VAI DOER, mas tem que ser feito! ...
Enquanto Esdras estava orando e confessando, chorando
prostrado diante do templo de Deus, uma grande multidão de israelitas, homens,
mulheres e crianças, reuniram-se em volta dele. Eles também choravam
amargamente. (Esdras 10:1 NVI)
É muito difícil quando
tentamos relacionar a dor com algo benéfico, até porque existe a dor física, a
dor da alma, a dor como consequência de uma ação e a dor preventiva que tem
como objetivo evitar um mal maior. Parece meio sem noção, mas você poderia me
dizer, dor é dor, e não dá para diferenciarmos quando estamos sentindo.
Não gosto de avaliar a
dor do outro, pois certamente serei injusto minimizando ou maximizando, só sabe
o quanto está doendo quem está sentindo.
A dor nos incomoda
tremendamente, é sinal algo não está bem em nosso corpo. Existem dores que um
simples analgésico resolve, e outras que o tratamento pode durar dias, anos ou
a vida toda.
Sentimos dores porque
estamos vivos, é salutar a dor pois nos ajudar a detectar onde está o problema,
o que não podemos fazer é nos acostumar com dor!
A dor da alma não é visível,
e vem do reconhecimento do quão distante estamos dos propósitos do Criador, e o
desejo ardente de um retorno ao caminho proposto pelo Senhor.
Hoje, lemos o capítulo
10 do livro de Esdras, no capitulo 9 observamos uma oração de confissão,
confissão das rebeldias e dos pecados individuais e da nação escolhida para ser
povo de Deus. A confissão e o arrependimento têm que provocar ações, ações
concretas que restaurem a intimidade e a santidade. Muitas vezes isso não é fácil,
dói, dói muito!
Hoje temos uma visão
diferente, parece uma atitude extrema o divórcio por questão religiosa, lembre-se
estamos em 538 a.C. e a revelação de Deus é progressiva chegando ao ápice em
Cristo Jesus, nosso Senhor.
Era uma situação
complicada, o resgate da identidade de um povo chamado para ser a esperança da
humanidade. Um povo que traria ao mundo o Salvador. A contaminação com o pecado
começa sempre com o “não tem nada a ver”, ou talvez com “A Bíblia é
ultrapassada e os tempos são outros, precisamos nos atualizar”.
Na realidade entendemos
que a partir do distanciamento da Palavra de Deus e da intimidade com o Senhor
nos tornamos frágeis e suscetíveis as artimanhas daquele que veio matar, roubar
e destruir.
Alguns preferiram a
falsa segurança e a ideia de estabilidade da Babilônia, outros se associaram
aos inimigos do seu povo casando, e com o casamento trazendo seus falsos deuses
para o meio do seu povo.
Está doendo e muitas
vezes somente reclamamos, não adianta ficar só chorando, é preciso atitude;
aprendi na minha infância um ditado que muito interessante: “Remédio bom é
sempre amargo”.
Não adianta fazermos de
conta de que está tudo bem, é momento de arrependimento, contrição diante do
Senhor clamando perdão pelo pecado individual e intercessão para com o pecado
da nossa nação.
A comunidade toda respondeu em voz alta:
"Você está certo! Devemos fazer o que você diz. (Esdras 10:12 NVI)
A igreja hoje é o povo
de Deus!
Estamos dispostos a abrir
mão do conforto e estabilidade da Babilônia e a associação com o mundo ao nosso
redor?
Fomos chamados para a
santidade, e qualquer coisa diferente disso dói, dói muito!
Ó Senhor, Deus de Israel, tu és justo! E até hoje nos
deixaste sobreviver como um remanescente. Aqui estamos diante de ti com a nossa
culpa, embora saibamos que por causa dela nenhum de nós pode permanecer na tua
presença. (Esdras 9:15 NVI)
Como remanescente do
Povo de Deus, a Igreja, Corpo de Cristo, é momento de assumirmos que somos os
portadores da mensagem de esperança, se há pecado é hora de arrependimento e um
retorno aos caminhos do Senhor.
Oremos pela Igreja de
Cristo e por nossa Nação,
Abraço,
Cláudio Eduardo -
Pastor
Amém!
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