domingo, 29 de novembro de 2020

É “FAKE NEWS” ...

 

É “FAKE NEWS” ...

 

" Pilatos mandou preparar uma placa e pregá-la na cruz, com a seguinte inscrição: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
Muitos dos judeus leram a placa, pois o lugar em que Jesus foi crucificado ficava próximo da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego. ”   
 (João 19:19,20 NVI)

 

Estamos num mundo globalizado e sendo bombardeado a todo tempo com muitas informações, e grande parte do que vem sendo propagado está intencionalmente carregada de conteúdos ideológicos ou de interesses escusos afim de convencer uma parte da população.

 

Quando falo de conteúdo ideológico, estou me referindo ao senso comum da palavra, e não a posições radicais sobre determinados temas que vem tomando conta das mídias. Ideologia são ideias, pensamentos, doutrinas ou visão de mundo de uma pessoa ou grupo que irão orientar seu comportamento e a defesa de suas crenças.

 

A história nos mostra quantas notícias falsas foram usadas para justificar guerras. Pensam alguns que “fake News” é coisa nova, mas fiquem sabendo que informações falsas, notícias falsas e meias verdades são os termos politicamente correto para mentiras.

 

Se observarmos a maneira astuta como “fake News” se apresenta, constantemente caímos em alguma situação; a partir de uma verdade é inserida informações falsas para se obter o objetivo proposto. Alguns poderiam dizer que é apenas uma questão de interpretação. Eu afirmo que a interpretação de um fato está cheia das minhas crenças, princípios e valores; e não temos como fugir disso.

 

Olhando para a crucificação de Jesus, conforme citada no capítulo 19 do Evangelho de João, poderíamos imaginar vários tipos de interpretações, a mente humana e fértil nessa área, e muitas vezes nem percebemos.

 

Um político fraco, preocupado com seus interesses pessoais, não querendo nenhum problema com o líder máximo do império. Pilatos e a personificação daqueles que chegam ao poder, mas não merecem a posição que está ocupando.

 

Um grupo de líderes religiosos preocupados em não perderem o poder sobre o povo e o prestigio com a liderança política. Tinham a Revelação de Deus através da Lei e dos profetas, mas suas tradições eram mais importantes, estavam interpretando a Palavra de Deus segundo os seus interesses pessoais e levando muitos ao engano.

 

Um bandido que não havia sido convidado para a festa, mas que de alguma maneira é lembrado, e sai beneficiado com a situação. Salteador, ladrão, bandido, são termos usados para ele.

 

Um grupo de seguidores do Mestre, agora chamado erroneamente de rei dos judeus, que fogem, e ficam esperando para ver o que vai acontecer.

 

O povo, a multidão, massa de manobra nas mãos de políticos inconsequentes e de líderes religiosos irresponsáveis, que numa só voz gritam:

- Crucifica-o!

 

Pilatos, Caifás, Anás, Barrabás, os discípulos e uma multidão de anônimos são os personagens principais dessa história. Não existe figurantes, todos têm participação ativa.

 

Destaco a placa feita por Pilatos para ser colocada na cruz de Jesus, e afirmo que Jesus é o Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos Senhores. A placa de Pilatos é “fake News”, Jesus nasceu em Belém da Judeia; e não é somente rei dos judeus, Jesus é Rei de todos os povos!

 

A crucificação de Jesus é um cumprimento profético do resgate da humanidade, no Éden o primeiro “fake News” da história humana foi dito pela “serpente”:

- “Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão”! (Gênesis 3:4 NVI)

 

Como seres espirituais, criados a imagem e semelhança do Criador, não morreremos eternamente, é verdade, mas com a desobediência para com Deus passamos a enfrentar o horror da morte, e isso se tornou uma grande realidade para a humanidade.

 

O Cristo crucificado morreu a nossa morte, levou sobre si as nossas dores, e trouxe a esperança da eternidade junto com o Criador.

Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Isaías 53:5 NVI)

 

Em tempo de explosões de informações, cuidado com as interpretações alheias aos fatos. Examine tudo, e se você é cristão use a Palavra de Deus como balizador do que é correto ou não.

 

Pilatos passou, mas deixou uma marca de covardia; os líderes religiosos se foram e deixaram a marca de interesseiros e aproveitadores; o povo, foi massa de manobra par se alcançar os interesses da liderança religiosa e política; e os discípulos, marcaram essa parte da história por sua covardia.

 

O Cristo ressurreto trouxe ânimo e vigor aos seus discípulos e eles partiram com ousadia para mudar o caminho da história da humanidade.

 

Que possamos ser protegidos das mentiras que o mundo nos apresenta, e que sejamos instrumentos nas mãos do Senhor para mudarmos a história com a verdade.

- “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". (João 8:32 NVI)

- “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. (João 17:17 NVI)

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

 

sábado, 28 de novembro de 2020

JESUS OROU POR MIM! ...

 

JESUS OROU POR MIM E POR VOCÊ! ...

 

"Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, ...”

(João 17:20 NVI)

 

Como nos faz bem sabermos que temos alguém intercedendo por nós.  A oração de intercessão é ensinada e estimulada na Palavra de Deus, e quando observamos que o próprio Cristo orou por nós, isso nos traz paz e segurança.

 

Algumas coisas me chama a atenção no capítulo 17 do Evangelho de João, conhecido como a oração sacerdotal de Jesus. O Cristo está se preparando para a traição de um dos seus apóstolos, um julgamento cheio de maldade e injustiça, a tortura e finalmente a morte da maneira mais cruel da sua época. Em meio a todos esses dilemas, o Senhor e Mestre nos mostra a importância de dedicarmos um tempo para a oração.

 

Podemos dividir a oração de Jesus em três partes, sendo a primeira parte Ele orando por Si mesmo; em seguida seus pedidos são por seus discípulos aqueles que estão com Ele; e finalizando Ele ora por nós, aqueles que no decorrer dos séculos se renderiam ao seu nome.

 

A preocupação de Jesus com seus discípulos e também conosco é nítido, mesmo sabendo o que Lhe esperava. O Mestre em momento algum minimizou a importância do ministério dos seus discípulos, como também não deixou de alerta-los quanto as oposições e perseguições que haveriam de sofrer.

 

Estamos no mundo, e temos a missão de apresentar o Cristo.  Louvado seja Deus, pois homens e mulheres se dispuseram à serviço do Mestre cumprindo a missão e o evangelho chegou até nós.

 

Jesus não suplicou por isolamento dos seus discípulos, pelo contrário, suplicou por proteção do maligno e santidade.

 

Como tem sido difícil os dias que estamos passando uma pandemia mundial assolando as nossas famílias; índices altíssimos do desemprego; violência e tanto desamor.

 

- Onde estão os discípulos de Jesus em meio ao mundo que nos cerca?

 

Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou.
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
(João 17:15-17 NVI)

 

Santidade na verdade é o alvo que demos persegui.

 

Quando pensamos em santidade, muitas coisas podem vir ao nosso pensamento; e infelizmente, alguns pensam logo em hábitos e costumes. Existem modelos religiosos que até criam um estereótipo daqueles que tem santidade.

 

Santidade se refere a qualidade ou virtude daqueles que são considerados santos. A Bíblia ao se referir a homens e mulheres como “santos” não está apresentando alguém perfeito ou sem pecado, mas aqueles que decidiram separar e dedicar suas vidas a missão do Mestre. Ser santo é ser separado e consagrado para Deus em todas as circunstancias.

 

Ser “santo” na “igreja”, em mosteiros ou em retiros espirituais pode até parecer fácil, mas estamos sendo chamados à santidade no “mundo”. Sermos santos em nosso trabalho, na nossa relação familiar, no trânsito, ou lidando com conhecidos e desconhecidos.

 

O Senhor e Mestre intercedeu para que a santidade fosse a marca registrada da nossa identificação com Ele. E a verdade está na sua palavra.

 

Jesus orou por mim e por você, e que estamos fazendo com a nossa vida?

 

Fomos enviados ao mundo! 

Temos uma missão!

Não estamos sozinhos!

Somos chamados a unidade e a santidade!

 

“Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.
"Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, ...”

(João 17:18,20 NVI)

 

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

terça-feira, 24 de novembro de 2020

QUERO FAZER COISAS MAIORES, QUERO IR LONGE! ...

 

QUERO FAZER COISAS MAIORES, QUERO IR LONGE! ...

 

Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai.           (João 14:12 NVI)

 

Tenho um amigo que gosta de afirmar:

“- Só há progresso quando o aluno supera o mestre! ”

 

Outro dia, ouvi de um professor a afirmação:

“- Não precisamos inventar a roda, mas podemos melhorá-la! ”

 

Quem trabalha com educação sabe como é prazeroso vermos o sucesso de nossos alunos, como é gratificante observarmos o tempo que foi investido, os erros e acertos, e termos a satisfação de acompanharmos cada etapa.

 

No final da minha adolescência comecei um curso técnico e ficava na expectativa das aulas práticas, oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos, onde muitas vezes errei, mas cada erro era um aprendizado e a oportunidade de um recomeço com o objetivo de concluir a tarefa.

 

Infelizmente, no nosso querido Brasil, a relação entre professor e aluno está cada vez mais conturbada. Os alunos, na sua grande maioria, estão mais preocupados com o que vai “cair” na prova, do que em aprender de verdade. Os professores, em sua grande maioria, sem as condições mínimas de trabalho, baixos salários, turmas com um número exagerado de alunos, escolas depredadas, alunos desinteressados, são apenas algumas das situações que podemos citar.

 

Eu nunca gostei de decorar, tinha o interesse de aprender, em física e matemática não gostava de decorar as formulas, tive dois excelentes professores que me ensinaram como se chegou a formula, como ficou simples resolver os problemas matemáticos desde então.

 

Quando olhamos para a Igreja, vez por outra, aprece uma novidade. Parece que a simplicidade do Evangelho incomoda a alguns. Hoje em dia se fala muito em mentoria, como se fosse algo novo e moderno; é só olharmos a maneira como Jesus lidava com seus discípulos, observaremos todos os requisitos e técnicas para a mentoria.

 

Alguém experiente compartilhando os seus conhecimentos com um menos experiente, desafiando a crescer, a se desenvolver, a fazer com eficiência e excelência.

 

O desafio feito por Jesus aos seus discípulos no Evangelho de João, capítulo 14, demostra a expectativa que o Mestre estava colocando naqueles homens. Jesus estava dando as últimas instruções, a sua crucificação seria dentro de alguns dias, aqueles homens tiveram suas vidas radicalmente mudadas, estavam recebendo uma missão “impossível”, e agora tomam conhecimento de que precisam fazer mais do que o Mestre e irem mais longe.

 

Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai.           (João 14:12 NVI)

 

Tem horas que fico me perguntando:

- O que está acontecendo com os discípulos de Jesus do século XXI?

 

Onze homens que não tiveram a oportunidade de participar de um ensino regular, eram considerados iletrados; decidiram seguir a Jesus, e de maneira intensiva acompanharam o Mestre. Tiveram aulas teóricas, viram o Mestre praticar e tiveram a oportunidade de aplicarem no dia a dia o que haviam aprendido e visto Jesus fazer.

 

Vejo alguns com dificuldade em definir a “obra que Jesus realizava”. Olhando para vida de Jesus, observo Ele pregando, ensinando e cuidando das pessoas. Jesus amou intensamente as pessoas, se entregou por elas e também por nós, se estamos com dificuldades de definição, podemos resumir a obra de Cristo numa única palavra, amor.

 

Podemos fazer coisas maiores porque não estamos sozinhos, Ele prometeu não nos abandonar.

 

E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês. (João 14:16-18 NVI)

 

Podemos fazer coisas maiores porque hoje somos milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, e temos o “manual de instrução” a revelação do Pai na Palavra sagrada, e numa relação de reciprocidade de amor voluntariamente decidimos obedecer ao Mestre Jesus.

 

"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. (João 14:15 NVI)

 

É hora de pararmos de olhar para as dificuldades e aproveitarmos cada desafio como uma grande oportunidade para irmos mais longe e fazermos coisas maiores.

 

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sábado, 21 de novembro de 2020

É PRECISO APRENDER A CHORAR! ...

 

É PRECISO APRENDER A CHORAR! ...

 

Jesus chorou. 

(João 11:35 NVI)


Na minha infância aprendi que chorar era sinal de fraqueza. Deixando de lado as questões do fisiológicas, psicológicas e de saúde mental, pois isso é ciência, e abordando as questões teológicas e da natureza humana, afirmo:

- Graças à Deus podemos chorar!

 

Chorar não é sinal de fraqueza, é preciso ser forte, ter empatia pela dor do outro, e demonstrar as nossas próprias dores.

 

Quero te convidar a chorar comigo hoje!

 

No Brasil, só por causa da COVID-19 são quase 170.000 mortes, e muitas autoridades discutindo a maneira como as estatísticas estão sendo feita, outros aproveitando a oportunidade para corrupção, enquanto isso as famílias estão sendo atingidas por essa pandemia.

 

Não temos só a COVID-19, a violência urbana cada vez mais ceifando vidas, na sua grande maioria de jovens e adolescentes, numa sociedade onde os valores da família estão sendo distorcidos e a educação vem sendo deixada de lado.

 

Quando olhamos para os grandes centros urbanos, milhares de pessoas em situação de rua, o aumento do desemprego, a diminuição gradual das vagas de trabalho formal, o descaso com a saúde pública e a educação pública totalmente sucateada.

 

Parece que não tem mais jeito, alguns, que tem condições, começam a fugir da sua cidade ou do seu país. Os que não conseguem fugir, mantem um sonho aceso de mudar, como se a mudança de cidade ou país fosse a solução.

 

Quando chega o período de eleição os políticos aparecem com promessas miraculosas, e depois de eleitos nada fazem de diferente. Não adianta reclamarmos, pois estão lá colocados pelo voto do povo.

 

Não adianta olharmos para os problemas a nossa volta e considerarmos que não temos nada a ver com isso. Talvez, estejamos tão insensíveis que nem percebemos as mazelas de gente, melhor, indigentes que estão a nossa volta.

 

O que estamos fazendo para que esse cenário seja diferente?

 

Os Evangelhos nos mostram a humanidade e a divindade de Jesus. Quando retratam a humanidade de Jesus, nos ensinam que seu exemplo é para ser seguido. Ele se fez como um de nós, deixou a sua glória para como um humano experimentar as nossas dores e os nossos sofrimentos, Jesus teve fome, ficou cansado, teve tristezas e alegrias, viveu fortes emoções e sempre estava preocupado em cuidar de pessoas.

 

Que aprendamos com Jesus a sermos humanos, parece que estamos esquecendo, cada dia que passa estamos mais tecnológicos, vamos aprender com Jesus a chorar.

 

Jesus chorou em Betânia, a morte é algo cruel, não fomos criados para morte, e sim para a vida.

 

Jesus chorou porque amava Marta, Maria e Lázaro;

Jesus chorou porque sabia o que toda humanidade esperava;

Jesus chorou porque muitos não creem nele e nas suas promessas e como consequência morreram eternamente.

 

O problema é quando ficamos chorando e não tomamos atitudes para mudar a situação. Jesus vai até o lugar onde colocaram seu amigo Lázaro, manda tirar a pedra a porta que impedia a sua saída, chama-o para fora e manda tirarem a mortalha que cobria o seu corpo.

 

Confiando nas promessas do Senhor, aprendamos que é tempo de chorar, sem perder a esperança de que amanhã será um novo dia!

 

“... o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria”. (Salmos 30:5 NVI)

 

Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso? " (João 11:25,26 NVI)

 

Conto com suas orações,

 

Abraço!

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

INTIMIDADE! ...

 

INTIMIDADE! ...

 

As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. (João 10:27,28 NVI)

 

 

Quando se fala de intimidade, estamos dizendo da possibilidade de conhecermos integralmente uma pessoa, e haver reciprocidade nessa relação; normalmente a palavra intimidade está relacionada ao relacionamento familiar. Quando vivemos no mesmo ambiente temos a possibilidade de observarmos, ouvirmos e percebermos com mais exatidão quem está convivendo conosco.

 

Sem vermos, podemos perceber a chegada de alguém íntimo, pelas suas passadas, pela sua voz ou até pelo perfume que está usando. Estamos deixando a tecnologia atrapalhar os relacionamentos, mesmo pagando o mesmo valor preferimos enviar uma mensagem escrita do que ouvir uma voz do outro lado.

 

Sou do tempo das cartas, e não sou tão antigo assim, as ligações telefônicas eram muito caras, não havia celular, chamada de vídeo. As cartas encurtavam as distâncias, registravam sentimentos, mantinham vivas a paixão e aprimorava a intimidade. Hoje com toda a tecnologia estamos perdendo o gosto pelas pessoas, os relacionamentos estão ficando superficiais, inclusive no ambiente familiar; não escrevemos mais cartas, e dificilmente guardamos as inúmeras mensagens que recebemos diariamente.

 

Jesus está em Jerusalém, na festa conhecida como festa da dedicação ou das luzes, que celebrava a purificação do Templo após a contaminação e profanação por Antioco Epifânio (164 a.C.).

 

O templo para o Cristão é a sua vida, o seu ser, como o apóstolo Paulo afirma: Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?  Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês. (1 Coríntios 6:19,20 NVI)

 

Quando observamos o relacionamento que Jesus espera ter conosco, é de plena intimidade. Uma intimidade firmada no amor e na confiança.

 

Mais do que religiosidade e tradições, é preciso uma vida totalmente dedicada ao Senhor. Não dá para viver na superficialidade, e se desejamos conhecer mais de Deus e de Jesus, a sua Palavra, a Bíblia, está a nossa disposição, e Ele mesmo prometeu estar sempre ao nosso lado, independente das circunstâncias.

 

Deus já demonstrou seu grande amor para conosco, e espera de nós reciprocidade; precisamos aprender a ouvir a sua voz e termos uma disposição sincera em segui-lo em obediência.

 

Que o Senhor nos abençoe!

 

Abraço,

 

Continuo contando com suas orações!

 

Cláudio Eduardo - Pastor

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

 



QUERO FAZER A OBRA DE DEUS! ...

 

 Então lhe perguntaram:

"O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?"
Jesus respondeu:

"A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou".

(João 6:28,29 NVI)

 

As vezes achamos que podemos fazer muitas coisas, fazemos planejamentos, definimos metas, e de maneira inesperada uma circunstância adversa invade todo o nosso projeto. Existem aqueles que ficam lamentando e outros que levantam a cabeça, dão um novo significado a situação e continuam em frente. Não devemos e nem podemos ser rígidos em nossos projetos, vivermos como se qualquer coisa diferente que aconteça no meio do percurso seja uma afronta ou uma agressão.

 

Jesus ensina a seus discípulos que as adversidades são oportunidade para vermos o agir poderoso de Deus, uma oportunidade para entendermos que somos limitados e que não estamos lançados a nossa própria sorte. Crer no Deus invisível é uma experiência diária de fé, ou melhor é a fé em ação; é uma experiência pessoal, extremamente singular, a cada filho o Pai se relaciona de uma maneira especial.

 

No capítulo 6 do Evangelho de João, Jesus continua ensinando aos seus discípulos que o milagre de Deus é para abençoar pessoas. Deus ama pessoas, cuida de pessoas, restaura e salva pessoas, e espera que seus discípulos façam de outras pessoas discípulos. O Cristo do Evangelho cuida de pessoas em todas as suas necessidades.

 

Os pães são multiplicados para alimentar pessoas, mas Jesus usa o que um rapaz (uma pessoa) coloca à sua disposição e uma multidão (de pessoas) é abençoada. "Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente? " (João 6:9 NVI)

 

Jesus anda sobre o mar, cura doentes, multiplica pães e peixes, e pessoas começam a segui-lo. As necessidades materiais são grandes, e seguir a Jesus para muitos virou um tremendo negócio.

Será que em nossos dias está diferente?

 

Quantas pessoas caminharam com Jesus e continuaram na sua ignorância, andaram com Jesus e nada entenderam dos seus ensinos. Não podemos julgá-los, pois as vezes nos comportamos da mesma maneira; deixamos nos influenciar pelos valores que o mundo nos apresenta. Parece que Jesus é simplesmente o provedor quando precisamos de recursos financeiros, se estamos doentes ele é médico especialista, se temos problemas de relacionamento em casa ele é o terapeuta familiar, se consideramos não estarmos com problemas não vamos incomodar a Jesus. Uma visão utilitarista e distorcida da verdade do evangelho, uma pena, pois deixamos de usufruir do melhor de Deus para as nossas vidas.

 

Jesus espera ser amigo, Senhor e Salvador. Aos seus discípulos ele não prometeu “boa vida”, pelo contrário, as suas palavras foram de encorajamento em meio as dificuldades a serem enfrentadas. Amigo de verdade é Jesus, que não nos abandona em nenhuma circunstância.

 

Multiplicar pães, andar sobre as águas e curar os doentes é um grande negócio na visão de alguns. Parece que a obra de Deus se resume a isso. Uma visão completamente distorcida do proposito de Deus em Jesus, o Cristo.

Do que adianta estarmos alimentados e com saúde, mas distante de Deus?

 

Vendo os sinais milagrosos operados por Jesus, alguns chegam querendo o mesmo poder, fazem uma pergunta que de primeira mão parece bem-intencionada, afinal de contas eles querem saber o que podem fazer para realizar a obra de Deus.

Então lhe perguntaram: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?" (João 6:28 NVI)

 

Não podemos fazer nada, é Deus que faz através de nós!

Jesus respondeu: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou". (João 6: 29 NVI)

 

Jesus não estava preocupado com o número de seguidores, mas com qual objetivo essas pessoas estavam o seguindo.

Qual a sua motivação em seguir a Jesus?

 

Andando com Jesus, ouvindo a sua voz, mas não querendo transformação de vida. Andar com Jesus exige comprometimento com a sua Palavra e a sua vontade, alguns em nossos dias estão distorcendo a sua mensagem, outro já não tem coragem de continuarem em frente na intimidade, e partem para opção de seguirem caminhos diferentes do Mestre. A mensagem de Jesus era “dura” para o seu tempo, e continua sendo dura em nossos dias. Deus espera que sejamos mais do que religiosos, Deus espera que sejamos seus filhos e discípulos de Jesus. Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. Jesus perguntou aos Doze: "Vocês também não querem ir? " (João 6:66-67 NVI)

 

Jesus investiu tempo, mostrou o que Deus esperava deles, mas viraram-lhe as costas. Não dá para seguir alguém que fala de amor, de entregar-se, de se doar, que não quer as luzes e os holofotes da aclamação midiática.

É muito bonito, mas o que posso ganhar com isso?

 

Simão Pedro lhe respondeu: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus". (João 6:68-69 NVI)

 

De maneira inteligente aprendemos que se queremos fazer a obra de Deus o que precisamos fazer é nos juntarmos a Ele a partir de uma experiência pessoal reconhecendo que na cruz Cristo nos reconciliou com o Pai. E decidirmos seguir a Cristo independente das circunstâncias, pois não temos mais para onde ir.

 

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

 

 

 

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