quarta-feira, 20 de novembro de 2019

É NATAL! CADÊ A COMPAIXÃO? ...


É NATAL! CADÊ A COMPAIXÃO? ...

“Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.”
João 1:16 NVI

Fiquei pensando num título que não fosse tão genérico ou agressivo para o texto a seguir. Vários temas vieram, mas nenhum deles se encaixaram a boa retórica, ou a maneira dita “politicamente correta” para tratar do assunto.

Nesse sentido desejo contar com sua preciosa ajuda na concretização do título do texto a seguir:

Penso que precisamos mais de Jesus na vida da igreja, e menos do modelo judaico sacramental que estamos vivendo.

Me deixa explicar melhor; Jesus ia até as pessoas, se identificava com elas, sentia suas dores, as amava e demonstrava profunda compaixão. Jesus estava comprometido com a sua missão, salvar pessoas.

Hoje, como igreja, muitas vezes não temos consciência da nossa missão, negligenciamos o cuidado com as pessoas, e alguns estão tão preocupados com seus impérios pessoais até mesmo dentro das comunidades locais que não conseguem enxergar a miséria que está a sua porta.

Fomos chamados para cuidarmos de gente de carne e osso, cada indivíduo com sua história, seus traumas, suas crenças e seus valores. Pessoas diferentes que necessitam ser vistas na sua individualidade, em sua singularidade.

Para cuidarmos de pessoas é preciso aprendermos com Jesus o real significado da palavra COMPAIXÃO!

As instituições religiosas Investe recursos em várias áreas, e assim deve fazer para a expansão do Reino de Deus, mas quando se fala de ajudar ao próximo, ao ato de misericórdia, a ação social da igreja, não temos dinheiro.

Será que estamos no caminho certo ou na contramão da história?

Quando olho para Jesus fico abismado com a nossa negligência:
“Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.” (Mateus 9:36 NVI)

Qual tem sido o nosso sentimento diante da miséria que nos cerca?

Chegamos em dezembro, o consumo é incentivado, afinal quem não gosta de ganhar presente?
Usam o nascimento de Jesus como pretexto para endividamento das famílias brasileiras, casas ornamentadas, mesa farta, presentes, musicais com ênfase natalina, shopping center lotados. Onde está o verdadeiro sentido do Natal?

Voltando no tempo, a história do nascimento de Jesus, mostra que Ele foi rejeitado antes mesmo de nascer. Seu nascimento foi num lugar fétido, escuro e sem higiene, porque não havia um acolhimento melhor para uma adolescente gravida. Hoje enchemos de luz a manjedoura, apresentamos o presépio lindo cheio de luz, mas o Salvador, Jesus o Senhor, nasceu num estabulo.

Com Jesus aprendemos a ter compaixão com aqueles que não tiveram com Ele e sua mãe!

No âmbito pessoal é tempo de planejamento, hora de organizar o orçamento, aproveite esse mês para colocar as contas em ordem!

Que tenhamos o olhar de Jesus para a nossa cidade, mostremos compaixão!

Conto com suas orações!

Pr Cláudio Eduardo

domingo, 17 de novembro de 2019

Lidando com as faltas que não faltam...



Lidando com as faltas que não faltam...

Estamos vivendo um tempo em que não passamos de meros consumidores, e marketing eficiente está na criação do desejo por aquilo que não precisamos.  Um telefone recém lançado com três câmeras, que certamente você não vai usar no dia a dia; o carro que vem com um acessório novo no seu “kit multimídia”, que você não sabe nem usar os que já tem; cozinhas entupidas de eletrodomésticos que você raramente usa, centrifuga, batedeira, cafeteira, liquidificador, micro-ondas, forninho elétrico; e se formos para os guarda roupas a coisa fica feia, coleções de sapatos, bolsas, pastas executivas, roupas que muitas vezes usamos uma única vez.

Infelizmente, estamos vivendo um tempo em que tudo está relacionado com o consumo, perdemos o referencial do que realmente precisamos e de quem somos. O valor não está na essência do que somos, mas daquilo que aparentamos ter; você já parou para refletir sobre isso?

O pior é que, sem percebermos, estamos indo junto com a correnteza e valores natos estão começando a ser deixado de lado, afinal de contas não queremos ser taxados como retrogrado ou ultrapassados. O problema não está nas tecnologias modernas, mas na maneira consumistas que nos deixamos escravizar por elas.

A ler o salmo 23, um dos textos mais repetidos por religiosos e não religiosos, muitas vezes sendo usado como grito de socorro, outras vezes como uma afirmação de fé na hora do desespero, algumas vezes como “amuleto” de proteção para espantar os fantasmas que acreditamos estar nos perseguindo.

Davi ao escrever esse hino de gratidão está falando de necessidades reais, como um pastor que prover tudo que suas ovelhas precisam Deus está provendo as nossas necessidades.

“O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. (Salmos 23.1 NVI)

O senhorio de Deus na nossa vida (obediência incondicional a Ele) é o começo de uma nova maneira de ver o mundo e tudo que nos cerca. Para que o Senhor seja o meu pastor preciso estar preparado, como uma ovelha, a seguir as suas orientações e estar pronto para aceitar as ações do seu “bordão” e de seu “cajado”.

O cuidado do Bom Pastor é pleno, sua presença e cuidado superam qualquer tipo de necessidade, pois temos a certeza e a confiança de que não caminhamos sozinhos. “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois tu estás comigo ...” (Salmos 23.4 NVI)

Não encontro na Bíblia promessa de riqueza, prosperidade, saúde, fartura de bens materiais; mas vejo um Deus presente que ama e cuida daqueles que são seus.

A questão não está no que possuímos ou deixamos de possuir, mas o valor que damos a tudo isso. Paulo tinha uma necessidade de saúde, a resposta do Senhor foi: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza ...” (2 Coríntios 12.9 NVI)

Quando entendemos que estamos neste mundo debaixo da graça de Deus, certamente de nada sentiremos falta.

Ele é amigo, socorro presente na hora da angustia, caminho, verdade e vida.

Não importa se precisamos andar no “vale da sombra da morte”, o que realmente importa é que não estamos sozinhos na estrada da vida: “Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida..” (Salmo 23.6 NVI)   “Eu (Jesus)  estarei sempre com vocês ...” (Mateus 28.20 NVI)

Concluo dizendo que o problema não está no que possuímos, mas naquilo que estamos sentindo falta. Se podemos usufruir de conforto, amém! Se temos em abundância, glórias sejam dadas ao Senhor! Se estamos em aperto, Deus continua sendo Deus!

“Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.17,18 NVI)

Continuo contando com suas orações...

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

domingo, 13 de outubro de 2019

ESSE RIO ESTÁ PARECENDO UM MARZÃO...

ESSE RIO ESTÁ PARECENDO UM MARZÃO! ...

Sou Carioca e amo minha cidade, com sua beleza inconfundível e um povo que sabe aproveitar cada momento para fazer amizade e se mostrar hospitaleiro.

Devido ao mar no meu “quintal de casa” meu contato de lazer na infância e adolescência com rios, lagos e cachoeiras  foi muito escasso; a água salgada me encanta.

O rio Guandu é o que abastece a cidade do Rio de Janeiro.
Morei no vale do Paraíba, e o rio Paraíba do sul é fonte de abastecimento e riqueza.
Na foz do Rio Potengi está o forte dos Reis Magos que deu origem a cidade de Natal no Rio Grande do Norte.
Os rio Capibaribe e o Beberibe junto com outros rios dão uma beleza toda especial à Recife a Veneza brasileira. E como diz os Pernambucanos:
- Capibaribe e Beberibe se juntaram para formar o oceano atlântico.

Temos três estados do Brasil com nomes começando com Rio, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Quando os colonizadores chegaram à minha cidade, pensaram que a saída da Baía de Guanabara fosse a foz de um rio, como era mês de Janeiro, dia 20, assim a denominaram:
Rio de Janeiro.

Quando cheguei no Amazonas, fiquei encantado com seus rios e Igarapés. O rio transportando riquezas, saciando a fome, levando esperança e nas suas águas estão os sonhos e as histórias de milhares de pessoas.

Através dos rios houve interiorização, e as civilizações buscaram as suas margens para construir suas cidades.

No capítulo 7 do Evangelho de João Jesus se apresenta  como a água viva, uma fonte inesgotável e não para somente nele, seus discípulos precisa fluir desse manancial inesgotável.

Ao escrever esse texto viajei no tempo.
A criança que conhecia apenas o nome do rio que abastecia a sua cidade o rio Guandu; o adolescente que a margem do Rio Paraíba do Sul sonhava com coisas grandiosas; o jovem que na foz do rio Potengi passeava com sua esposa e a filha primogênita; o jovem maduro que sai novamente do Rio de Janeiro, agora somos uma família de quatro pessoas tendo a como princípio obedecer ao Senhor, rumo à novos sonhos e atravessando de balsa o Rio São Francisco como um rito de passagem, alegres e felizes sem saber o que estaria por vir.

Beberibe e Capibaribe, como esquecer de suas pontes.
Não tenho como deixar de mencionar o rio Ipojuca, que nasce na serra da porteira em Arcoverde e nos seus 320 Km banham o interior de Pernambuco, desaguando no Atlântico. Rio Ipojuca que marcou profundamente minha vida.

Já adulto, sem entender bem os planos do Senhor, mas obedecendo, vamos navegaram; Rio Solimões e Rio Negro que juntos formam algo grandioso, o Rio Amazonas. Não tem como passar despercebido, chegando a Manaus é através das suas águas ou de avião contemplando sua beleza.

Posso afirmar que a beleza do mar e dos rios não se compara ao poder do mover da água da vida em nosso ser.

Como é triste observar rios que não carregam mais vida nas suas águas, estão mortos, seu cheiro é de morte, e a vida está distante dele.

Jesus é a fonte da água viva, nós poderemos ser rios que fluam da fonte de vida; Jesus estava se referindo ao Espírito Santo, Deus presente em nós.

Que sejamos canais de bênçãos que direcionem para Jesus, o Cristo, fonte de vida!

Abraço,

Preciso de suas orações!

Pr Cláudio Eduardo

Não vamos desperdiçar o nosso dia...

NÃO VAMOS DESPERDIÇAR O NOSSO DIA ...

Na minha infância trabalhei na feira, aqui na cidade do Rio de Janeiro, era o meu contra turno.  Se estudava de manhã, ia da escola para feira, se fosse no turno da tarde, precisava acordar de madrugada.

Enquanto algumas crianças ansiavam pelo período de férias, eu detestava; nas férias escolares, nos feriados e finais de semana, não tinha colher de chá, estava saindo de casa antes de amanhecer.

Tinham feirantes que chegavam mais tarde, a barraca do meu pai era sempre a primeira a estar arrumada. Os clientes que madrugavam nas suas compras podiam ser muito bem atendidos.

As segunda-feiras era dia de folga, e se estávamos no período de férias escolares, era dia de acordar cedo para ir à praia e aproveitar o melhor daquele dia.

No final da adolescência, passei num concurso e fui morar numa escola militar, como foi bom o aprendizado do tempo de feira; quando o corneteiro tocava a alvorada eu já estava fardado e pronto para entrar em forma.

Minhas filhas dizem que tenho TOC com o relógio, mas na verdade, aprendi que vale a pena chegar adiantado, que podemos aproveitar o máximo do dia, que pontualidade é sinal de respeito, e que o dia é demasiadamente curto quando temos o que fazer.

Jesus, no capítulo 9 do Evangelho de João, encontra alguém que é deficiente visual, um cego.

A cegueira era algo muito corriqueiro na antiguidade, e a pergunta dos discípulos vem com a tese de que as doenças físicas são resultado de pecado ou maldição hereditária.

“Seus discípulos lhe perguntaram: “Mestre, quem pecou: este
homem ou seus pais, para que ele nascesse cego?””
‭‭João‬ ‭9:2‬ ‭NVI‬‬

Jesus enfatiza que para toda pessoa que está sofrendo, existe a oportunidade de manifestação da Glória de Deus.

Infelizmente, muitas vezes, não entendemos o que significa fazer a “obra de Deus”; ter uma vida de ativismo eclesiástico não significa está fazendo a obra de Deus. Estar na igreja de domingo a domingo, frequentar a Escola Bíblica, ir a reunião de oração, ou exercer um ministério, pode não ser o essencial se a motivação for equivocada.

A motivação de nossa disponibilidade para o serviço cristão deve ser o amor a Deus.

Se amamos a Deus, obedecemos!

Se amamos a Deus, amamos as pessoas como Ele ama!

Jesus enfatiza que é eu com Ele fazendo o trabalho designado pelo Pai, FAÇAMOS!

“É necessário que FAÇAMOS as obras daquele que me enviou enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.”
‭‭João‬ ‭9:4‬ ‭NAA‬‬

Eu e você não sabemos a duração do nosso dia por aqui, observando a metáfora utilizada por Jesus, então nos juntemos com o Senhor e sua igreja na sublime tarefa da manifestação da Glória de Deus.

Que a luz do mundo continua resplandecendo através de nós!


Que lembremos sempre que um dia fomos “cegos”, mas a preciosa luz entrou em nossa vida abrindo os nossos olhos!

Que possamos gritar para que todos escutem:

“Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!”
‭‭João‬ ‭9:25‬ ‭NVI‬‬

O que você está fazendo com a visão que Cristo está te dando?

Não deixemos que os óculos do egoísmo, do desamor, do preconceito, da indiferença; atrapalhe a beleza do dia, vamos trabalhar para o Senhor com excelência e eficiência!

O trabalho alarga a nossa visão, agradeço a Deus por desde criança ter aprendido a acordar cedo e aproveitar o dia com toda sua intensidade!

Abraço,

Conto com as suas orações!

Pr Cláudio Eduardo

sábado, 12 de outubro de 2019

OBSTETRA & PEDIATRA; ....

OBSTETRA & PEDIATRA; COMO ME CONDUZIR NA VIDA CRISTÃ?...

Parece que foi ontem o nascimento das minhas filhas, hoje já estou vivenciando os netos, os sentimentos da sala de espera ainda permanecem vivos em minha memória, preocupação com a minha esposa, ansiedade para que aquela etapa fosse vencida, euforia e tranquilidade quando alguém saiu da sala de parto e diz que correu tudo bem e logo poderia ver o rostinho da bebê.

Em situações normais a equipe da sala de parto e composta de vários profissionais e todos são muito importantes, mas quero destacar dois o obstetra e o pediatra; o primeiro acompanha o pré natal e ajuda na chegada da nova vida, no senso comum ali termina o seu trabalho.

Ó pediatra pesa e mede a criança, observa a saúde, faz alguns testes e normalmente acompanha o desenvolvimento do recém-nascido até o final da infância.

No primeiro ano de vida da criança o acompanhamento é mais frequente, a medida que a criança vai crescendo, se desenvolvendo vai ficando mais espaçado.

Como tem sido difícil a visão de cuidado e amor no meio daqueles que se dizem ser povo de Deus.

Apresentamos Cristo as pessoas, mas não temos paciência em ajudá-las em seu desenvolvimento.

Não basta apresentar Jesus, precisamos aprender a cuidar das pessoas, amá-las, e ensinar os passos da vida cristã. Como obstetra trazemos a nova vida e como pediatra cuidamos até que esteja crescido.

Hoje li e reli o capítulo 8 do Evangelho de João, e com envergonhado me senti. Como estamos mais parecidos com os judeus legalistas do que com Cristo.

Imagine você agora:
Aquela mulher pega em adultério é levada diante da sua congregação, qual seria o veredicto dela?

Aprendemos a “jogar pedras” e não queremos parar.

Jesus não disse nada para defendê-la, pelo contrário disse que quem não tivesse pecado atirasse a primeira pedra, a primeira pedra é cruel, e dolorosa, além dos ferimentos físicos atinge também a alma.

“Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela”.
‭‭João‬ ‭8:7‬ ‭NVI‬‬

Jesus em momento algum defende o pecado daquela mulher, ou contradiz a Lei mosaica; mas Ele olha com amor e perdão.

Certamente aquela mulher condenada a morte por apedrejamento não esqueceu aquela experiência, ela já estava morta e Jesus a deu uma nova vida.

Ela foi trazida a vida, foi orientada e ensinada em como prosseguir:

“Declarou Jesus: “Eu ... não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado”.
‭‭João‬ ‭8:11‬ ‭NVI‬‬

Você já imaginou o que essas palavras de Jesus foram na vida daquela mulher?

Menos julgamento e condenação e mais do amor de Cristo que deve fluir de nós.

Como estamos necessitados da visão de um “hospital geral” para a igreja de nossos dias.

A maternidade bombando, choro de crianças recém-nascidas, pais e avós festejando, mães alegres conscientes que ali é apenas um começo.

A pediatria colorida, com painéis infantis, crianças correndo, brincando, pesagem, medição da altura, verificação do calendário de vacinas, tudo com o objetivo do acompanhamento do crescimento saudável. Acompanhamento e cuidado no crescimento, doutrina recheada de amor para que o novo crente chegue a maturidade.

As enfermarias são lugares de tratamento e recuperação, tem a dor e o sofrimento, mas existe esperança, todos que ali estão são importantes, a equipe é multidisciplinar e não desiste. Amor que cuida e cura as dores.

O centro cirúrgico, lugar indesejável, mais muito importante. Todo higienizado, não pode haver nenhum risco de contaminação, equipe separada, é um momento de muita dor, o tratamento é invasivo, a anestesia é apenas um paliativo. A anestesia do amor faz com que o cirurgião e sua equipe sinta, ou dívida a dor com aquele que está sendo submetido a cirurgia.

Ainda temos os setores administrativos e de apoio, todos são importantes para que esse grande hospital geral cumpra sua tarefa.

Não podemos nos esquecer que do mesmo jeito que estamos na equipe que cuida e trata, podemos estar no grupo dos pacientes que precisam de cuidados e tratamento.

A linha que separa quem trata de quem é tratado é imperceptível, por isso não deixe que a arrogância ou orgulho te atrapalhe na hora de pedir socorro.

Mais de Cristo em nós!

Conto com suas orações!

Pr Cláudio Eduardo

domingo, 29 de setembro de 2019

COMO PODE?


COMO PODE?

Existem algumas coisas na vida que fogem toda lógica, e quando se trata do relacionamento com Deus e paramos para refletir vem, quase sempre, a pergunta: Como pode alguém agir dessa maneira?

Venho de uma formação militar e de uma educação castradora na infância. Pensar, debater, contrariar, questionar, não me era permitido em casa, e ao entrar no ambiente militar aprendi que era reprovável questionar as ordens.

A questão era simples: Desobediência vinha sempre acompanhada da disciplina. Escolheu desobedecer, esteja preparado para vivenciar as consequências.

Tenho um amigo que quando ensina sobre obediência a Deus tem uma frase muito interessante: QUEM OBEDECE CRESCE, QUEM DESOBEDECE DESCE!

Um trocadilho interessante a respeito de um relacionamento saldável e maduro com o Criador. Como podemos desobedecer ao Senhor?

O contexto do profeta Oseias era assustador, quanto mais sofriam, menos tinham a intenção de um arrependimento sincero, havia uma disposição à continuarem distante do Senhor numa vida de idolatria e a mercê das consequências por suas escolhas.

“A arrogância de Israel testifica contra ele, mas, apesar de tudo isso, ele não se volta para o Senhor, para o seu Deus, e não o busca”. (Oséias 7.10 NVI)

Não tem nada a ver! Os tempos são outros! É preciso contextualizar! São frases utilizadas muitas vezes para tentar dar desculpas para o pecado e a permanência nele. Temos uma grande dificuldade em entendermos a diferença do contexto do Antigo Testamento em relação aos nossos dias, abandonamos princípios divinos em nome da modernidade.

A Bíblia é um todo, revelação do Deus Todo Poderoso, que busca um relacionamento de intimidade e amor com a humanidade. O Senhor escolheu homens para que fizessem o registro de quem Ele é, quais são seus atributos e o seu proposito para com a humanidade.

“Eles semeiam vento e colhem tempestade...” (Oséias 8.7 NVI)
Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. (Gálatas 6.7 NVI)

O profeta Oséias alerta o povo de sua época, O apóstolo Paulo avisa novamente séculos depois, cuidado com o que você está plantando, e ao ler a Bíblia somos alertados sobre um princípio claro: Ninguém engana Deus!

No tempo de Oséias o lugar de adoração ao Senhor era no Templo, espaço para sacrifícios, para devoção e oportunidade de sentir e ouvir Deus. O povo escolheu outros deuses, e a estes dedicavam um culto vazio e sem propósito.

Em nossos dias o lugar de adoração continua sendo o Templo. Não mais um espaço físico, mas sim a sua vida, o seu ser.
“Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês”.
(1 Coríntios 6.19,20 NVI)

Como pode alguém escolher desobedecer a Deus?
Não temos como fugir da lógica, cada vez que escolhemos pecar, escolhemos a desobediência, escolhemos a nossa vontade em detrimento ao querer do Senhor.

Oséias usa um termo muito forte para idolatria do seu povo, prostituição. Além disso, ele nos ensina que as consequências são reais, escolheu abandonar a Deus, então caminhe segundo a sua própria sorte!
“Meu Deus os rejeitará porque não lhe deram ouvidos”... (Oséias 9.17 NVI)

O alerta do Senhor continua:
“O coração deles é enganoso, e agora devem carregar sua culpa”... (Oséias 10.2 NVI)

Que aprendamos com o profeta Oséias a abandonarmos os nossos ídolos, que o Senhor seja o nosso único motivo de adoração e devoção.

Que estejamos submissos a vontade de Deus o Pai, que em amor nos buscou, nos resgatou e fez o seu amor chegar a nossa vida!

Que o convite do Senhor seja atendido diariamente, busquemos ao Senhor.

Abraço,

Conto com suas orações!

Pr Cláudio Eduardo

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

AME E DEIXE O RESTANTE POR CONTA DE DEUS...


AME E DEIXE O RESTANTE POR CONTA DE DEUS...

E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos. Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este: que vocês andem em amor.
2 João 1:6

Quem me conhece sabe que não consigo conceber a ideia de igreja dissociada da prestação de serviço à sua comunidade.

Desde que Jesus passou a dirigir minha vida, aprendi que a nossa adoração precisa ser expressão da nossa atitude de servir.

Há alguns anos atrás, em uma cidade em que estava servindo como pastor de uma igreja, fui entrevistado numa rádio local sobre uma atividade que denominávamos de “impacto social”, onde diversos serviços eram oferecidos à comunidade.

Em uma única edição atendíamos algumas centenas de pessoas nos diversos serviços oferecidos naquele dia.

O entrevistador me fez uma pergunta que eu já estava acostumado, afinal de contas, causa estranheza quando uma igreja oferece serviços gratuitos, a pergunta foi:
- Porque vocês estão fazendo isso?

Nas entrelinhas da vida, varias vezes fui questionado sobre as motivações de estar fazendo o bem.

Numa cidade de Pernambuco com pouco mais de 28.000 habitantes, entendi que a igreja poderia se envolver no “programa de agricultura familiar (PRONAF)”, na melhoria do serviço de saúde do município através do seu conselho municipal e até no conselho de desenvolvimento municipal; e assim fizemos. Ainda nessa cidade, onde o índice de gravidez na adolescência era alto, demos palestras nas escolas sobre o tema: “quem ama espera.

Já em outra cidade de aproximadamente 70.000 habitantes na época, me causava tristeza olhar para o alto índice de analfabetismo, como também a falta de perspectivas para os jovens e adolescentes darem continuidade aos seus estudos.  A igreja investiu em educação de jovens e adultos (EJA), foi criado contra turno com reforço escolar, curso de preparação para concurso.

Em outra cidade trabalhamos com doação de sangue, cadastro de doadores de medula óssea, reforço escolar.

A pergunta era sempre a mesma:

Por que fazemos isso?

A resposta, também é a mesma, e a dou com o maior prazer:

- Fazemos porque Jesus mandou!

O Jesus que mandou tem autoridade para mandar!

O Jesus que mandou deu exemplo!

O Jesus que mandou se doou!

O Jesus que mandou é o meu dono!

Que o amor e suas diversas expressões seja real e presente no nosso dia a dia.

A falta de recursos não pode e nem de servir como desculpa!

Ame e deixe o restante por conta de Deus, é Ele que faz a obra!

Estamos no mundo, não pertencemos a este mundo, mas somos chamados à sermos agentes de transformação!

Conto com suas orações!

Abraço!

Pr Cláudio Eduardo

32.000

Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...