A
COISA ESTÁ COMPLICADA, MAS TEM UMA SAÍDA! ...
“Algum tempo depois o filho da mulher,
dona da casa, ficou doente, foi piorando e finalmente parou de respirar”.
(1 Reis 17:17 NVI)
Ingratidão é uma das
coisas mais terríveis que pode partir do coração humano, temos uma facilidade
tremenda em esquecermos o bem que recebemos e ao mesmo tempo guardamos com
carinho o mal que muitas vezes nos cerca.
A Ingratidão acontece
quando achamos que os outros não fazem mais do que sua obrigação, e esquecemos
que somos falhos, erramos e muitas vezes magoamos aqueles que estão próximos de
nós.
Aprendamos a ter um
coração agradecido, como somos abençoados pelas pessoas que nos cercam, algumas
temos mais intimidades, outras muitas vezes não sabemos nem o nome. Do mesmo jeito
que somos abençoados, que sejamos também fontes de bênçãos.
Nesse momento de
isolamento social devemos parar e observar como pessoas são importantes e como
precisamos uns dos outros.
Em Sarepta havia uma viúva
que morava sozinha com o seu filho, era tempo de crise, a fome estava matando,
infelizmente em nossos dias a fome ainda continua matando.
Quero te chamar a
atenção a situação daquela viúva, com a morte do marido o seu sustento vinha da
mendicância e da misericórdia de alguns, e em tempo de crise nos tornamos mais egoístas,
afinal de contas a minha sobrevivência está em primeiro lugar.
O seu filho era a
esperança de uma velhice segura, os filhos homens tinham a obrigação de cuidar
de seus pais. Aquela mulher via no filho a sua segurança futura.
Elias é enviado aquela
mulher que estava com fome e havia perdido toda a esperança, a fome e a miséria
bateu a sua porta e ela não via mais nenhuma saída a não ser esperar a morte.
Ela esperava para si e seu filho uma morte dolorosa e cruel, iriam morrer de
fome.
"Juro pelo nome do Senhor, o teu Deus", ela
respondeu, "não tenho nenhum pedaço de pão; só um punhado de farinha num
jarro e um pouco de azeite numa botija. Estou colhendo uns dois gravetos para
levar para casa e preparar uma refeição para mim e para o meu filho, para que a
comamos e depois morramos. "
(1 Reis
17:12 NVI)
Aquela mulher e seu filho
foram escolhidos para a manifestação da glória e do poder de Deus, não me
pergunte porque ela, O Senhor faz o que Ele quer, a quem Ele quer e do jeito
que ele quiser.
Um milagre começa a
acontecer naquela família, de fome eles não irão morrer, a provisão do Senhor é
diária, fico imaginando aquela mãe olhando para o seu filho vendo nele saúde, a
esperança voltou aquela casa. Tudo parecia muito perfeito. “A farinha na vasilha
não se acabou e o azeite na botija não se secou. ” (1 Reis 17:16 NVI)
O
menino é acometido de uma doença, imagino o coração daquela mãe, o desespero
começa a chegar, o menino morre. As leis naturais foram quebradas, são os
filhos que enterram seus pais, é desoladora a situação.
Entendo
o momento de desespero daquela mulher, afinal de contas acabava de perder seu
filho, a dor era muito grande, e numa explosão de sentimentos, ela questiona ao
profeta Elias: “E a mulher reclamou a Elias: "Que foi que eu te fiz, ó
homem de Deus? Vieste para lembrar-me do meu pecado e matar o meu filho? "
(1 Reis
17:18 NVI)
Todos vão morrer um
dia, poderia ser a resposta do profeta Elias. Vocês iam morrer de fome quando
cheguei até vocês, foi dado mais um tempo para que vocês ficassem juntos, seria
também uma boa resposta.
Talvez uma resposta teológica
sobre a vida e a morte seria muito positiva naquele momento, diriam alguns
naquele momento, desconsiderando a dor e o sofrimento daquela mulher.
Era momento de dor e de
sofrimento, o profeta tira o menino morto dos braços daquela mãe.
É interessante a
intimidade de Elias com o Senhor, pode até ser petulância ou abuso, mas ele
abre completamente o seu coração, expõe os seus sentimentos, e está disponível as
reprimendas e a acertar o rumo. Como poderíamos aprender com ele, se você não
entende, não aceita ou está confuso, seja sincero, diga isso, faça da sua
oração um bate papo com o seu melhor amigo.
A coisa estava
complicada para Elias, havia recebido hospedagem, alimentação e convívio numa
família. Agora o menino morre, a mulher está me culpando, seus vizinhos irão
saber do ocorrido, e talvez estivesse questionando:
- O que foi que eu fiz
para que Deus me colocasse nessa?
- Essa é a gratidão que
vou deixar nessa casa?
- Essa mulher hoje está
pior do que no dia que aqui cheguei?
O Senhor ouviu o clamor de Elias, e a vida voltou ao menino,
e ele viveu. Então Elias levou o menino para baixo, entregou-o à mãe e
disse: " Veja, seu filho está vivo! (1 Reis 17:22,23 NVI)
O que era um momento de desolação e tristeza se transforma
numa explosão de alegria. A esperança volta, os questionamentos e a revolta vão
se embora. Deus ouviu e continua ouvindo o clamor daqueles que são seus filhos.
Finalizando:
Como estamos sendo visto por aqueles que nos cercam?
Qual tem sido o nosso comportamento diante dos momentos de
crise e de grande estresse?
Que testemunho do poder de Deus estando dando?
"Então a mulher disse a Elias: "Agora sei
que tu és um homem de Deus e que a palavra do Senhor, vinda da tua boca, é a
verdade." (1
Reis 17:24 NVI)
Que com o coração grato
tenhamos a certeza de que estamos melhor do que merecemos, pois Deus em sua
infinita bondade e misericórdia está cuidando de nós.
Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o
que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja
a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o
sempre! Amém!
(Efésios 3:20,21 NVI)
Conto com suas orações!
Abraço,
Pr Cláudio Eduardo
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