COMO
PRECISAMOS APRENDER COM O MESTRE ...
Passando por ali, Jesus viu um homem
chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe:
"Siga-me".
Mateus levantou-se e o seguiu.
Estando Jesus em casa, foram comer com
ele e seus discípulos muitos publicanos e "pecadores".
Vendo isso, os fariseus perguntaram aos
discípulos dele:
"Por que o mestre de vocês come com
publicanos e ‘pecadores’? "
(Mateus 9:9-11 NVI)
Vamos direto ao assunto:
- Está difícil ser cristão
no mundo ocidental!
Vivemos uma dualidade entre
o fundamentalismo e o relativismo religioso. De um lado temos aqueles que
querem manter os rituais e as práticas legalistas do Israel antigo e do outro
lado aqueles que consideram ultrapassadas as verdades bíblicas.
Esclarecendo: arca da
aliança, dez mandamentos com ênfase ao sábado, comidas puras e impuras,
sacralização do ambiente de culto, são apenas algumas coisas que poderíamos
relacionar sobre o resultado de não olharmos para o Cristo que se fez como um
de nós.
Deus é relacional, seu
Filho, o Cristo nos ensinou sobre isso. Podemos chama-lo, na intimidade, de Pai.
O relacionamento é fundamentado no amor e não no medo de sermos castigados por
Ele.
Em algumas comunidades
ditas cristãs, fico horrorizado só de imaginar, parece estarmos no meio dos fariseus
que perseguiam Jesus.
As orações de Jesus eram na
sua intimidade, quando muito os três discípulos mais chegados estavam com Ele.
O poder da oração está em Deus a quem dirigimos nossa gratidão e as nossas
necessidades, não está na quantidade de pessoas, no lugar onde a fazemos ou no título
que o intercessor possui. Precisamos aprender a fechar a porta do quarto e
falar no secreto ao Pai.
Mas quando você orar, vá para seu quarto,
feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no
secreto, o recompensará. E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a
mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão
ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês
precisam, antes mesmo de o pedirem. (Mateus 6:6-8 NVI)
Hoje, parece que
retrocedemos, as pessoas estão sendo estimuladas a barganhar com Deus. Parece que
estamos no mundo pagão da antiguidade em que se acreditava que as divindades
queriam sacrifícios. Quanto maior o sacrifício, maior seria a colheita!
Os tempos são outros,
quanto maior a sua oferta, maior será a sua benção. Não aprenderam nada com
Jesus:
Vão aprender o que
significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar
justos, mas pecadores". (Mateus 9:13 NVI)
Jesus foi criticado por ele
e seus discípulos não viverem como era costume dos líderes judeus, por ser
contra a um ritualismo religioso que não leva a lugar algum, por mostrar que
intimidade com Deus é uma vida de serviço ao outro. A compaixão de Cristo
incomodou seus algozes.
Jesus ia passando por todas as cidades e
povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando
todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão
delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então
disse aos seus discípulos: "A seara é grande, mas os trabalhadores são
poucos.
Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para
a sua seara". (Mateus 9:35-38 NVI)
Você já imaginou que impacto
seria se os Cristão imitassem a Cristo?
Imagine comigo:
- Igrejas usando seus
espaços para acolher os “pecadores” num belíssimo banquete onde Jesus pudesse
falar!
- Cristãos pregando as boas
novas do Reino em todos os lugares!
- Cristãos (médicos, psicólogos,
dentistas, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, e tantos outros da
área de saúde) colocando seus serviços (uma vez por semana) a disposição do
Mestre para curar pessoas!
- Cristãos trabalhando em
prol de que nessa noite nenhuma pessoa fosse dormir com fome devido a pobreza e
a falta de comida!
Resumindo e saindo do mundo
da imaginação, o mundo seria muito diferente se saíssemos do nosso modelo
religioso e seguíssemos a Cristo olhando com compaixão a multidão que está a
nossa volta....
Cláudio Eduardo - pastor