segunda-feira, 28 de agosto de 2023

TRINTA MOEDAS DE PRATA...



TRINTA MOEDAS DE PRATA...

“O traidor havia combinado um sinal com eles:

“Aquele a quem eu saudar com um beijo, é ele: prendam-no e levem-no em segurança”.   

(Marcos 14:44 NVI)

 

Aprendemos que pessoas são importantes, fomos criados para vivermos em comunidade e devemos, no que for possível, cuidarmos uns dos outros. Não aceitamos traição, a decepção é algo terrível que traz marcas inimagináveis.

 

Você não é responsável pelas expectativas que os outros criam a seu respeito, no entanto, se você não é verdadeiro com as pessoas, muito cuidado.

 

No relacionamento existe uma palavra inexistente no vocabulário de alguns, chamada “gratidão”; a ingratidão é cruel e normalmente vem daqueles mais próximos.

 

Ao lermos o evangelho de Marcos, na parte que trata do julgamento e crucificação, fico imaginando o sofrimento físico de Jesus, dores insuportáveis, os aspectos espirituais levando sobre si os nossos pecados e a ausência (com exceção de João) dos seus apóstolos.

 

Ainda, na minha imaginação, fico tentando entender como poderiam agir de tal forma, afinal eles testemunharam os milagres realizados pelo Mestre, estavam presentes nos momentos de ensino, caminharam com ele, enfrentaram tempestade, receberam em primeira mão a informação de que Jesus era o Messias esperado por Israel.

 

A noite que se concretiza a traição e a negação, começa com a celebração do lava pés, Jesus lavou os pés deles, uma lição de serviço e humildade. A celebração da ceia traz em si um momento de reflexão, de avaliação. E dali o Mestre vai para um momento de oração onde é preso.

 

Observando tudo que aconteceu e a maneira que os apóstolos fugiram e decidiram voltar a sua mediocridade de vida, observo o estrago que o medo produz na vida humana. Eles tinham criado expectativas para Jesus e não deram a devida atenção a quem era ele de verdade. Esperavam um Messias guerreiro e Jesus veio trazer liberdade proclamando a paz.

 

Hoje, o medo pode nos assustar e dessa maneira distorcer como as coisas estão acontecendo ao nosso redor. Estamos em vantagem em relação aos apóstolos, a Bíblia nos conta todo o enredo da história, sabemos seu início, estamos vivendo o meio e temos conhecimento do final.

 

Somos chamados a sermos vitoriosos e não estamos sozinhos, Ele, Jesus venceu a morte e está preparando um lugar para vivermos eternamente com ele.

 

“Deus é amor. Aquele que vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele. Assim o amor em nós é totalmente verdadeiro para que tenhamos coragem no Dia do Juízo, porque a nossa vida neste mundo é como a vida de Cristo. No amor não há medo; o amor que é totalmente verdadeiro afasta o medo. Portanto, aquele que sente medo não tem no seu coração o amor totalmente verdadeiro, porque o medo mostra que existe castigo”. (1 João 4:16-19 NTLH)

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - pastor


 

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