terça-feira, 23 de janeiro de 2018

BOM E JUSTO

BOM E JUSTO ...


Havia um homem chamado José, membro do Conselho, homem bom e justo, que não tinha consentido na decisão e no procedimento dos outros. Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia, e esperava o Reino de Deus. Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus.
Lucas 23.50-52



A morte é a experiência mais cruel que o ser humano precisa vivenciar, ficamos tristes quando perdemos um amigo, um parente ou um irmão. Algumas vezes as circunstâncias nos preparam para aceitação, quando alguém que amamos sofre horrores por causa de uma doença que fatalmente abreviará sua partida, até dizemos que descansou.

Existem momentos em que a dor e a indignação dilaceram o nosso ser, é quando a ordem natural é comprometida, os filhos enterram seus pais e não o contrário, ou quando as inconsequências dos outros levam quem amamos, erros médicos, violência urbana, alcoolismo na direção, acidentes e tantas outras coisas que nos servem para lembrar da nossa finitude.

O capitulo vinte três do Evangelho de Lucas nos conta a história de Jesus perante Pilatos e Herodes, típicos governantes populistas. A escolha feita pela multidão, Barrabás era o que representava de pior de um ser humano, agitador e homicida; pergunto-me muitas vezes: Onde estava a multidão que Jesus curou, alimentou e ensinou? 

Simão, vindo do campo após um dia de trabalho, é obrigado a carregar a cruz até o calvário. O Rei é colocado entre dois criminosos, sua coroa é de espinhos, e mesmo sem ter feito nada que merecesse tal ultraje, se é que alguém pudesse torturar a outro desta maneira, em amor e por amor ali na cruz temos uma maravilhosa lição:  Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo".  (Lucas 23.34).

A morte de Jesus resgata o acesso total a Deus, Ele morreu para nos dar vida, vida eterna. Algumas pessoas que assistiam ao “espetáculo” ridicularizavam e debochavam do Senhor, outro foram tremendamente impactados com tudo que viram e ouviram, e Lucas destaca José, da cidade de Arimatéia, reconhecido como homem bom e justo, que decide dar a Jesus um enterro digno. João afirma sobre José:  Depois disso José de Arimatéia pediu a Pilatos o corpo de Jesus. José era discípulo de Jesus, mas o era secretamente, porque tinha medo dos judeus. Com a permissão de Pilatos, veio e levou embora o corpo. (João 19.38)

José era membro do Sinédrio, um líder entre os judeus, uma pessoa boa, justa e que aguardava ardentemente o Reino de Deus. Na morte de Jesus ele abre mão dos seus medos e do seu comprometimento social para dar dignidade aquele que em vida ensinou como ninguém.

Era habito os presos crucificados ficarem expostos na cruz por vários dias, não foi assim com Jesus, José de Arimatéia coloca à disposição do Rei e Senhor o que ele precisava para aquele momento, um sepulcro.

O que você tem para colocar à disposição do Senhor?

O carinho com que José de Arimatéia trata do corpo de Jesus é espetacular, um lençol de linho e o sepulcro que nunca havia sido usado, cravado na rocha estava guardado para que depois de três dias ressuscitasse em poder e glória.

Várias pessoas colocaram e colocam bens materiais a disposição do Senhor, mas não se esqueça de que ele quer toda sua vida, o seu todo, o seu tudo!

À Deus toda honra e toda a glória!


Pr Cláudio Eduardo

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

ELE VEIO ME BUSCAR

ELE VEIO ME BUSCAR

Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido".
Lucas 19:10 NVI


Como tem sido difícil entender o ser humano, só Deus em seu amor, graça e misericórdia para nos compreender e fazer com que sejamos pessoas melhores.

No capitulo dezenove podemos observar um contraste no comportamento humano, no capítulo anterior o jovem rico, apegado a sua riqueza e fazendo bens materiais sua prioridade, recusa seguir a Jesus, ou melhor faz a escolha do que é efêmero em detrimento do que é eterno.

A prioridade do Senhor é resgatar o que estava perdido, ou melhor, para Jesus todas as pessoas têm a oportunidade de escolher entre retornar ou não para Deus. É sempre bom lembrar o dito popular que afirma: enquanto há vida existe esperança; ou as palavras do próprio Jesus que declara: "O que é impossível para os homens é possível para Deus". (Lucas 18.27 NVI)

Zaqueu um homem rico, conhecido de todos na cidade de Jericó, com um emprego estável, mas que ao ouvir falar que Jesus estaria passando por ali, vence todas as suas dificuldades para poder ver o Mestre, quem sabe ouvir um de seus ensinamentos, ou até poder tocá-lo. Não temos nada a respeito da sua condição moral, sabemos que não era bem visto pelos seus conterrâneos, e tinha um vazio, uma necessidade de conhecer a Verdade se entregando totalmente a ela.

Fico imaginando Zaqueu em cima de uma árvore, olhando com atenção, talvez com uma expectativa de que algo sobrenatural acontecesse. De repente Jesus para, olha para cima, o chama pelo nome, manda-o descer depressa, e afirma que será seu hospede. Você já imaginou o coração daquele sendo inundado de alegria. Deve ter corrido na frente, convidou as pessoas, afinal de contas não é qualquer pessoa, é o Mestre.

No encontro com Zaqueu aprendemos que o problema não é a riqueza, mas a maneira como se lida com ela. Quando permitimos o agir de Cristo em nossa vida algumas coisas são nítidas:

ZAQUEU FAZ JUSTIÇA SOCIAL: "Olha, Senhor! Estou dando a metade dos meus bens aos pobres” (Lucas 19.8 NVI) – A maioria das pessoas que professam a fé cristã possuem grande quantia de recursos, recursos materiais, intelectuais e financeiros. Pensa o quanto poderíamos fazer se cada um aprendesse a dividir, afinal de contas não temos nada e deste mundo nada levaremos de material para a eternidade.

ZAQUEU CORRIGE SEUS ERROS E PAGA O PREÇO POR ISSO: Se de alguém extorqui alguma coisa, devolverei quatro vezes mais". (Lucas 19.8 NVI).  Zaqueu está fazendo acima do que a lei previa que era a devolução acrescida de um quinto (20%), ao invés disso ele estava disposto a retribuir com quatro vezes mais (400%). Uma transformação radical aconteceu na vida deste homem, e isso fica visível nos seus valores, na sua mudança de princípios e prioridades. Somente Jesus Cristo pode fazer isso, desde que lhe seja permitido.

Na história de Zaqueu fica nítido que a iniciativa é de Deus na pessoa de Jesus Cristo. É Jesus quem olha para cima e começa o diálogo, é Ele que se oferece para ficar na casa de Zaqueu; é Jesus que no meio da multidão escolhe alguém marginalizado e de péssima reputação para servir de exemplo do poder transformador do Senhor.

A afirmação de Jesus "Hoje houve salvação nesta casa!(Lucas 19.9 NVI). Me faz levantar um questionamento pessoal: A Salvação de Jesus é nítida na sua vida?

Precisamos fazer com que o relacionamento com Deus seja pessoal e de grande intimidade, e isso somente é possível quando estamos disponíveis para vencendo os obstáculos ouvir a sua voz. Além disso, precisamos reconhecer o quão perdido estávamos até sermos alcançados pelo seu grandioso amor.

Contextualizando:
“Pois Jesus Cristo, veio me buscar e salvar, pois me encontrava muito perdido".

A Deus, e somente a Ele, toda honra e toda glória!


Pr Cláudio Eduardo

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

PAIXÃO POR CRISTO E SUA IGREJA: É FESTA

PAIXÃO POR CRISTO E SUA IGREJA: É FESTA: É FESTA ... “ Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende". Luca...

É FESTA

É FESTA ...

Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende".
Lucas 15:10


Ao caminhar pelo capitulo quinze do Evangelho de Lucas temos uma visão maravilhosa do grandioso amor de Deus, uma ovelha que se perde do rebanho, uma moeda e dois filhos desobediente, cada a um a sua maneira, é o pano de fundo usado por Jesus para ilustrar como o Pai está sempre pronto a perdoar e acolher aqueles que sinceramente demonstram arrependimento.

Jesus estava com um discurso muito duro, os valores do Reino devem se sobrepor aos interesses pessoais, a cruz é a condição sine qua non do discipulado. Mesmo com um palavra dura, publicanos e pecadores, pessoas marginalizadas pela religião institucional, estavam sempre próximo para ouvi-lo. Em contrapartida, havia um grupo de abutres, sempre procurando uma forma de criticá-lo.

Qualquer coisa que perdemos de grande importância nos traz grande tristeza, fazemos de tudo para encontrar, e quando isso não acontece é grande a decepção. O homem possuía cem ovelhas, apenas uma estava perdida, poderia se contentar com as noventa e nove, o texto não me diz como se perdeu, apenas afirma que estava perdida. Nesta parábola aprendemos que a ovelha que está perdida precisa ser acolhida, cuidada, carregada ser muito amada. “E quando a encontra, coloca-a alegremente sobre os ombros
e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida’.
(Lucas 15.5,6)

Quando leio a parábola da “dracma perdida”, penso: o valor depende do sacrifício que dispensamos para a conquista. A dracma seria o valor de um dia de trabalho braçal, comparando com os valores de Brasil na atualidade, de vinte a trinta reais, um valor que pode parecer insignificante, mas que para aquela mulher era de muita importância. Ela usa de todos os seus recursos, usa de luz para iluminar os cantos mais escuros, faz uma limpeza geral, certamente com muito cuidado, e ao encontrar sua pequena moeda, dá uma festa. “E quando a encontra, reúne suas amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha moeda perdida’”. (Lucas 15.9)

Para fecha a sua explicação, Jesus agora toma o exemplo de uma família patriarcal, ele agora está falando de gente, de família, de sonhos, de rebeldia e tudo mais que é muito humano, e que certamente conhecemos muito bem. Sempre que ouço algo sobre esta parábola é dado muita ênfase negativa ao filho pródigo; será possível um olhar com um prisma diferente? Vou tentar fazer isso!

Um homem que tem dois filhos e os ama de maneira incondicional, respeita suas escolhas e decisões, e que numa demonstração de respeito os deixa terem suas próprias experiências, mesmo sabendo que certamente não será das melhores. Filhos injustos, abusados, rebeldes e incompreensíveis. O mais novo vai ao fundo do poço na busca da satisfação pessoal e do prazer, o mais velho com uma posição legalista que não reconhece e ainda critica o amor do pai, ou como diria: a máscara caiu!

O capitulo quinze do Evangelho de Lucas deve ser visto como o capitulo da alegria, alegria que começa no arrependimento e se transforma numa grande festa no céu.

Fico a imaginar, e gosto muito de caminhar na imaginação, as Palavras do Pai quando eu reconheci a Jesus Cristo como Senhor e Salvador da minha vida: Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ ". (Lucas 15.32)

A Deus, e somente a Ele, toda honra e toda glória!


Pr Cláudio Eduardo

domingo, 14 de janeiro de 2018

QUEM DÁ AOS POBRES EMPRESTA A DEUS

QUEM DÁ AOS POBRES EMPRESTA A DEUS

“Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos”. Lucas 14:14

É muito interessante a preocupação que Jesus tem para com os menos favorecidos, Ele tinha pessoas com recursos que o seguiam e muitos abençoaram seu ministério com ofertas, o problema não são as riquezas conquistadas com o trabalho, mas a ganância e a paixão pelo material que efêmero e passageiro.

Novamente voltamos no capítulo quatorze do Evangelho de Lucas a questão de princípios e valores, Jesus compara a novidade do Reino a um grande banquete.  “Feliz será aquele que comer no banquete do Reino de Deus” (Lucas 14:15)

Como é triste observamos pessoas recusando o convite do Senhor com desculpas sem sentido. Já imaginou como será este banquete?

Apenas um lembrete, para entrar nesta festa existe uma exigência: “E aquele que não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27)

Pegue sua cruz, viva em amor e espera do Senhor a sua retribuição!

Abraço


Pr Cláudio Eduardo

sábado, 13 de janeiro de 2018

POR ONDE VOCÊ ESTÁ ANDANDO?

Alguém lhe perguntou: "Senhor, serão poucos os salvos?
Lucas 13.23


Uma pergunta por demais interessante foi feita a Jesus, não sabemos quem a fez, mas certamente era um judeu, que enfatizavam a sua descendência de Abraão, e se considerando povo eleito, obedientes a Lei, tinham como certa a garantia da salvação.

A resposta de Jesus é surpreendente, Ele diz que precisamos escolher e nos esforça para entrar pela porta estreita, e fazendo um paralelo com o Evangelho de Mateus 7.13,14 onde Jesus apresenta a porta larga e a estreita, aprendemos que a escolha da salvação é uma decisão sem volta e que nos faz andar na contramão do mundo.

A porta é estreita porque envolve uma luta constante contra a nossa vontade e o nosso querer, que muitas vezes vão de encontro a vontade de Deus. Na porta estreita não podemos levar muita bagagem, precisamos abandonar tudo que é supérfluo, somente podemos carregar o amor (lembra dos mandamentos dito por Jesus); na porta estreita prevalece os valores e os princípios do Reino de Deus anunciado e ensinado por Jesus.

No dia do Senhor, será também um dia de muitas surpresas, pois alguns irão declarar que estiveram na presença do Senhor, conhecem seus ensinamentos, foram religiosos, cumpriram dogmas, mas nada disso foi suficiente para poderem passar pela porta estreita.

A porta estreita pode ser chamada de o caminho que conduz a vida (Mateus 7.14), é um investimento que vale a pena, pois a real recompensa é na eternidade; e o mais importante é que não conseguimos passar por ela sem a companhia de Jesus Cristo.

Temos mais uma vez o exemplo de como Jesus é radical, não existe uma terceira via, ou escolhemos a porta estreita, ou continuamos no caminho largo que conduz a perdição.

A decisão é sua no caminho do Reino através da porta estreita, certamente no grande dia não seremos rejeitados.

 Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. (João 14.6)

            A porta é estreita, mas os que por ela caminham usufrui de maravilhosa companhia!

Pense nisso!

Pr Cláudio Eduardo 

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

VIDA OU MORTE… (Prosperidade ou destruição)

  VIDA OU MORTE… (Prosperidade ou destruição)     Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição. ( ...