quarta-feira, 22 de maio de 2019

OBEDIÊNCIA, QUE COISA DIFÍCIL...

OBEDIÊNCIA, QUE COISA DIFÍCIL...

Sou do tempo em que:
- Manda quem pode e obedece quem tem juízo!

Aprendi com um amigo e já ensinei aos meus netos que:
- Quem obedece cresce, quem desobedece desce!

Quantas vezes vamos ao médico, recebemos a prescrição de medicamentos e mudanças de hábitos, e não cumprimos.

No trânsito, sabemos o limite de velocidade da via, mas só obedecemos se tiver radar de velocidade.

Mais uma vez, Deus enfatiza que a obediência é a chave para o sucesso de seu povo.

“ “Tudo deve ser feito exatamente como eu lhe ordenei”.”
‭‭Êxodo‬ ‭31:11‬ ‭NVI‬‬

No capítulo 31 do livro de Êxodo, aprendemos que Deus se preocupa com os pequenos detalhes. 

Temos uma cultura de que trabalhar para o Senhor está intimamente ligado à celebração e ao culto, que engano terrível.

Da mesma forma que não podemos separar o que somos material e espiritual, somos um conjunto; não tem como separar a nossa vida em secular e religiosa.

Alguém já disse no passado:
- corpo sem espírito é cadáver...

Deus continua falando ao povo de como ele quer ser adorado, como os sacerdotes devem se vestir, qual o material a ser usado na confecção das roupas, das cortinas, do altar. 

Deus ensina planejamento, projeto, capricho e zelo.

Hoje, ao sair para o trabalho, a minha oração é:

- Senhor, me abençoe e abençoa ao seu povo para que independente das circunstâncias sejamos visto como seus filhos. Faça com que sejamos instrumento das suas bênçãos na vida daqueles que encontraremos nesse dia!

Que estejamos atentos a cada detalhe do mandar do Senhor.

Sejamos obedientes!

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

domingo, 19 de maio de 2019

SACERDOTE, EU QUERO SER!


SACERDOTE, EU QUERO SER!



Sacerdote, fico muito preocupado com a forma inadequada que os cristãos utilizam esse termo. Para alguns o sacerdote é o intermediário entre ele e Deus, para outros é uma pessoa com superpoderes espirituais.

A visão do sacerdote como o super-herói que junta todas as demandas humanas e leva à Deus trazendo de volta os pacotes de benção está presente em todos os segmentos do cristianismo, podendo ser usado os termos “pastor”, “bispo”, “apostolo”, “profeta” ou o termo que moda inventar.

Para compreendermos bem a função sacerdotal, vamos para o livro de Êxodo, capitulo 28, quando Deus no meio do deserto escolhe a Arão e seus descendentes para esse oficio.

"Chame seu irmão Arão e separe-o dentre os israelitas, e também os seus filhos Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar, para que me sirvam como sacerdotes. (Êxodo 28.1 NVI)

A função sacerdotal é uma função de serviço, e quando a Bíblia faz referência ao serviço é algo que precisa ser feito com excelência sem esperar qualquer coisa em troca. Servimos a Deus pelo que ele é, e não pelo que Ele nos concede.

A função sacerdotal é uma função consagrada, como tem sido vulgarizado o termo consagração. Consagrado é separado, no caso dos cristãos é separado para Deus.

A função sacerdotal era de intermediário entre os homens e Deus, eram aqueles que realizavam os sacrifícios diário. Sacrifícios de louvor e de contrição pelos pecados do povo.

A função sacerdotal cuidava do templo, dos utensílios e das celebrações ao Senhor.

Somente os sacerdotes podiam ir a presença de Deus, no dia da crucificação de Jesus Cristo o véu do templo se rasgou.
- Está liberado, vamos todos a presença do Senhor!

Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
(1 Pedro 2. 9 NVI)

Agora, chamados ao serviço diante do Deus vivo, consagremos as nossas vidas ao Senhor e façamos com que o pecado seja excluído diariamente de nossas vidas.

Que ofereçamos diariamente sacrifícios ao Senhor:

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.1,2 NVI)

Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.  Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada. (Hebreus 13.15,16 NVI)

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

sábado, 18 de maio de 2019

UM SANTUÁRIO PARA O MEU DEUS


UM SANTUÁRIO PARA O MEU DEUS



Sou avesso a todo tipo de sacralização do espaço reservado a adoração ao Senhor. A ideia de santuário, templo, altar e tantos outros símbolos que estão sendo adorado em nossos dias; é contrário ao pensamento cristão.

Na antiguidade com o politeísmo (adoração a vários tipos de deuses) cada povo tinha o seu deus particular. Numa guerra constante de conquista, a principal tática era invadir o templo de adoração daquele povo, demonstrando que aquela divindade era fraca e foi derrotada.

Numa aberração do sensor do poder, alguns governantes assumiam a posição de um deus, e exigiam adoração do povo; foi assim com os faraós egípcios, com alguns imperadores romanos e com muitos outros que exigiam de outro ser humano adoração e obediência.

Os capítulos 26, 27 e 28 do livro de Êxodo, o Senhor Deus determina o modelo, a forma, as dimensões e os utensílios do tabernáculo. A revelação do Senhor é progressiva e neste momento o tabernáculo é o símbolo da presença do Senhor no meio do povo.

Fico abismado com algumas igrejas tentando trazer de volta os símbolos de adoração do Israel antigo. Templo, altar de sacrifício, roupas e rituais tiveram o seu momento e a sua importância histórica e pedagógica, mas hoje em Cristo, nós somos o Templo do Espirito Santo.

Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1 Coríntios 6.19,20)

Pois somos santuário do Deus vivo. (2 Coríntios 6.16)

Na construção do tabernáculo aprendemos que Deus é muito claro em seus projetos, as medidas da tenda, o formato, os utensílios, o tipo de tecido, as cortinas, o véu; tudo muito especifico e detalhado.

Infelizmente, hoje em dia, temos tido dificuldades em compreendermos os projetos de Deus para vida do seu povo, são tantos ruídos, que ouvir a voz do Senhor está se tornando secundário; que tristeza.

Os projetos de Deus para a minha e a sua vida estão muito claros na sua Palavra.  Obediência é a palavra chave para felicidade e o sucesso no relacionamento com Deus.
“Tenha o cuidado de fazê-lo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte". (Êxodo 25.40)

O modelo já foi mostrado, o meu coração deve ser o Templo dedicado e consagrado ao Senhor, lugar de louvor, adoração e sacrifícios agradáveis ao meu Deus.

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim. (Gálatas 2.20)

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

segunda-feira, 13 de maio de 2019

COMPAIXÃO, PALAVRA DIFÍCIL DE VIVER...


COMPAIXÃO, PALAVRA DIFÍCIL DE VIVER...

"Não prejudiquem as viúvas nem os órfãos; porque se o fizerem, e eles clamarem a mim, eu certamente atenderei ao seu clamor”.
(Êxodo 22.22,23 NVI)

Pesquisando sobre a origem e o significado da palavra “compaixão”, fiquei surpreso do quanto estamos indiferentes aos marginalizados (que não significa criminosos), aos que estão em situação de vulnerabilidade; homens, mulheres e crianças que perderam a dignidade e se tornaram invisíveis à sociedade.

“Etimologicamente, a palavra compaixão se originou a partir do latim compassionis, que significa "sentimento comum" ou "união de sentimentos". Sentimento de pesar, de tristeza causado pela tragédia alheia e que desperta a vontade de ajudar, de confortar quem dela padece. (https://www.dicio.com.br/compaixao/)


Lendo o livro do Êxodo, em seu capitulo 22, encontramos Deus normatizando a relação entre as pessoas e o cuidado para aqueles que se encontravam em situação de vulnerabilidade. São leis acercas do direito de propriedade e do cuidado com os que teoricamente não teriam quem os defendessem; estrangeiros, viúvas e órfãos. O Senhor assume a posição de defensor e resgatador deles. Indiferença para com os que sofrem é afronta a Deus! 

Se hoje podemos ir a presença do Senhor, sem nenhum intermediário, é porque Ele teve compaixão e misericórdia de nós.

Compaixão, sendo a cruz de Cristo a maior prova de como essa palavra não pode perder o significado na vida daqueles de se auto intitulam “povo de Deus”.  
“Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor”. (Mateus 9.35,36 NVI)

E quando penso naqueles que professam uma religião, alguns até lideram, convido à uma autocritica:
- O que estamos fazendo para minimizar o sofrimento do outro?
- Qual tem sido a minha influência para dar visibilidade aqueles que são invisíveis e estão a margem?

Lá no deserto Deus deixa claro que não podemos ser indiferentes aos menos favorecidos. Estrangeiros, viúvas e órfãos eram os problemas sociais que permeavam a vida do povo e eles precisam aprender que é responsabilidade de todos a manutenção da dignidade alheia.

Iniciando a semana, convido você olhar a sua volta, veja o quanto poderíamos mudar a realidade de nossa comunidade, com ações simples de compaixão e amor.

A marca do verdadeiro servo de Deus é uma toalha e não um cetro. Ele serve a Cristo, servindo seu povo. (W. Warren)
"Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’." (Mateus 25:40 NVI)

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

domingo, 12 de maio de 2019

LEI OU GRAÇA...


LEI OU GRAÇA...

A pena será vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão. (Êxodo 21.23-25 NVI)


Tenho uma dificuldade tremenda em lidar com pessoas legalistas, que muitas vezes estão presas a tradições as quais não fazem nenhum sentido; sempre quis saber “o porquê” das coisas.

Quando estava na escola, ainda no ensino fundamental entre a quinta e a oitava série, começaram as inúmeras regras e formulas. Na língua portuguesa era mais complicado, muitas exceções; em matemática e física sempre procurei como chegar aos resultados sem usar as formulas.

Lembro até hoje, de um professor de matemática que estava começando o ano letivo, e na primeira prova do bimestre, queria me dar nota baixa porque não entendia o caminho que usei para chegar ao resultado, apesar deles estarem certos. Naquele dia fui salvo pela direção, e aquele professor aprendeu que podemos usar vários caminhos para chegar ao mesmo lugar.

Em nossa relação com Deus temos o problema e a dificuldade em separar princípios dos métodos. Os princípios divinos são eternos, os métodos podem ser adaptados, modificados, transformados, sem perder a essência.

Passei a minha infância e parte da adolescência numa religião legalista, que considerava o decálogo de Êxodo 20 como essencial para a salvação. Tinham uma profetiza do século XIX que afirmava a obrigatoriedade da guarda do sábado.

Ainda no início da adolescência, já havia lido toda a Bíblia, os livros da dita profetiza eram contraditórios com a Palavra de Deus, principalmente com os ensinos de Jesus. Fiz cursos bíblicos por correspondência, participava de escola bíblica, e as frustações continuavam; ninguém conseguia me convencer, cá estava eu com os meus porquês.

A revelação de Deus foi progressiva, levando a humanidade a sua revelação maior que é Jesus Cristo. Quando estamos lendo o Antigo Testamento precisamos estar atentos aos princípios. Os métodos para atingir os princípios serão diversos, mas os princípios são imutáveis.

Jesus não veio abolir a lei, mas cumpri-la em nosso lugar. No sermão da montanha o Mestre ensina que o pecado não está mais relacionado com a ação, e sim com a intenção. Pecamos quando pensamos em fazer o mal, ação nada mais é do que a concretização do pecado.

Moisés disse ao povo: "Não tenham medo! Deus veio prová-los, para que o temor de Deus esteja em vocês e os livre de pecar".
(Êxodo 20.20 NVI)

Que o nosso relacionamento com o Senhor seja de amor e temor, e nunca de medo.
Temor é respeito, respeito pelo Deus é.
Amor em reciprocidade a grandiosidade do amor de Deus para conosco.

Que o seu domingo seja cheio da graça bendita de Deus.

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo


quinta-feira, 9 de maio de 2019

ARROGÂNCIA, COISA COMPLICADA DE LIDAR!


ARROGÂNCIA, COISA COMPLICADA DE LIDAR!

Na vida exercemos papais diversificados, mais não pode e nem deve tirar a nossa identidade pessoal. Podemos estar em diversas posições nas relações pessoais.

No ambiente de trabalho somos líderes e liderados; no contexto familiar somos filhos, pais, marido e mulher; e o mais importante é não misturarmos a coisas.

Tenho procurado me policiar para não deixar que o sentimento de autoridade e poder prejudique e atrapalhe a minha vida; afinal de contas, diante de Deus não somos nada e pessoas são importantes.

Quando olho para a história do povo de Deus no Egito, observo a arrogância, a prepotência e maldade daquelas pessoas; o pior é que Israel não era tão diferente. Deus os libertou, criou novas expectativas e esperanças, mas eles reclamavam, murmuravam, nunca estavam satisfeitos.

 No capítulo 18 do livro de Êxodo, Moisés recebe a visita do seu sogro, ele estava sobrecarregado com tarefas que outros podiam fazer; o conselho de Jetro se tornou uma máxima na visão de uma liderança colaborativa, com homens que fossem honestos, avessos a corrupção, que não deixassem “o poder subir à cabeça”.

Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto.
(Êxodo 18.21 NVI)

Que o Senhor nos abençoe e que sejamos cuidadosos para não cairmos nas artimanhas da arrogância, da corrupção, do pecado!

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

terça-feira, 7 de maio de 2019

MANÁ, PROVISÃO DO SENHOR!


MANÁ, PROVISÃO DO SENHOR!

No meu tempo de adolescência, tudo que era muito bom, dizíamos que era um “maná”. Como somos ignorantes quando reclamamos das situações adversas da vida e não percebemos coisas valiosíssimas que estão a nossa disposição.

Em tempo de alimentação saldável, apesar de não haver consenso no que é bom ou não para a saúde; quando alguns vilões alimentares entram na moda e outros saem. Existe uma discursão constante entre o que é nutritivo e o que provoca efeitos maléficos ao corpo humano.

O povo de Israel está no início da sua peregrinação pelo deserto, e duas coisas são nítidas na atitude coletiva, ingratidão e murmuração.

O ingrato imagina que o outro tem a obrigação de servir aos seus desejos e propósitos, se nós que somos humanos ficamos tristes quando nos esforçamos para ajudar a alguém e ao final recebemos de volta uma atitude de ingratidão, imagine com o povo estava sendo injusto com o Senhor.

Minha sogra, uma mulher inteligente, tinha um ditado que dizia:
- Ninguém quer ser ruim sozinho!

A murmuração é a ferramenta do ingrato para conquistar adeptos à sua causa. Como o murmurador tem sido pernicioso no meio do povo de Deus, desprendemos energia e tempo para neutralizar seus efeitos, quando poderíamos estar investindo no crescimento do Reino de Deus.

O “maná” não parecia em nada com as panelas do “Egito”. Só que as panelas de “Egito” não estavam somente cheias de carne e pão, elas traziam consigo opressão, humilhação, sofrimento e morte. Penso: Como alguém pode conscientemente sentir falta do “Egito” e de suas panelas?

O maná é provisão do Senhor, alimenta a corpo, proporciona todos os nutrientes necessários e o único trabalho é recolher a cada manhã o que precisamos.
Disse, porém, o Senhor a Moisés: "Eu lhes farei chover pão do céu. O povo sairá e recolherá diariamente a porção necessária para aquele dia. Com isso os porei à prova para ver se seguem ou não as minhas instruções. (Êxodo 16.4 NVI)

O maná é o pão do céu, que veio não só para saciar a fome do corpo, mas também as necessidades da alma.
Eu sou o pão da vida. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre... (João 6.48,51 NVI)

Cuidado para não sermos contados com aqueles que estão com saudades do Egito, que rejeitam a provisão do Senhor e vivem sempre a murmurar.

Que nunca falte em nossas panelas e no nosso coração a provisão do Senhor, e não se esqueça:
- Se é provisão do Senhor, é maná!

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

32.000

Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...