domingo, 14 de março de 2021

NÃO ESTÁ DANDO TEMPO PARA CHORAR OS NOSSOS MORTOS ...

 

NÃO ESTÁ DANDO TEMPO PARA CHORAR OS NOSSOS MORTOS ...

O texto a seguir foi escrito em 2019, reescrevo com algumas atualizações, é tempo de chorar os mortos ....

 

“Até quando a terra ficará de luto e a relva de todo o campo estará seca? “Perecem os animais e as aves por causa da maldade dos que habitam nesta terra, ...”.”

(Jeremias 12:4 NVI)

 

Cada dia uma tragédia nova, vidas sendo ceifadas, sonhos sendo destruídos, famílias destroçadas e vida que segue.

Suzano, Janaúba, Realengo, Brumadinho, SUS, feminicídios, horrores das guerras, fica difícil sair do luto.

 

O luto (do latim luctu) é um conjunto de reações a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser. (Wikipedia.org)

 

Estamos perdendo uma geração, a nossa humanidade está sendo jogada no lixo.

 

Uma tragédia atrás da outra, que às vezes ficamos a espera dela sorrateiramente a bater em nossa porta.

 

Especialistas, comentaristas, políticos, nenhuma palavra, nada poderá trazer de volta aqueles que se foram.

 

Precisamos de legislações severas quanto a aquisição e o porte de armas de fogo!

 

Que outros tipos de armas sejam observadas não focando somente à armas de fogo:

- Facas, peixeira, punhal, espadas e todo material perfurante e cortante;

- Veículos automotores (carro e motos) nas mãos de pessoas inabilitadas ou alcoolizadas;

- As mãos, parece irracional, esganadura (mata Leão) e socos também matam.

- Corrupção que no sistema de saúde, na política de segurança e educacional que vem ceifando silenciosamente milhares de vidas.

É necessário rever a política educacional e social, criando a oportunidade de que as escolas sejam lugares para criação de um pensamento crítico e socialmente responsável.

 

Que a a família volte a ser a “célula mater da sociedade”.

 

Que a criminalidade seja olhada como um problema de toda as pessoas e organizações da sociedade.

 

Que paremos com a hipocrisia de a cada nova tragédia de grandes proporções nos manifestamos, e nada fazemos de concreto para que tais fatos não se repitam amanhã.

 

Choro por Suzano, continuo chorando por Brumadinho onde mais de 100 famílias choram por seus entes vivenciando seus lutos.

 

Choro também pelos homens e mulheres que receberam a alcunha de indigentes, moradores de rua (só para lembrar ninguém mora na rua, então eles são ninguém), sem teto, e tantos outros termos utilizados para designar os marginalizados.

 

Choro pelos adolescentes que recebem a designação de “menores infratores” e estão amontoados nos centros de ressocialização, que de ressocialização não tem nada. São depósito na espera da maioridade quando poderão ser clientes de um sistema prisional desumano.

 

Choramos pelas vítimas da COVID-19, pessoas que estão indo a óbito devido ao descaso dos políticos que não se prepararam para proteger vida e pelas negacionista e egoísta que não tomam as medidas necessárias a proteção do outro.

 

Me junto ao profeta Jeremias e questiono:

- Até quando precisará a terra ficar de luto?

Hoje é dia de chorar, chorar muito, a tragédia está batendo a nossa porta.

 

Cláudio Eduardo - Pastor

segunda-feira, 1 de março de 2021

APRENDENDO A VALORIZAR AS PEQUENAS COISAS! (Sem pressa)


 


APRENDENDO A VALORIZAR AS

PEQUENAS COISAS!

(Sem pressa)


A agitação moderna faz com que desejemos tudo apressadamente, não temos mais paciência para esperarmos. Chegamos a um restaurante e achamos que o prato pedido está demorando ser preparado, é no trânsito, na fila do caixa do supermercado e em vários outros lugares queremos ser atendidos logo, afinal de contas temos muita coisa a fazer; os dias estão cada vez “mais curtos”.

O capítulo 10 do Evangelho de Lucas nos conta como devemos olhar para as experiências com Jesus, o Cristo.

Jesus envia setenta e dois discípulos, dois a dois, para ampliar a visão deles; a missão era ir a frente dele pelas cidades proclamando o Reino de Deus. Creio ser o prenuncio da missão da Igreja que somos nós!

“Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. E lhes disse: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita”. (Lucas 10.1,2 NVI)

Os discípulos retornam para a prestação de contas, cheio de alegria, afinal de contas a missão foi cumprida com louvor. A visão é de um momento de grande celebração por poder servir ao Senhor proclamando a verdade do evangelho, e servir as pessoas ajudando-as a viverem livres e com dignidade.

Como tenho sentido falta deste comprometimento na vida de muitas Igrejas, são programas intermináveis que nada tem a ver com a missão do Cristo dada aos seus discípulos.

A Igreja existe e está no mundo como agente de transformação, e não como um simples grupo de comunhão que tem as reuniões semanais apenas para continuar mantendo vínculos.

A experiência com Deus traz alegria e uma maneira diferente de ver as coisas ao nosso redor. Deus nos trata na nossa singularidade, a minha experiência não será igual a sua, ou vice-versa, mas posso garantir que é algo tão bom que chega ao ponto do inexplicável.

A visita de Jesus a Marta e Maria é uma demonstração clara das opções que temos no nosso dia a dia, e qual é a melhor escolha:
Respondeu o Senhor: "Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada". (Lucas 10.41,42 NVI)

Que a alegria da escolha da boa parte seja muito real em sua vida!

Abraço


Cláudio Eduardo M. Costa - Pastor

domingo, 28 de fevereiro de 2021

VIAJANDO COM JACÓ A PADÃ-ARÃ ...

 

VIAJANDO COM JACÓ A PADÃ-ARÃ ...

 

“E acrescentou: "Diga o seu salário, e eu lhe pagarei".

(Gênesis 30:28 NVI)

 

Ao estudarmos a Palavra de Deus, podemos observar que os personagens bíblicos são apresentados com suas virtudes e faltas, mostrando a fraqueza humana que tem como fonte e o pecado e a grandeza do amor e misericórdia de Deus em restaurar aqueles que se dispõe a servi-lo.

 

Jacó não é diferente, compra do seu irmão com um prato de lentilha o direito de filho primogênito, faz um pacto com sua mãe e decidem enganar Isaque, o seu pai.

 

Diante dessa situação, decide fugir, no caminho tem uma experiência marcante com Deus, e dali em diante sua vida tem uma reviravolta inimaginável.

Quando Jacó acordou do sono, disse: "Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia! " Teve medo e disse: "Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos céus". (Gênesis 28:16,17 NVI)

 

São 20 anos em quatro capítulos do livro de Gênesis, um homem que sai fugido de casa, tem uma experiência com Deus, vai morar com seu tio, é enganado por ele, casa com suas filhas, tem filhos, acumula bens, e agora recebe do Senhor a ordem para voltar para Canaã.

 

Nessa caminhada, podemos aprender que da mesma maneira que o Senhor cuidou de Jacó, certamente cuidará de nós.

 

Existem momentos que precisamos parar, avaliar a estrada da vida e perguntar a Deus qual será o próximo passo, ou qual deve ser o destino a seguir.

 

Jacó tinha suas lembranças e seus medos, mas isso não o impediu de voltar para Canaã, ou melhor, seus medos não o impediram de obedecer ao Senhor.  E o Senhor disse a Jacó: "Volte para a terra de seus pais e de seus parentes, e eu estarei com você". (Gênesis 31:3 NVI)

 

Vamos caminhar com o Senhor, façamos a escolha de obedecer, vivamos segundo o seu querer!

 

Um dia abençoado para você e sua família!

 

Conto com suas orações!

 

Cláudio Eduardo – Pastor

sábado, 27 de fevereiro de 2021

CUIDADO COM A MEDIOCRIDADE ... (sonhando os sonhos de Deus! )

 

CUIDADO COM A MEDIOCRIDADE ...

(sonhando os sonhos de Deus! )

 

“Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra".   (Atos 1:8 NVI)

 

Durante o início da minha caminhada com Cristo conheci uma igreja evangélica brasileira que se preocupava com seu crescimento natural, o povo comprometido com o crescimento espiritual e pessoal e crescimento numérico da sua congregação.

 

Sou de uma época, não muito distante, por volta de 35 anos, que as famílias iam unidas nas manhãs de domingo para escola bíblica, as crianças memorizavam versículos bíblicos, todos estavam conscientes que a responsabilidade de evangelizar era da igreja e não somente de um grupo especifico, havia unidade e espiritualidade nos projetos e que o Espírito Santo dirigia a vida das pessoas e consequentemente da Igreja.

 

Defendo projetos e planejamentos, e reconheço sendo de fundamental importância o papel da liderança em cada congregação. No entanto, tenho ficado assustado com o esvaziamento da congregação nas decisões de sua comunidade e a terceirização do servir que pertence a igreja.

 

Os dons e talentos estão ficando guardados, e apenas um seleto grupo tomam as decisões e executam as tarefas da igreja.

 

As atribuições do Espírito Santo estão sendo delegadas a expert em administração e marketing, o diaconato que é bíblico está dia-a-dia sendo extinto em muitas congregações. A hierarquia eclesiástica vem se tornando uma triste realidade, até parece que existem discípulos de categorias diferente.

 

Na crucificação os discípulos desistiram, Jesus estava morto, e de uma maneira humilhante, pendurado numa cruz. Lá se foram os sonhos e a esperança!

 

Hoje parece que estamos desistindo diante dos modismos e das novidades, estamos nos rendendo diante dessa nova maneira de ser “igreja”; não é saudosismo, e sim voltarmos para simplicidade do Senhor da Igreja.

 

Tomem posse do poder (sejam cheios do Espírito Santo), planejem orientado por Ele. Não tenham medo dos desafios, desde que estejam sob sua orientação.

 

O poder é para testemunharmos próximo, um pouco distante e muito longe. É para declararmos quem é Jesus em nós e através de nós.

 

Os primeiros cristãos não tinham a Bíblia como temos hoje, estão usemos a Palavra para conhecermos mais de Deus e Glorificarmos o seu nome.

 

Os primeiros cristãos não tinham a tecnologia que temos, estão usemos a tecnologia para a Glória de Deus.

 

Não estou falando de liturgia ou modelo de ser igreja, mas sim de sermos uma igreja revestida do Poder, e falo de Poder com letra maiúscula, pois o Poder é a pessoa do Espírito Santo.

 

A cada dia novos desafios nos são propostos, e isso é maravilhoso, estamos vivos e podemos sonhar com dias melhores, não podemos parar de sonhar, sonhos alimentam esperanças, e a esperança nos estimula a avançar.

 

Quando Pedro pregou em Jerusalém no dia de Pentecostes ele afirma que a profecia de Joel estava se cumprindo de uma vez por todas na vida de todo aquele que reconhece a Jesus Cristo como Senhor: ... isto é o que foi predito pelo profeta Joel: ‘Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. Sobre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão. (Atos 2:16-17 NVI)

 

Quando nos dispomos a entender a vontade de Deus e a obedecer, a tarefa é sempre impossível, humanamente falando, mas também é o momento do reconhecimento de nossa fragilidade e incapacidade; se nos deixamos dominar pelo tamanho dos desafios ficaremos parados sem ânimo e força para prosseguir, por isso é preciso num ato de fé e coragem se lançar nos braços de Jesus e sempre avançar.

 

Tente imaginar a tarefa que Jesus dá aos seus discípulos. Poderíamos começar pela seleção dos doze, que currículo eles tinham para a missão de conquistar o mundo, eram homens simples, trabalhadores, sem muita cultura (segundo os padrões da época), com todos os pecados e paixões características do ser humano.

 

Eles precisavam ser capacitados, Jesus faz um curso intensivo com eles, tem aulas sobre ética, relações humanas, teologia, culto e celebração, espiritualidade, oração, justiça e sociedade, e todos os outros temas necessários para se conquistar o mundo.

 

Na crucificação de Jesus todos são reprovados, e decidem voltar a mediocridade de vida que tinham antes de caminhar com Jesus, não os julguemos, pois se estivéssemos no lugar deles talvez tivéssemos o mesmo comportamento.

 

O maravilhoso é que na escola de Deus existe oportunidade de recuperação, e como é bom essa oportunidade, para os discípulos e para toda a cristandade a ressurreição de Jesus é o início de uma nova etapa, uma etapa de coragem e ousadia.

 

Andar com Jesus é o diferencial para qualquer pessoa, olha o testemunho dos apóstolos: “Vendo a coragem de Pedro e de João e percebendo que eram homens comuns e sem instrução, ficaram admirados e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.” Atos 4:13.

 

Não olhe para o desafio, olhe para quem prometeu estar sempre ao seu lado, encare todos os desafios buscando sempre entender e obedecer a vontade de Deus.

 

A missão é grande, mas Deus é infinitamente melhor.

 

Que os sonhos de Deus sejam os seus sonhos, pois se sua vida for colocada diante do Senhor a Sua vontade prevalecerá, e você nunca estará sozinho, é certeza de sucesso.

 

Aproveite da companhia do Espírito Santo, ele não te abandona, deixe Ele dirigir sua vida e você terá sonhos maravilhosos.

 

Conto com suas orações!

 

Cláudio Eduardo M. Costa – Pastor

 

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OBS: Quando uso a palavra “sonho” nesse texto estou me referindo a projetos, desafios e planos que fazemos relativos ao futuro.

 

DEIXANDO DE SER REFÉM DO MEDO!




DEIXANDO DE SER REFÉM DO MEDO!

O medo é uma característica muito natural e normal do ser humano.
Enquanto sensação de alerta diante do perigo, é benéfico e serve para uma melhor avaliação dos passos a seguir.
O grande problema é quando o medo é superdimensionado, nos paralisando, impedindo as nossas reações e fazendo com que adoecemos diante da iminência de um perigo real ou imaginário.
O refém é aquele que contra a sua vontade fica presa em poder de outra pessoa.
O medo aprisiona, adoece e mata os nossos sonhos.
O medo está intimamente relacionado com as nossas crenças e valores. Temos uma fala muito bonita, declaramos que Deus está sempre ao nosso lado, que nada poderá nos atingir; mas no primeiro susto ficamos aterrorizados.
O capítulo 8 do Evangelho de Lucas nos conta como podemos a qualquer momento nos tornarmos reféns dos nossos medos.
Jesus cansado, dia intenso, aproveita o sacudir das ondas (banzeiro na região amazônica) para o ninar. Dormindo Jesus, começa uma grande tempestade, imagino relâmpagos e trovões, os discípulos que estavam no barco entram em desespero, sabiam que nada podiam fazer a não ser esperar.
Acordam a Jesus!
O sono tranquilo de Jesus incomodou aos desesperados discípulos.
Como pode alguém permanecer tão calmo e tranquilo em meio a tão grande tormenta?
O medo provoca desespero, e fazemos coisas que muitas vezes nos arrependeremos depois.
Ainda, no capítulo 8 do evangelho de Lucas, observamos mais uma vez o efeito devastador do medo na vida de uma pessoa ou de uma comunidade, a terra dos gerasenos é a prova clara de que o medo fecha a porta dos sonhos e da esperança.
Um homem dominado por uma legião de espíritos demoníacos, alguém que seus familiares, amigos e a sociedade já tinham desistido dele. Um homem que vivia perambulando como se fosse um lixo, algo indesejável que as pessoas queriam distância.
Jesus o encontra, o liberta, o homem tem sua vida transformada, não é mais o endemoninhado; agora é alguém que tem fé, uma razão de viver, tem uma casa, uma família, uma mensagem a compartilhar.
Os gerasenos testemunham que o homem “está em perfeito juízo”, lucido, vestido, e conversando com Jesus; tudo isso provoca um grande temor. O estado anterior era mais confortável, parece com algumas pessoas que precisam de um demônio de estimação para chamarem a atenção ou justificarem as suas mazelas.
“Então, todo o povo da região dos gerasenos suplicou a Jesus que se retirasse, porque estavam dominados pelo medo. ”
(Lucas 8.37 NVI)
Finalizando, e para nossa reflexão deixo a pergunta a seguir:
Como estou lidando com o meu medo?
Não se esqueça que o medo é normal e natural, mas não precisamos ter medo de Deus, mas sim amor e respeito.
No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. (1 João 4.18,19 NVI)

Abraço,
Cláudio Eduardo - Pastor

Para a sua missão AVIVA-NOS ...

 

Para a sua missão AVIVA-NOS ...

 

Depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus.  (Atos 4:31 NVI)  

                                                     

Estamos vivendo dias difíceis, uma pandemia assola o mundo, a taxa de desemprego vem crescendo de maneira alarmante, os índices da violência são assustadores, observamos a banalização do sagrado, estamos vendo uma degradação moral e espiritual da sociedade, e uma pergunta fazemos diante de tudo isso:

O que estamos fazendo como Batistas Cariocas?

 

Começo respondendo que estamos fazendo muitas coisas, mas certamente poderíamos fazer muito mais. E para fazermos mais, um avivamento é necessário, e quando falamos de avivamento, estamos nos referindo a vidas cheias do Espirito Santo, igrejas cumprindo com excelência a sua missão e os de fora vendo o agir de Deus por meio do seu povo.

 

O avivamento é sempre resultado de um processo, e quando nos deparamos com o texto escolhido como divisa da campanha de missões Rio para o ano de 2021, aprendemos que para tremer o lugar algumas coisas antes precisam acontecer.

 

Estamos em Jerusalém no primeiro século, a igreja recém-nascida começa a crescer e se solidificar, os apóstolos estão proclamando a mensagem do Evangelho com autoridade e ousadia, perseguições começam a ocorrer. Pedro e João são presos, testemunham de Jesus diante dos líderes do Sinédrio, são soltos, não antes de serem ameaçados, encontro com a igreja que está em oração, e que oração.

 

É nesse cenário que somos convidados a repensarmos o que desejamos ser como igreja do século XXI, e como devemos agir na nossa Jerusalém, a belíssima cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro.

Sonho ver os batistas cariocas cheios do Espírito Santo, como os primeiros cristão de Jerusalém, e assim estarmos comprometidos com Cristo:

- Na missão da propagação do Evangelho em todos os cantos da nossa cidade, fazendo da adoração um reflexo da nossa intimidade com o Deus invisível, mas real.

- E com ousadia demonstrarmos a nossa fé com práticas que demonstrem compaixão e misericórdia com aqueles que são marginalizados; estão em situação de rua; acamados e doentes; e os vulneráveis como crianças, adolescentes e idosos.

- Através de vida de intimidade constante com Deus, onde estaremos crescendo através da sua Palavra e a oração seja um habito constante.

 

Os primeiros cristãos tinham problemas e dificuldades, como nós temos hoje, eles não possuíam os recursos que temos, mas conseguiram ver o lugar tremer, sabendo que estavam seguindo o caminho certo.

 

Cláudio Eduardo M. Costa - Pastor  

CUIDADO COM O ETARISMO…

  CUIDADO COM O ETARISMO… Todos e qualquer tipo de preconceito deve ser combatido por aqueles que se dizem cristãos.  Quando falo de preconc...