sábado, 30 de março de 2024

ELE, JESUS, RESSUSCITOU ...

 

 ELE, JESUS, 

RESSUSCITOU ...

 

Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram.      (1 Coríntios 15:19,20 NVI)

 

Todos os anos celebramos a Páscoa, e as vezes entramos no automático sobre o seus significado, sua importância e seu valor para todos os cristãos.

 

Diante disso quero começar com a instituição da Páscoa para o povo de Israel:

Quando José era governador do Egito, Jacó e sua família vão morar lá. Todos os que foram para o Egito com Jacó, todos os seus descendentes, sem contar as mulheres de seus filhos, totalizaram sessenta e seis pessoas”. (Gênesis 46:26 NVI)

 

Passados em torno de quatrocentos anos, os descendentes de Israel se tornam numerosos e são submetidos a um regime de escravidão.

Deus escuta o clamor do seu povo e escolhe Moises para liderar o Êxodo, não seria uma missão fácil. Faraó e a corte do Egito não iam liberar com facilidade a sua mão de obra gratuita.

 

Deus se revela a Moises, explica a sua missão, num primeiro momento num misto de medo e sentimento de incapacidade, ele tenta recusar o convite. Não era um convite e sim uma ordem do Senhor.

 

A peleja diplomática entre Moisés e Faraó começa, o governante do Egito se torna intransigente, não liberarei a minha força de trabalho.

Pragas acometem a terra do Egito. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó são preservados, é poder de Deus! É milagre do Senhor!

 

A décima praga é o marco para organização religiosa e política do povo de Israel. O calendário começa a contar a partir daquele dia, seria o principal mês, um momento inesquecível.

O anjo da morte passaria naquela noite ceifando todos os primogênitos, as casas que tivessem a marca do sangue do cordeiro eram poupadas, o sangue do cordeiro é sinal de vida.

 

Páscoa, libertação e manifestação do poder supremo do Senhor.

 

Na primeira páscoa aprendemos:

 

a)   A Páscoa é uma celebração comunitária e onde aprendemos a dividir. Se uma família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer”. (Êxodo 12:4 NVI)

Não existe desculpas para não celebrar e não compartilhar!

 

b)   A Páscoa é para ser celebrada com prontidão. “Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar, sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor”.  (Êxodo 12:11 NVI)

Devemos estar preparados para ver o agir de Deus.

 

c)   A Páscoa é um memorial, é uma festa para não esquecer do poder e do milagre de Deus na libertação do seu povo. "Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como festa ao Senhor. Comemorem-no como decreto perpétuo”. (Êxodo 12:14 NVI)

 

d)   A Páscoa é pedagógica e mostra a responsabilidade dos pais para com seus filhos. Quando os seus filhos lhes perguntarem: ‘O que significa esta cerimônia? ’, respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios". Então o povo curvou-se em adoração”.  (Êxodo 12:26,27 NVI)

 

Começa o Êxodo, agora aquele pequeno grupo é uma grande multidão. Os israelitas foram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças. Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras”. (Êxodo 12:37,38 NVI)

 

Então, sabemos que a vida religiosa do povo de Israel teve os seus altos e baixos, e agora chegamos no tempo de Jesus, e convido você a passearmos em três cenas distintas na vida Jesus relacionadas com a Páscoa.

 

Jesus é levado como criança ao Templo na celebração da Páscoa. O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume”. (Lucas 2:40-42 NVI)

 Observamos uma família temente a Deus, e não era para ser diferente, eram os pais de Jesus o Cristo!

 

Agora, no início de seu ministério, o Evangelho de João apresenta Jesus no templo no período da celebração da Páscoa. Quando já estava chegando a Páscoa judaica, Jesus subiu a Jerusalém. No pátio do templo viu alguns vendendo bois, ovelhas e pombas, e outros assentados diante de mesas, trocando dinheiro. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas e virou as suas mesas”. (João 2:13-15 NVI)

 

Jesus, antes de se entregar para a crucificação, apresenta o significado da Páscoa para os seus seguidores, Ele é o Cristo, o Cordeiro Pascoal, O Cordeiro de Deus!

“Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em sua cintura. Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: "Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz”. (João 13:1;4,5;12-15 NVI)

 

Essa introdução nos ajuda a entender os fatos históricos e a ver o significado do sacrifico de Cristo no Calvário.

 

A Páscoa instituída no Egito é memorial da libertação da escravidão!

 

A Páscoa em Cristo é memorial da libertação da escravidão do pecado e da consequência dele, a morte!

 

A Páscoa instituída no Egito precisava de um animal, um cordeiro sem defeitos, para ser sacrificado em remissão dos pecados!

 

A Páscoa em Cristo, Ele mesmo é o Cordeiro de Deus!

 

A Páscoa instituída no Egito precisava de sacrifício constante!

 

A Páscoa em Cristo foi uma única vez, para todo o sempre!

 

Jesus, o Cristo, foi morto numa rude cruz. Ele estava pendurado no madeiro para resgatar a humanidade do pecado e da morte!

 

Sempre enfatizo a necessidade do resgate do Jesus histórico, que na sua época era tido como um revolucionário.

 

Jesus se levantou contra a religião legalista, formal, centralizada no Templo e no sacrifício, falavam de Deus, mas estavam distantes do Senhor. Jesus condenou as injustiças, a hipocrisia, e estava sempre pronto a acolher os marginalizados por um sistema corrupto e opressor.

 

Jesus é crucificado, morte dolorosa e extremamente cruel, tudo isso já havia sido predito pelos profetas. A dores foram reais, e junto com as dores estava sobre ele os pecados meus, os seus e de toda a humanidade.  Como o profeta Isaías já havia predito: “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Isaías 53:6 NVI)

 

A morte de Jesus, o Cristo, é Deus cumprindo a sua parte no resgate da humanidade, na cruz o grito de Jesus de “está consumado”, é declaração de liberdade, estamos livres o medo da morte e de suas consequências na eternidade. Agora temos somente que escolher se cremos e recebemos a oferta de perdão e salvação derramada pelo sangue de Jesus na cruz.

 

Mais hoje é domingo de Pascoa, Ele, Jesus o Cristo, ressuscitou!

 

Até no anuncio da sua ressurreição, Jesus quebra protocolos, foram as mulheres as primeiras a receberem a notícia que transformaria a história da humanidade, o mundo não foi mais o mesmo, passamos a contar os anos entre antes e depois de Cristo.  

 

As mulheres foram as primeiras a saber da ressurreição de Cristo porque tinham uma missão a cumprir, precisavam cuidar do corpo do homem Jesus, foram ao sepulcro para concluírem os serviços funerários, era doloroso para elas que seguiam a Jesus, mas alguém tinha que fazer.

 

Tinham o obstáculo da grande pedra que fechava o sepulcro, a única preocupação delas naquele momento (Evangelho de Marcos 16:3), não faziam ideia do que Deus havia preparado para elas naquela manhã.

 

Impacto com cena da pedra removida, medo, tumulo vazio, e a declaração que vem ecoando pelos séculos: “O anjo disse às mulheres: "Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Venham ver o lugar onde ele jazia.” (Mateus 28:5,6 NVI)

 

A ressurreição de Jesus Cristo é o momento de renovação da esperança, onde estavam os seus discípulos entre a sua morte e a sua ressurreição?

Isso não importa muito!

 

O que importa é que um pequeno grupo de homens e mulheres após o encontro com o Cristo ressurreto foram agentes de transformação da história da humanidade. A revolução que começou na palestina há mais de dois mil anos chegou até nós e vem transformando a minha vida, e espero que dia a dia transforme a sua.

 

Desde do dia da ressurreição, mentiras vem sendo propagadas a respeito desse fato de fé e esperança!

 

A Igreja em Corinto experimentava essa problemática, pessoas estavam enfatizando que a ressurreição de Jesus era um engodo.

 

O apóstolo Paulo como a seção sobre a ressurreição com uma afirmação testemunhal, ainda havia pessoas vivas que viram o Cristo ressurreto, não é um mito ou uma mentira. A ressurreição é a nossa garantia da eternidade; Jesus é o primeiro de uma multidão.

“Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido”. (1 Coríntios 15:3-6 NVI)

 

 

“Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão.
Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram”.
(1 Coríntios 15:19,20 NVI)

 

1.   A RESSURREIÇÃO DE JESUS MUDOU A HISTÓRIA!

Um grupo formado por aproximadamente 120 pessoas, reunidos em Jerusalém. Seguidores do Messias, humilhado, maltratado e crucificado, encontram com o Cristo ressuscitado, deixaram o luto de lado, entenderam a sua verdadeira missão e transformaram o mundo.

 

O tempo no mundo ocidental passou a ser contado em antes e depois de Cristo. A mensagem do evangelho derrubou barreiras e conquistou o império romano, atravessou os oceanos, e chegou até nós.

  

2.   A RESSURREIÇÃO DE JESUS É A NOSSA GARANTIA DA VITÓRIA!

As coisas por aqui são passageiras, todos morreremos um dia, os personagens bíblicos do passado morreram. Familiares e amigos estão morrendo, a morte faz parte da história da vida, e enquanto Jesus não voltar, um dia chegará a nossa vez!

 

A eternidade está prometida, e aqueles que aceitarem o sacrifício de Cristo na cruz, viveram eternamente com Cristo, o Senhor e Salvador.

 

Como nossa esperança em Cristo é para o aqui e agora e para o todo sempre, cantemos de maneira triunfante o hino da vitória, ensinado por Paulo aos crentes da cidade de Corinto:

A morte foi destruída pela vitória".
"Onde está, ó morte, a sua vitória?

Onde está, ó morte, o seu aguilhão? "

O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
 (1 Coríntios 15:54-57 NVI)




Enquanto estamos aqui, vamos obedecer e vamos trabalhar:

Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. (1 Coríntios 15:58 NVI)

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

HOJE É DIA DE MALHAR O JUDAS...

 

HOJE É DIA DE MALHAR O JUDAS ...

 

No outro dia, que era o seguinte ao da Preparação, os chefes dos sacerdotes e os fariseus dirigiram-se a Pilatos e disseram: "Senhor, lembramos que, enquanto ainda estava vivo, aquele impostor disse: ‘Depois de três dias ressuscitarei’.   Mateus 27:62,63 NVI


Na minha infância havia uma expectativa sobre o “sábado de aleluia”. A tradição de malhar o Judas era o ápice desse dia, bonecos feitos de pano eram pendurados em lugares de destaque do bairro com nome, ou nomes daqueles que eram considerados os traidores do momento. Por volta do meio-dia a farra era grande, com paus, cabo de vassouras, todo mundo queria dar uma pancadinha.

 

Minha mãe nunca me deixou participar, eu ficava olhando de longe e pensando:

- Quem seria o Judas do momento?

Políticos, maus vizinhos, personalidades que fizeram declarações impopulares, eram fortes candidatos ao seu dia de Judas.

 

Não sou contra as tradições e o folclore, mas com respeito a Judas Iscariotes, só acredito estarem dando a ele um poder, ou fazendo uma propaganda maior do que ele merece. Realmente ele se vendeu, trinta moedas de prata foi o preço que ele pagou por essa má fama que se perpetuou tempo a fora.

 

Pedro negou conhecer ou andar com Jesus, mas você poderá dizer:

- Ele se arrependeu depois!

 

Com exceção do discípulo amado, os Evangelhos não falam nada sobre os outros discípulos.

 

Então aprendamos que não precisamos usar de palavras para estarmos traindo a Jesus, quando nossas atitudes expressam comportamentos inadequados e que vão de contra os ensinos do Mestre, escrevemos o nosso nome na lista daqueles que de uma maneira, ou de outra, estão traindo a Jesus e a tudo aquilo que Ele espera de nós.

 

Durante muito tempo, a Igreja fazia com que o sentimento de culpa fosse impregnado na vida dos fiéis, levando-os a penitencia e ao autoflagelo. Não preciso causar dor física ou psicológica para purificar a minha alma, o que preciso é reconhecer onde falhei e buscar o perdão do Senhor.

 

Vamos viajar no tempo, a tristeza tomou conta daqueles homens e mulheres, estavam enterrando a esperança. O tumulo estava engolindo alguém que demonstrava ser especial. Para dar dignidade ao corpo, algumas mulheres estavam preparando perfumes, especiarias, unguentos, não queriam sentir o cheiro de morte.

 

Um sábado cruel, dia de luto, dia de tristeza e choro; graças a Deus sabemos o final desse episódio da história.

 

Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito. (1 Pedro 3.18-22 NVI)


Chega de malhar o Judas, é hora de olharmos para dentro de nós, vamos pedir perdão ao Senhor por todos os momentos que declaramos com nossas atitudes, ações e até omissões não conhecer a JESUS CRISTO!

 

Que neste sábado possamos gritar aos quatro cantos:

 

- JESUS CRISTO É SENHOR E SALVADOR DA MINHA VIDA!

 

- A MORTE FOI VENCIDA, ALELUIA!

 

 

Abraço

 

Cláudio Eduardo - pastor

quinta-feira, 28 de março de 2024

A CRUZ É MINHA...

 

A CRUZ É MINHA...

 

 

A crucificação de Jesus marcou a história da humanidade. Um fato que ocorreu numa colônia do grande império romano e em um curto espaço de tempo haverá de mudar a maneira de pensar e agir de homens e mulheres. Jesus é preso, num julgamento tendencioso, onde aprendemos que nem sempre “a voz do povo é a voz de Deus”, e que a maioria nem sempre tem razão.

 

Uma multidão gritando:

Tenho ouvido vários tipos de gritos, uns expressando alegria e satisfação, outros revolta e descontentamento, existem aqueles que são resultado de dores e de muito sofrimento e aqueles que gritam simplesmente porque outros estão gritando.

Refletindo na crucificação de Jesus, quanta emoção, quanto sofrimento, quanta ingratidão e quanta covardia. Jesus foi preso e levado aos governantes para ser julgado. Pilatos e Herodes são exemplos do que se tem de pior e deplorável daqueles que tem a responsabilidade de fazer justiça!

 

Um criminoso é posto em liberdade e o justo é condenado!

 

A liderança política tenta se eximir da responsabilidade. A liderança religiosa usa de corrupção e mentiras para manter suas regalias. Um povo que se deixa ser manipulado por interesses cheio de egoísmo, não se preocupando com as consequências de suas escolhas. A mistura perfeita para degradação de uma sociedade. 

 

Um grupo de mulheres vão seguindo o fúnebre cortejo, que chorando são consoladas por Jesus, o Senhor!

 

Simão, o cirineu, é pego de surpresa, fico imaginando como deve ter sido a sua chegada em casa contando aos seus familiares o privilégio de carregar por parte do percurso a cruz do Salvador!

 

Um criminoso reconhece seus pecados e faz um pedido muito especial:

- Lembra de mim Senhor!

 

Uma autoridade do império romano reconhece toda a injustiça praticada:

- Certamente esse homem era justo!

 

Um homem bom e justo, vence seus medos e toma todas as providências para que o corpo de Jesus fosse tratado com respeito e dignidade!

 

Sempre me pergunto:

- Cadê as pessoas que foram alimentadas na multiplicação dos pães?

- Onde estão os leprosos que foram curados?

- Cadê Bartimeu, o cego, que tanto gritava na entrada de Jericó?

Não se ouviu o grito da mulher que durante doze anos sofria de uma doença terrível?

- O que fizeram os discípulos de Jesus?

 

A lista seria imensa, de pessoas com seus familiares, que foram curadas, libertas ou tiveram suas vidas transformadas pela compaixão do Senhor.

 

A cruz, local de sofrimento, instrumento de tortura cruel, é esse o lugar que Deus escolheu para manifestar seu amor, sua graça e misericórdia. A cruz é símbolo da miséria e da maldade humana. Para os cristãos a cruz precisa ser vista como a grande vitória sobre o pecado e a morte.

 

Jesus ensina seus discípulos a carregarem a cruz, não pendurada como um adereço em um cordão, mas firmada em seus corações.

Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me”.  (Lucas 9:23 NVI)

Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. (Mateus 16:24 NVI)

Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.  (Marcos 8:34 NVI)

 

Em Jesus aprendemos a ressignificar a cruz!

 

 

A CRUZ DEIXA DE SER LUGAR DE ÓDIO PARA UM LUGAR DE PERDÃO:

“Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.”  (Lucas 23.34 NVI)

 

Mesmo em meio as dores, as traições, o perdão é a manifestação da graça bendita naquela cruz. Jesus não está ali porque merecia, e muito menos por ter havido cometido algum crime, nele não havia pecado.

 

O grito poderia ser por justiça, mas o que observamos é a suplica pelo perdão.

 

Hoje não somos ignorantes como aquelas pessoas, sabemos quem é Jesus, e, portanto, quando escolhemos pecar sabemos o que estamos fazendo.

Perdão é uma das atitudes condicionais impostas por Deus para recebamos o perdão do Senhor e aprendamos a nos perdoarmos.
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”. (Mateus 6.12 NVI)

 

 

A CRUZ DEIXA DE SER LUGAR DE ABANDONO E DESCASO PARA SER UM LUGAR DE CUIDADO:

“Quando Jesus viu sua mãe ali, e, perto dela, o discípulo a quem ele amava, disse à sua mãe: "Aí está o seu filho", e ao discípulo: "Aí está a sua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a levou para casa.” (João 19.26,27 NVI)

 

No tempo de Jesus não havia nenhuma proteção social para as pessoas estavam em situação de vulnerabilidade. As viúvas sem filhos eram expostas a mendicância para sobreviverem.

 

Como filho mais velho, Jesus tinha a obrigação de cuidar de sua mãe. Agora, ali na cruz, não se eximindo de sua responsabilidade, providencia a proteção e o cuidado para sua mãe.

 

Jesus tinha outros irmãos, e as vezes me pergunto:
Porque não passar essa responsabilidade para um irmão consanguíneo?

 

Vejo na atitude de Jesus o ensino de que seus discípulos tem a obrigação de cuidar dos vulneráveis e marginalizados, não podemos fechar os olhos para os graves problemas sociais que nos cercam.

 

Outro aspecto importante, é que Jesus queria a sua mãe sendo cuidada por alguém que ele confiava, que poderia continuar dando-lhe proteção, amor e carinho. Uma família de fé.

 

 

A CRUZ DEIXA DE SER UM LUGAR DE REJEIÇÃO PARA SER UM LUGAR DE ACOLHIMENTO:

Jesus lhe respondeu: "Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso". (Lucas 23.43 NVI)

 

Uma conversa interessante entre colegas de infortúnio, Jesus o justo, no meio de dois criminosos. Vale ressaltar que a cruz que Jesus usava pertencia a Barrabás.

 

A fama de Jesus havia crescido, seu nome estava sendo falado em quase todas as rodas de conversas; certamente aqueles homens já haviam ouvido a respeito de quem era aquele que estava entre eles.

 

Na cruz aprendemos que somos responsáveis por nossas escolhas.
Enquanto um escolheu escarnecer e debochar, o outro fez a escolha mais inteligente da sua vida, reconhecer em Jesus o Cristo e Senhor.

 

Você consegue imaginar?


Sair da agonia da cruz direto para o “paraíso”, sair da perdição para a salvação eterna.

 

Que escolhas temos feito?

 

 

A CRUZ É UM DEIXA DE SER UM LUGAR DE SOLIDÃO E SOFRIMENTO PARA SER UM LUGAR DE VITÓRIA:

Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: "Eloí, Eloí, lamá sabactâni? " que significa: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? " (Mateus 27.46 NVI)

 

Usando o primeiro versículo do Salmo 22, Jesus expressa seu sentimento de solidão e abandono. As dores físicas e psicológicas são reais e imensas.

 

Dos seus seguidores e amigos, apenas algumas mulheres, sua mãe e o discípulo amado estão ali.

 

Aquele sofrimento já se prolonga por um tempo interminável, os nossos pecados também estão sobre ele. Jesus na cruz estava carregando todos os pecados da humanidade.

 

“Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.” (Isaías 53.5 NVI)

 

 

A CRUZ É LUGAR DE HUMANIDADE:

“Jesus disse: "Tenho sede".” (João 19.28 NVI)

 

Jesus é homem, Jesus é Deus; uma máxima da cristandade que muitas vezes foi atacada com heresias a respeito da humanidade e da divindade do Senhor.

 

Cristo transfigurado é o mesmo que precisa comer, descansar e dormir. Na cruz a fonte de água viva precisa saciar a sede de seu corpo físico.

 

Imagine alguém sofrendo sangramento durante horas, o corpo estava exposto ao sol, já havia tido uma noite de tortura, o corpo pede, o corpo grita por água.

 

Jesus era realmente humano e divino, ele sabia e experimentou as nossas dores e desilusões e venceu a condenação do pecado.

 

Não podemos esquecer que naquela cruz, o Deus que se fez como um de nós estava sofrendo o nosso castigo, cumprindo a nossa pena.

 

 

A CRUZ É UM LUGAR DE COMPROMISSO:

“Jesus disse: "Está consumado”.” (João 19.30 NVI)

 

Missão dada, missão cumprida!


Essa máxima aprendi na juventude, e quando reconheci a Cristo como Senhor e Salvador entendi que o cumprimento da missão é o essencial.

 

Jesus tinha uma tarefa que começou no Éden, o pecado se torna uma realidade para humanidade, o plano de resgate entra em ação, o mundo precisa ser preparado para receber o Salvador.

 

O salário do pecado é a morte, morte em todas as suas versões:

*    Morte espiritual – separação que o pecado causa entre nós e Deus!

*    Morte física – que não é o fim, mas apenas a separação entre a matéria e o espiritual. “O pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu”. (Eclesiastes 12.7 NVI)

*    Morte eterna – separação eterna daqueles que ao se depararem com a morte física não tenham reconhecido a Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

 

A missão de resgate da humanidade é missão de vida, vida para toda a eternidade. A salvação não é pelos nossos méritos, mas pela graça e misericórdia do Pai.

 

Volto a reafirmar, a questão agora está nas escolhas que fazemos.

 

 

A CRUZ É UM LUGAR DE ENTREGA TOTAL:

“Jesus bradou em alta voz: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Tendo dito isso, expirou. ” (Lucas 23.46 NVI)

 

Fatos miraculosos ocorrem nessa hora, o véu do templo se rasga de cima abaixo, os sepulcros se abrem trazendo a vida seus mortos, o chefe da guarda reconhece que Jesus verdadeiramente é o Filho de Deus.

 

Jesus não foi assassinado como um mártir!

Ele se entregou, para dessa maneira cumprir todos os requisitos necessários ao resgate e salvação da humanidade.

 

A se entregar por nós na cruz, o mínimo que podemos fazer é reconhecer que o sacrifício de Cristo na cruz é também em meu lugar.

 

Concluindo:

 “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! ” (Filipenses 2.5-8 NVI)

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - pastor

quinta-feira, 21 de março de 2024

FELIZES...

 

FELIZES...
 

“Então ele se voltou para os seus discípulos e lhes disse em particular: "Felizes são os olhos que veem o que vocês veem. Pois eu lhes digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram; e ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram".

Lucas 10:23,24 NVI

 

Como é tremendo o sentimento de satisfação quando observamos um aluno ultrapassando os alvos propostos, e quando vivenciamos novas experiências e ultrapassamos os desafios propostos é um estrondoso.

 

É desafiador para Jesus preparar alguns homens e mulheres para o grande desafio de anunciar a chegada do Reino de Deus, era um processo constante de aprendizado, teoria e pratica caminhavam juntos, chegou a hora do estágio supervisionado, mais a frente eles estariam sozinhos, foram comissionados, a regras foram muito claras, não haviam desculpas para o fracasso, o Mestre explicou e ensinou o que enfrentariam na missão.

 

A prestação de contas é tremenda, o relatório é detalhista e cada um daqueles alunos voltam radiante com o que viram acontecer.

 

Ver é muito mais do que simplesmente enxergar!

Ver nesse texto é ser participante, é ter o privilégio de estar vivendo aquela realidade, é provar em primeira mão algo extremamente maravilhoso.

 

Jesus afirma para aquelas pessoas que eles estavam tendo o privilégio de ver a promessa se cumprir, ou melhor de participar do cumprimento das promessas. Eles estão fazendo história, não são meros espectadores, eles são participantes de uma grande missão, fazendo o ninguém ainda tinha feito.

 

Eles estavam vendo (participando) de algo que foi planejado e prometido, que foi sonhado e anunciado, agora é real e tremendo.

 

Se eles eram um privilegiado, felizes, bem-aventurados; como deveríamos estar?

 

São quase dois mil anos de história da igreja cristã, temos os Evangelhos, o livro de Atos dos Apóstolos e as cartas ou epistolas. Um pequeno grupo de homens e mulheres em Jerusalém, sem recursos, sendo perseguidos, sofrendo martírio, sendo humilhados, não paravam de crescer, conquistaram a Judeia, quebraram as fronteiras de Samaria, invadiram o império romano, conquistaram a Europa, atravessaram os oceanos e chegaram aos confins da terra.

 

Temos uma história de lutas e muitas vitórias. Temos uma tradição de vencedor, confiamos ao Senhor os nossos medos, e devemos continuar avançando.

 

O que estamos fazendo com o Evangelho que nos alcançou?

 

Qual tem sido a influência dos cristãos nesse tempo?

 

O que devemos fazer para sermos verdadeiramente felizes?

 

O apóstolo Pedro nos ensina:

“Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração de vocês. Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que pedir a razão da esperança que há em vocês. 'Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, pelo fato de estarem em Cristo, fiquem envergonhados das suas calúnias”. 1 Pedro 3:15,16 NVI

 

Viva o evangelho, valorize as pessoas, tenha sempre em mente que a sua prioridade é o cumprimento da missão.

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - pastor

sexta-feira, 8 de março de 2024

APRENDENDO A REAGIR...

 


APRENDENDO A REAGIR...

 

Quando ouviu isso, Moisés prostrou-se, rosto em terra.

(Números 16:4 NVI)

 

Precisamos saber como reagir em cada situação. Existem momentos de parar e outros de avançar; momentos de calar e outros de falar; momentos de esperar e outros de desistir; momentos de atacar e outros de defender.

 

Precisamos aprender a reagir com assertividade, a sermos objetivos, práticos e claros. A Bíblia nos ensina que as nossas reações trazem consigo uma serie de consequências que podem ser positivas ou negativas.

 

Lendo o capítulo 16 do livro de Números, vejo um líder forjado na história da vida e também aos pés do Senhor.

 

Uma rebelião, afrontas e desafios são situações que o líder precisa enfrentar a todo momento, algumas são diretas, outras são veladas; liderar é lutar diariamente contra oposições sem perder o controle. Liderar é saber como reagir diante das diversas circunstancias.

 

Se deixarmos as preocupações e o medo nos dominar, não conseguiremos chegar a lugar algum. Agir ou reagir precisa ser com sabedoria, com assertividade e debaixo da dependência de Deus.

 

Então, aprendamos com Moisés:

- O povo é de Deus, e é o Senhor quem determina o que está certo ou errado;

- O povo é de Deus, e devo buscá-lo em todos os momentos; e

- O povo é de Deus e a disciplina e correção é dele.

 

Precisamos aprender a nos “prostramos com rosto em terra”, confiarmos ao Senhor as nossas pendengas e descansarmos nele.

 

Que Deus abençoe seu dia!

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - pastor

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