segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

NÃO BASTA VER A LUZ ...


NÃO BASTA VER A LUZ ...


Quem és tu, Senhor? E ele respondeu: ‘Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem você persegue’.
Os que me acompanhavam viram a luz, mas não entenderam a voz daquele que falava comigo.
Assim perguntei: Que devo fazer, Senhor?
(Atos 22.8-10 NVI)



Que coisa complicada é a interpretação de um texto, de um fato histórico ou de uma experiência que vivamos. Entendo que a maneira como vejo as coisas está intimamente relacionado com minhas crenças e os “óculos” que eu deliberadamente decida usar.

Como humanos o que nos difere do restante da criação é a capacidade de entendimento, a racionalidade, a razão e a espiritualidade. Somos capazes de um relacionamento com Deus, temos condições de recebermos e conhecermos a sua revelação e escolhermos se desejamos ou não seguirmos seus princípios e valores.

A “experiência de conversão”, no contexto da cristandade, é uma mudança radical de rota; estamos numa rota constante de colisão com Deus e escolhemos andar ao seu lado independente do preço que tenhamos a pagar.

Paulo, o apostolo, não andou com Jesus, não ouviu diretamente seus ensinamentos, não esteve na celebração da ceia; pelo contrário, era um grande perseguidor daqueles que tinham escolhido o Caminho.

Paulo perseguia os cristãos porque lhe faltava entendimento, perseguia os cristãos porque considerava a coisa certa a fazer, perseguia os cristãos porque pensava estar agradando a Deus, perseguia os cristãos porque era fiel as suas crenças e não estava aberto ao novo.

Como tem sido difícil ver pessoas usando o nome de Deus ou a imagem de um Jesus que nunca existiu.

Paulo, conta diversas vezes o seu encontro com Jesus, é uma experiência pessoal, única, contagiante e que demonstra o milagre de Deus na vida de uma pessoa. A luz foi forte, não se trata de uma alucinação, pois todos que estavam com ele a viram, mas somente ele entendeu o que a voz dizia.

Muitas vezes estamos vendo a luz, mas não temos a coragem de fazer a pergunta de Paulo:
- O que devo fazer, Senhor?

 NÃO BASTA VER A LUZ, É PRECISO OBEDECER O QUE A VOZ DIZ!

Paulo escolheu obedecer, isso lhe trouxe uma série de conflitos, com seus antigos amigos e consigo mesmo, e alguns até poderiam dizer de grandes percas. A disposição em obedecer fez de Paulo um arauto, mostrando o Jesus que ama a todos, que respeita a escolhas que fazemos e há de cobrar a cada um por isso.

Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas.
Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo
e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé.
(Filipenses 3:7-9 NVI)

Conto muito com suas orações nesse dia!

Abraço,

Pr Cláudio Eduardo

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