terça-feira, 2 de janeiro de 2024

CRESCER EM SABEDORIA, ESTATURA E GRAÇA, É possível !

 







CRESCER EM SABEDORIA, ESTATURA E GRAÇA, É possível !


As festas de celebração do Natal de Jesus e da chegada do novo ano ainda estão muito vivas em nossa mente, afinal de contas estamos no segundo dia do novo ano.

 Jesus estava na sua comemoração do Natal?

Deus foi convidado para a celebração da chegada do novo ano?

 Vivemos um tempo de muita hipocrisia no meio da maioria daqueles que se dizem ser cristãos, enquanto temos a oportunidade de mesas fartas, roupas novas para esperar a chegada do novo ano, show que chamamos de “culto” para entrarmos no novo ano na presença do “senhor”, saímos espalhando nas redes sociais “feliz ano novo” e vivemos em um tempo de total relativismo.

 Insegurança, medo, falta de esperança, milhares de pessoas em situação de rua, outros tantos em situação de guerra, crianças morrendo por desnutrição (falta de comida), direitos básicos sendo usurpado pelos poderosos. O mundo está vivendo uma grande barbárie.

A pergunta é simples:

- Onde estão os seguidores de Jesus Cristo?

 Quando leio capítulo dois do evangelho de Lucas, vejo relato do nascimento de Jesus e sua infância. Aprendemos que o Rei nasceu em um lugar humilde e tendo como berço uma manjedoura, demonstrando a insensibilidade humana diante da necessidade alheia, uma grávida sem um lugar adequado para dar à luz a seu bebê.

Maria e José estavam no meio do seu povo, precisavam ser acolhidos, no entanto, não havia um lugar para eles. “... E ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”. (Lucas 2:7 NVI). Não havia interesse em acolhe-los, somos celetistas. Não os conheço e se o conheço, o problema não é meu.

 Hoje quando vemos essa cena, tentamos romantizar, mas o lugar era um estabulo para acolher os animais, certamente sujo, malcheiroso, dois jovens passando por uma das experiências mais importante de suas vidas, abandonados, sem respeito e o mínimo de dignidade para aquele momento.

 Os “nãos” foram muitos, se cumpriu as Escrituras, o Salvador e Senhor vem a esse mundo num lugar humilde, usando um “berço” emprestado dos animais, não tinha luzinhas piscando, troca de presentes, banquetes; o que se tinha era a companhia dos animais, o silencio e a escuridão da noite que se rompe com o choro do bebê, Jesus nasceu!

 Os primeiros a receberem o anúncio da manifestação da glória de Deus entre os homens são pastores, homens marginalizados por seu trabalho e sua condição social, passavam dias longe da família, não podia cumprir o rigor da Lei, estavam trabalhando e tem o privilégio de viverem a experiência mais tremenda que alguém poderia ter: “E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados”. (Lucas 2:9 NVI)

Quando nos deparamos com os relatos do nascimento e infância de Jesus, observamos que verdadeiramente Deus se fez como um de nós, Jesus é humano e é divino. Na humanidade Jesus tem as nossas necessidades, passa pelos mesmos sofrimentos que passamos, as dores são reais o peso da Cruz foi verdadeiramente insustentável. Na divindade Jesus não pode pecar, falou como ninguém havia falado, é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e assume o nosso lugar morrendo na cruz.

Você já imaginou o peso que Maria teve de carregar?

Ela sabia quem havia gerado e permanecia em silêncio, meditando em tudo no seu coração.

“Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. (Lucas 2:11 NVI)

 Jesus foi criança, e devemos cuidar com responsabilidade das crianças, pois elas estão sendo atacadas a todo tempo. Jesus aos doze anos vai ao templo em Jerusalém, conforme o costume judaico. Aos treze anos os meninos eram incorporados a comunidade religiosa, devendo cumprir todas as obrigações. Como ser humano, Jesus aprendeu sobre as escrituras, sobre os costumes e as leis; era uma tradição familiar ensinar as crianças sobre as verdades de Deus.

Ele, Jesus, era um pré-adolescente obediente a seus pais, gostava de aprender, tanto que no templo ele se senta entre os doutores para os ouvir e fazer perguntas.

- Estamos ensinando as verdades bíblicas as crianças?

- Estamos disponíveis a ouvir e responder os seus questionamentos?

- Estamos ensinando as crianças a prestarem culto a Deus?

- As crianças estão sendo estimuladas a uma vida de oração e leitura bíblica?

 “Então foi com eles para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas em seu coração. Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens”. (Lucas 2:51,52 NVI)

 Tudo que Jesus fez e passou foi para nos mostrar que nós também podemos!

“O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”.  (Lucas 2:40 NVI)

Que Jesus possa encontrar lugar de destaque em sua vida!


Cláudio Eduardo – pastor

 

 

COMPARTILHANDO MINHA EXPERIENCIA COM A BIBLIA:

 

Leio a Bíblia desde meus cinco anos, já li a toda a Bíblia várias vezes, antes dos doze anos já havia lido toda a Bíblia, sabia as ordens os livros da Bíblia e havia feito cursos bíblicos por correspondência (década de 70 do século passado). A comunidade religiosa que minha mãe fazia parte não dava a atenção devida as crianças, e muitas vezes respondiam aos meus questionamentos da seguinte maneira:

- Quando você crescer vai entender!

Sai dessa comunidade aos treze anos, continuei lendo a Bíblia, não entendia muita coisa, mas Deus de alguma maneira estava falando ao meu coração.

Tomei a decisão de seguir a Cristo aos vinte quatro anos, pois encontrei alguém que pode me explicar o que eu já havia lido.

Hoje graduado em teologia há trinta anos e com complementação em Teologia numa das maiores universidade da américa latina, continuo aprendendo a cada dia, sou apaixonado pela Bíblia, aprendi a ler com o desejo de ler a Bíblia e o primeiro livro que ganhei foi uma Bíblia.

Acredite, incentive, leia e viva a Bíblia!


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