NÃO BASTA VER A LUZ ...
Quem és tu, Senhor? E ele respondeu: ‘Eu
sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue’.
Os que me acompanhavam viram a luz, mas
não entenderam a voz daquele que falava comigo.
Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor?
(Atos
22.8-10 NVI)
Que coisa complicada é
a interpretação de um texto, de um fato histórico ou de uma experiência que
vivamos. Entendo que a maneira como vejo as coisas está intimamente relacionado
com minhas crenças e os “óculos” que eu deliberadamente decida usar.
Como humanos o que nos
difere do restante da criação é a capacidade de entendimento, a racionalidade,
a razão e a espiritualidade. Somos capazes de um relacionamento com Deus, temos
condições de recebermos e conhecermos a sua revelação e escolhermos se
desejamos ou não seguirmos seus princípios e valores.
A “experiência de
conversão”, no contexto da cristandade, é uma mudança radical de rota; estamos
numa rota constante de colisão com Deus e escolhemos andar ao seu lado
independente do preço que tenhamos a pagar.
Paulo, o apostolo, não
andou com Jesus, não ouviu diretamente seus ensinamentos, não esteve na celebração
da ceia; pelo contrário, era um grande perseguidor daqueles que tinham
escolhido o Caminho.
Paulo perseguia os
cristãos porque lhe faltava entendimento, perseguia os cristãos porque
considerava a coisa certa a fazer, perseguia os cristãos porque pensava estar
agradando a Deus, perseguia os cristãos porque era fiel as suas crenças e não
estava aberto ao novo.
Como tem sido difícil ver
pessoas usando o nome de Deus ou a imagem de um Jesus que nunca existiu.
Paulo, conta diversas vezes
o seu encontro com Jesus, é uma experiência pessoal, única, contagiante e que
demonstra o milagre de Deus na vida de uma pessoa. A luz foi forte, não se
trata de uma alucinação, pois todos que estavam com ele a viram, mas somente
ele entendeu o que a voz dizia.
Muitas vezes estamos
vendo a luz, mas não temos a coragem de fazer a pergunta de Paulo:
- O que devo fazer,
Senhor?
NÃO BASTA VER A LUZ, É PRECISO OBEDECER
O QUE A VOZ DIZ!
Paulo escolheu
obedecer, isso lhe trouxe uma série de conflitos, com seus antigos amigos e
consigo mesmo, e alguns até poderiam dizer de grandes percas. A disposição em
obedecer fez de Paulo um arauto, mostrando o Jesus que ama a todos, que
respeita a escolhas que fazemos e há de cobrar a cada um por isso.
Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por
causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado
com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja
causa perdi todas as coisas.
Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo
e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. (Filipenses 3:7-9 NVI)
e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. (Filipenses 3:7-9 NVI)
Conto muito com suas orações nesse dia!
Abraço,
Pr Cláudio Eduardo
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