CADÊ A COMPAIXÃO DA IGREJA?
(LÁ SE VÃO 30 ANOS PENSANDO NO ASSUNTO)
Estávamos no início da década
de 90, era o ano de 1993, muita pesquisa sobre o assunto, o tema se tornou pessoal.
A Igreja e o Ministério de Ação Social (https://pastorclaudioeduardo.blogspot.com/2011/05/igreja-e-o-ministerio-da-acao-social.html)
foi o resultado desse trabalho acadêmico. Estávamos vivendo um momento de
explosão da ideia de cuidado com os pobres, os marginalizados, os menos
favorecidos. Para muitos, parecia que as obras sociais era uma maneira de “chantagear” uma demanda da sociedade
num troca-troca entre o feijão e a salvação e os que serviam estavam pagando
pelo preço da salvação.
Afirmo que se a igreja
não estiver servindo a comunidade onde está, nada mais é relevante. Aprendemos
com Jesus que a dignidade humana é essencial, relacionamentos são importantes e
amor é ação.
Jesus estava entre “pecadores”, melhor, Jesus cuidava de
pessoas como eu e você. O amor de Jesus não o impedia de condenar o pecado e de
falar a verdade sobre a condição humana sem um compromisso com ele.
Em 2016, na conclusão de mais uma etapa acadêmica, decidi
manter o foco central do assunto e numa revisão sobre o tema, agora com a
prática sobre o assunto escrevi (https://pastorclaudioeduardo.blogspot.com/2017/01/a-igreja-e-o-ministerio-de-compaixao.html
).
Hoje, quando ainda precisamos lutar por justiça social numa
sociedade cheia de desigualdade, onde falta educação e saúde com qualidade,
onde temos exploração de crianças e adolescentes, trabalho análogo a escravidão,
tráfico de pessoas, explosão das drogas e violência em todos os níveis; fica a
pergunta:
- Que diferença estamos fazendo como cristãos?
Louvo a Deus porque muitos estão comprometidos com amor em
ação, ou melhor, estão vendo o mundo com o olhar de Cristo, mas ainda é pouco diante da imensidão daqueles que carecem de compaixão.
Somos chamados a sermos agentes de mudança, mudanças que serão
reais a partir da dignidade que Deus espera que todo ser humano tenha.
Que hoje você lembre que muitos não tiveram a oportunidade
de fazer uma refeição, que o analfabetismo é uma violência, que pessoas em
situação de rua são invisíveis e indigentes.
Agradeça a Deus por seu trabalho, pelo teto, pela refeição,
pelo lazer, pela vida!
Que o Senhor nos abençoe!
Cláudio Eduardo - pastor
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