sábado, 28 de novembro de 2020

JESUS OROU POR MIM! ...

 

JESUS OROU POR MIM E POR VOCÊ! ...

 

"Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, ...”

(João 17:20 NVI)

 

Como nos faz bem sabermos que temos alguém intercedendo por nós.  A oração de intercessão é ensinada e estimulada na Palavra de Deus, e quando observamos que o próprio Cristo orou por nós, isso nos traz paz e segurança.

 

Algumas coisas me chama a atenção no capítulo 17 do Evangelho de João, conhecido como a oração sacerdotal de Jesus. O Cristo está se preparando para a traição de um dos seus apóstolos, um julgamento cheio de maldade e injustiça, a tortura e finalmente a morte da maneira mais cruel da sua época. Em meio a todos esses dilemas, o Senhor e Mestre nos mostra a importância de dedicarmos um tempo para a oração.

 

Podemos dividir a oração de Jesus em três partes, sendo a primeira parte Ele orando por Si mesmo; em seguida seus pedidos são por seus discípulos aqueles que estão com Ele; e finalizando Ele ora por nós, aqueles que no decorrer dos séculos se renderiam ao seu nome.

 

A preocupação de Jesus com seus discípulos e também conosco é nítido, mesmo sabendo o que Lhe esperava. O Mestre em momento algum minimizou a importância do ministério dos seus discípulos, como também não deixou de alerta-los quanto as oposições e perseguições que haveriam de sofrer.

 

Estamos no mundo, e temos a missão de apresentar o Cristo.  Louvado seja Deus, pois homens e mulheres se dispuseram à serviço do Mestre cumprindo a missão e o evangelho chegou até nós.

 

Jesus não suplicou por isolamento dos seus discípulos, pelo contrário, suplicou por proteção do maligno e santidade.

 

Como tem sido difícil os dias que estamos passando uma pandemia mundial assolando as nossas famílias; índices altíssimos do desemprego; violência e tanto desamor.

 

- Onde estão os discípulos de Jesus em meio ao mundo que nos cerca?

 

Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou.
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.
(João 17:15-17 NVI)

 

Santidade na verdade é o alvo que demos persegui.

 

Quando pensamos em santidade, muitas coisas podem vir ao nosso pensamento; e infelizmente, alguns pensam logo em hábitos e costumes. Existem modelos religiosos que até criam um estereótipo daqueles que tem santidade.

 

Santidade se refere a qualidade ou virtude daqueles que são considerados santos. A Bíblia ao se referir a homens e mulheres como “santos” não está apresentando alguém perfeito ou sem pecado, mas aqueles que decidiram separar e dedicar suas vidas a missão do Mestre. Ser santo é ser separado e consagrado para Deus em todas as circunstancias.

 

Ser “santo” na “igreja”, em mosteiros ou em retiros espirituais pode até parecer fácil, mas estamos sendo chamados à santidade no “mundo”. Sermos santos em nosso trabalho, na nossa relação familiar, no trânsito, ou lidando com conhecidos e desconhecidos.

 

O Senhor e Mestre intercedeu para que a santidade fosse a marca registrada da nossa identificação com Ele. E a verdade está na sua palavra.

 

Jesus orou por mim e por você, e que estamos fazendo com a nossa vida?

 

Fomos enviados ao mundo! 

Temos uma missão!

Não estamos sozinhos!

Somos chamados a unidade e a santidade!

 

“Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.
"Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, ...”

(João 17:18,20 NVI)

 

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

terça-feira, 24 de novembro de 2020

QUERO FAZER COISAS MAIORES, QUERO IR LONGE! ...

 

QUERO FAZER COISAS MAIORES, QUERO IR LONGE! ...

 

Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai.           (João 14:12 NVI)

 

Tenho um amigo que gosta de afirmar:

“- Só há progresso quando o aluno supera o mestre! ”

 

Outro dia, ouvi de um professor a afirmação:

“- Não precisamos inventar a roda, mas podemos melhorá-la! ”

 

Quem trabalha com educação sabe como é prazeroso vermos o sucesso de nossos alunos, como é gratificante observarmos o tempo que foi investido, os erros e acertos, e termos a satisfação de acompanharmos cada etapa.

 

No final da minha adolescência comecei um curso técnico e ficava na expectativa das aulas práticas, oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos, onde muitas vezes errei, mas cada erro era um aprendizado e a oportunidade de um recomeço com o objetivo de concluir a tarefa.

 

Infelizmente, no nosso querido Brasil, a relação entre professor e aluno está cada vez mais conturbada. Os alunos, na sua grande maioria, estão mais preocupados com o que vai “cair” na prova, do que em aprender de verdade. Os professores, em sua grande maioria, sem as condições mínimas de trabalho, baixos salários, turmas com um número exagerado de alunos, escolas depredadas, alunos desinteressados, são apenas algumas das situações que podemos citar.

 

Eu nunca gostei de decorar, tinha o interesse de aprender, em física e matemática não gostava de decorar as formulas, tive dois excelentes professores que me ensinaram como se chegou a formula, como ficou simples resolver os problemas matemáticos desde então.

 

Quando olhamos para a Igreja, vez por outra, aprece uma novidade. Parece que a simplicidade do Evangelho incomoda a alguns. Hoje em dia se fala muito em mentoria, como se fosse algo novo e moderno; é só olharmos a maneira como Jesus lidava com seus discípulos, observaremos todos os requisitos e técnicas para a mentoria.

 

Alguém experiente compartilhando os seus conhecimentos com um menos experiente, desafiando a crescer, a se desenvolver, a fazer com eficiência e excelência.

 

O desafio feito por Jesus aos seus discípulos no Evangelho de João, capítulo 14, demostra a expectativa que o Mestre estava colocando naqueles homens. Jesus estava dando as últimas instruções, a sua crucificação seria dentro de alguns dias, aqueles homens tiveram suas vidas radicalmente mudadas, estavam recebendo uma missão “impossível”, e agora tomam conhecimento de que precisam fazer mais do que o Mestre e irem mais longe.

 

Digo-lhes a verdade: Aquele que crê em mim fará também as obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai.           (João 14:12 NVI)

 

Tem horas que fico me perguntando:

- O que está acontecendo com os discípulos de Jesus do século XXI?

 

Onze homens que não tiveram a oportunidade de participar de um ensino regular, eram considerados iletrados; decidiram seguir a Jesus, e de maneira intensiva acompanharam o Mestre. Tiveram aulas teóricas, viram o Mestre praticar e tiveram a oportunidade de aplicarem no dia a dia o que haviam aprendido e visto Jesus fazer.

 

Vejo alguns com dificuldade em definir a “obra que Jesus realizava”. Olhando para vida de Jesus, observo Ele pregando, ensinando e cuidando das pessoas. Jesus amou intensamente as pessoas, se entregou por elas e também por nós, se estamos com dificuldades de definição, podemos resumir a obra de Cristo numa única palavra, amor.

 

Podemos fazer coisas maiores porque não estamos sozinhos, Ele prometeu não nos abandonar.

 

E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para vocês. (João 14:16-18 NVI)

 

Podemos fazer coisas maiores porque hoje somos milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, e temos o “manual de instrução” a revelação do Pai na Palavra sagrada, e numa relação de reciprocidade de amor voluntariamente decidimos obedecer ao Mestre Jesus.

 

"Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. (João 14:15 NVI)

 

É hora de pararmos de olhar para as dificuldades e aproveitarmos cada desafio como uma grande oportunidade para irmos mais longe e fazermos coisas maiores.

 

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sábado, 21 de novembro de 2020

É PRECISO APRENDER A CHORAR! ...

 

É PRECISO APRENDER A CHORAR! ...

 

Jesus chorou. 

(João 11:35 NVI)


Na minha infância aprendi que chorar era sinal de fraqueza. Deixando de lado as questões do fisiológicas, psicológicas e de saúde mental, pois isso é ciência, e abordando as questões teológicas e da natureza humana, afirmo:

- Graças à Deus podemos chorar!

 

Chorar não é sinal de fraqueza, é preciso ser forte, ter empatia pela dor do outro, e demonstrar as nossas próprias dores.

 

Quero te convidar a chorar comigo hoje!

 

No Brasil, só por causa da COVID-19 são quase 170.000 mortes, e muitas autoridades discutindo a maneira como as estatísticas estão sendo feita, outros aproveitando a oportunidade para corrupção, enquanto isso as famílias estão sendo atingidas por essa pandemia.

 

Não temos só a COVID-19, a violência urbana cada vez mais ceifando vidas, na sua grande maioria de jovens e adolescentes, numa sociedade onde os valores da família estão sendo distorcidos e a educação vem sendo deixada de lado.

 

Quando olhamos para os grandes centros urbanos, milhares de pessoas em situação de rua, o aumento do desemprego, a diminuição gradual das vagas de trabalho formal, o descaso com a saúde pública e a educação pública totalmente sucateada.

 

Parece que não tem mais jeito, alguns, que tem condições, começam a fugir da sua cidade ou do seu país. Os que não conseguem fugir, mantem um sonho aceso de mudar, como se a mudança de cidade ou país fosse a solução.

 

Quando chega o período de eleição os políticos aparecem com promessas miraculosas, e depois de eleitos nada fazem de diferente. Não adianta reclamarmos, pois estão lá colocados pelo voto do povo.

 

Não adianta olharmos para os problemas a nossa volta e considerarmos que não temos nada a ver com isso. Talvez, estejamos tão insensíveis que nem percebemos as mazelas de gente, melhor, indigentes que estão a nossa volta.

 

O que estamos fazendo para que esse cenário seja diferente?

 

Os Evangelhos nos mostram a humanidade e a divindade de Jesus. Quando retratam a humanidade de Jesus, nos ensinam que seu exemplo é para ser seguido. Ele se fez como um de nós, deixou a sua glória para como um humano experimentar as nossas dores e os nossos sofrimentos, Jesus teve fome, ficou cansado, teve tristezas e alegrias, viveu fortes emoções e sempre estava preocupado em cuidar de pessoas.

 

Que aprendamos com Jesus a sermos humanos, parece que estamos esquecendo, cada dia que passa estamos mais tecnológicos, vamos aprender com Jesus a chorar.

 

Jesus chorou em Betânia, a morte é algo cruel, não fomos criados para morte, e sim para a vida.

 

Jesus chorou porque amava Marta, Maria e Lázaro;

Jesus chorou porque sabia o que toda humanidade esperava;

Jesus chorou porque muitos não creem nele e nas suas promessas e como consequência morreram eternamente.

 

O problema é quando ficamos chorando e não tomamos atitudes para mudar a situação. Jesus vai até o lugar onde colocaram seu amigo Lázaro, manda tirar a pedra a porta que impedia a sua saída, chama-o para fora e manda tirarem a mortalha que cobria o seu corpo.

 

Confiando nas promessas do Senhor, aprendamos que é tempo de chorar, sem perder a esperança de que amanhã será um novo dia!

 

“... o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria”. (Salmos 30:5 NVI)

 

Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso? " (João 11:25,26 NVI)

 

Conto com suas orações,

 

Abraço!

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

INTIMIDADE! ...

 

INTIMIDADE! ...

 

As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão. (João 10:27,28 NVI)

 

 

Quando se fala de intimidade, estamos dizendo da possibilidade de conhecermos integralmente uma pessoa, e haver reciprocidade nessa relação; normalmente a palavra intimidade está relacionada ao relacionamento familiar. Quando vivemos no mesmo ambiente temos a possibilidade de observarmos, ouvirmos e percebermos com mais exatidão quem está convivendo conosco.

 

Sem vermos, podemos perceber a chegada de alguém íntimo, pelas suas passadas, pela sua voz ou até pelo perfume que está usando. Estamos deixando a tecnologia atrapalhar os relacionamentos, mesmo pagando o mesmo valor preferimos enviar uma mensagem escrita do que ouvir uma voz do outro lado.

 

Sou do tempo das cartas, e não sou tão antigo assim, as ligações telefônicas eram muito caras, não havia celular, chamada de vídeo. As cartas encurtavam as distâncias, registravam sentimentos, mantinham vivas a paixão e aprimorava a intimidade. Hoje com toda a tecnologia estamos perdendo o gosto pelas pessoas, os relacionamentos estão ficando superficiais, inclusive no ambiente familiar; não escrevemos mais cartas, e dificilmente guardamos as inúmeras mensagens que recebemos diariamente.

 

Jesus está em Jerusalém, na festa conhecida como festa da dedicação ou das luzes, que celebrava a purificação do Templo após a contaminação e profanação por Antioco Epifânio (164 a.C.).

 

O templo para o Cristão é a sua vida, o seu ser, como o apóstolo Paulo afirma: Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?  Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês. (1 Coríntios 6:19,20 NVI)

 

Quando observamos o relacionamento que Jesus espera ter conosco, é de plena intimidade. Uma intimidade firmada no amor e na confiança.

 

Mais do que religiosidade e tradições, é preciso uma vida totalmente dedicada ao Senhor. Não dá para viver na superficialidade, e se desejamos conhecer mais de Deus e de Jesus, a sua Palavra, a Bíblia, está a nossa disposição, e Ele mesmo prometeu estar sempre ao nosso lado, independente das circunstâncias.

 

Deus já demonstrou seu grande amor para conosco, e espera de nós reciprocidade; precisamos aprender a ouvir a sua voz e termos uma disposição sincera em segui-lo em obediência.

 

Que o Senhor nos abençoe!

 

Abraço,

 

Continuo contando com suas orações!

 

Cláudio Eduardo - Pastor

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

 



QUERO FAZER A OBRA DE DEUS! ...

 

 Então lhe perguntaram:

"O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?"
Jesus respondeu:

"A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou".

(João 6:28,29 NVI)

 

As vezes achamos que podemos fazer muitas coisas, fazemos planejamentos, definimos metas, e de maneira inesperada uma circunstância adversa invade todo o nosso projeto. Existem aqueles que ficam lamentando e outros que levantam a cabeça, dão um novo significado a situação e continuam em frente. Não devemos e nem podemos ser rígidos em nossos projetos, vivermos como se qualquer coisa diferente que aconteça no meio do percurso seja uma afronta ou uma agressão.

 

Jesus ensina a seus discípulos que as adversidades são oportunidade para vermos o agir poderoso de Deus, uma oportunidade para entendermos que somos limitados e que não estamos lançados a nossa própria sorte. Crer no Deus invisível é uma experiência diária de fé, ou melhor é a fé em ação; é uma experiência pessoal, extremamente singular, a cada filho o Pai se relaciona de uma maneira especial.

 

No capítulo 6 do Evangelho de João, Jesus continua ensinando aos seus discípulos que o milagre de Deus é para abençoar pessoas. Deus ama pessoas, cuida de pessoas, restaura e salva pessoas, e espera que seus discípulos façam de outras pessoas discípulos. O Cristo do Evangelho cuida de pessoas em todas as suas necessidades.

 

Os pães são multiplicados para alimentar pessoas, mas Jesus usa o que um rapaz (uma pessoa) coloca à sua disposição e uma multidão (de pessoas) é abençoada. "Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente? " (João 6:9 NVI)

 

Jesus anda sobre o mar, cura doentes, multiplica pães e peixes, e pessoas começam a segui-lo. As necessidades materiais são grandes, e seguir a Jesus para muitos virou um tremendo negócio.

Será que em nossos dias está diferente?

 

Quantas pessoas caminharam com Jesus e continuaram na sua ignorância, andaram com Jesus e nada entenderam dos seus ensinos. Não podemos julgá-los, pois as vezes nos comportamos da mesma maneira; deixamos nos influenciar pelos valores que o mundo nos apresenta. Parece que Jesus é simplesmente o provedor quando precisamos de recursos financeiros, se estamos doentes ele é médico especialista, se temos problemas de relacionamento em casa ele é o terapeuta familiar, se consideramos não estarmos com problemas não vamos incomodar a Jesus. Uma visão utilitarista e distorcida da verdade do evangelho, uma pena, pois deixamos de usufruir do melhor de Deus para as nossas vidas.

 

Jesus espera ser amigo, Senhor e Salvador. Aos seus discípulos ele não prometeu “boa vida”, pelo contrário, as suas palavras foram de encorajamento em meio as dificuldades a serem enfrentadas. Amigo de verdade é Jesus, que não nos abandona em nenhuma circunstância.

 

Multiplicar pães, andar sobre as águas e curar os doentes é um grande negócio na visão de alguns. Parece que a obra de Deus se resume a isso. Uma visão completamente distorcida do proposito de Deus em Jesus, o Cristo.

Do que adianta estarmos alimentados e com saúde, mas distante de Deus?

 

Vendo os sinais milagrosos operados por Jesus, alguns chegam querendo o mesmo poder, fazem uma pergunta que de primeira mão parece bem-intencionada, afinal de contas eles querem saber o que podem fazer para realizar a obra de Deus.

Então lhe perguntaram: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?" (João 6:28 NVI)

 

Não podemos fazer nada, é Deus que faz através de nós!

Jesus respondeu: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou". (João 6: 29 NVI)

 

Jesus não estava preocupado com o número de seguidores, mas com qual objetivo essas pessoas estavam o seguindo.

Qual a sua motivação em seguir a Jesus?

 

Andando com Jesus, ouvindo a sua voz, mas não querendo transformação de vida. Andar com Jesus exige comprometimento com a sua Palavra e a sua vontade, alguns em nossos dias estão distorcendo a sua mensagem, outro já não tem coragem de continuarem em frente na intimidade, e partem para opção de seguirem caminhos diferentes do Mestre. A mensagem de Jesus era “dura” para o seu tempo, e continua sendo dura em nossos dias. Deus espera que sejamos mais do que religiosos, Deus espera que sejamos seus filhos e discípulos de Jesus. Daquela hora em diante, muitos dos seus discípulos voltaram atrás e deixaram de segui-lo. Jesus perguntou aos Doze: "Vocês também não querem ir? " (João 6:66-67 NVI)

 

Jesus investiu tempo, mostrou o que Deus esperava deles, mas viraram-lhe as costas. Não dá para seguir alguém que fala de amor, de entregar-se, de se doar, que não quer as luzes e os holofotes da aclamação midiática.

É muito bonito, mas o que posso ganhar com isso?

 

Simão Pedro lhe respondeu: "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus". (João 6:68-69 NVI)

 

De maneira inteligente aprendemos que se queremos fazer a obra de Deus o que precisamos fazer é nos juntarmos a Ele a partir de uma experiência pessoal reconhecendo que na cruz Cristo nos reconciliou com o Pai. E decidirmos seguir a Cristo independente das circunstâncias, pois não temos mais para onde ir.

 

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

 

 

 

domingo, 15 de novembro de 2020

VAMOS A BETESDA! ...

 



VAMOS A BETESDA! ...

 

Disse-lhes Jesus:

"Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando". (João 5:17 NVI)

 

Se pudéssemos voltar no tempo, quantas coisas faríamos diferente. A escola da vida é a grande oportunidade que temos de adquirir maturidade e aprendizado. Quando nos tornamos cristãos a Bíblia deve ser o nosso manual de vida, nela encontramos as respostas necessárias para as nossas ações e no que devemos pensar.

 

É tão interessante observarmos no meio dos cristãos tanta desavença em torno de coisas insignificantes, quando poderíamos estar concentrados e unidos naquilo que temos em comum. E o que temos em comum é Jesus Cristo, Ele deve ser o Senhor de nossa vida, e consequentemente da sua Igreja.

 

Unidade não significa uniformidade, fico imaginando como o mundo seria chato se todos fossem iguais a mim. Unidade é quando os diferentes se unem no propósito de uma missão, basta olharmos para os discípulos escolhidos por Jesus; eram homens com temperamentos e valores diferentes e escolheram seguir o Mestre e cada um com seu jeito de ser moldado pelo Cristo transformaram o mundo.

 

Os discípulos não sabiam a extensão do seu trabalho, os primeiros cristãos não tinham ideia de onde chegariam, os reformadores estavam mudando a história da Europa, o Evangelho chegou até nós e devemos dar continuidade da missão. Ainda há muito o que se fazer, estamos perdendo tempo com detalhes, esquecemos que nossa missão é fazer discípulos, e essa missão deve fundamentada através dos princípios e valores da Bíblia.

 

No capítulo 5 do Evangelho de João temos a cura de um homem que estava doente há 38 anos, um paralítico. Uma experiência que nos chama a atenção quanto a ignorância que muitas vezes temos a respeito de Deus e a insensibilidade que determinados líderes religiosos tem em relação ao sofrimento humano.

Será que em nossos dias as coisas estão diferentes?

 

O Jesus que os evangelhos me apresentam tem empatia com pessoas, trabalha para aliviar suas dores, em amor ensina aos seus discípulos qual a missão a se cumprir. 

 

É interessante, como muitas vezes, deixamos de lado o princípio norteador da nossa missão como cristãos. Não dá para dividir o indivíduo em corpo, alma e espírito, como alguns tentam. Somos um todo, indivisível, as dores do corpo são capazes de nos impedir as coisas espirituais, como uma vida espiritual nos dá a sensibilidade de com resiliência suportar as dores do corpo.

 

Betesda, que para alguns é traduzida como casa de misericórdia. Fico imaginando se nós como igreja estivéssemos a todo instante servindo a nossa Betesda. Um lugar com pessoas marginalizadas, maltratadas por sua sociedade, esquecidas, e como no tempo de Jesus sendo julgadas por suas dores como consequência de seus pecados.

 

Alguns consideram o mover das águas de Betesda uma superstição da época, não entro no mérito, apenas afirmo que a esperança do mover das águas mantinha aquelas pessoas vivas.

- Hoje não deu, mas amanhã pode ser a minha vez!

 

O diálogo daquele homem com Jesus, que para ele era apenas mais um desconhecido, é muito interessante, direto e objetivo. A pergunta de Jesus ao paralitico pode parecer obvia, mas aprendemos que Deus não nos invade, precisamos ser claros se queremos ou não permitir a sua interferência em nossa vida. 

O que você responderia à pergunta de Jesus?

Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: "Você quer ser curado? " (João 5:6 NVI)

 

A minha resposta com a maturidade que tenho hoje, seria um SIM; no entanto, talvez se tivesse nas condições daquele homem, responderia a Jesus:

- O que você acha? Estou aqui há tanto tempo para quê?

 

Ao invés das minhas respostas grosseiras, o homem responde mostrando o que tem feito na esperança de ser curado, mesmo estando ali sozinho, sem ninguém para ajuda-lo, ele não perde a esperança, alguém passou a sua frente, não foi hoje, quem sabe seja amanhã. Aquele homem mostra com suas atitudes que ele quer ser curado e o que depender dele para que isso aconteça, ele vai fazer.

Disse o paralítico: "Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim". (João 5:6 NVI)

 

Betesda, “Casa de misericórdia”, cegos, coxos, paralíticos, pessoas que compartilhavam da sua dor na esperança do “mover das águas”. Pessoas que viviam o seu dia-a-dia numa competição de quem seria o próximo abençoado, não viam o tempo passar diante da expectativa do “mover das águas”. Não conseguiam observar o que estava acontecendo a sua volta, Jesus estava entre eles e nem perceberam.

 

Vamos para a liderança religiosa que iam atrás de Jesus, viviam na busca de algo que pudessem pegar Jesus quebrando a Lei. Estavam tão cegos que não conseguiam observar os princípios de amor e cuidado com o próximo que estavam previstos na Lei. Se perderam na ganancia de poder, criaram castas, distorceram a Palavra de Deus, tinham rituais, festas sagradas e se consideravam os melhores diante de Deus.

 

O homem que havia sido curado estava carregando sua maca, provavelmente feliz depois de tanto esperar, alguém chega perto dele e afirma que aquilo não era correto: Hoje é sábado, não lhe é permitido carregar a maca". (João 5:10 NVI)

 

Para mim, a resposta dada por aquele homem expressa o sentimento que devemos ter diante das ordens dada por Jesus. Aquele homem estava ali há 38 anos, ninguém se importava com a sua dor, ninguém se dispunha a estar ao seu lado para que ele chegasse as águas, mas agora curado vem criticar que ele está carregando o símbolo da sua miséria que Jesus transformou no símbolo da misericórdia de Deus. Mas ele respondeu: "O homem que me curou me disse: ‘Pegue a sua maca e ande’ ". (João 5:11 NVI)

 

Para os Judeus não se podia curar no sábado, julgamos eles!

E nós o que estamos fazendo com as verdades do Evangelho?

 

Olhemos para a “Betesda” da nossa cidade, que sejamos os anjos de Deus no “mover das aguas” sejamos empáticos com a dor do meu próximo, minimizando suas dores sendo instrumentos vivos da misericórdia de Deus.

 

Que como o homem curado, mantenhamos viva a esperança, mas a esperança que não desaponta, a esperança em Cristo Jesus, nosso Senhor!

 

Continuo contando com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

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Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...