sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O inexplicável amor de Deus

O inexplicável amor de Deus

Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos ...”                        1 João 3:1

Deus na sua natureza é amor, “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” (1 João 4:8) O difícil é explicar o inexplicável, e não tentaremos fazer isso, pois por mais que se fale Deus sempre nos surpreende com seu maravilhoso amor.
Falar do amor de Deus tem que começar com a criação, a “A terra era sem forma e vazia;...” (Gênesis 1:2). Tudo que foi criado, Deus fez para que o ser humano pudesse aproveitar, usufruir, como os pais que esperam seu filho e preparam o enxoval, O criador preparou tudo para receber a aqueles que foram criados a sua imagem e semelhança, o ponto máximo da criação; “Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste.”  (Salmos 8:5)
O mundo criado estava lindo, perfeito, tudo em ordem, o universo em perfeita harmonia, mas faltava alguma coisa, o grande arquiteto, numa demonstração maravilhosa de amor ao homem observa: Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda". (Gênesis 2:18)
Desde o principio é desejo de Deus um relacionamento de amor com o homem e a mulher, este relacionamento não deve ser imposto, não deve ser forçado ou motivado pelo medo, deve ser espontâneo, um ato de liberdade, fundamentado na consciência moral, e como uma atitude de gratidão e obediência, amor é sentimento para ser vivido, experimentado, compartilhado e aproveitado.
Havia uma perfeita comunhão entre o Criador e a sua obra prima, no entanto, no uso de sua liberdade escolheram desobedecer a Deus. A desobediência recebeu o nome de pecado e trouxe consigo a trágica consequência da morte. O pecado foi uma escolha, e como ser responsável o ser humano deveria assumir suas escolhas, isso trouxe muita tristeza ao Criador. Uma obra perfeita e muito boa faz a escolha errada, e agora como fica?
O pecado além da morte trouxe sofrimento, sofrimento no trabalho diário, sofrimento nas relações interpessoais e distanciamento da criatura para com seu criador. Mas nem tudo estava perdido, Deus num ato de graça e amor providencia um plano para resgatar para a humanidade, Ele mesmo assumiria a forma humana, viveria um tempo como humano, passaria pelas experiências humanas, sofreria fome, sede e dor, convocaria alguns seguidores e no ato maior da grandeza do seu amor experimentaria a morte.
Morte em um ato público, humilhante e desumano mostrando a grandeza do amor, amor que se entrega até a morte para que a vida seja realidade da humanidade. “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” (Romanos 5:8).
Através do seu amor Deus tem cuidado de todos os seres humanos, a sua graça é sobre todos, afinal: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens,...” (Tito 2:11) 
Como retribuir este amor a Deus?
Deus determinou que o seu povo tivesse uma vida exemplar, e que o amor fosse vivido de forma plena: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.” (Deuteronômio 6:5), Jesus reafirma este mandamento: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22:37-39). E em toda Bíblia encontramos a prova do grandioso amor de Deus, e ao mesmo tempo a sua soberana vontade para nossas vidas.
Viver a reciprocidade do amor divino e entregar e confiar sua vida nas mãos dele, é não anular seu sacrifício na cruz e nem rejeitar suas bênçãos e a sua graça.
Em Cristo, uma boa semana.

Pr. Cláudio Eduardo

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

- Por que clamas a mim?



- Por que clamas a mim?

Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem.  Êxodo 14:15

É muito interessante a pergunta feita por Deus a Moisés, afinal de contas Moisés estava sob o comando do SENHOR, e tudo o que fazia era obedecer. O povo de Israel tinha pela frente o Mar Vermelho, atrás estava o exército de faraó, além de todos os temores referentes ao desafio de encarar o novo. O medo do novo fez com que o povo considerasse a situação de opressão e violência do Egito como um estado de conforto e não conseguem enxergar a maravilhosa ação divina para tirá-los das mãos de seus opressores, não conseguem ver a presença do SENHOR protegendo cada vida e pelejando com eles. Deus faz, se mostra, fala, e se faz presente, e o povo murmurava, bendito seja a aliança de Deus com Abraão, Isaque e Jacó.

Olhando para a história de Israel algumas coisas precisamos observar:
1.    Deus é Senhor da história. Fatos terríveis acontecem e o povo de Deus é colocado à prova todo tempo;
2.     Deus é quem convoca os líderes para seu povo. Moisés não queria a missão, considerava árdua, e sabia muito bem que tipo de gente tinha que liderar;
3.    Ao ser convocado por Deus não existe a possibilidade de recusa. Ninguém recusa uma convocação divina, pois tal atitude significará muito sofrimento;
4.    Deus faz a parte dele, o líder comanda o povo a fazer sua parte. Tem muita gente querendo que Deus faça tudo, somos convidados a nos juntarmos com Ele no trabalho dEle;
5.    Deus despreza os que murmuram. Em todo grupo existem pessoas que não conseguem enxergar o lado positivo das circunstâncias e só sabem murmurar;
6.    Deus está operando milagres a todo instante e povo não vê. Durante o dia uma nuvem os protegia do calor do deserto, a noite uma nuvem de fogo os protegiam do frio e das feras, e o povo estava com saudade dos deuses egípcios;
7.    A ordem do SENHOR é: marchem.  Deus não quer que fiquemos nos lamentando da nossa história, olhe para frente, siga avante, marche!
Todas as instruções estão definidas e comunicadas pelo SENHOR através de sua Palavra, fomos libertos da escravidão do pecado e agora somos o Israel de Deus para agregarmos ao povo escolhido homens e mulheres de todas as tribos, povos e nações.
A oração tem papel importantíssimo na vida dos filhos e filhas de Deus, e se exercemos nossos dons e talentos, certamente teremos muitas dificuldades, pois estamos numa guerra, e às vezes poderemos perder o foco. O momento de oração pessoal é hora de sentir o cuidado de Deus, sua instrução e a manifestação de seu grande amor. O SENHOR levou seu povo por quarenta anos a peregrinar no deserto para que eles aprendessem que há um só Deus, estivessem separados, vendo o agir divino, sentindo o cuidado e a provisão  do Senhor. Nosso deserto devem ser os momentos diários de solidão na presença do grande EU SOU, onde na intimidade falamos, sentimos e ouvimos a voz do Senhor.
A ordem foi: MARCHEM!  Avançar é o que Deus espera de cada um de seus filhos e filhas, não fomos criados para a escravidão e humilhação do Egito, se ficamos sentados olhando para o tamanho do problema o medo haverá de nos paralisar, que diante dos desafios demonstremos fé, afinal de contas somos filhos do Criador de todo o universo.

A Deus toda honra e toda glória!
Pr Claudio Eduardo

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

“Santificai-vos”

“Santificai-vos”

Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós.                        Josué 3.5

            Na próxima semana já estaremos em 2016 e como diz o ditado popular: “Ano Novo, vida nova”. No entanto as coisas não são bem desse jeito, vida nova somente com Jesus Cristo sendo Salvador e Senhor. As mudanças necessárias para sua vida somente ocorrerão se houver uma decisão sincera de obediência e submissão ao Senhor, se você quer ver as maravilhas de Deus no próximo ano comece buscando ao Senhor. “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)
        O povo de Israel depois de quase quarenta anos de deserto se prepara para conquista da Terra Prometida, e deserto aqui é o lugar do cuidado e da benção do Senhor, pois Deus abriu o mar, protegeu seu povo, manifestou graça e misericórdia. O deserto é onde Deus se revela, onde se conhece o “maná”, as roupas e os sapatos não se gastam, e onde se contempla a glória do Senhor. O deserto é lugar de preparação para grandes conquistas e grandes vitórias.  O povo de Israel teve o seu deserto, Jesus antes do seu ministério terreno passou pelo deserto e eu e você muitas vezes precisamos passar pelo deserto.
            A ordem de Deus para o povo é Santificai-vos para entrar em Canaã, se você deseja que 2016 seja diferente, assuma um compromisso com sua vida espiritual, buscando uma vida de santidade, afinal Procurai viver em paz com todos e em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”(Hebreus 12.14)
            Que o Novo Ano, seja de grandes realizações, que Deus seja o Senhor de sua vida, e que caminhemos sempre submisso a sua vontade!

Pr Cláudio Eduardo


segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Natal é tempo de amar!

Sou de uma época em que nesse período do ano ficava ansioso esperando as felicitações que o carteiro trazia. Tinha o prazer de responder cada uma, como também enviar aos amigos e amigas de perto e de longe. Hoje, vencido pela tecnologia, não escrevo mais carta, envio mensagens, uso redes sociais, e compartilho o desejo de todo meu coração de um Feliz Natal!


           Estamos vivendo o clima do Natal, compras, presentes, ceia, shopping, arvore de Natal, Papai Noel, renas, neve, e tantas outras coisas que nada tem a ver com o primeiro Natal.
            Voltando ao primeiro Natal, o bebê nasceu em um lugar deplorável, porque ninguém queria acolhe-los, afinal de contas era  apenas o “Emanuel” que esta vindo ao mundo. Antes de completar o segundo ano de vida o pequeno Jesus tem que fugir, pois é ameaçado de morte pelo poder opressor, e várias crianças são assassinadas; pouco se sabe de sua infância além da experiência de com doze anos estar discutindo no Templo com os doutores da Lei. Jesus foi criado por uma família simples, no meio de pessoas simples e demonstrando um amor tremendo a missão a Ele atribuída: Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. (Romanos 5.8)
            Imagine, o Rei, Todo Poderoso, Senhor do Céu e da Terra, vem a esse mundo como um de nós, materializando a demonstração do seu infinito amor por mim e por você, não sei que dia Jesus nasceu, e ninguém sabe, celebremos dia 25 de dezembro e todos os dias do ano que: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor. (Lucas 2.11)
         Que Jesus a prova de amor nos constranja a amar, olhando para o mundo com o olhar do Cristo, mostrando que da mesma maneira que ele acreditou e nos restaurou, Ele espera que outros através de nós conheçam o verdadeiro amor: o Amor de Deus.
            Ame intensamente todos os dias, e declare aos quatro cantos dessa Nação: JESUS NASCEU! ALELUIA!

FELIZ NATAL, SÓ COM JESUS NO CORAÇÃO!


Pr Cláudio Eduardo

sábado, 7 de novembro de 2015

O cristão e Sua Capacitação Espiritual!



Quando refletimos sobre capacitação espiritual corremos o risco de estarmos em um dos extremos que apresento:

1.       Podemos valorizar demasiadamente os conhecimentos intelectuais, considerando que a capacidade de adquirir conhecimento é o mais importante do que uma vivência espiritual. Congressos, capacitações,  leitura de bons livros e muito mais, no entanto falta vida espiritual.

2.       Podemos valorizar demasiadamente a vivência espiritual, deixando de lado a necessidade de conhecimento intelectual, considerando que planejamentos e capacitações são irrelevantes, não acreditando no poder de Deus na sua direção nos planejamentos  e capacitações.

Se desejarmos servir bem ao Senhor, é necessário uma vida de equilíbrio e obediência aos ensinamentos do Mestre Jesus. Sem uma vivência espiritual saudável  não temos como  servir ao Senhor; vida de oração, leitura da Bíblia, perdão, amor e intimidade com o Senhor.  No entanto já no relacionamento com seus seguidores o próprio Jesus mostrou a necessidade da relação ensino aprendizado, pois ele é o Mestre e seus seguidores são os discípulos (alunos).

Queremos ou não modificar o mundo?  
Certamente a  sua resposta é positiva, por isso devemos formalizar uma nova pergunta: Como discípulo do Mestre Jesus estamos dispostos a pagar o preço do discipulado? 
Agora ficou um pouco mais difícil e você talvez esteja respondendo com uma pergunta: Quanto custa a matricula e a mensalidade neste curso?  
É simples, uma entrega total de sua vida ao Senhor.


 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2.20)

Cláudio Eduardo

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O fundamento da Igreja, Alicerce da minha vida.

O fundamento da Igreja,
Alicerce da minha vida.

Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo.

A definição do que deve ser a Igreja tem ficado cada vez mais difícil, afinal qualquer ajuntamento que explora a religiosidade, a fé e presta um “serviço” ou “desserviço” religioso é chamado de igreja.
Outro grande problema é que o local de reunião, chamado erradamente de templo ou igreja, deixa de ser símbolo, passando a ser a visão da presença do sagrado que deve ser reverenciado. O mercado da fé tem criado uma competição desenfreada em busca de clientes que cheios de suas mazelas perambulam em busca de remédios milagrosos que possam minimizar suas dores, mas sem qualquer comprometimento com Cristo e sua soberana vontade, muitos querem as benção de Deus, mas não querem o Deus abençoador.  Está difícil saber quem é, e quem não é igreja!
Jesus, o fundamento, o alicerce, a base da Igreja; criou um organismo vivo, que é composto de pessoas, qualquer ajuntamento que não tenha ele como modelo a seguir está longe de ser igreja.
Jesus conhecendo as limitações humanas e a capacidade de complicar o que é simples resume como seus discípulos devem agir no grande mandamento e como devem proceder de acordo com a Grande Comissão: "‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas". (Mateus 22:37-40)  Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos". (Mateus 28:18-20).
Conforme o Apóstolo Pedro cada crente é pedra espiritual na construção da igreja, tendo a Jesus Cristo como alicerce. Pode ser pedra espiritual (discípulo de Jesus) sem cumprir os mandamentos e obedecer a grande comissão?
Creio que não! Vocês também estão sendo utilizados como pedras vivas na edificação de uma casa espiritual para serem sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo.  (1 Pedro 2:5).
A Palavra de Deus do começo ao fim convida as pessoas a verem e a experimentarem o grandioso amor de Deus, como também a serem verdadeiros exemplos de amor. Não é admissível, segundo o próprio Deus, a falta de amor daqueles que dizem serem seus filhos. Deus criou todas as coisas por amor, nos deu liberdade em amor, nos amou quando o pecado se consumou, planejou nos resgatar para ele através do amor e haverá de nos levar para junto dele consumando a plenitude do amor. O amor que Deus espera que tenhamos é amor verdadeiro, aquele que não espera nada em troca, o amor que respeita, o amor que sofre, o amor que busca a felicidade do outro e não a de si mesmo. É impossível ser pedras espirituais sem amor. Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. (1 João 4:16).
Se a Igreja deve ser conhecida como a comunidade do amor, porque tanto desamor? O próprio Jesus afirma que no meio do trigo haverá o joio, terá os lobos no meio das ovelhas. Pensado no joio ele é muito parecido com o trigo, às vezes fica muito difícil separá-lo, como diríamos hoje, estão dentro da igreja, fazem parte do seu rol de membros, mas não tiveram e não tem nenhuma experiência pessoal de intimidade com Cristo. Desde o inicio da igreja já existiam dificuldades e oposição, no corpo apostólico havia Judas Iscariotes, os primeiros cristão sofreram com a convivência do casal Ananias e Safira, o apostolo Paulo sofreu nas mãos de Alexandre, o latoeiro, e quantas pessoas existem traumatizadas nos dias de hoje pela falta de amor daqueles que deveriam ter como essência de sua vida o amor. A falta de amor no meio da igreja poderá ser um dos motivos a seguir elencados:
Não amam porque não conhecem a Deus. “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. (1 João 4:8). E muitos além de não conhecerem a Deus trabalham para que outro também nunca tenham uma experiência com Deus.
Não amam porque são crentes carnais, crianças na fé, egoístas e que vivem segundo as suas próprias vontades. Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a crianças em Cristo. Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições de recebê-lo. De fato, vocês ainda não estão em condições, porque ainda são carnais. Porque, visto que há inveja e divisão entre vocês, não estão sendo carnais e agindo como mundanos? (1 Coríntios 3:1-3)
Somente tendo Cristo como alicerce de sua vida a igreja poderá cumprir com excelência a missão recebida: transformar o mundo. Poderia passar o dia inteiro falando sobre o amor de Deus e a necessidade de vivenciarmos este amor no nosso dia a dia, concluo com os textos de 1 João 3.18 e 1 Tessalonicenses 4.9.
“Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade.”
“Quanto ao amor fraternal, não precisamos escrever-lhes, pois vocês mesmos já foram ensinados por Deus a se amarem uns aos outros.”
À Deus toda honra e toda glória!


Pr. Cláudio Eduardo M. Costa                                        

quinta-feira, 30 de abril de 2015

O MAIOR MANDAMENTO


Um mestre da Lei procura Jesus para saber qual é o mandamento mais importante, estavam sobrecarregado por imposições religiosas que não levavam a lugar algum, após a leitura do texto abaixo responda para você mesmo: Estou sendo obediente a ordem de Jesus, o Cristo?
Os evangelhos de Marcos e Mateus colocam esse episodio na vida de Jesus como tendo ocorrido nos dias que antecede o seu julgamento, crucificação e morte, já o evangelista Lucas coloca esse episodio no período intermediário do Ministério de Jesus.
Para este trabalho o enfoque será o texto Marcos, fonte dos evangelhos de Mateus e Lucas, sendo que nessa perícope existe uma concordância geográfica e histórica entre Marcos e Mateus.

TEXTOS PARALELOS NOS EVANGELHOS SINÓTICOS
Marcos 12:28-34
Mateus 22:33-40
Lucas 10:25-28
Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-lhe: "De todos os mandamentos, qual é o mais importante? "
Respondeu Jesus: "O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’.
O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes".
"Muito bem, mestre", disse o homem. "Estás certo ao dizeres que Deus é único e que não existe outro além dele. Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar ao próximo como a si mesmo é mais importante do que todos os sacrifícios e ofertas".
Vendo que ele tinha respondido sabiamente, Jesus lhe disse: "Você não está longe do Reino de Deus". Daí por diante ninguém mais ousava lhe fazer perguntas.
Ouvindo isso, a multidão ficou admirada com o seu ensino.
Ao ouvirem dizer que Jesus havia deixado os saduceus sem resposta, os fariseus se reuniram.
Um deles, perito na lei, o pôs à prova com esta pergunta:
"Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? "
Respondeu Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’.
Este é o primeiro e maior mandamento.
E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas".

Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: "Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna? "
"O que está escrito na Lei? ", respondeu Jesus. "Como você a lê? "
Ele respondeu: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’".
Disse Jesus: "Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá".



Segundo o Evangelho de Marcos, Jesus estava em Jerusalém, no templo. A passagem selecionada faz parte de uma seção maior onde Jesus é posto a prova sobre diversos assuntos da vida cotidiana.
O contexto histórico é o período que antecede a celebração da páscoa, provavelmente a segunda-feira, em torno do ano 30 dC. 

Marcos 12.28-34
Tradução Livre
Um professor da lei chegou perto de Jesus e ouviu a discursão sobre a ressurreição e o pagamento de impostos.
Gostando das respostas de Jesus sobre o assunto
Pergunta: entre os mandamentos, qual é o mais importante e que realmente agrada a Deus?
A resposta de Jesus foi: O mandamento mais importante é: O Senhor nosso Deus é único.
Ame a Deus colocando-o no centro de sua vida,
Com todo o seus sentimento e desejos,
Com toda sua razão,
E com toda sua habilidade e vigor.
O segundo mais importante é:  ame as pessoas como você gostaria de ser amado.
Não existe nada mais importante para vida que essa ordem.
“Excelente, Mestre”, falou o professor da lei
“é a mais pura verdade, Deus é único e não existe outro  senão ele
Amar a Deus colocando-o no centro de sua vida, com toda sua razão, E com toda sua habilidade e vigor. E amar as pessoas como você gostaria de ser amado é mais importante do que qualquer tipo de sacrifícios e ofertas.
Jesus observando a clareza de sua resposta
Diz: “você está perto do poder real (senhorio) de Deus”
E ninguém mais tinha coragem de lhe fazer perguntas


Ao responder a pergunta feita pelo “doutor” da Lei, Jesus apresenta de maneira didática como Deus se importa com o nosso relacionamento com Ele, e ao mesmo tempo demonstra que é preciso fazer uma releitura ou a aplicação correta dos mandamentos de Deus.
Havia entre os judeus uma expectativa muito grande de quando o Reino de Deus haveria de estar sendo conquistado e confirmado por eles, tanto que a grande preocupação com a Lei ou os mandamentos era para não ser pego de surpresa quando da chegada do Reino de Deus. Jesus além de mostrar que o mandamento de Deus está firmado no amor, ensina que ele é o cumprimento da promessa, o Reino de Deus chegou e aquele homem não está longe.
Jesus é reconhecido como Mestre, sua palavras são inquestionáveis, e a partir desse momento Marcos registra que ninguém mais quer interroga-lo.
O Reino de Deus não é a Igreja, mas a Igreja tem a responsabilidade de anuncia-lo.
Quando nos referimos a Igreja não podemos confundi-la com o Reino, pois ela é imperfeita e feita de pessoas imperfeitas.
Ao mesmo tempo podemos ainda identificar o Reino na perspectiva futura da “parousia”  de Cristo, quando acabará todo dualismo que cerca a vida da humanidade, sendo o mal totalmente vencido e destruído, e os súditos do Reino viverão eternamente na presença do Senhor.
O grande ensinamento que pode ser encontrado neste texto é que o Reino se faz presente a partir de uma relação de amor.  O amor é a lei vital do Reino, e a Igreja deve viver essa experiência de maneira integral.
Jesus mostra que toda liturgia, sacrifícios, ofertas e qualquer outra coisa imposta numa relação de religiosidade é banal na conquista do Reino, a lei do amor é o essencial. O amor é viver uma experiência com Deus através da adoração e da obediência  e se manifesta na prática na minha relação com o meu próximo.  A Igreja precisa ser reconhecida como um canal de amor, buscando doar-se na busca dos menos favorecidos, dos marginalizados, dos esquecidos por uma sociedade desigual e injusta.
A lei do amor é uma resposta ao principal questionamento de um judeu temente a Deus de sua época. Qual o mandamento mais importante da Lei?  Esta pergunta traz outra em seu bojo: O que preciso fazer para conquistar o Reino de Deus? A resposta apresentada Jesus vem a partir do conhecimento prévio do seu interlocutor sobre a Lei, quando Ele faz uma relação forte entre o amor destinado a Deus sendo praticado numa ação concreta para com o próximo.

Todas as pessoas precisam ser amadas, porque diante de Deus somos iguais, e a nossa existência só é possível porque num ato de amor o Criador decidiu criar um ser a sua imagem e semelhança. O Deus único agora espera retribuição, amamos a Deus não por imposição, mas porque ele demostra sempre o seu amor.
A melhor maneira de eu e você demonstrarmos o nosso amor para com Deus é amando o próximo.
Você tem praticado isso?

32.000

Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 201...