendo quem está sentindo.

 

A dor nos incomoda tremendamente, é sinal algo não está bem em nosso corpo. Existem dores que um simples analgésico resolve, e outras que o tratamento pode durar dias, anos ou a vida toda.

 

Sentimos dores porque estamos vivos, é salutar a dor pois nos ajudar a detectar onde está o problema, o que não podemos fazer é nos acostumar com dor!

 

A dor da alma não é visível, e vem do reconhecimento do quão distante estamos dos propósitos do Criador, e o desejo ardente de um retorno ao caminho proposto pelo Senhor.

 

Hoje, lemos o capítulo 10 do livro de Esdras, no capitulo 9 observamos uma oração de confissão, confissão das rebeldias e dos pecados individuais e da nação escolhida para ser povo de Deus. A confissão e o arrependimento têm que provocar ações, ações concretas que restaurem a intimidade e a santidade. Muitas vezes isso não é fácil, dói, dói muito!  

 

Hoje temos uma visão diferente, parece uma atitude extrema o divórcio por questão religiosa, lembre-se estamos em 538 a.C. e a revelação de Deus é progressiva chegando ao ápice em Cristo Jesus, nosso Senhor.

 

Era uma situação complicada, o resgate da identidade de um povo chamado para ser a esperança da humanidade. Um povo que traria ao mundo o Salvador. A contaminação com o pecado começa sempre com o “não tem nada a ver”, ou talvez com “A Bíblia é ultrapassada e os tempos são outros, precisamos nos atualizar”.

 

Na realidade entendemos que a partir do distanciamento da Palavra de Deus e da intimidade com o Senhor nos tornamos frágeis e suscetíveis as artimanhas daquele que veio matar, roubar e destruir.

 

Alguns preferiram a falsa segurança e a ideia de estabilidade da Babilônia, outros se associaram aos inimigos do seu povo casando, e com o casamento trazendo seus falsos deuses para o meio do seu povo.

 

Está doendo e muitas vezes somente reclamamos, não adianta ficar só chorando, é preciso atitude; aprendi na minha infância um ditado que muito interessante: “Remédio bom é sempre amargo”.  

 

Não adianta fazermos de conta de que está tudo bem, é momento de arrependimento, contrição diante do Senhor clamando perdão pelo pecado individual e intercessão para com o pecado da nossa nação.

A comunidade toda respondeu em voz alta: "Você está certo! Devemos fazer o que você diz. (Esdras 10:12 NVI)

A igreja hoje é o povo de Deus!

Estamos dispostos a abrir mão do conforto e estabilidade da Babilônia e a associação com o mundo ao nosso redor?

 

Fomos chamados para a santidade, e qualquer coisa diferente disso dói, dói muito!

 

Ó Senhor, Deus de Israel, tu és justo! E até hoje nos deixaste sobreviver como um remanescente. Aqui estamos diante de ti com a nossa culpa, embora saibamos que por causa dela nenhum de nós pode permanecer na tua presença. (Esdras 9:15 NVI)

 

Como remanescente do Povo de Deus, a Igreja, Corpo de Cristo, é momento de assumirmos que somos os portadores da mensagem de esperança, se há pecado é hora de arrependimento e um retorno aos caminhos do Senhor.

 

Oremos pela Igreja de Cristo e por nossa Nação,

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo  -  Pastor

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