ORAÇÃO,
INTIMIDADE COM O PAI!
(Refletindo sobre a oração do Pai nosso!)
Cláudio
Eduardo M. Costa
ORAÇÃO,
INTIMIDADE
COM
O PAI...
(Refletindo
sobre a oração do Pai nosso!)
JULHO
2024
Cláudio
Eduardo M. Costa
Os textos bíblicos
citados ou transcritos para este livro são da Nova Versão Internacional (NVI)
É
proibido a reprodução desse material sem autorização previa do autor!
ORAÇÃO, INTIMIDADE COM O PAI...
“Mas, quando você orar, vá para o seu quarto,
feche a porta e ore ao seu Pai, que está em secreto. Então, o seu Pai, que vê
em secreto, o recompensará. ”
(Mateus 6:6 NVI)
Escolhemos como
tema para o mês de julho “Oração, intimidade com o Pai! ” Um tema
importantíssimo para os cristãos do século XXI, quando, muitas vezes, os
relacionamentos são superficiais e distantes. Não queremos as nossas
intimidades expostas e nem temos tempo para ouvir o outro.
Quando pensamos
na oração, observamos o modo público e privado, em público colocamos a nossa
adoração e a interseção comunitária; no aspecto privado é o momento de abrir o
coração, verbalizar nossos sentimentos, nossas dores, nossas alegrias, nossos
medos e a nossa gratidão.
Então:
- O que é a
oração?
Oração é a
oportunidade de falar com o Pai!
Quando Jesus
ensina aos seus discípulos, e consequentemente a nós, sobre a oração, ele
mostra o Pai pronto a ter intimidade com seus filhos e filhas, e nos ensina que
podemos falar sobre tudo com Ele.
Falo com o Pai
de coisas espirituais, coloco as minhas necessidades diárias, suplico por
proteção, vivo num mundo mal debaixo do cuidado precioso do Pai.
1º DOMINGO – 07 de julho de 2024
ORAÇÃO, PRIVILEGIO PARA OS FILHOS!
“Vocês
devem orar assim: “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
Venha o teu reino; seja feita a tua vontade na terra como no céu. ” (Mateus
6:9-10 NVI)
Como está
ficando distante o relacionamento entre as pessoas, e no contexto familiar isso
não tem sido diferente. Jesus, está ensinando aos seus discípulos em como se
relacionar com Deus, a oração não é um conjunto de palavras repetitivas, não
faz parte de um ritual e não deve ser tratada como dogmas legalistas. A oração
é abrir o coração.
“Pai nosso” para
aqueles homens e mulheres deve ter soado de maneira diferente, eles foram
apresentados a um Deus distante, solene e que precisa da figura do mediador, o
sacerdote e a interpretação intencional e equivocada da Lei distanciavam as
pessoas do Criador.
“Pai” é, uma
palavra pequena, mas cheia de significados.
“Pai” é pessoal,
é família, é alguém que te gerou, que te protege e que mora com você, é um
vínculo de intimidade.
Deus não está
distante e nem é inacessível, ele é próximo e sempre presente, é Pai!
É privilégio
poder falar com o Pai a todos os momentos, ele nos escuta, nos ensina, nos
orienta e disciplina.
Obrigado PAI por
me acolher e cuidar de mim.
2º DOMINGO – 14 de julho de 2024
Oração, apresentando minhas necessidades ao Pai!
“Dá‑nos hoje o pão nosso de cada dia.” (Mateus 6:11 NVI)
Queremos ser servidos, isso faz parte da
natureza egoísta do ser humano. Como cristãos somos chamados a fazermos
diferença e sermos diferentes. Precisamos aprender que Deus não é um prestador
de serviço pronto a atender as nossas demandas. Deus é o Pai e Senhor.
Na oração ensinada por Jesus, aprendemos que
nossas necessidades devem ser colocadas diante do Pai, todos as necessidades
diante daquele que tem todo o poder.
Não podemos escalonar o que levar ou não para
Deus!
Cremos no Deus que opera milagres, e recebemos
dele a capacidade de fazermos nossas escolhas. Suplicar o “o pão nosso de cada dia” é entendermos que as nossas necessidades
básicas devem ser colocadas diante do Pai, é comida para o nosso corpo, é
material, é necessário, é a manutenção da vida.
Aprendemos que as nossas necessidades imediatas
estão sendo verbalizadas, e isso não desmerece toda a cadeia produtiva para
termos o nosso alimento diário, o sol, a terra, as plantações e criações de
animais, os trabalhadores é Deus agindo para o nosso “pão” diário.
A falta de alimento ou uma alimentação
deficitária que atinge milhares de pessoas mundo a fora é resultado do pecado,
das injustiças e do egoísmo humano. Que tenhamos sabedoria em dividir o pão
nosso de cada dia!
O Pai nos dá, somos abençoados para abençoar!
3º DOMINGO – 21 de julho de 2024
Oração, oportunidade de confissão e perdão!
“Perdoa
as nossas ofensas, como também temos perdoado aqueles que nos ofendem. ” (Mateus
6:12 NVI)
Perdão, como é difícil entender o significado e
o valor de perdoar ou de ter um coração perdoador.
Quando chegamos nessa parte da oração ensinada
por Jesus, aprendemos que não existe espaço para o egoísmo, aqui temos de
maneira muito clara a lei da semeadura: planta para colher!
Divida, ofensa ou pecado trazem consequências e
precisam ser pagas, não podemos permitir em nossa vida o ódio ou a vingança.
Enquanto o “pão” traz saúde física, a atitude
de perdão é saúde emocional e espiritual.
Perdoar não é esquecer, e sim amar aquele que
nos machucou, nos ofendeu, nos magoou. É saber retirar do coração tudo aquilo
que traz dor a sua alma.
O Pai sabia que não teríamos condições de
pagarmos a nossa dívida, estávamos condenados a morte, então num ato de amor
Ele toma o nosso lugar na cruz, rasga de uma vez por todas a promissória com
nosso debito e nos dá liberdade de caminharmos ao lado dele.
Fomos perdoados, o preço foi alto, cravado na
cruz num ato do imensurável amor de Deus.
Perdoar é cura, é libertação e expressão de que
temos um Pai que nos ama intensamente e cuida de nós!
Faça uma limpeza no seu coração, verbalize o
perdão, viva intensamente a intimidade com o Pai.
4º
DOMINGO – 28 de julho de 2024
Oração,
alegria em todo tempo!
“Naquele
dia, vocês não me perguntarão mais nada. Em verdade lhes digo que o meu Pai
dará a vocês o que pedirem em meu nome. Até agora, vocês não pediram nada em
meu nome. Peçam e receberão para que a alegria de vocês seja completa. ”
(João
16:23-24 NVI)
Enquanto caminhamos com Jesus aprendemos que
precisamos cultivar o momento a sós com Deus, o Mestre em momentos de decisões
importantes ou quando se sentia exaustos buscava um lugar isolado para uma
conversa de intimidade com o Pai.
Precisamos aprender a separar o momento de
intimidade da oração coletiva, quando a igreja se reúne em um clamor. O poder
da oração não está em quem ora, e sim no Pai que escuta seus filhos.
Jesus é o motivo de termos acesso direto ao Pai,
mas não podemos banalizar a sua promessa. Se observamos com atenção o capitulo
dezesseis do evangelho de João, Jesus está mostrando a missão do Consolador, o
Espirito Santo, a ênfase é a unidade dos seus discípulos. Na unidade eles
crescem, se desenvolvem, fazem diferença.
A promessas está no plural, “vocês”, “Peçam e receberão” . Perdemos
a fé e a crença na oração coletiva, os grandes avivamentos foram a partir da
oração coletiva, um pequeno grupo que foi crescendo e crescendo levando a
poderosa mensagem da salvação.
Pensar na “oração,
trazendo alegria em todo tempo” é viajar no tempo e chegar nos dias que
antecederam a Pentecostes, é ver que um pequeno grupo de homens e mulheres estavam
unidos em prol do agir de Deus na vida deles e de sua comunidade. “Todos eles se dedicavam unânimes à oração,
com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele. ” (Atos 1:14 NVI)
Oramos por milagre, clamamos por avivamento,
queremos ver o “chão tremer”, mas não estamos disponíveis para estarmos juntos
com a congregação em oração!
A igreja precisa se dedicar a uma “agenda de
oração”, precisamos de espaço para chorarmos as mazelas da nossa cidade e
estarmos disponíveis ao toque do Espírito Santo em sermos agentes de mudanças
proclamando a mensagem do Evangelho!
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