VOCÊ CRÊ EM DEUS? Então prova!
Por isso jejuamos e suplicamos essa
bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu. (Esdras 8:23 NVI)
Temos vivido tempos difíceis, o planeta
acometido por uma pandemia, as desinformações e o uso politiqueiro da desgraça
mundial, a corrupção institucionalizada, a crescente minimização da
desigualdade, a religião e fé se transformando num rentável negócio, o
crescente consumo de drogas e a degradação da família; são alguns dos exemplos
da situação desastrosa que estamos vivendo.
Onde está o povo de Deus? O que estamos fazendo?
Confesso que no início da pandemia esperava que
como humanidade saíssemos melhor depois que tudo passasse, hoje não consegui
ver dessa forma, parece que como sociedade estamos deixando florescer o que
temos de pior.
Continuamos lendo o livro de Esdras, no
capitulo 7 Esdras recebe a incumbência de retornar a Jerusalém, sua missão
ensinar a Lei do Senhor ao povo, aos olhos humanos seria uma missão cheia de
dificuldades, mas debaixo da mão do Senhor não havia o que temer.
“Pois
Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar a Lei do Senhor e a praticá-la, e a
ensinar os seus decretos e mandamentos aos israelitas.” (Esdras 8:23 NVI)
Organizada a caravana, convidar os companheiros
de viagens, a estrada é perigosa, estavam levando um tesouro em ouro e prata,
certamente, seria prudente ter uma escolta armada. O dilema que Esdras está
passando deveria ser natural a cada um de nós: Tenho medo, e confio em Deus, o
Todo Poderoso.
Quando chego nessa passagem, vejo como a Bíblia
retrata a nossa humanidade, o nosso medo, a nossa fragilidade; mas também mostra
a confiança e a esperança que podemos e devemos depositar no Senhor.
Esdras havia afirmado que a poderosa mão do
Senhor estava com eles. “A mão bondosa de nosso Deus está sobre todos os que o buscam, mas o seu
poder e a sua ira são contra todos os que o abandonam". (Esdras 8:23 NVI)
Esdras
estava com medo, isso é natural e normal, precisava exercer a sua fé, teve
vergonha de pedir uma escolta, e que santa vergonha, é hora que conversar e se
humilhar diante de quem manda, é oportunidade de se colocar em prática o
discurso, é momento de declarar a sua fragilidade diante do Senhor.
O Jejum entre os Judeus era símbolo de
humilhação, precisamos reaprender a nos humilharmos diante do Senhor, temos
assumido uma posição prepotente e arrogante diante do Senhor, é como se só clamássemos
por ajuda quando consideramos conveniente. Como seria salutar se tivéssemos mais
vergonhas, e pudéssemos deixar Deus ser visto em nós e através de nós.
Muitas vezes antes de começarmos uma viagem já
estamos considerando todas as coisas negativas que estrão acontecendo,
esquecemos que a bondosa mão do Senhor está conosco. A viagem pode ser uma
mudança de um emprego, o tratamento de uma doença grave, ou qualquer outra
coisa que nos obrigue a saímos da nossa zona de conforto. Esdras está saindo da
sua zona de conforto, a Babilônia. Esdras se dispõe a enfrentar o novo
confiando na poderosa mão do Senhor.
Olha como foi cansativa e estressante a viagem
para Esdras, fico imaginando que durante o percurso ele estava pensando em como
seria o seu ministério (serviço) entre o seu povo, ao mesmo tempo que não se
descuidava de agradecer a Deus pelo seu cuidado e proteção a cada momento.
“A
mão do nosso Deus esteve sobre nós, e ele nos protegeu do ataque de inimigos e
assaltantes pelo caminho. Assim chegamos a Jerusalém, e ficamos
descansando três dias.” (Esdras 8:23 NVI)
Então, é
hora de sentarmos a margem do rio Aava, e como Esdras convocarmos o povo para
nos humilharmos perante o Senhor. Isso não significa sermos irresponsáveis ou negativista
da situação grave que vivemos, e nem começarmos uma demonstração fanática com
heresias humanas; é hora de buscarmos de verdade ao Senhor.
Ali,
junto ao canal de Aava, proclamei um jejum, a fim de que nos humilhássemos
diante do nosso Deus e lhe pedíssemos uma viagem segura para nós e nossos
filhos, com todos os nossos bens. (Esdras 8:21 NVI)
Continuo contando
com suas orações;
Abraço,
Cláudio
Eduardo - Pastor
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