quarta-feira, 7 de abril de 2021

UM REINO DE SACERDOTES, UMA NAÇÃO SANTA!

 

UM REINO DE SACERDOTES,

UMA NAÇÃO SANTA!

 

Logo Moisés subiu o monte para encontrar-se com Deus. E o Senhor o chamou do monte, dizendo: "Diga o seguinte aos descendentes de Jacó e declare aos israelitas: ‘... Agora, se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança, vocês serão o meu tesouro pessoal dentre todas as nações. Embora toda a terra seja minha, vocês serão para mim um REINO DE SACERDOTES E UMA NAÇÃO SANTA’. Essas são as palavras que você dirá aos israelitas". (Êxodo 19:3-6 NVI)

 

Estamos vivendo dias extremamente difíceis no campo da religiosidade do povo, mercantilização da fé, profissionalização da atividade pastoral e sistematização de uma política de barganha com Deus.

 

Podemos pensar diferente sobre vários assuntos relacionados ao cristianismo, mas existem temas que não nos permite determinados tipos de interpretações.

 

Cremos no Deus único, que se revelou a homens escolhidos com a responsabilidade de o conhecerem. Cremos que o ser humano foi criado a imagem e semelhança do Criador, livre e com liberdade decidiu se afastar dos planos do Criador, e introduzindo o pecado no mundo. Cremos na Bíblia como Palavra de Deus onde não há erros, que deve ser interpretada a luz dos Evangelhos, tendo em vista a revelação progressiva alcançando o ápice em Cristo. Cremos em Jesus Cristo, no seu sacrifício na cruz, no seu resgate, justificação e acesso a Santificação.

 

Costumes, liturgias e hábitos podem ser mudados e contextualizados, desde que não estejam indo contra as verdades bíblicas.

 

Os descendentes de Jacó, Israel, são escolhidos para serem protagonista na história da salvação. É dessa nação que virá o Salvador, Cristo o Senhor.

 

A libertação da escravidão do Egito é a preparação para em Cristo encontramos a liberdade completa e total. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. (João 8:36 NVI)

 

No deserto o povo de Israel é separado, santificado e salvo para adorar e servir ao Deus eterno. Hoje o povo de Deus é a Igreja.

 

A igreja deve ser um reino de sacerdotes com acesso direto ao Senhor, que busca uma vida de intimidade com o Criador e uma vida de serviço. No deserto a Lei apresenta o relacionamento de homens e mulheres com Deus, com o seu próximo e consigo mesmo.

 

O cristianismo é relacional, e Jesus ensina que devemos valorizar os relacionamentos, cita inclusive um verso da Lei, mostrando que manteremos relacionamento com Deus e com o próximo sempre fundamentado pelo amor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças. (Deuteronômio 6:5 NVI)

A Igreja é chamada a ser uma nação santa, separada para o Senhor. Isso não significa que precisemos estar enclausurados em um mosteiro separado do mundo, mas sim, estarmos no mundo refletindo a santidade do Criador. Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (João 17:15-17 NVI)

 

Que sejamos povo de Deus!

 

Abraço,

 

Conto com suas orações,

 

Cláudio Eduardo - pastor

VAMOS PARA ROMA..

  


VAMOS PARA ROMA...

 

Gosto muito de viajar, conhecer novos lugares, fazer amizades e admirar a grandeza desse Brasil.

 

Deus me deu o privilégio de nascer na cidade do Rio de Janeiro, já foi capital federal, uma cidade cheia de encantos e desencantos.

 

Morei no Rio Grande do Norte, em Pernambuco e no Amazonas.

 

Conheci os sobreviventes da seca no sertão e os desabrigados das cheias dos rios amazônicos.

 

Somos um povo por demais religioso, a nossa fé é o que nos mantém de pé.

 

Hoje estou procurando a “Roma” do tempo de Paulo, que é muito mais que a capital do império.

 

A capital de um império que no afã das conquistas, roubava, dominava, matavam e exploravam o povo conquistado.

 

Roma lugar de promiscuidade e de abominação diante do Senhor, onde o imperador exigia ser cultuado, adorado como um deus.

 

Roma que planejava extirpar da face da terra o cristianismo, lugar onde num grande espetáculo público os cristãos eram jogados às feras, onde muitos foram queimados vivos, onde o prazer cheirava morte, morte dos crentes em Jesus.

 

Roma que afirmava:

- Esses cristãos parecem ervas daninhas, quanto mais se arranca, mais nascem.

 

É para Roma que Paulo é enviado pelo Senhor, no capítulo 23 do livro de Atos dos Apóstolos, Deus o encoraja para novos desafios. Somos humanos, “Roma “ é assustadora, o medo de novos desafios nos paralisa, a insegurança e o desconhecido nos imobiliza, e vem a pergunta:

- O que fazer?

 

Deus me quer em “Roma “, a ordem é continuar testemunhando, só resta obedecer. O Senhor lembra a sua promessa, não preciso ter medo, Ele está é sempre estará comigo.

 

Hora de levantar, na bagagem o essencial, a viagem pode parecer longa, mas não é enfadonha, o companheiro de caminhada nos abençoa todo tempo.

 

Estou indo para “Roma”, é o Senhor é quem está mandando!

 

E agora “Roma” é o lugar de testemunhar, lugar onde Deus há de manifestar a sua misericórdia e perdão, e eu tenho o privilégio de participar dessa empreitada.

 

Que a visão do Senhor encha o seu coração:

- Coragem!

 

“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.” Romanos 1:16 NVI

 

Abraço

 

Cláudio Eduardo

terça-feira, 6 de abril de 2021

CONSELHOS DO SOGRO ...

 CONSELHOS DO SOGRO ...

 

Jetro, sacerdote de Midiã e sogro de Moisés, soube de tudo o que Deus tinha feito por Moisés e pelo povo de Israel, como o Senhor havia tirado Israel do Egito.           (Êxodo 18:1 NVI)

 

O relacionamento entre sogro e genro nem sempre é o que espera, pois, o pai não quer entregar a sua filha nas mãos de “qualquer um”.

Na verdade, normalmente, o pai não quer dividir o amor e atenção da filha com ninguém.

 

Ser sogro é um grande dilema:

- Quero o melhor para minha filha! Será que esse rapaz vai conseguir?

 

Se você tem filhas, como eu, saiba que as preocupações são reais e muitas vezes até irracionais diante da violência que enfrentamos nesse mundo.

 

Hoje, chamo a sua atenção a experiência de Moisés com o seu sogro. As atribuições de Moisés na liderança do povo eram enormes, tinha muito trabalho, era tudo muito novo, não podia errar; então ele deixa sua mulher e seus filhos na responsabilidade de seu sogro.

 

O primeiro conselho de Jetro é através de atitude, creio que como pai ele amava estar com sua filha e seus netos. Se você ainda não é avô, não tem como imaginar ter netos alegrando e dando brilho a sua casa. E Jetro mandou dizer-lhe: "Eu, seu sogro Jetro, estou indo encontrá-lo, e comigo vão sua mulher e seus dois filhos". (Êxodo 18:2 NVI)

 

Precisamos trabalhar, existem momentos que há uma exigência maior de tempo e dedicação, as cobranças são enormes, precisamos de recursos para o sustento da família, ficamos exausto, mas, não podemos negligenciar o cuidado com a família.

 

O tempo em família é um tempo preciosíssimo, valorize o afeto, escute seus filhos, sejam amigos do seu cônjuge, a família é uma instituição divina, criada antes de qualquer coisa, para que sejamos frutíferos em todos os aspectos da vida. Família é para estar juntos!

 

A demanda era enorme, Moisés exercia a liderança religiosa, política e jurídica de Israel. Estava se organizando e sistematizando a vida da nação, tanto que a Lei é um misto de relacionamento, O relacionamento do homem com Deus, com o próximo e consigo mesmo.

 

Moisés centralizava tudo em si, estava sendo consumido pela tarefa, e isso trazia grande enfado para ele e para o seu povo. A coisa não ia terminar bem, mas o sogrão chega e dá as coordenadas para que ele possa se dedicar a liderar, pois foi para isso que Deus o chamou.

Respondeu o sogro de Moisés: "O que você está fazendo não é bom”. (Êxodo 18:17 NVI)

 

Aprendo com essa experiência de Moisés e Jetro que:

- Precisamos valorizar e avaliar as opiniões externas, muitas vezes mergulhados nos problemas não conseguimos enxergar saídas, e as portas estão escancaradas a nossa frente;

- Não existe trabalho que possa servir para justificar a nossa negligencia com o cônjuge e os filhos;

- Somos peças numa grande engrenagem, vivemos em comunidade, cada pessoa tem o seu valor, a sua importância nessa grande maquina da vida; e

- Não podemos ter medo de assumirmos os nossos erros, e consertar, de preferência dando o crédito a quem nos ajudou.

 

Concluindo, os meus genros não são obrigados a seguirem os meus conselhos, eles são livres, como eu, vão errar e acertar, mas a experiência de Moisés e Jetro mostra que o sogro teve uma participação importantíssima naquele momento da vida de Israel. Moisés aceitou o conselho do sogro e fez tudo como ele tinha sugerido. (Êxodo 18:24 NVI)

 

Conto com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

domingo, 4 de abril de 2021

ELE, JESUS, RESSUSCITOU!...

 ELE, JESUS, RESSUSCITOU!...

 

Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.
Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram.

(1 Coríntios 15:19,20 NVI)

 

Todos os anos celebramos a Páscoa, e as vezes entramos no automático sobre o seus significado, sua importância e seu valor para todos os cristãos.

 

Diante disso quero começar com a instituição da Páscoa para o povo de Israel:

Quando José era governador do Egito, Jacó e sua família vão morar lá. Todos os que foram para o Egito com Jacó, todos os seus descendentes, sem contar as mulheres de seus filhos, totalizaram sessenta e seis pessoas. (Gênesis 46:26 NVI)

 

Passados em torno de quatrocentos anos, os descendentes de Israel se tornam numerosos e são submetidos a um regime de escravidão.

Deus escuta o clamor do seu povo e escolhe Moises para liderar o Êxodo, não seria uma missão fácil. Faraó e a corte do Egito não iam liberar com facilidade a sua mão de obra gratuita.

 

Deus se revela a Moises, explica a sua missão, num primeiro momento num misto de medo e sentimento de incapacidade, ele tenta recusar o convite. Não era um convite e sim uma ordem do Senhor.

 

A peleja diplomática entre Moisés e Faraó começa, o governante do Egito se torna intransigente, não liberarei a minha força de trabalho.

Pragas acometem a terra do Egito. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó são preservados, é poder de Deus! É milagre do Senhor!

 

A décima praga é o marco para organização religiosa e política do povo de Israel. O calendário começa a contar a partir daquele dia, seria o principal mês, um momento inesquecível.

O anjo da morte passaria naquela noite ceifando todos os primogênitos, as casas que tivessem a marca do sangue do cordeiro eram poupadas, o sangue do cordeiro é sinal de vida.

 

Páscoa, libertação e manifestação do poder supremo do Senhor.

 

Na primeira páscoa aprendemos:

 

a)   A Páscoa é uma celebração comunitária e onde aprendemos a dividir, Se uma família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer. (Êxodo 12:4 NVI)

Não existe desculpas para não celebrar e não compartilhar!

 

b)   A Páscoa é para ser celebrada com prontidão, Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor.  

(Êxodo 12:11 NVI)

Devemos estar preparados para ver o agir de Deus e não desculpas para não se estar pronto.

 

c)   A Páscoa é um memorial, é uma festa para não se esquecer do poder e do milagre de Deus na libertação do seu povo, "Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como festa ao Senhor. Comemorem-no como decreto perpétuo.

(Êxodo 12:14 NVI)

 

d)   A Páscoa é pedagógica e mostra a responsabilidade dos pais para com seus filhos, Quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘O que significa esta cerimônia? ’, respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios". Então o povo curvou-se em adoração.  

(Êxodo 12:26,27 NVI)

 

Começa o Êxodo, agora aquele pequeno grupo é uma grande multidão, Os israelitas foram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças. Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras. (Êxodo 12:37,38 NVI)

 

Então, sabemos que a vida religiosa do povo de Israel teve os seus altos e baixos, e agora chegamos no tempo de Jesus, e convido você a passearmos em três cenas distintas na vida Jesus relacionadas com a Páscoa.

 

Jesus é levado como criança ao Templo na celebração da Páscoa. O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume. (Lucas 2:40-42 NVI)

 

Observamos uma família temente a Deus, e não era para ser diferente, eram os pais de Jesus o Cristo!

 

Agora, no início de seu ministério, o Evangelho de João apresenta Jesus no templo no período da celebração da Páscoa. Quando já estava chegando a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas. (João 2:13-15 NVI)

 

Jesus, antes de se entregar para a crucificação, apresenta o significado da Páscoa para os seus seguidores, Ele é o Cristo, o Cordeiro Pascoal, O Cordeiro de Deus!

No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1:29 NVI)

Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

Assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura.

Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: "Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou.
Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz.
(João 13:1;4,5;12-15 NVI)

 

Essa introdução nos ajuda a entender os fatos históricos e a ver o significado do sacrifico de Cristo no Calvário.

 

A Páscoa instituída no Egito é memorial da libertação da escravidão!

 

A Páscoa em Cristo é memorial da libertação da escravidão do pecado e da consequência dele, a morte!

 

A Páscoa instituída no Egito precisava de um animal, um cordeiro sem defeitos, para ser sacrificado em remissão dos pecados!

 

A Páscoa em Cristo, Ele mesmo é o Cordeiro de Deus!

 

A Páscoa instituída no Egito precisava de sacrifício todos os anos!

 

A Páscoa em Cristo foi uma única vez, para todo o sempre!

 

Jesus, o Cristo, foi morto numa rude cruz. Ele estava pendurado no madeiro para resgatar a humanidade do pecado e da morte!

 

Sempre enfatizei a necessidade do resgate do Jesus histórico, que na sua época era tido como um revolucionário.

 

Jesus se levantou contra a religião legalista, formal, centralizada no Templo e no sacrifício, falavam de Deus, mas estavam distantes do Senhor.

 

Jesus condenou as injustiças, a hipocrisia, e estava sempre pronto a acolher os marginalizados por um sistema corrupto e opressor.

 

Jesus é crucificado, morte dolorosa e extremamente cruel, tudo isso já havia sido predito pelos profetas. A dores foram reais, e junto com as dores estava sobre ele os pecados meus, os seus e de toda a humanidade.  Como o profeta Isaías já havia predito: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. ” (Isaías 53:6 NVI)

 

A morte de Jesus, o Cristo, é Deus cumprindo a sua parte no resgate da humanidade, na cruz o grito de Jesus de “está consumado”, é declaração de liberdade, estamos livres o medo da morte e de suas consequências na eternidade. Agora temos somente que escolher se cremos e recebemos a oferta de perdão e salvação derramada pelo sangue de Jesus na cruz.

 

Mais hoje é domingo de Pascoa, Ele, Jesus o Cristo, ressuscitou!

 

Até no anuncio da sua ressurreição, Jesus quebra protocolos, foram as mulheres as primeiras a receberem a notícia que transformaria a história da humanidade, o mundo não foi mais o mesmo, passamos a contar os anos entre antes e depois de Cristo.  

 

As mulheres foram as primeiras a saber da ressurreição de Cristo porque tinham uma missão a cumprir, precisavam cuidar do corpo do homem Jesus, foram ao sepulcro para concluírem os serviços funerários, era doloroso para elas que seguiam a Jesus, mas alguém tinha que fazer.

 

Tinham o obstáculo da grande pedra que fechava o sepulcro, a única preocupação delas naquele momento (Evangelho de Marcos 16:3), não faziam ideia do que Deus havia preparado para elas naquela manhã.

 

Impacto com cena da pedra removida, medo, tumulo vazio, e a declaração que vem ecoando pelos séculos: “O anjo disse às mulheres: "Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia.” (Mateus 28:5,6 NVI)

 

A ressurreição de Jesus Cristo é o momento de renovação da esperança, onde estavam os seus discípulos entre a sua morte e a sua ressurreição?

Isso não importa muito!

 

O que importa é que um pequeno grupo de homens e mulheres após o encontro com o Cristo ressurreto foram agentes de transformação da história da humanidade. A revolução que começou na palestina há mais de dois mil anos chegou até nós e vem transformando a minha vida, e espero que dia a dia transforme a sua.

 

Desde do dia da ressurreição, mentiras vem sendo propagadas a respeito desse fato de fé e esperança!

 

A Igreja em Corinto experimentava essa problemática, pessoas estavam enfatizando que a ressurreição de Jesus era um engodo.

 

O apóstolo Paulo como a seção sobre a ressurreição com uma afirmação testemunhal, ainda havia pessoas vivas que viram o Cristo ressurreto, não é um mito ou uma mentira. A ressurreição é a nossa garantia da eternidade; Jesus é o primeiro de uma multidão.

Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. (1 Coríntios 15:3-6 NVI)

 

 

Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.
Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram.

(1 Coríntios 15:19,20 NVI)

 

1.   A RESSURREIÇÃO DE JESUS MUDOU A HISTÓRIA!

Um grupo formado por aproximadamente 120 pessoas, reunidos em Jerusalém. Seguidores do Messias, humilhado, maltratado e crucificado, encontram com o Cristo ressuscitado, deixaram o luto de lado, entenderam a sua verdadeira missão e transformaram o mundo.

 

O tempo no mundo ocidental passou a ser contado em antes e depois de Cristo. A mensagem do evangelho derrubou barreiras e conquistou o império romano, atravessou os oceanos, e chegou até nós.

  

2.   A RESSURREIÇÃO DE JESUS É A NOSSA GARANTIA DA VITÓRIA!

As coisas por aqui são passageiras, todos morreremos um dia, os personagens bíblicos do passado morreram. Familiares e amigos estão morrendo, a morte faz parte da história da vida, e enquanto Jesus não voltar, um dia chegará a nossa vez!

 

A eternidade está prometida, e aqueles que aceitarem o sacrifício de Cristo na cruz, viveram eternamente com Cristo, o Senhor e Salvador.

 

Como nossa esperança em Cristo é para o aqui e agora e para o todo sempre, cantemos de maneira triunfante o hino da vitória, ensinado por Paulo aos crentes da cidade de Corinto:

A morte foi destruída pela vitória".
"Onde está, ó morte, a sua vitória?

Onde está, ó morte, o seu aguilhão? "

O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
(1 Coríntios 15:54-57 NVI)



Enquanto estamos aqui, vamos obedecer e vamos trabalhar:

Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. (1 Coríntios 15:58 NVI)

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

domingo, 28 de março de 2021

CHEGA DE OPRESSÃO! ...

 CHEGA DE OPRESSÃO! ...

 

Disse o Senhor: "De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, e também tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei quanto eles estão sofrendo”.

(Êxodo 3:7 NVI)

 

Na minha caminhada cristã tenho visto muita gente querendo colocar negativamente na conta de Deus aquilo que é a sua responsabilidade ou o resultado de suas escolhas erradas.

 

Existe uma linha extremamente tênue entre a liberdade humana e a vontade de Deus; não podemos nunca nos esquecer que fomos criados a imagem e semelhança do Senhor, dotados de liberdade, com capacidade moral e espiritual.

 

Sofremos, muitas vezes, diante das escolhas erradas que fazemos ou das escolhas erradas dos outros que nos atinge. Estamos inseridos numa sociedade, e sempre fazemos parte de um grupo, é impossível vivermos isolados do todo.

 

Usamos transporte coletivo, e muitas vezes estamos sozinhos no meio da multidão. Precisamos dos serviços de pessoas desconhecidas, o coletor de lixo, os motoristas de transporte públicos, os motoristas de taxi ou aqueles que trabalham com aplicativo, dos caminhoneiros que trazem os suprimentos que nos alimentamos, entre uma multidão de profissionais que trabalham dia e noite para o nosso conforto. Essa lista é imensa, trabalhadores das empresas de energia elétrica e telefonia, policiais, militares, trabalhadores da educação e da saúde, os trabalhadores da construção civil que construíram onde você se abriga hoje ...

 

Precisamos uns dos outros, Deus não criou nenhum ser humano superior ao outro, não importa as distinções que foram criadas no decorrer da triste história da humanidade. Homens e mulheres são iguais perante Deus, e só existe a raça humana.  “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Genesis 1:27 NVI)

 

Caminhando na história do povo de Israel através do Êxodo, fica nítido que havia escravidão, exploração e opressão. Tudo isso era motivado pela ganancia e o sentimento de superioridade que os egípcios tinham em relação aos outros povos. Eles tinham uma organização em sociedade, não podemos deixar destacar isso, eram organizados em sua religião, no seu poderio militar e na busca de conhecimentos.

 

O opressor, muitas vezes, não se sente como tal. Aquele que está sendo oprimido, às vezes, não se vê como capaz de lutar ou escapar das garras do seu algoz. Precisamos ter muito cuidado, não estamos no Egito, o governante se auto declarava um deus, ninguém podia contrariá-lo, sua palavra era a palavra final, e o pior ele e o seu povo acreditava em tudo isso. Ainda hoje, ao redor do mundo milhares de pessoas não conhecem o verdadeiro significado da palavra liberdade, continuam sendo exploradas e vivem num sistema pernicioso de subserviência.

 

A tarefa dada a Moisés não era fácil, lutar contra o Faraó e sua corte e levantar a autoestima do seu povo. Deus sabia disso, Moisés sabia disso, e aprendemos que junto com Deus não tem inimigo que possa abater.

 

Disse Deus ainda a Moisés: "Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não me revelei a eles. Depois estabeleci com eles a minha aliança para dar-lhes a terra de Canaã, terra onde viveram como estrangeiros. E agora ouvi o lamento dos israelitas, a quem os egípcios mantêm escravos, e lembrei-me da minha aliança”. (Êxodo 6:2-5 NVI)

 

A Moisés, ao povo de Israel, e consequentemente a todos nós, foi dado o privilégio da intimidade com o SENHOR. Não se trata de um novo nome para a designação da divindade, mas uma relação familiar e de cuidado, onde o Deus Criador de todas coisas se revela de maneira plena a sua criação. Deus É!

 

Hoje poderíamos dar novas nomenclaturas para “Opressão” ou nos mantermos em silencio como se nada estivesse ocorrendo a nossa volta. Pessoas ficam aprisionadas em suas crenças pessoais, outras estão numa vida de submissão aos seus medos, existem aqueles não tem força para lutar e se colocam numa posição de inferioridade. 

 

Temos um discurso de liberdade, todos homens e mulheres são iguais perante Deus e devem ser perante a sua sociedade. A cor da pele, o sexo, a conta bancária, os diplomas acadêmicos ou qualquer outro sistema discriminatório tira o valor e a importância de cada ser humano.

 

Respeito as diferenças é primordial para podermos gritar:

- CHEGA DE OPRESSÃO!

 

Quando falo de diferenças, estou me referindo ao ser humano com suas características físicas, seus valores e sua espiritualidade, desde de que não seja contra Deus e a sua Palavra.

 

Olhando para todas as circunstâncias que afligiram o povo de Israel no Egito, Deus não está alheio ao nosso sofrimento!

 

Moisés foi o líder escolhido para fazer a diferença, ele tentou recusar a tarefa, deu desculpas, mas ao final assumiu a árdua tarefa de guiar um povo que em muitos momentos agiram com ingratidão.

 

Jesus, o verbo de Deus, se fez presente no meio do seu povo, ensinou, curou, levantou homens para prosseguir com ele o seu ministério; o ministério de libertar os oprimidos e cativos.

 

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor". (Lucas 4:18,19 NVI)

 

O que estamos fazendo?

 

 

 

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - pastor

CUIDADO COM O ETARISMO…

  CUIDADO COM O ETARISMO… Todos e qualquer tipo de preconceito deve ser combatido por aqueles que se dizem cristãos.  Quando falo de preconc...