“... Os israelitas gemiam e clamavam debaixo da escravidão; e o seu clamor subiu até Deus. Ouviu Deus o lamento deles e lembrou-se da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó. Deus olhou para os israelitas e viu qual era a situação deles”.
(Êxodo 2:23-25 NVI)
O povo de Deus está no Egito, já não possuem a benesses
dos tempos de José; se multiplicaram e agora como uma grande nação começam a
trazer preocupações para Faraó e sua corte.
Pesadas obrigações são impostas aos
descendentes de Israel, mas isso não está impedindo o crescimento numérico deles.
Com o objetivo de impedir o crescimento do povo e consequentemente a sua
organização, um decreto infame é imposto: matar todos os recém-nascidos
meninos.
Deus é Senhor da história, e escolhe pessoas
para liderar reformas e transformações que marcam época; Moisés é um desses.
O rio Nilo fazia parte das superstições religiosas
no Egito antigo, crianças eram oferecidas e devoradas pelos terríveis crocodilos
do Nilo, os crocodilos eram endeusados e venerados, cultos eram oferecidos a
eles.
Quando se trata de Moisés, seu nome significa: “Porque eu o tirei das
águas". (Êxodo
2:10 NVI). Sua mãe o esconde, e tem muito medo, pois ele já nasceu
condenado a morte. Num plano fadado ao fracasso, coloca-o num cesto
impermeabilizado nas águas do terrível Nilo. Sua irmã segue o cesto de longe, a
filha de Faraó se encanta com a criança e decidi adotá-lo, só Deus pode
conduzir as coisas, a mãe do menino é contratada como ama de leite.
Observamos o quanto é importante a educação
religiosa das crianças, pois quando Moisés vai morar no palácio as suas raízes e
a sua fé já estavam firmadas. Ele sabia a que povo pertencia.
Depois de algumas aventuras, com
aproximadamente 40 anos, o que era visto como filho da filha de Faraó, foge do
Egito para Midiã. Uma nova etapa na escola de Deus começa na sua vida. O homem
que vivia no palácio sendo servido, agora vai cuidar das ovelhas do seu sogro.
Que guinada na história.
Casado com Zípora, o nome do seu primeiro filho
é algo que não se pode esquecer; “Sou imigrante em terra estrangeira”.
O Egito e nem Midiã é lugar para o povo de Deus!
Moisés é educado na infância por sua mãe, na adolescência e
juventude recebe educação e cultura no que tinha de mais avançado em sua época.
Talvez, nos planos da filha de faraó, ele estivesse sendo preparado para ser
aquele que governaria o Egito. No entanto, ele tinha plena consciência de que
não pertencia aquele povo, a religião deles não era a sua; o único Deus, Senhor
do universo, não era reconhecido por eles.
Pensando nas aplicações que podemos fazer a partir de todo
esse enredo, me veio à mente as palavras de Jesus Cristo quando estava orando
por seus discípulos: Não
rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são
do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra
é a verdade. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo.
(João 17:15-18 NVI)
Não pertencemos a este mundo, somos estrangeiros aqui!
Temos uma missão que nos foi dado pelo Cristo, que possamos
estar revestidos da santidade e proclamarmos que Jesus é o Cristo.
Na escola da vida Moisés cometeu erros, na escola de Deus ele
foi restaurado!
Se formos reprovados na escola da vida, não se preocupe, na
escola de Deus há sempre uma nova oportunidade de restauração!
Cláudio Eduardo - Pastor
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