sábado, 24 de outubro de 2020

ESCOLHENDO UM “LOBO” PARA ALIMENTAR!...

 


ESCOLHENDO UM “LOBO” 

PARA ALIMENTAR!...

 

Jesus e os seus discípulos dirigiram-se para os povoados nas proximidades de Cesaréia de Filipe. No caminho, ele lhes perguntou: "Quem o povo diz que eu sou? "

(Marcos 8:27 NVI)

 

Pessoas nos decepcionam o tempo todo, e nós também decepcionamos outras pessoas. E quando falamos de nós, as vezes por não sermos totalmente transparente e sinceros. Existe um outro problema recorrente, as vezes colocamos no outro uma expectativa inatingível. A decepção vem porque nos relacionamos com gente, e não podemos fugir disso, nós não somos perfeitos; porque esperar perfeição do outro.

 

Só devemos criar expectativas em receber aquilo que também estamos dispostos a doar, ensinou Jesus: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas". (Mateus 7:12 NVI).

 

Na vida exercemos papeis, os mais variados possíveis, papeis de filhos, amigos, marido ou esposa, alunos, professores, trabalhadores; e em cada um desses papeis existem regras e preceitos a serem cumpridos. No ambiente profissional temos um código de ética, no ambiente familiar precisamos saber como nos portar como filhos ou pais, mas independente do papel que estamos exercendo no dia-a-dia, em todos eles precisamos mostrar o quão cristão somos.

 

Deixo claro que ser cristão não é por hereditariedade ou tradição, ser cristão é a escolha consciente que faço de seguir a Jesus, o Cristo. É deixar o meu “EU” de lado e tomar posse da minha cruz. Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. (Marcos 8:34 NVI).

 

E cruz não significa castigo, problemas ou dificuldades, mas sim a luta que travo comigo mesmo entre as minhas vontades e a vontade de Deus para minha vida.

 

Existe uma fábula sobre os dois lobos que existem dentro de nós, essa fabula é atribuída aos índios cherokee, não sei a origem, por isso não tenho como atribuir o crédito, mas serve bem para ilustrar a guerra que travamos entre carregar ou evitar a minha cruz:

 

 

Certo dia, um jovem índio cherokee chegou perto de seu avô para pedir um conselho. Momentos antes, um de seus amigos havia cometido uma injustiça contra o jovem e, tomado pela raiva, o índio resolveu buscar os sábios conselhos daquele ancião.

O velho índio olhou fundo nos olhos de seu neto e disse:

“Eu também, meu neto, às vezes, sinto grande ódio daqueles que cometem injustiças sem sentir qualquer arrependimento pelo que fizeram. Mas o ódio corrói quem o sente, e nunca fere o inimigo. É como tomar veneno, desejando que o inimigo morra.”

O jovem continuou olhando, surpreso, e o avô continuou:

“Várias vezes lutei contra esses sentimentos. É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende. Ele só luta quando é preciso fazê-lo, e de maneira reta.”

“Mas o outro lobo… Este é cheio de raiva. A coisa mais insignificante é capaz de provocar nele um terrível acesso de raiva. Ele briga com todos, o tempo todo, sem nenhum motivo. Sua raiva e ódio são muito grandes, e por isso ele não mede as consequências de seus atos. É uma raiva inútil, pois sua raiva não irá mudar nada. Às vezes, é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.”

O garoto olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou: “E qual deles vence?”

Ao que o avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento.”

 

 

O apóstolo Paulo ensina aos cristãos da Galácia como é tremendo escolher a Cristo: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2:20 NVI)

 

Estamos vivendo dias difíceis, pandemia, violência, injustiças e desesperanças. O mundo está um caos, a economia está indo de mal a pior, o desemprego está assustador, guerra, fome e faço hoje a mesma pergunta que Jesus fez aos seus discípulos:

“ Quem o povo diz que eu sou" (Marcos 8:27 NVI)

 

Depois de ouvir várias respostas a respeito do que o povo pensava a seu respeito, Jesus se volta para os seus discípulos, aqueles que estavam junto dele todos os dias, que sabiam muito mais a seu respeito do que a multidão que foi alimentada, curada e ensinada.

“E vocês? ", ... "Quem vocês dizem que eu sou?”  (Marcos 8:29 NVI)

 

Pedro toma a palavra e fala em nome do grupo:

"Tu és o Cristo". (Marcos 8:29 NVI)

 

Muito cuidado quando se fala em nome de um grupo, nem todos os discípulos pensavam da mesma maneira, Judas traiu a Jesus porque não tinha essa convicção.

 

Hoje temos a certeza de que Jesus é o Cristo, o problema é o que estamos fazendo com essa informação.

 

Que saibamos muito bem qual o “lobo” queremos alimentar, e que façamos de Jesus Cristo o Senhor.

 

Que o Cristo prometido pelos profetas, revelado em Jesus, que voltará para buscar aqueles que são seu, possa reinar plenamente em nós.

 

Conto com suas orações,

 

Cláudio Eduardo - Pastor


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

COMPAIXÃO! O QUE APRENDEMOS COM JESUS?...

 


COMPAIXÃO!

O QUE APRENDEMOS COM JESUS?...

 

...Jesus ... viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor.  Então começou a ensinar-lhes muitas coisas.

 (Marcos 6:34 NVI)

 

Segundo o dicionário, compaixão é: “Participação da dor alheia com o intuito de dividi-la com o sofredor”.

 

Quando olho para o ministério terreno de Jesus, a missão dada aos doze apóstolos e a todos os seus discípulos; vejo uma constante chamada a nos importarmos com os outros, a velarizarmos as pessoas, a sabermos dividir, e tudo isso a partir uma constante experiência de amor para com Deus.

 

Compaixão não se aprende nos bancos da escola, e muito menos dos seminários. Ter compaixão não é ideologia, e não está atrelado a qualquer tipo de visão política, sociológica ou filosófica.

 

Interessante observar que os apóstolos estavam com Jesus em tempo integral, estavam sempre juntos, ouviam seus ensinamentos, viam a disponibilidade do Mestre em socorrer as pessoas a sua volta, mas não conseguiam ver a real necessidade da multidão que estava a sua volta.

 

Mais que o alimento, aquela multidão precisava conhecer a dignidade. Pessoas, que segundo o olhar de Jesus, estavam perdidas, sem direção, sem alimentação (espiritual) e sem segurança; afinal de contas era essa a tarefa do pastor de ovelhas, prover alimento para saciar a fome, agua para “matar” a sede, abrigo e segurança para proteção e acolhimento.

 

Em Marcos capítulo 6 diz que Jesus com compaixão começou a ensinar a multidão, não diz o teor do ensino, mas deve ter sido uma aula extraordinária. É sobre essa aula extraordinária, que teve lições teóricas e práticas que quero chamar a sua atenção.

 

As pessoas estão numa busca constante de novidade que possam preencher o seu vazio, e como é frustrante quando não se encontra o que está procurando. E o pior é que muitas vezes não sabem o que precisam e onde procurar.

 

Os apóstolos pensaram na fome do pão material, afinal de contas era uma multidão, não queriam gastar dinheiro, na visão que eles tinham da situação não era problema deles. “Manda o povo embora” (Marcos 6:36 NVI)

 

Jesus ensina a multidão, Jesus ensinou aos seus apóstolos e discípulos, Jesus continua ensinando em nossos dias, o problema é se queremos ou não aprender.

 

A igreja de Jesus, a partir dos primeiros cristãos, sempre foram exemplo de compaixão, mas em nossos dias fico a me perguntar:

- O que está acontecendo?

- Como estamos olhando para as multidões a nossa volta?

- Estamos nos portando como os apóstolos ou como o Mestre Jesus?

 

Aprendemos ainda, que quando colocamos a disposição do Senhor os nossos “Cinco pães e dois peixes”, ele faz maravilhas em nós e através de nós.

 

O Rei dos reis, Jesus, o Cristo, mostrou grande compaixão por nós, chegando a cruz, e nos trazendo a esperança da eternidade em sua presença.

 

Compaixão é muito mais do que um programa de ação social, distribuição alimento ou ajuda financeira, é um estilo de vida fundamentado na reciprocidade do grande amor de Deus que um dia nos alcançou e transformou a nossa vida.

 

Pense nisso:

- O que estamos fazendo para as multidões que estão a nossa volta?

- O que o Mestre está nos mandando fazer?

 

 

Abraço,

 

Conto com suas orações;

 

Cláudio Eduardo - Pastor 


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ONDE COMEÇAR?...

 



ONDE COMEÇAR?...

 

 

“Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você".                        (Marcos 5:19 NVI)

 

As vezes ficamos perdidos diante das multitarefas que temos no dia-a-dia, principalmente quando tudo é importante. Por isso, muito cuidado para que o importante não se torne urgente.

 

As dificuldades começam no que fazer primeiro, e isso afeta a nossa estrutura de planejamento, as vezes prejudicando inclusive a definição do orçamento pessoal e familiar.

 

Tenho sugerido, aos que pedem minha opinião, que primeiro pergunte para Deus, depois tenha suas tarefas escritas, alguns ainda usam a antiga e boa agenda de papel, outro já usam aplicativos que mantem o controle das atividades diárias. Seja sempre flexível, esteja sempre pronto a ajustar a rota no meio da viagem, problemas e contratempos acontecem, só não podemos deixá-los dominar a situação.

 

Numa escala de prioridade de vida, sempre apresento a seguinte ordem: Primeiro Deus, por favor não confundir com religião, ativismo religioso ou igreja. Na sequência está a família, primeira instituição criada por Deus (Gênesis 2:18-25), berço para criação de valores e princípios. E partir dessas duas prioridades você poderá definir como administrar a sua vida.

 

Você, talvez pudesse me perguntar:

- Onde fica a Igreja na sua escala de prioridade?

 

Responderia a você com outra pergunta:

- O que é a igreja para você?

 

A igreja deve ser local de adoração, comunhão e crescimento cristão; não podemos confundir igreja com espaço físico ou prédios. Igreja, para mim, deve ser vista como uma grande família, a junção dos filhos de Deus. Temos problemas, somos imperfeitos, mas temos um Pai comum e isso nos leva a termos o mesmo objetivo e a mesma missão.

 

No capítulo 5 do Evangelho de Marcos, podemos observar o Cristo que tem poder sobre os demônios e todas as doenças e enfermidade. Quero chamar a sua atenção para a vida de um homem, que a Bíblia não cita o seu nome, apenas o chama de possesso ou endemoninhado.

 

Durante muitos anos esse homem é marginalizado, desprezado, humilhado, tem uma vida de dor e sofrimento. Jesus atravessa o mar, e certamente sabia o que esperava por ele na outra margem. Uma legião era um grupamento do exército romano que tinha 6000 homens, Jesus separa o homem de seus demônios, que eram muitos. Precisamos aprender com Jesus a separarmos as pessoas de seus problemas ou de rotularmos pessoas a partir de seus problemas.

 

Precisamos aceitar que estamos num grande dilema entre as batalhas do mundo espiritual e a guerras que temos que travar diariamente, e ambas estão intimamente relacionadas. Interessante observarmos a visão de Paulo sobre a armadura de Deus (Efésios 6:10-20), disponível para todos aqueles que desejarem serem vencedores.

 

Tem momentos que fico imaginado o que se passa na cabeça do ser humano; um homem que incomodava, que sofria, que trazia pavor e medo, é liberto, está livre dos seus demônios, das suas dores e de seus sofrimentos. Creio que seria momento de uma grande celebração. Mas não foi isso que aconteceu.

 

Aquele povo não sabia o que estava pedindo, mas pediram assim mesmo: “Então o povo começou a suplicar a Jesus que saísse do território deles. (Marcos 5:17 NVI)

 

Muitas vezes não falamos (verbalizamos) o que queremos, mas com nossas atitudes demonstramos os nossos desejos. Jesus não invade a vida de ninguém, mas está pronto a nos libertar dos nossos demônios e a curar as nossas doenças.

 

Precisamos da disponibilidade daquele homem que se deixou ser liberto, da coragem de Jairo que vencendo sua religiosidade vai até Jesus ou da ousadia daquela mulher que já sofria doze anos.

 

Jairo sabia que depois de ir até Jesus não poderia ser mais o mesmo entre os seus pares na religiosidade, afinal de contas ele era um dos líderes da religião que condenava e perseguia a Jesus.

 

Aquela mulher precisava vencer preconceitos e paradigmas arraigados na tradição do seu povo, uma mulher considerada imunda por sua religião toca em Jesus.

 

Jairo ouviu:

“Talita cumi! ", que significa: "Menina, eu lhe ordeno, levante-se". (Marcos 5:41 NVI)

 

A mulher ouviu:

Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento". (Marcos 5:41 NVI)

 

O homem ouviu:

Vá para casa, para a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por você e como teve misericórdia de você". (Marcos 5:19 NVI)

 

E você, o que está ouvindo do Mestre, Jesus, o Cristo e Senhor?

 

Que possamos sair do nosso comodismo, e a partir da nossa “casa” anunciemos tudo que o Senhor tem feito por nós, e como é grande a sua misericórdia!

 

Abraço,

 

Conto com suas orações;

 

Cláudio Eduardo - Pastor

terça-feira, 20 de outubro de 2020

VAMOS PLANTAR!...

 VAMOS PLANTAR!...

 

 

“"Ouçam! O semeador saiu a semear...

...A seguir Jesus acrescentou:

- Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!...

...O semeador semeia a palavra...

(Marcos 4:3, 9, 14,  NVI)

 

Creio que a muitas pessoas, como eu, quando vai ao supermercado ou a feira fazer compras, não pensa no trabalho que alguém teve para que tenhamos hortaliças, batatas, frutas, arroz, feijão e tantas outras coisas que a terra nos dá.

 

Na economia se discute onde é a produção real da riqueza, pois a terra produz, a indústria transforma o que a terra produziu e o comercio agrega valor ao que foi produzido pela terra e transformado pela indústria.

 

Com a urbanização dos povos, pouco valor tem se dado a agricultura, e isso as vezes nos distancia da ciência do plantio. A semente, pequena, muitas vezes parecendo insignificante, é lançada a terra, na época certa, no tipo de terreno correto, recebe adubo, a terra foi preparada para recebe-la, a ervas daninhas e espinhos são retirados, e fico a imaginar a satisfação de quem plantou quando observa o broto se mostrando ao sol.

 

Jesus, na sua época, falava em parábolas, isso levava os seus ouvintes ao dia-a-dia, a experiências do seu cotidiano. No capítulo 4 do Evangelho de Marcos, minha atenção hoje é a parábola do semeador.

 

Com Jesus aprendemos que nossa tarefa é plantar. Jesus pega uma experiência do homem do campo, ou de uma sociedade tipicamente agraria e traz lições preciosíssimas sobre a tarefa daqueles que são chamados a serem seus discípulos.

 

Sendo a terra o coração humano, pensei:

- Como está o terreno onde a Palavra de Deus foi plantada um dia?

 

Ao mesmo tempo, o próprio texto me dá o parâmetro para a avaliação:

“Outras pessoas são como a semente lançada em boa terra: ouvem a palavra, aceitam-na e dão uma colheita de trinta, sessenta e até cem por um". (Marcos 4:20 NVI)

 

Se, porventura, não estivermos frutificando, precisamos limpar a terra.

 

Cuidado, podemos estar deixando espinhos se proliferarem em nosso coração, e assim perdemos a razão de sermos cristãos, passamos a nos distrair com outras coisas, aprendemos a dar desculpas, e tempo vai passando.

Outras ainda, como a semente lançada entre espinhos, ouvem a palavra; mas quando chegam as preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas, sufocam a palavra, tornando-a infrutífera. (Marcos 4:18,19 NVI)

 

Que sejamos frutíferos,

 

Abraço,

 

Conto com suas orações;

 

 

Cláudio Eduardo - Pastor

                                                                                                                            

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

CUIDADO, MUITO CUIDADO!...

 CUIDADO, MUITO CUIDADO!...

 

 

“Jesus retirou-se com os seus discípulos para o mar, e uma grande multidão vinda da Galiléia o seguia. Quando ouviram a respeito de tudo o que ele estava fazendo, muitas pessoas procedentes da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia e das regiões do outro lado do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom foram atrás dele.      (Marcos 3:7,8 NVI)

 

Quando olho para início do ministério terreno de Jesus, fico impressionado com a rapidez que mudamos de opinião, ou como tem pessoas influenciáveis e suscetíveis a assumirem uma posição radical.

 

Ao mesmo tempo vejo Jesus sendo natural na sua mensagem, sem preocupação em agradar a liderança religiosa ou utilizando métodos de marketing para conquistar multidões.

 

No tempo de Jesus as pessoas não eram tão ocupadas como conseguimos ser em nossos dias. Não tinham as facilidades que temos hoje de encontrar distração dentro de casa. Quando se tinha uma novidade todos queriam ver.

 

O que dizer de um homem que alimentava multidões, curava as doenças e expulsava os demônios?

 

As pessoas, na sua grande maioria, como também em nossos dias, estavam na busca das “bênçãos”, queriam ver milagres, estavam seguindo a Jesus pelo seu poder, e não por quem Ele era e por sua mensagem.

 

- Onde estava essa multidão na crucificação de Jesus?

 

Penso que muitas vezes lutamos e perseguimos aquilo que é passageiro, e não valorizamos o que é eterno. A humanidade tem concentrado muito esforço no aqui e agora, e muitos não conseguem refletir no futuro próximo e na eternidade.

 

Todos que os evangelhos declaram terem sidos curados por Jesus, estão mortos!

 

Que possamos avaliar a nossa motivação em seguir a Cristo, que tenhamos muito CUIDADO, que sejamos sinceros, e que possamos investir a nossa vida naquilo que durará por toda eternidade.

 

Pergunto:

- Existe benção maior do que ter a companhia de Jesus?

 

Que possamos caminhar com Jesus com alegria, que as circunstancias adversas sirvam somente para nos mostrar que não estamos só.

 

Abraço,

 

Conto com suas orações;

 

 Cláudio Eduardo - Pastor

                                                                                                                                  

sábado, 17 de outubro de 2020

 

PESSOAS SÃO IMPORTANTES...

 

 




 

E disse Jesus: "Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens". 

(Marcos 1:17 NVI)

 

Estamos vivendo um tempo em que as pessoas são colocadas em segundo plano em relação a outras questões. Vivemos um tempo de mídias sociais, onde o toque, o abraço, ouvir e falar estão ficando cada vês mais escasso. No campo dos relacionamentos estamos nos tornando cada vês mais preguiçosos, afinal de contas, “pessoas dão muito trabalho”.

 

Interessante observarmos o tempo que desperdiçamos nas redes sociais, os novos valores que adquirimos, e isso tudo veio chegando de maneira tão sorrateira, atingindo todas as gerações. As crianças não brincam mais em grupo, não existe mais a disponibilidade de jogos interativos “olho no olho”, se faz de tudo no telefone celular, menos falar e ouvir o interlocutor do outro lado, mesmo que os pacotes das operadoras de telefonia lhe deem o direito de “ligações ilimitadas”.

 

Ouvimos os mais diversos discursos sobre a importância da vida humana, não importa a ideologia, é consenso na fala de que pessoas são importantes. É preciso olhar para as pessoas com respeito, é necessário valorizar a igualdade, e se queremos uma sociedade justa e igualitária lutar por dignidade.

 

Diante de tudo isso, vamos a área que sempre me chama a atenção: - Como a religião está olhando para as pessoas?

 

Quando falo de religião, me refiro as mais diversas formas de busca do divino; no entanto, considero melhor perguntar:

- O que os cristãos estão fazendo diante de tudo isso?

 

Ser cristão significa ser seguidor de Jesus Cristo, e algumas das “verdades” apresentadas em nossos dias não tem nada a ver com o Cristo prometido e esperado, e muito menos com o Jesus que os evangelhos apresenta.

 

Chamo a sua atenção ao capitulo 1 do Evangelho de Marcos. O primeiro Evangelho a ser escrito, é forte nas ações, demonstrando o poder do Mestre sobre as doenças, sobre o mal e até no domínio da natureza.

 

Jesus olha para pessoas, ensina a pessoas, cuida de pessoas, sente empatia em relação as pessoas.

 

O Messias esperado, confirmado pelo Pai, que chama seguidores para cuidar de pessoas (pescadores de homens), que venceu demônios, aliviou dores e quebrou preconceitos.

 

Voltando a visão do ser cristão, como seria maravilhoso se nos dispuséssemos a aprender dia a dia a sermos imitadores de Jesus, o Cristo!

 

Ainda no capítulo 1 do Evangelho de Marcos observamos a ênfase de Jesus na pregação das Boas Novas:

Jesus respondeu: "Vamos para outro lugar, para os povoados vizinhos, para que também lá eu pregue. Foi para isso que eu vim". (Marcos 1:38 NVI)

 

Algumas pessoas estavam buscando a Jesus pelo seu poder em fazer milagres, mas não estavam dando atenção a mensagem proclamada por ele. Como tem sido complicado em nossos dias, a busca por prosperidade e milagres tem feito muitos perderem a essência do Evangelho.

 

Que possamos chegar diante do Senhor para adora-lo junto com a congregação consciente que igreja e reunião de pessoas que se importam, que se cuidam, que tem sonhos em comum e que querem compartilhar com outras pessoas a esperança da eternidade.

 

Que da mesma maneira que o leproso foi tocado, oramos para que o toque de Jesus seja pleno e completo na sua vida, em nossa vida.

 

Cheio de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: "Quero. Seja purificado! " (Marcos 1:38 NVI)

 

Conto com suas orações;

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo - Pastor

FUI CHAMADO PARA SERVIR COMO PASTOR! (I WAS CALLED TO SERVE AS A SHEPHERD...)

  FUI CHAMADO PARA SERVIR COMO PASTOR...   Quando volto no tempo vejo o quão privilegiado fui e continuo sendo em minha caminhada cristã. O ...