domingo, 4 de abril de 2021

ELE, JESUS, RESSUSCITOU!...

 ELE, JESUS, RESSUSCITOU!...

 

Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.
Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram.

(1 Coríntios 15:19,20 NVI)

 

Todos os anos celebramos a Páscoa, e as vezes entramos no automático sobre o seus significado, sua importância e seu valor para todos os cristãos.

 

Diante disso quero começar com a instituição da Páscoa para o povo de Israel:

Quando José era governador do Egito, Jacó e sua família vão morar lá. Todos os que foram para o Egito com Jacó, todos os seus descendentes, sem contar as mulheres de seus filhos, totalizaram sessenta e seis pessoas. (Gênesis 46:26 NVI)

 

Passados em torno de quatrocentos anos, os descendentes de Israel se tornam numerosos e são submetidos a um regime de escravidão.

Deus escuta o clamor do seu povo e escolhe Moises para liderar o Êxodo, não seria uma missão fácil. Faraó e a corte do Egito não iam liberar com facilidade a sua mão de obra gratuita.

 

Deus se revela a Moises, explica a sua missão, num primeiro momento num misto de medo e sentimento de incapacidade, ele tenta recusar o convite. Não era um convite e sim uma ordem do Senhor.

 

A peleja diplomática entre Moisés e Faraó começa, o governante do Egito se torna intransigente, não liberarei a minha força de trabalho.

Pragas acometem a terra do Egito. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó são preservados, é poder de Deus! É milagre do Senhor!

 

A décima praga é o marco para organização religiosa e política do povo de Israel. O calendário começa a contar a partir daquele dia, seria o principal mês, um momento inesquecível.

O anjo da morte passaria naquela noite ceifando todos os primogênitos, as casas que tivessem a marca do sangue do cordeiro eram poupadas, o sangue do cordeiro é sinal de vida.

 

Páscoa, libertação e manifestação do poder supremo do Senhor.

 

Na primeira páscoa aprendemos:

 

a)   A Páscoa é uma celebração comunitária e onde aprendemos a dividir, Se uma família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer. (Êxodo 12:4 NVI)

Não existe desculpas para não celebrar e não compartilhar!

 

b)   A Páscoa é para ser celebrada com prontidão, Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor.  

(Êxodo 12:11 NVI)

Devemos estar preparados para ver o agir de Deus e não desculpas para não se estar pronto.

 

c)   A Páscoa é um memorial, é uma festa para não se esquecer do poder e do milagre de Deus na libertação do seu povo, "Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como festa ao Senhor. Comemorem-no como decreto perpétuo.

(Êxodo 12:14 NVI)

 

d)   A Páscoa é pedagógica e mostra a responsabilidade dos pais para com seus filhos, Quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘O que significa esta cerimônia? ’, respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios". Então o povo curvou-se em adoração.  

(Êxodo 12:26,27 NVI)

 

Começa o Êxodo, agora aquele pequeno grupo é uma grande multidão, Os israelitas foram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças. Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras. (Êxodo 12:37,38 NVI)

 

Então, sabemos que a vida religiosa do povo de Israel teve os seus altos e baixos, e agora chegamos no tempo de Jesus, e convido você a passearmos em três cenas distintas na vida Jesus relacionadas com a Páscoa.

 

Jesus é levado como criança ao Templo na celebração da Páscoa. O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume. (Lucas 2:40-42 NVI)

 

Observamos uma família temente a Deus, e não era para ser diferente, eram os pais de Jesus o Cristo!

 

Agora, no início de seu ministério, o Evangelho de João apresenta Jesus no templo no período da celebração da Páscoa. Quando já estava chegando a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas. (João 2:13-15 NVI)

 

Jesus, antes de se entregar para a crucificação, apresenta o significado da Páscoa para os seus seguidores, Ele é o Cristo, o Cordeiro Pascoal, O Cordeiro de Deus!

No dia seguinte João viu Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1:29 NVI)

Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

Assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura.

Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: "Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou.
Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz.
(João 13:1;4,5;12-15 NVI)

 

Essa introdução nos ajuda a entender os fatos históricos e a ver o significado do sacrifico de Cristo no Calvário.

 

A Páscoa instituída no Egito é memorial da libertação da escravidão!

 

A Páscoa em Cristo é memorial da libertação da escravidão do pecado e da consequência dele, a morte!

 

A Páscoa instituída no Egito precisava de um animal, um cordeiro sem defeitos, para ser sacrificado em remissão dos pecados!

 

A Páscoa em Cristo, Ele mesmo é o Cordeiro de Deus!

 

A Páscoa instituída no Egito precisava de sacrifício todos os anos!

 

A Páscoa em Cristo foi uma única vez, para todo o sempre!

 

Jesus, o Cristo, foi morto numa rude cruz. Ele estava pendurado no madeiro para resgatar a humanidade do pecado e da morte!

 

Sempre enfatizei a necessidade do resgate do Jesus histórico, que na sua época era tido como um revolucionário.

 

Jesus se levantou contra a religião legalista, formal, centralizada no Templo e no sacrifício, falavam de Deus, mas estavam distantes do Senhor.

 

Jesus condenou as injustiças, a hipocrisia, e estava sempre pronto a acolher os marginalizados por um sistema corrupto e opressor.

 

Jesus é crucificado, morte dolorosa e extremamente cruel, tudo isso já havia sido predito pelos profetas. A dores foram reais, e junto com as dores estava sobre ele os pecados meus, os seus e de toda a humanidade.  Como o profeta Isaías já havia predito: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. ” (Isaías 53:6 NVI)

 

A morte de Jesus, o Cristo, é Deus cumprindo a sua parte no resgate da humanidade, na cruz o grito de Jesus de “está consumado”, é declaração de liberdade, estamos livres o medo da morte e de suas consequências na eternidade. Agora temos somente que escolher se cremos e recebemos a oferta de perdão e salvação derramada pelo sangue de Jesus na cruz.

 

Mais hoje é domingo de Pascoa, Ele, Jesus o Cristo, ressuscitou!

 

Até no anuncio da sua ressurreição, Jesus quebra protocolos, foram as mulheres as primeiras a receberem a notícia que transformaria a história da humanidade, o mundo não foi mais o mesmo, passamos a contar os anos entre antes e depois de Cristo.  

 

As mulheres foram as primeiras a saber da ressurreição de Cristo porque tinham uma missão a cumprir, precisavam cuidar do corpo do homem Jesus, foram ao sepulcro para concluírem os serviços funerários, era doloroso para elas que seguiam a Jesus, mas alguém tinha que fazer.

 

Tinham o obstáculo da grande pedra que fechava o sepulcro, a única preocupação delas naquele momento (Evangelho de Marcos 16:3), não faziam ideia do que Deus havia preparado para elas naquela manhã.

 

Impacto com cena da pedra removida, medo, tumulo vazio, e a declaração que vem ecoando pelos séculos: “O anjo disse às mulheres: "Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia.” (Mateus 28:5,6 NVI)

 

A ressurreição de Jesus Cristo é o momento de renovação da esperança, onde estavam os seus discípulos entre a sua morte e a sua ressurreição?

Isso não importa muito!

 

O que importa é que um pequeno grupo de homens e mulheres após o encontro com o Cristo ressurreto foram agentes de transformação da história da humanidade. A revolução que começou na palestina há mais de dois mil anos chegou até nós e vem transformando a minha vida, e espero que dia a dia transforme a sua.

 

Desde do dia da ressurreição, mentiras vem sendo propagadas a respeito desse fato de fé e esperança!

 

A Igreja em Corinto experimentava essa problemática, pessoas estavam enfatizando que a ressurreição de Jesus era um engodo.

 

O apóstolo Paulo como a seção sobre a ressurreição com uma afirmação testemunhal, ainda havia pessoas vivas que viram o Cristo ressurreto, não é um mito ou uma mentira. A ressurreição é a nossa garantia da eternidade; Jesus é o primeiro de uma multidão.

Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. (1 Coríntios 15:3-6 NVI)

 

 

Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.
Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram.

(1 Coríntios 15:19,20 NVI)

 

1.   A RESSURREIÇÃO DE JESUS MUDOU A HISTÓRIA!

Um grupo formado por aproximadamente 120 pessoas, reunidos em Jerusalém. Seguidores do Messias, humilhado, maltratado e crucificado, encontram com o Cristo ressuscitado, deixaram o luto de lado, entenderam a sua verdadeira missão e transformaram o mundo.

 

O tempo no mundo ocidental passou a ser contado em antes e depois de Cristo. A mensagem do evangelho derrubou barreiras e conquistou o império romano, atravessou os oceanos, e chegou até nós.

  

2.   A RESSURREIÇÃO DE JESUS É A NOSSA GARANTIA DA VITÓRIA!

As coisas por aqui são passageiras, todos morreremos um dia, os personagens bíblicos do passado morreram. Familiares e amigos estão morrendo, a morte faz parte da história da vida, e enquanto Jesus não voltar, um dia chegará a nossa vez!

 

A eternidade está prometida, e aqueles que aceitarem o sacrifício de Cristo na cruz, viveram eternamente com Cristo, o Senhor e Salvador.

 

Como nossa esperança em Cristo é para o aqui e agora e para o todo sempre, cantemos de maneira triunfante o hino da vitória, ensinado por Paulo aos crentes da cidade de Corinto:

A morte foi destruída pela vitória".
"Onde está, ó morte, a sua vitória?

Onde está, ó morte, o seu aguilhão? "

O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
(1 Coríntios 15:54-57 NVI)



Enquanto estamos aqui, vamos obedecer e vamos trabalhar:

Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. (1 Coríntios 15:58 NVI)

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

domingo, 28 de março de 2021

CHEGA DE OPRESSÃO! ...

 CHEGA DE OPRESSÃO! ...

 

Disse o Senhor: "De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, e também tenho escutado o seu clamor, por causa dos seus feitores, e sei quanto eles estão sofrendo”.

(Êxodo 3:7 NVI)

 

Na minha caminhada cristã tenho visto muita gente querendo colocar negativamente na conta de Deus aquilo que é a sua responsabilidade ou o resultado de suas escolhas erradas.

 

Existe uma linha extremamente tênue entre a liberdade humana e a vontade de Deus; não podemos nunca nos esquecer que fomos criados a imagem e semelhança do Senhor, dotados de liberdade, com capacidade moral e espiritual.

 

Sofremos, muitas vezes, diante das escolhas erradas que fazemos ou das escolhas erradas dos outros que nos atinge. Estamos inseridos numa sociedade, e sempre fazemos parte de um grupo, é impossível vivermos isolados do todo.

 

Usamos transporte coletivo, e muitas vezes estamos sozinhos no meio da multidão. Precisamos dos serviços de pessoas desconhecidas, o coletor de lixo, os motoristas de transporte públicos, os motoristas de taxi ou aqueles que trabalham com aplicativo, dos caminhoneiros que trazem os suprimentos que nos alimentamos, entre uma multidão de profissionais que trabalham dia e noite para o nosso conforto. Essa lista é imensa, trabalhadores das empresas de energia elétrica e telefonia, policiais, militares, trabalhadores da educação e da saúde, os trabalhadores da construção civil que construíram onde você se abriga hoje ...

 

Precisamos uns dos outros, Deus não criou nenhum ser humano superior ao outro, não importa as distinções que foram criadas no decorrer da triste história da humanidade. Homens e mulheres são iguais perante Deus, e só existe a raça humana.  “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Genesis 1:27 NVI)

 

Caminhando na história do povo de Israel através do Êxodo, fica nítido que havia escravidão, exploração e opressão. Tudo isso era motivado pela ganancia e o sentimento de superioridade que os egípcios tinham em relação aos outros povos. Eles tinham uma organização em sociedade, não podemos deixar destacar isso, eram organizados em sua religião, no seu poderio militar e na busca de conhecimentos.

 

O opressor, muitas vezes, não se sente como tal. Aquele que está sendo oprimido, às vezes, não se vê como capaz de lutar ou escapar das garras do seu algoz. Precisamos ter muito cuidado, não estamos no Egito, o governante se auto declarava um deus, ninguém podia contrariá-lo, sua palavra era a palavra final, e o pior ele e o seu povo acreditava em tudo isso. Ainda hoje, ao redor do mundo milhares de pessoas não conhecem o verdadeiro significado da palavra liberdade, continuam sendo exploradas e vivem num sistema pernicioso de subserviência.

 

A tarefa dada a Moisés não era fácil, lutar contra o Faraó e sua corte e levantar a autoestima do seu povo. Deus sabia disso, Moisés sabia disso, e aprendemos que junto com Deus não tem inimigo que possa abater.

 

Disse Deus ainda a Moisés: "Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo-poderoso, mas pelo meu nome, o Senhor, não me revelei a eles. Depois estabeleci com eles a minha aliança para dar-lhes a terra de Canaã, terra onde viveram como estrangeiros. E agora ouvi o lamento dos israelitas, a quem os egípcios mantêm escravos, e lembrei-me da minha aliança”. (Êxodo 6:2-5 NVI)

 

A Moisés, ao povo de Israel, e consequentemente a todos nós, foi dado o privilégio da intimidade com o SENHOR. Não se trata de um novo nome para a designação da divindade, mas uma relação familiar e de cuidado, onde o Deus Criador de todas coisas se revela de maneira plena a sua criação. Deus É!

 

Hoje poderíamos dar novas nomenclaturas para “Opressão” ou nos mantermos em silencio como se nada estivesse ocorrendo a nossa volta. Pessoas ficam aprisionadas em suas crenças pessoais, outras estão numa vida de submissão aos seus medos, existem aqueles não tem força para lutar e se colocam numa posição de inferioridade. 

 

Temos um discurso de liberdade, todos homens e mulheres são iguais perante Deus e devem ser perante a sua sociedade. A cor da pele, o sexo, a conta bancária, os diplomas acadêmicos ou qualquer outro sistema discriminatório tira o valor e a importância de cada ser humano.

 

Respeito as diferenças é primordial para podermos gritar:

- CHEGA DE OPRESSÃO!

 

Quando falo de diferenças, estou me referindo ao ser humano com suas características físicas, seus valores e sua espiritualidade, desde de que não seja contra Deus e a sua Palavra.

 

Olhando para todas as circunstâncias que afligiram o povo de Israel no Egito, Deus não está alheio ao nosso sofrimento!

 

Moisés foi o líder escolhido para fazer a diferença, ele tentou recusar a tarefa, deu desculpas, mas ao final assumiu a árdua tarefa de guiar um povo que em muitos momentos agiram com ingratidão.

 

Jesus, o verbo de Deus, se fez presente no meio do seu povo, ensinou, curou, levantou homens para prosseguir com ele o seu ministério; o ministério de libertar os oprimidos e cativos.

 

"O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor". (Lucas 4:18,19 NVI)

 

O que estamos fazendo?

 

 

 

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - pastor

domingo, 21 de março de 2021

“SOU IMIGRANTE EM TERRA ESTRANGEIRA"...

 

“SOU IMIGRANTE EM TERRA ESTRANGEIRA"...

“... Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão; e o seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó. Deus olhou para os israelitas e viu qual era a situação deles”.

(Êxodo 2:23-25 NVI)

 

O povo de Deus está no Egito, já não possuem a benesses dos tempos de José; se multiplicaram e agora como uma grande nação começam a trazer preocupações para Faraó e sua corte.

 

Pesadas obrigações são impostas aos descendentes de Israel, mas isso não está impedindo o crescimento numérico deles. Com o objetivo de impedir o crescimento do povo e consequentemente a sua organização, um decreto infame é imposto: matar todos os recém-nascidos meninos.

 

Deus é Senhor da história, e escolhe pessoas para liderar reformas e transformações que marcam época; Moisés é um desses.

 

O rio Nilo fazia parte das superstições religiosas no Egito antigo, crianças eram oferecidas e devoradas pelos terríveis crocodilos do Nilo, os crocodilos eram endeusados e venerados, cultos eram oferecidos a eles.

 

Quando se trata de Moisés, seu nome significa: Porque eu o tirei das águas". (Êxodo 2:10 NVI). Sua mãe o esconde, e tem muito medo, pois ele já nasceu condenado a morte. Num plano fadado ao fracasso, coloca-o num cesto impermeabilizado nas águas do terrível Nilo. Sua irmã segue o cesto de longe, a filha de Faraó se encanta com a criança e decidi adotá-lo, só Deus pode conduzir as coisas, a mãe do menino é contratada como ama de leite.

 

Observamos o quanto é importante a educação religiosa das crianças, pois quando Moisés vai morar no palácio as suas raízes e a sua fé já estavam firmadas. Ele sabia a que povo pertencia.

 

Depois de algumas aventuras, com aproximadamente 40 anos, o que era visto como filho da filha de Faraó, foge do Egito para Midiã. Uma nova etapa na escola de Deus começa na sua vida. O homem que vivia no palácio sendo servido, agora vai cuidar das ovelhas do seu sogro. Que guinada na história.

 

Casado com Zípora, o nome do seu primeiro filho é algo que não se pode esquecer; “Sou imigrante em terra estrangeira”.

O Egito e nem Midiã é lugar para o povo de Deus!

 

Moisés é educado na infância por sua mãe, na adolescência e juventude recebe educação e cultura no que tinha de mais avançado em sua época. Talvez, nos planos da filha de faraó, ele estivesse sendo preparado para ser aquele que governaria o Egito. No entanto, ele tinha plena consciência de que não pertencia aquele povo, a religião deles não era a sua; o único Deus, Senhor do universo, não era reconhecido por eles.

 

Pensando nas aplicações que podemos fazer a partir de todo esse enredo, me veio à mente as palavras de Jesus Cristo quando estava orando por seus discípulos: Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. (João 17:15-18 NVI)

 

Não pertencemos a este mundo, somos estrangeiros aqui!

 

Temos uma missão que nos foi dado pelo Cristo, que possamos estar revestidos da santidade e proclamarmos que Jesus é o Cristo.

 

Na escola da vida Moisés cometeu erros, na escola de Deus ele foi restaurado!

 

Se formos reprovados na escola da vida, não se preocupe, na escola de Deus há sempre uma nova oportunidade de restauração!

 

 Conto com suas orações ...

 

Cláudio Eduardo - Pastor

sábado, 20 de março de 2021

JOSÉ; UMA HISTÓRIA DE RESILIÊNCIA, AMOR E PERDÃO ...

 

JOSÉ;

UMA HISTÓRIA DE RESILIÊNCIA, AMOR E PERDÃO ...


https://youtu.be/SrD8gkwIB-8

 

Então Deus lembrou-se de Raquel. Deus ouviu o seu clamor e a tornou fértil. Ela engravidou, e deu à luz um filho e disse: "Deus tirou de mim a minha humilhação".  (Gênesis 30:22,23 NVI)

 

Existem personagens bíblicos que nos encantam, e para mim José é um deles. Filho de Jacó, neto de Isaque e bisneto de Abraão. Uma história que envolve paixão, proposito, determinação, superação e submissão a Deus.

 

A história de José começa com a sua concepção; Jacó era apaixonado por Raquel, a sua mãe.

 

Relembrando, Raquel era filha de Labão, tio de Jacó. A paixão entre Raquel e Jacó foi amor à primeira vista. Jacó precisava pagar um dote por Raquel; ele decidiu pagar com serviço ao seu sogro, sete anos de trabalho foi o combinado. Na noite de núpcia Labão troca as filhas e entrega a Jacó Lia.

 

A poligamia era permitida, mas observamos que mesmo recebendo a Lia como esposa, o coração de Jacó estava com Raquel. Mais sete anos de trabalho para ter o amor da sua vida.

 

Raquel era estéril, isso fazia com que uma mulher sofresse preconceitos e a deixava muito triste.

 

Estamos num momento da história em que Jacó já tem filhos com suas outras mulheres, e Raquel vivia amargurada com a sua triste sorte. É nesse momento que vemos José como um milagre de Deus. Foi presente do Senhor a sua mãe e seu pai.

 

Sua mãe morre ao dar a luz a seu irmão Benjamim, órfão de mãe, privilegiado por seu pai, odiado pelos seus irmãos mais velhos e chamado por Deus para uma grande missão.

Poderíamos pensar: Que confusão na cabeça desse adolescente?

 

A coisa piora quando numa ação de seus irmãos José é vendido como escravo, entrando na juventude se torna escravo de Potifar, é assediado pela inescrupulosa mulher daquele que se considerava seu dono, acusado com mentiras é jogado na prisão.

Será que as coisas podem piorar?

 

Não vejo nos textos bíblicos nenhuma reclamação ou blasfêmia de José contra Deus; pelo contrário: Quanto mais as coisas ficavam pior, ali estava ele testemunhando da sua fé e seu amor ao Senhor. Um exemplo que deveria ser seguido pelos cristãos, José era abençoado abençoando os outros. “O Senhor estava com José, de modo que este prosperou e passou a morar na casa do seu senhor egípcio ... mas o Senhor estava com ele e o tratou com bondade, concedendo-lhe a simpatia do carcereiro... O carcereiro não se preocupava com nada do que estava a cargo de José, porque o Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava”.  (Gênesis 39:2,21,23 NVI)

 

Resiliência é a capacidade superar as dificuldades, mesmo em situações adversas não perder os seus valores e princípios, independente das circunstâncias continuar de cabeça erguida mantendo o foco nas soluções e não se deixando abater com os problemas.

 

Aprendamos com José a vencermos a tentação da covardia, quando em meio aos problemas e dificuldades, muitas vezes buscamos atalhos nada ético e distante dos valores cristãos.

 

Pensar em resiliência é pensar onde estão firmados as minhas crenças e os meus valores. Existem pessoas que possuem uma capacidade natural em ser resiliente, nada derruba, vem as adversidades, se ajusta e continua em frente. Se isso não é natural, pensemos em quem é Deus e quais são as suas promessas para conosco.

 

Conhecemos pouco de Deus, temos uma grande dificuldade em mantermos a disciplina de leitura e estudo da Palavra de Deus, a Bíblia, Deus se revelando a nós. Não dá para conhecer o Senhor pequenos textos isolados que nos agradam ou servem como motivadores, como se fosse uma experiência de autoajuda.

 

O Deus que se revelou no passado continua falando aos nossos corações através da sua Palavra. Você não imagina o quanto foi importante para mim a história de José nesses dias de dificuldade e escassez?

 

Amor, primeiro a Deus, numa constante preocupação em não o desagradar e nem o desobedecer. Amor aos seus irmãos, mesmo tendo sido traído por eles. Amor aos egípcios que passaram por um grande período de fome e foram por ele socorrido.

 

Sabemos que Deus estava com José, mas posso afirmar que José não abandonou a Deus em nenhuma das circunstâncias.

 

Como, muitas vezes, permitimos que o desejo de vingança tome conta da nossa vida. Alguns até dão um nome politicamente correto de justiça. Passasse o tempo, e infelizmente tem pessoas que mantem vivo o desejo da vingança.

 

O medo dos irmãos de José era natural, a maldade que eles fizeram foi de uma crueldade que não se espera do pior inimigo, havia a agravante de serem seus irmãos e verem o sofrimento e dor de Jacó.

 

Com José aprendemos o valor do perdão, em toda a sua extensão. Quando perdoamos o maior beneficiado somos nós. Aprendamos a sermos autênticos e honestos com nossos sentimentos, sem subterfúgios, verbalizemos as nossas dores e frustrações e tenhamos um coração perdoador; afinal de contas, também erramos.

 José, porém, lhes disse: "Não tenham medo. Estaria eu no lugar de Deus? Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos. (Gênesis 50:19,20 NVI)



Os planos de Deus são, serão e sempre será o melhor para nós. 

 

Pode ser que não entendamos no momento, e na maioria das vezes não entendemos e nem aceitamos, precisamos aprender a esperar e confiar.

 

Com José aprendi:

* A não reclamar das adversidades;

* Saber que Deus está no controle;

* Viver um dia de cada vez, sabendo que o amanhã será uma outra oportunidade;

* Aproveitar cada oportunidade para ser benção; e

* Não perder tempo remoendo sentimentos ruins.

 

Que Deus, o Senhor de todas as coisas, nos abençoe!

 

Conto com suas orações ...

 

Cláudio Eduardo - Pastor

32.000

Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...