HÁ VIDA E ESPERANÇA ...
TEXTO: Mateus 9:35-38 NTLH
Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava
nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava
todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a
multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e
abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos:
— A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores
são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para
fazerem a colheita.
INTRODUÇÃO
Como tem sido difíceis os
dias que estamos vivendo, e afirmo que a pandemia foi apenas um tempero a mais
para piorar as coisas.
As famílias estão sendo
destruídas, os noticiários apresentam todos os dias a violência que só vem
aumentando, temos um excelente programa de saúde pública (SUS) que vem no
decorrer dos anos sendo sucateado e roubado, e poderíamos continuar falando
sobre o desemprego, o ensino público abandonado a sua própria sorte; mas quero
falar de vida e esperança.
Conheci uma senhora que
tinha mais de noventa anos, muito brincalhona, perguntei o seu nome e ela me
disse:
- Esperança!
Continuei o diálogo e
perguntei se era somente esperança, pois acreditei se esse o nome dela:
- Sorridente ela me disse
se chamar esperança por ser a última que morre!
Nada melhor do que
olharmos para Jesus e seu tempo; haviam sérios problemas religiosos e tudo isso
refletia na vida do povo.
Um grupo de religiosos
que cumpriam seus ritos, mas estavam distantes de Deus.
Jesus traz para o povo
sofrido uma nova esperança, e para mim esperança é vida, é muito mais do que
expectativa, é o que nos mantem na caminhada com a expectativa de coisas
melhores a frente.
A esperança é crer que
o impossível pode ser possível na minha vida!
E como cristão
precisamos estar comprometidos com a vida, ou como o próprio Jesus se
apresenta:
Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. (João 14.6 NVI)
A vida traz esperança!
Agora é bom pensarmos sobre o que é vida, afinal de contas é
uma das muitas palavras com conceito extremamente amplo.
A vida pode ser o período entre o nascimento e a morte de um
organismo vivo. Talvez, possamos defini-la como sendo o comportamento de um indivíduo
e o seu conjunto de hábitos. Outros diriam que é o que fazem ou tem.
Para nós cristão, vida é Jesus, aquele que renovou a
esperança da humanidade, nos mostrando que aqui as coisas são passageiras, e
que a vida não se resume a nossa estadia nesse mundo.
Vida é caminhar com Jesus, nos momentos de dores, de
sofrimento, de agonia, com a certeza e felicidade que não estamos só e que ao
final experimentaremos a felicidade plena.
Aprendamos com Jesus, a partir do texto de Mateus 9:35-38, a compartilharmos
vida e esperança:
Há vida e esperança:
1. NO ENSINO
Jesus
ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas
Jesus dá ao ensino a prioridade necessária em seu ministério,
tanto que era chamado de Mestre e seus seguidores de discípulos.
Não havia escolas como em nossos dias, e nem um programa
curricular formal, os ofícios eram ensinados a partir dos aprendizes, e muitos
foram os mestres que juntaram atrás de si seguidores.
Paulo mostra de onde vem a sua cultura e seus ensinamentos
sobre a Lei: "Sou judeu, nascido em Tarso da
Cilícia, mas criado nesta cidade. Fui instruído rigorosamente por Gamaliel na
lei de nossos antepassados, sendo tão zeloso por Deus quanto qualquer de vocês
hoje”. (Atos 22:3 NVI)
Jesus ensinou com
palavras e com exemplo, ensinou a multidões, e em particular ao grupo de apóstolos.
O ensino é um processo,
que traz resultados a médio prazo e para toda a vida!
Que valor estamos dando
a ensino na vida da igreja em nossos dias?
Qual é o cuidado que
temos com a grade curricular do ensino em nossa igreja e a formação dos
professores das verdades Bíblicas?
Temos investido muito
na educação chamada secular, e quem puder faça isso; mas, muitas vezes temos
relegado a segundo plano a formação cristão de nossos filhos. Pense nisso!
Jesus
ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas
2. NA PREGAÇÃO DAS
BOAS NOVAS
Pregando as boas novas do Reino
Jesus estava comprometido com a apresentação do Reino de
Deus, havia proposito na sua pregação, o povo precisava conhecer a verdade, independentemente
de seu querer.
Em muitos lugares os púlpitos estão ficando esvaziados da
pregação das boas novas do Reino, parece ser escandaloso falar sobre pecado,
inferno, novo nascimento ou mudança de vida.
Alguns estão preocupados em agradar seus ouvintes, as
mensagens são de alta-ajuda, existem aqueles que querem desacreditar as
verdades Bíblicas com uma visão interpretativa alegórica.
As Boas Novas do Reino nos levam a compreensão de quem somos,
o que merecemos e o que Deus preparou para nós.
No que tange ao que Deus preparou para nós:
- Aos filhos (aqueles que confessaram a Cristo como Senhor) a
vida eterna!
- Aos demais o castigo e o sofrimento eterno!
Pregamos as boas novas do reino em todas as circunstâncias!
Como alguém já disse: “Pregue
o Evangelho em todo tempo. Se necessário, use palavras!”
Sou da época que os seguidores de Cristo tinham de cor o
plano de salvação e a razão da sua fé!
Usando as mãos, vamos pregar:
Pregando as boas novas do Reino
Há vida e esperança:
3. NA “CURA” (Ação de
misericórdia)
Curando todas as enfermidades e doenças.
Como foi curativa para as pessoas que tocaram em Jesus, os cegos
que tiveram a vista restaurada, os paralíticos que adquiriram a mobilidade, a
mulher de uma hemorragia que a consumia há doze anos, os leprosos que se
tornaram limpos; a ressurreição da filha de Jairo, do filho único da viúva de
Naim e de Lazaro.
Jesus não curava para mostrar que era poderoso, mas por sua
misericórdia.
Misericórdia, é o que muitas vezes observamos no decorrer da
história, está faltando na vida daqueles que se dizem cristãos.
Não estamos disponíveis a trazermos cura na vida das pessoas
que nos cercam.
Oramos, isso é nosso compromisso com Deus e nossa obrigação.
Deus espera que façamos mais.
Conforme afirma Stott:
Não
ficaremos apenas a conversa, planejando e orando, como aquele religioso a quem
uma mulher desabrigada procurou em busca de auxílio e não sabendo ajudá-la,
prometeu orar por ela. Posteriormente a mulher escreveu este poema e entregou-a
a um dos diretores regionais da Missão Abrigo:
Eu tive
fome, e tu formaste um grupo humanístico para discutir minha fome.
Eu tive
preso, e tu te retiraste discretamente para tua capela e oraste pela minha
libertação.
Estava
nua e, na tua consciência, questionastes a moralidade de minha aparência.
Estive
enferma e tu te ajoelhaste e agradeceste a Deus por tua saúde.
Estava
desabrigada e tu me falaste do abrigo espiritual do amor de Deus.
Estava
solitária e tu me deixaste sozinha a fim de orar por mim. Parecia tão santo,
tão próximo de Deus!
Mas eu
ainda estou com fome, e sozinha, e com frio.
Curando todas as enfermidades e doenças.
Há vida e esperança:
4. NA COMPAIXÃO
Ao ver as multidões,
teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem
pastor.
Que visão Jesus está tendo do seu povo, das pessoas que estão
a sua volta!
Paro para pensar na visão rural de um pastor com suas
ovelhas:
- Qual é a função do pastor?
Prover alimento e segurança ao seu rebanho!
- Como ficam as ovelhas sem pastor?
É logico, ficam sem segurança e sem alimento!
As ovelhas estavam passando fome, estavam sendo exploradas,
não tinham segurança, desamparadas e com muita aflição, sem esperança.
A compaixão pode e deve ser vista como a compreensão do
estado em que o outro se encontra combinado com o desejo de fazer algo para
mudar essa realidade.
A compaixão deve vir acompanhada com alternativas para mudar
a realidade de quem está sofrendo.
Jesus vê uma multidão sofrendo, e talvez eles mesmos não
sabiam, talvez não tivessem experimentado outra realidade.
- Como estamos olhando para multidão a nossa volta?
- Qual tem sido os nossos princípios e valores?
- Que diferença os cristãos estão fazendo em nossa Nação?
Ao ver as multidões,
teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem
pastor.
Há vida e esperança:
5. NA DISPONIBILIDADE
E DISPOSIÇÃO À SERVIR
Então disse aos seus discípulos: "A seara é grande, mas
os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie
trabalhadores para a sua seara".
Jesus fala com seus discípulos,
e consequentemente conosco hoje:
- Tem muita gente
pronta para ser alcançada!
- Poucos estão
comprometidos em fazer a diferença!
Que hoje possamos não
só orar, mas que tenhamos o compromisso sermos mais um nesse grande ministério
de trabalhadores comprometidos com o dono da obra.
Que levemos vida e
esperança a todos lugares onde o Senhor nos permitir estar.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o
amor. O maior deles, porém, é o amor. (1 Coríntios 13:13
NVI)
Cláudio Eduardo - Pastor
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