É TEMPO DE CHORAR! ...

 

É TEMPO DE CHORAR! ...

 

“E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima”.

(Apocalipse 7:17 NVI)

 

Choremos as nossas dores, os nossos sofrimentos e as nossas perdas e sejamos solidários e chorando com aqueles que estão sofrendo as suas dores.

 

No Brasil já ultrapassamos os 182.000 mortos pela COVID-19, mas não é só a pandemia que tem ceifado a vida do nosso povo.

 

A violência urbana tem acabado com os sonhos das crianças e adolescentes, jovens estão sendo assassinados e o feminicídio vem destruindo famílias de uma maneira tão cruel.

 

Os recursos que deveriam ser utilizados em saúde e educação estão sendo desviados através de uma corrupção sistêmica, e não se trata de polarização político partidária.

 

Choro, hoje, pois o “índice de desenvolvimento humano” (IDH) foi divulgado pela imprensa, e o que já era ruim, ficou pior.

 

Choro porque como sociedade estamos nos tornando cada vez mais insensíveis, e passamos a tratar como banal o desrespeito a dignidade humana.

 

Choro pelos idosos e idosas que estão sendo abandonados e desprezados por aqueles que teriam a obrigação de cuidar e defender os seus direitos.

 

Choro por todos aqueles que estão em situação de vulnerabilidade, que são marginalizados por sua condição, e assim continuarão, pois são invisíveis, e esta situação não nos incomoda.

 

Choro porque vejo a igreja, em sua grande maioria, se adaptando a essa realidade e ficando silenciosa diante de toda essa desgraça. Igrejas que afirmam trabalhar para salvar a alma, mas esquecem da compaixão e da misericórdia ensinada por Cristo.

 

Hoje na leitura do capítulo 7 do livro do Apocalipse, podemos, pela fé, contemplarmos o que Deus nos preparou. Precisamos aprender que a experiência do céu pode começar no aqui e agora, e que fomos chamados pelo Mestre à fazermos diferença num mundo corrompido pelo pecado.

 

Fazer a diferença com ousadia, com responsabilidade, sem preconceitos e com fidelidade a Palavra de Deus.

 

No livro do Apocalipse temos a visão do trono de Deus nos mostrando a grande multidão, de todos os povos, exaltando ao Senhor. “Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas. E clamavam em alta voz: "A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro".  (Apocalipse 7:9,10 NVI)

 

Chorando, devemos caminhar com ações e atitudes que façam diferença na vida das pessoas que estão a nossa volta, essa é a vontade do Senhor da Igreja.

 

A nossa esperança é viva, quem prometeu é fiel!

 

Enquanto estamos por aqui, olhemos para o que nos espera na eternidade, mantenhamos viva a nossa esperança, quando o sumo pastor cuidará de nós, onde não haverá motivos para chorar. “Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede. Não cairá sobre eles sol, e nenhum calor abrasador, pois o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor; ele os guiará às fontes de água viva. E Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima". (Apocalipse 7:16,17 NVI)

 

É tempo de chorar!

 

Conto com suas orações!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

AS VIRTUDES DAS IGREJAS DO APOCALIPSE E OS DESAFIOS DA IGREJA DE HOJE!

AS VIRTUDES DAS IGREJAS DO APOCALIPSE

E OS DESAFIOS DA IGREJA DE HOJE!

 

“Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer... “

(Apocalipse 1:1 NVI)

 

Falar sobre o livro do Apocalipse é mergulhar numa viagem de grande emoção, sabendo que não conseguiremos desvendar todos os detalhes. É um livro escrito em código e tem como objetivo trazer conforto e esperança a uma igreja perseguida, primeiro as sete igrejas da Ásia, e depois a todos nós.

 

No capítulo 1 temos o cartão de visita daquele que está trazendo a revelação, desvendando o futuro, mostrando o que haveria de vir. "Eu sou o Alfa e o Ômega", diz o Senhor Deus, "o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso". (Apocalipse 1:8 NVI)

 

Algumas coisas aconteceram ainda naquele tempo, e outras coisas serão no fim, no dia da justiça do Senhor. "Escreva, pois, as coisas que você viu, tanto as presentes como as que estão por vir”. (Apocalipse 1:19 NVI)

 

 O livro foi escrito por volta do ano 95 d.C., quando Domiciano, imperador romano, comandou grande perseguição contra os cristãos.

 

Os destinatários primários são as igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Nessas igrejas tínhamos virtudes e em algumas faltas graves que traziam grande transtorno a comunidade.

 

Acredito que as virtudes devem superar as faltas, e que devemos valorizar o que é positivo sem menosprezar o que se tem de negativo. Não podemos, ainda, nos esquecer, que quando falamos de igreja estamos falando de homens e mulheres que se unem a uma comunidade trazendo consigo seus princípios, tradições, valores e crenças.

 

Jesus Cristo é Salvador, mas o desenvolvimento da maturidade espiritual para que Ele seja o Senhor, exige uma construção diária a partir de uma experiência de intimidade com Ele a partir da sua Palavra. “Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo”. (Apocalipse 1:3 NVI)

 

Ao delinearmos as virtudes das igrejas, faço um convite à observarmos o que temos feito ou deixado de fazer como cristãos, igreja de Cristo, e mudarmos o rumo para que haja um grande avivamento no meio do povo de Deus. De nada adianta sabermos o que temos que fazer, se não estivermos dispostos a permitir que Deus haja em nossa vida fazendo as mudanças necessárias. Não podemos fugir e nem terceirizar a nossa responsabilidade individual.

 

Passemos, agora, as virtudes das sete igrejas do Apocalipse:

 

ÉFESO:

Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos, mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tem desfalecido. (Apocalipse 2:2,3 NVI)

 

Em Éfeso conhecemos uma igreja que trabalhava muito, doutrinariamente solidificada, paciente e perseverante.

 

ESMIRNA

Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás. (Apocalipse 2:9 NVI)

 

Em Esmirna temos uma igreja que não abre mão da sua fé, mesmo em meio a perseguição.

 

PÉRGAMO

Sei onde você vive, onde está o trono de Satanás. Contudo, você permanece fiel ao meu nome e não renunciou à sua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha, foi morto nessa cidade, onde Satanás habita. (Apocalipse 2:13 NVI)

 

A igreja de Pérgamo é reconhecida por sua fidelidade.

 

TIATIRA

Conheço as suas obras, o seu amor, a sua fé, o seu serviço e a sua perseverança, e sei que você está fazendo mais agora do que no princípio. (Apocalipse 2:19 NVI)

 

A igreja de Tiatira poderia parecer a comunidade perfeita, uma igreja reconhecida pelo seu amor, sua fé, a disponibilidade para o serviço, e que estava crescendo.

 

SARDES

Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto. (Apocalipse 3:1 NVI)

 

A igreja de Sardes não tem virtudes, uma igreja morta!

 

FILADÉLFIA

Conheço as suas obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome. (Apocalipse 3:8 NVI)

 

A Igreja de Filadélfia é fiel aos ensinamentos guardando a palavra.

 

LAODICÉIA

“Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente...”

(Apocalipse 3:15 NVI)

 

A igreja de Laodicéia é uma igreja sem expressão!

 

Se observarmos a proporção, numa conta simples, as duas igrejas sem menção de virtude ou elogio equivale a quase 30% das igrejas num universo de sete igrejas.  Poderíamos criticá-las, mas então vem a pergunta:

- O que Jesus está falando a meu respeito como sua igreja?

 

 

Os desafios da igreja hoje:

 

Precisamos aprender assumir a nossa posição como igreja, nos momentos de culto ou celebração é a igreja reunida, e no dia-a-dia continuamos sendo igreja nas diversas atividades que estivermos executando.

 

Devemos ser mais igreja no dia-a-dia e menos igreja dos templos, os primeiros cristãos se reuniam nas casas, em lugares escondidos como as catacumbas, e, inclusive vale a pena lembrar que os templos só vieram com a determinação do cristianismo como religião oficial do império romano.

 

Como cristãos devemos fugir do ativismo religioso e cumprirmos a missão deixada pelo Senhor da igreja. Tudo que fizermos deve ter como alvo a missão que é de fazer discípulos.

 

Como é precioso quando uma igreja é reconhecida pelo seu amor, amor entre os que estão dentro, e amor para com os que estão fora.

 

A igreja é um organismo vivo, não é uma organização e muito menos uma empresa, e como organismo vivo a sua saúde é vista através do seu crescimento. Quando um corpo está doente o seu crescimento é comprometido. Se existe crescimento espiritual, a maturidade levará ao cumprimento da missão, que resultará no crescimento numérico.

 

O maior desafio da igreja hoje é resgatar a sua credibilidade voltando a ser reconhecida como a comunidade do amor.

“Se tiverem amor uns pelos outros, todos saberão que vocês são meus discípulos”. (João 13:35 NTLH)

 

 

Conto com suas orações,

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

 

 

OS PODEROSOS QUE TOMEM CUIDADO, NÃO ADIANTA FUGIR! ...

 

OS QUE SE ACHAM PODEROSOS QUE TOMEM CUIDADO,

 NÃO ADIANTA FUGIR! ...

 

Então os reis da terra, os príncipes, os generais, os ricos, os poderosos — todos os homens, quer escravos, quer livres, esconderam-se em cavernas e entre as rochas das montanhas. Eles gritavam às montanhas e às rochas: "Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar? "   (Apocalipse 6:15-17 NVI)

 

A arrogância humana é uma das coisas mais sérias, e dependendo das circunstancias, poderemos ser um pouco mais ou um pouco menos arrogante. Alguns ser firmam em seus diplomas universitário, outros nas posições de poder que galgaram, temos aqueles que se firmam no seu sobrenome e na hereditariedade de família, e uma grande parte mistura a sua identidade com a riqueza que possui. Independente de qual seja a motivação que tenhamos para nos sentirmos melhores ou maiores do que o outro, estaremos errados, todos são iguais perante Deus.

 

Basta olharmos para os obituários da última semana e vamos descobrir que a morte iguala todos, ricos, poderosos, pobres, miseráveis, todos estarão na eternidade na mesma condição. Não levaremos nada que temos aqui. Como precisamos crescer e aprender a viver nesse mundo; aprendamos com Jó:  "Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor ". (Jó 1:21 NVI)

 

Se você imagina que pode acertar as coisas depois, vai um alerta: A morte é certa para todas as pessoas, só não sabemos o dia e a hora, então o momento de acertar as coisas é o agora.

 

A literatura apocalíptica nos aponta para o dia do Senhor, a manifestação da glória de Deus e a aplicação da sentença contra aqueles que se levantaram contra Cristo e a sua igreja.

 

A perseguição contra o Evangelho sempre existiu, e não deixará de existir. Em alguns momentos de maneira severa e em outras ocasiões mais brandas, mas dependendo do lugar, hoje cristãos continuam morrendo por causa da sua fé. Podemos ser marginalizados no ambiente acadêmico, no convívio familiar ou até no espaço de trabalho, quando decidimos seguir a Cristo. Não estou me referindo a fanatismo ou radicalismo, e sim, a disposição sincera de obedecer aos mandamentos e a viver os valores e princípios do evangelho.

 

Quando lei o capítulo 6 do livro do Apocalipse, entendo o quanto nossos irmãos e irmãs sofreram perseguições e martírio no decorrer da história, mas hoje tem o privilégio de estarem debaixo do altar no céu. “Vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram”. (Apocalipse 6:9 NVI)

 

A falta de paz da terra, fome, pestes, terremotos, mesmo com todos esses sinais, ainda existem pessoas que tem dificuldades em acreditar no dia do Senhor.

 

Independente de quando será, todos nós prestaremos contas. Então não adianta fugir, não tem onde se esconder, todos terão que se apresentar perante o Senhor.

 

Jesus Cristo, amigo e nosso advogado, virá como justo juiz.

 

Te convido a se abrigar aos pés da cruz, e nesse dia de horror para muitos, é a momento de alegria e gloria daqueles que estão com Cristo.

“Olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vencendo, e para vencer”.

 

Que os nossos dias sejam daqueles que junto com o Cordeiro de Deus, o Leão da tribo de Judá, saiamos vencendo e para vencer.

 

Que nessa semana estejamos atentos as nossas atitudes e fujamos de todo tipo de arrogância!

 

Conto com suas orações,

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

É TEMPO DE ESPERANÇA! ...

 

É TEMPO DE ESPERANÇA! ...

 

E eles cantavam um cântico novo: "Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra".

(Apocalipse 5:9,10 NVI)

 

Estamos vivendo dias difíceis, uma pandemia mundial está assolando o mundo, pessoas queridas estão sofrendo, a corrupção e a insensibilidade está ficando cada vez pior, o descaso com o próximo está se tornando comum, e só nos resta uma pergunta:

- O que estamos fazendo como cristãos?

 

O isolamento social tem nos mostrado como pessoas são importantes, e quando falo de pessoas estou me referindo aquelas que conhecemos de verdade, que identificamos o tom da sua voz a distância, que são amigos reais, que acertam e erram, que tem dias alegres e tristes, que estão ao nosso lado e sabemos que podemos contar em qualquer circunstância.

 

Em momentos como esse, podemos negar a situação e continuarmos vivendo de maneira irresponsável como se nada estivesse acontecendo a minha volta. Talvez tenhamos nos prevenido quando tudo começou, mas estamos nos acomodando, e o excesso de desinformação está prejudicando o nosso julgamento.

 

A polarização e o uso político dessa situação só fazem piorar o que já é terrivelmente ruim. Não consigo ver pessoas como número ou apenas um dado estatístico, é preciso assumirmos que estamos numa situação nova, assustadora, dolorosa, cruel e que tem abreviado a vida de muitos a nossa volta e só nos resta uma pergunta:

- O que estamos fazendo como cristãos?

 

A religiosidade tanto pode ajudar como atrapalhar num momento como esse:

- Temos visto o aumento da solidariedade, o acolhimento, a disponibilidade de se estar juntos como aqueles que choram, a igreja sendo uma porta voz da esperança; em contrapartida,

- Existem aqueles que consideram ser tudo desígnio de Deus e que não podemos e nem adianta fazermos nada; temos que esperar a ira de Deus se aplacar, fazem vigílias e reuniões de orações e não tomam as atitudes de higiene, cuidado e proteções necessárias.

Diante de tudo isso fica a pergunta:

- O que estamos fazendo como cristãos?

 

Infelizmente temos perdido a visão de portadores da mensagem da esperança. A dor, o sofrimento e a morte são temas que nos aterrorizam, a nossa natureza não aceita essas circunstancias. Não aceitamos a nossa finitude, e nem precisamos aceita-la, Cristo é a esperança da eternidade.

 

A história da humanidade começa em Deus, o ser humano tem a liberdade de fazer as suas escolhas, mas ninguém tem poder para mudar os propósitos eternos do Senhor. Entre o começo e o fim de todas as coisas, nós estamos aqui numa breve passagem (existência) na qual fazemos as nossas escolhas e seremos responsabilizados por elas na eternidade. Declaramos conhecer o plano de Deus para a humanidade, temos a revelação e os mandamentos do Senhor e sabemos qual a nossa missão; então pergunto:

- O que estamos fazendo como cristãos?

 

Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. (Hebreus 10:23 NVI)

 

É natural perder a esperança, mas quem tem Cristo precisa renovar a sua esperança. A literatura apocalíptica tinha esse alvo, e no caso do livro do Apocalipse era um momento de perseguição aos cristãos, a visão é de que independente das circunstâncias não se pode perder a esperança no final a vitória é certa.

 

No capítulo 5 do livro do Apocalipse temos a visão do trono de Deus, algo sublime e majestoso; o testamento (Um rolo de pergaminho com sete selos) precisa ser aberto, chegou a hora da revelação; não tem ninguém com autoridade para fazê-lo, a não ser o Cordeiro de Deus, o Leão da tribo de Judá.

 

Agora chegou a hora da verdade, não existe acepção de pessoas, todos foram comprados, o preço foi de sangue, o convite foi para reinarmos juntos com Ele e exercermos o privilégio do sacerdócio. Poderíamos imaginar algo mais sublime do que reinarmos com o Cristo e com acesso direto ao Pai?

 

Respondendo:

- O que estamos fazendo como cristãos?

 

A resposta deve ser pessoal, mas devemos viver na prática o motivo da nossa esperança!

 

"Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra".

(Apocalipse 5:9,10 NVI)

 

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

 

NÃO É PESADO! ...

 

NÃO É PESADO! ...

 

“Porque nisto consiste o amor a Deus:

Obedecer aos seus mandamentos.

E os seus mandamentos não são pesados”.

(1 João 5:3 NVI)

 

Durante a minha infância e parte da adolescência conheci realidade evangélica como a turma que nada podia fazer. Os falsos “espirituais” criticavam de maneira veemente o comportamento das igrejas tradicionais e o avanço da tecnologia.

 

A turma do “não pode” condenava ir ao cinema ou a praia, proibia assistir televisão, eram contra bateria ou outros instrumentos de percussão nos cultos, determinavam os tipos de vestimentas de homens e mulheres, e condenavam aqueles que se dedicavam a estudar a teologia. Viviam das emoções e deixaram de lado toda a razão.

 

Em contrapartida, atualmente estamos vivendo um excesso de liberalismos. Tudo que é extremo ou radical é perigoso. Não vivemos debaixo do legalismo, mas temos que obedecer a Deus; e isso nem sempre é fácil.

 

No legalismo se faz por medo do castigo, numa experiência de intimidade com Deus fazemos porque amamos.

 

Somos vencedores, mais que vencedores, precisamos ter a consciência de que estamos numa guerra; o comandante já deu todas as instruções, a guerra já está vencida, precisamos somente tomar posse da vitória.

“O que é nascido de Deus vence o mundo; ...”. (1 João 5:4 NVI)

 

Quando penso em alguma coisa pesada, penso em algo que tenha que carregar por muito tempo. Veio a minha mente o período que passei numa escola militar e a minha intimidade com o “mosquetão”, arma usada na segunda grande guerra e na minha época usada para desfile militar. Antes do desfile seu peso era em torno de 4,5 quilos, depois de meia hora parecia uma tonelada. O “mosquetão” era lindo, envernizado, baioneta cromada, seu brilho era visto de longe, mas já não tinham utilidade para o que fora criado, se tornou apenas num pesado adereço.

 

O legalismo é extremamente pesado e destrutivo no meio do povo de Deus, que aprendamos com o Senhor a vivermos uma experiência constante com a verdade do Evangelho. Amor é a expressão da verdade, e se amamos a Deus temos satisfação em obedece-lo.

 

Do início ao fim a palavra de Deus é uma bela carta de amor, um convite de amor do Pai aos seus filhos!

 

“Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno. Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.

 (1 João 5:19,20 NVI)

 

Abraço,

 

Continuo contando com suas orações!

 

Cláudio Eduardo - Pastor

POBRE TEM QUE ... (PARABÉNS VOLUNTÁRIOS)

 

POBRE TEM QUE ...

Havia um programa humorístico na televisão em que o ator representava um político corrupto que afirmava:

- Pobre tem que morrer!

O tempo passou, estamos em pleno século XXI, e a miséria continua assolando a nossa nação e o mundo. Milhões de pessoas estão em situação de extrema pobreza, outros tantos desses estão em situação de rua, a fome tem ceifado mais vidas que as guerras, crianças com desnutrição; faltam saúde, educação e políticas públicas com o objetivo de minimizar o sofrimento alheio.

Há quase trinta anos atrás, num domingo, por volta das 12h, fui abordado por uma pessoa numa feira livre na cidade do Rio de Janeiro. Ele estava pedindo ajuda financeira, e me citou de cor o texto de Deuteronômio 15.11, peguei o endereço dele, e a tarde eu e a Meire visitamos aquela família numa comunidade carioca. Não houve necessidade de ajuda financeira, mas sim de cuidado.

“Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão ..., tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra.”

Hoje, 05 de dezembro é comemorado o dia internacional do voluntariado, onde, segundo as Nações Unidas: "voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos..."

“Como é feliz aquele que se interessa pelo pobre.”

(Salmos 41.1 NVI)

Em outro momento sobre o ato de se doar, precisamos aprender com o Senhor que aquele que se doa é quem ganha:

“... Lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: ‘Há maior felicidade em dar do que em receber". (Atos 20.35 NVI)

Hoje, aproveitando as lembranças, porque não falar da agenda cidadã da Primeira Igreja Batista em Glória do Goitá, em Pernambuco, que durante algum tempo ocupou cadeira no Conselho Municipal de Saúde, contribuiu com o PRONAF (Programa Nacional de agricultura Familiar), combateu a violência contra a mulher e estava presente nas escolas da cidade com palestras como “Quem ama espera”. Éramos na época pouco mais de vinte pessoas, mas sem medo de errar, impactamos a cidade mostrando que os problemas que afligiam ao município também eram nossos.

Em Gravatá, na Igreja Batista Betânia, quem não lembra do “Viver Feliz”, um projeto de contra turno para crianças com aulas de português, matemática, educação cristã e música; o projeto de alfabetização de adultos no Bairro Novo, e o “curso” de preparação para o concurso do Banco do Brasil aos domingos a tarde. Amo trabalhar com crianças e adolescentes, são expectativas de homens e mulheres bem-sucedidos, amando a Cristo e servindo a sua comunidade.

Em Manaus, o que dizer dos impactos sociais, onde a igreja Batista da Cidade Nova, numa ação de plena cidadania, se juntava para assistir aqueles que necessitavam de assistência medica, orientações jurídica e psicológica; e campanhas de doação de sangue e para o banco de medula óssea.

E na Cidade do Rio de Janeiro, trabalhei até o dia 01 de outubro de 2020 com a Junta de Ação Social da Convenção Batista Carioca no Lar Batista do Ancião, uma experiência nova, desafiadora e emocionante, não tenho muito a dizer, a não ser que cada dia que passamos no Lar Batista do Ancião foram dias de experiências novas!

Nesse dia Internacional do Voluntariado PARABÉNS a você que escolheu ser feliz, bem-aventurado.

Abraço,

Claudio Eduardo Macedo Costa - Pastor

NÓS SOMOS VENCEDORES! ...

 NÓS SOMOS VENCEDORES

“Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo.

Nós amamos porque ele nos amou primeiro.”

‭‭1 João‬ ‭4:4, 19‬ ‭NVI‬‬

Estamos passando por dias difíceis, em alguns momentos podemos nos sentir cansados, desestimulados, sozinho e fracos; lendo 1 João 4, somos estimulados a continuarmos a caminhada com ousadia.

Não estamos sozinhos, Deus está conosco e presente em nós!

A nossa luta não é contra pessoas ou instituições, mas sim contra o pecado, que João chama de “mundo”.

O mundo se contrapõe a Igreja, igreja corpo de Cristo que deve ser a manifestação do amor de Deus neste tempo.

O anti-Cristo é a personificação do mal, tentando afastar homens e mulheres do propósito de Deus para a humanidade.

Nesse capítulo João escreve a sua comunidade e também à nós.

O “mundo” é astuto e parece poderoso, suas artimanhas amedrontam, mas não podemos recuar, ele já foi e continua sendo derrotado.

Algumas perguntas  a partir de 1 João que nos ajudarão a pensar e a lidar com nossos medos:

- A quem você pertence?

- Quem está em sua vida?

- Qual o espaço que estamos dando a quem estar em nós no nosso dia-a-dia?

Lembrando que Jesus prometeu não nos abandonar e nos comissionou à fazermos discípulos!

Lutamos contra o “mundo”, não compactuamos com seu pecado e entendemos que nossa missão é fazer discípulos.

Como filhos de Deus somos vencedores, maiores que o mundo e seus falsos profetas, e amados de Deus!

Abraço,

Continuo contando com suas orações!

Cláudio Eduardo - Pastor