VAMOS PARAR
DE CONSTRUIR BEZERROS...
Então o Senhor disse a Moisés: "Desça, porque o seu povo, que você
tirou do Egito, corrompeu-se. Muito depressa se desviaram daquilo que
lhes ordenei e fizeram um ídolo em forma de bezerro, curvaram-se diante dele,
ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: ‘Eis aí, ó Israel, os seus deuses que
tiraram vocês do Egito’ ". (Êxodo
32.7,8 NVI)
O povo de Israel é
liberto milagrosamente do Egito, antes veem as dez pragas, atravessam o Mar Vermelho
por uma estrada feita pelo Senhor, tem uma nuvem protegendo-os do calor durante
o dia, e uma nuvem de fogo os guardando durante a noite, não falta água e nem
alimento durante toda a peregrinação do deserto e nem suas roupas se
deterioram; que coisa maravilhosa é a presença e o cuidado de Deus para com seu
povo.
Moisés está na montanha
em plena comunhão com o Senhor, ouvindo as instruções referentes ao
relacionamento que o povo deveria ter com Deus, com o próximo e consigo mesmo.
Um povo obstinado,
rebelde e ansioso.
- Moisés está
demorando, vamos resolver o problema a nossa maneira!
Talvez ao ler o texto
do capítulo 32 do livro de Êxodo, assuma a visão de julgador e afirme:
- Que coisa terrível,
Deus os liberta, os protege, os abençoa, e olha como eles retribuíram. São
idolatras!
Como temos sido
ansiosos, a ansiedade não nos leva a lugar algum. Se cremos e confiamos no
Senhor, precisamos aprender a descansar. Queremos respostas imediatas à nossas
demandas, como se tivéssemos um prestador de serviço pronto a atender todas as
necessidades que pensamos ter.
O bezerro de ouro é a
demonstração clara de como facilmente podemos nos esquecer de Deus e abrirmos
espaços para o nosso “EU”, buscando viver segundo as regras e princípios do
mundo que nos cerca.
Saudade da escravidão
do Egito tem dominado a vida de muitos cristãos. Assumem o compromisso
com Cristo, mas não se deixam libertar da escravidão do pecado.
Pedro, apóstolo que
viveu intensamente com Jesus, faz uma advertência:
Se, tendo escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento
de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontram-se novamente nelas enredados
e por elas dominados, estão em pior estado do que no princípio. Teria
sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, depois de
o terem conhecido, voltarem as costas para o santo mandamento que lhes foi
transmitido. Confirma-se neles que é verdadeiro o provérbio: "O cão
voltou ao seu vômito" e ainda: "A porca lavada voltou a revolver-se
na lama".
(2 Pedro 2.20-22 NVI)
Os bezerros que construímos é tudo aquilo que passamos a dar a
prioridade substituindo o lugar do Senhor na nossa vida!
Vale pensar!
Abraço,
Pr Cláudio Eduardo
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