sábado, 6 de setembro de 2014

A vida e a ditadura do "medo"!

A vida e a ditadura do "medo"!
Cláudio Eduardo M. Costa

Não temas, porque estou contigo; não te assustes, porque sou o teu Deus; eu te fortaleço, ajudo e sustento com a minha mão direita fiel.
Todos os que se revoltam contra ti serão envergonhados e frustrados; serão reduzidos a nada; e os que se opõem a ti perecerão.
Ainda que busques os que lutam contra ti, não os encontrarás; e os que guerreiam contigo serão reduzidos a nada e perecerão.
Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te seguro pela mão direita e te digo: Não temas; eu te ajudarei.
Isaías 41.10-13


         Inúmeras vezes temos na Bíblia a expressão “não temas”.
O medo é o maior destruidor de sonhos e realizações e se tornou parte da realidade humana a partir do pecado, da depravação da humanidade, do encontro do ser humano consigo mesmo, conforme o relato do livro de Gênesis 3.10 a primeira expressão de medo foi da criatura para com seu Criador, medo por saber que suas atitudes teriam consequências, medo de ter decepcionado e medo do futuro; como será agora?
O medo se tornou parte intima do ser humano, medos racionais e muitas vezes irracionais, e chamo assim porque para quem sente medo existe uma justificativa racional, enquanto para quem está de fora fica a pergunta: Como pode ter medo disso?
Deus nos ensina e nos orienta a não termos medo, desde que tenhamos uma vida de plena comunhão com Ele; pois o medo faz com que estejamos duvidando do seu poder, da sua soberana vontade, do seu cuidado e de suas promessas.
Eu não tenho medo porque não ando sozinho, quer seja nas estradas pavimentadas e bem cuidadas da vida, ou nos caminhos cheios de pedras e perigos eu já experimentei a alegria de saber que Deus está comigo.  Não posso esquecer ou ignorar a presença do Deus eterno, estou na melhor companhia. Israel havia tido experiências tremendas com o Senhor, mas os ruídos do medo o faziam se distanciar, “Não temas, porque estou contigo” é uma afirmação e uma promessa maravilhosa. Eu nunca estou sozinho, não preciso ter medo por falta de companhia.
Eu não tenho medo porque sei quem é meu companheiro de jornada. O Deus eterno, presente real e onipotente; que privilegio. O Senhor me ajuda, e como é maravilhoso receber a ajuda e o fortalecimento do Deus eterno, e quando minhas forças estão esvaindo, como um pai pega na mão de seu filho pequeno para que não caia, o Pai me sustenta, me ergue, me levanta e diz:
- Vamos filho, não tenha medo, eu estou contigo, segura firme na minha mão, vamos filho!
Não tenho medo da aprovação ou reprovação daqueles que querem o meu mal, o Senhor é o meu justo juiz, Ele conhece o meu coração e a minha integridade, minha vida pertence a Ele, e nada pode tirar a minha paz.
Não tenho medo dos desafios do futuro e nem mesmo da morte, sei quem sou, pequeno, frágil, falho, imperfeito e estou neste mundo de passagem, mas tenho o grande privilegio de caminhar com Deus, onipotente, onisciente e onipresente.  Estou passando e faço questão de ser útil, deixando marcas que durem para eternidade. E falando da eternidade, confio nas promessas do meu Redentor.
Jesus veio nos livrar da “ditadura do medo”, através de seu amor e sacrifício vicário Ele levou sobre si todas as mazelas que nos aprisionava, e nos deu a possibilidade de sermos livres.
Como é maravilhoso acordar a cada manhã sabendo que independente das circunstâncias da vida o amor de Deus se manifestou real para você, o precioso amor de Deus nos livra de todo medo.
No amor não há medo, pelo contrário, o perfeito amor elimina o medo, pois o medo implica castigo, e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. 1 João 4.18 

À Deus honra e glória!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

PRECIOSA GRAÇA

PRECIOSA GRAÇA
Por: Gary Wilkerson

A graça que Jesus diz derramar sobre nós é sem paralelo na história de toda
a humanidade. A palavra "graça" tornou-se quase tão comum como a palavra
"oração " na Bíblia. Todos nós dizemos, "Oh, sim, eu acredito na graça.
Claro, com certeza." Nós cantamos o hino Preciosa Graça e enfatizamos a
segunda palavra, concordando que a graça é maravilhosa, uma coisa que todos
nós gostamos.

Mas espere! Isso não é tudo que a graça é! É muito mais do que poderíamos
imaginar. Por quê nossos corações não exultam com a adoração ou se
encantam com a graça? Porque, para nós, a graça se tornou minimizada,
aceitável. Tornou-se normal, mediana, algo com que nos contentamos.

Quando eu falo sobre esta revolucionária, e imerecida graça, este dom de Deus
que muda o seu coração e produz frutos em você, muitos de vocês estão
dizendo: "Graça…sim…mas! "Se você é um desses, você está pendurado no
reino do legalismo. Você está escapando do reino da graça e ficando preso na
tentativa de fazer tudo sozinho.

Veja o que Paulo diz sobre isso para a igreja da Galácia em Gálatas 3:1-3:
"Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi
representado Jesus Cristo como crucificado? Só isto quero saber de vós: Foi
por obras da lei que recebestes o Espírito, ou pelo ouvir com fé Sois vós
tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora
acabareis?"

Infelizmente, muitos de nós dizem: "Obrigado, Jesus, por Sua graça na cruz.
Essa graça me limpou e me deu uma ficha limpa. Obrigado pelo meu recomeço…agora eu posso fazer isso sozinho."

O problema é que você não pode fazer isso sozinho. Muitos se sentem
ofendidos pela graça porque a graça diz que não podemos fazê-lo por conta
própria; cada vez que nós tentamos, nós falhamos miseravelmente.

Você quer ser livre hoje? Então é só dizer: "Eu sou um fracasso. Eu não consigo manter a lei de Deus por mim mesmo. Obrigada Deus, por Sua graça!"

quinta-feira, 20 de março de 2014

Recuperando o Evangelho

Recuperando o Evangelho

Paul Washer                                                 05 de Março de 2014 - Jesus Cristo

O evangelho de Jesus Cristo é o maior de todos os tesouros dados à igreja e ao cristão como indivíduo. Não é uma mensagem entre muitas, mas mensagem acima de todas as outras. É o poder de Deus para a salvação e a maior revelação da multiforme sabedoria de Deus aos homens e aos anjos. É por essa razão que o apóstolo Paulo deu primazia ao evangelho em sua pregação, esforçando-se com tudo que tinha para proclamá-lo com clareza, pronunciando até mesmo uma maldição sobre todos que pervertessem sua verdade.
Cada geração de cristãos, pelo poder do Espírito Santo, é responsável pela mensagem do evangelho. Deus nos chama a guardar este tesouro que nos foi confiado. Se quisermos ser fiéis mordomos, teremos de estar absorvidos no estudo do evangelho, tomando grande cuidado para compreender as suas verdades, comprometendo-nos a guardar o seu conteúdo. Ao fazê-lo, garantimos nossa salvação, bem como a salvação daqueles que nos ouvem.
Como sabemos comumente, a palavra Evangelho vem do vocábulo grego euangélion, que é traduzida como “boas novas”. Num sentido, toda página da Escritura contém o evangelho, mas em outro sentido, ele se refere a uma mensagem muito específica — a salvação realizada para um povo caído, por meio da vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Conforme o bom prazer do Pai, o Filho eterno, que é um com o Pai e a exata representação de sua natureza, deixou voluntariamente a glória do céu, foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, e nasceu o homem-Deus: Jesus de Nazaré. Como homem, ele andou sobre a terra em perfeita obediência à lei de Deus. Na plenitude do tempo, os homens rejeitaram-no e o crucificaram. Sobre a cruz, ele carregou o pecado do homem, sofreu a ira de Deus, e morreu no lugar do homem. Ao terceiro dia, Deus o ressuscitou da morte. Esta ressurreição é a declaração divina de que o Pai aceitou a morte de seu Filho como sacrifício pelo pecado. Jesus pagou a penalidade pela desobediência do homem, satisfez as demandas da justiça e aplacou a ira de Deus. Quarenta dias após a ressurreição, o Filho de Deus ascendeu ao céu e se assentou à destra do Pai, e foi-lhe dada glória honra, e domínio sobre todas as coisas. Ali, na presença de Deus, ele representa seu povo e intercede junto a Deus em seu favor. Deus perdoará plenamente a todos quantos reconhecem seu estado de pecado e incapacidade, e se lançam sobre Cristo, sendo por ele declarados justos e reconciliados a ele. Este é o evangelho de Deus e de Jesus Cristo, seu Filho.
Um dos maiores crimes cometidos pela presente geração de cristãos é a negligência do evangelho, e é devido a essa negligência que nascem todos os nossos outros males. O mundo perdido não é tão endurecido quanto é ignorante do evangelho, porque muitos que proclamam sua mensagem também ignoram suas verdades mais básicas. Os temas essenciais que compõem o próprio cerne do evangelho — justiça de Deus, depravação total do homem, expiação pelo sangue, a natureza da verdadeira conversão, e a base bíblica para a segurança da salvação — estão demasiadamente ausentes dos púlpitos atuais. As igrejas reduzem a mensagem do evangelho a algumas declarações do credo, ensinam que a conversão é apenas uma decisão humana e pronunciam a segurança da salvação para qualquer um que tenha feito a “oração do pecador”.
O resultado desse reducionismo evangélico tem sido de longo alcance. Primeiro, endurece ainda mais o coração dos não convertidos. Poucos “convertidos” dos dias modernos entram na comunhão da igreja, e os que o fazem, muitas vezes, se desviam ou têm as vidas marcadas pela carnalidade habitual. Milhões sem conta andam por nossas ruas e se assentam, não transformados pelo verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. No entanto, estão convencidos de sua salvação, porque em dado momento de sua vida levantaram a mão em uma campanha evangelística ou repetiram uma oração aceitando Jesus. Esse falso senso de segurança cria uma grande barreira que, frequentemente, isola estes indivíduos de ouvir o verdadeiro evangelho.
Em segundo lugar, tal evangelho deforma a igreja, fazendo com que, em vez de ser um corpo espiritual de crentes regenerados, seja um ajuntamento de homens carnais, que professam conhecer a Deus, mas o negam por suas obras. Com a pregação do verdadeiro evangelho, os homens chegam à igreja, sem o entretenimento evangélico, atividades especiais ou promessas de benefícios além daqueles realmente oferecidos pelo evangelho. Aqueles que vêm o fazem porque desejam a Cristo e tem fome da verdade bíblica, adoração de coração e oportunidades de servir. Quando a igreja proclama um evangelho menor que isso, ela se enche de homens carnais, que compartilham pouco interesse pelas coisas de Deus. Manter tais pessoas é um fardo pesado para a igreja. A igreja então diminui o nível das demandas radicais do evangelho para uma moralidade conveniente, e a verdadeira dedicação a Cristo cede a atividades projetadas para suprir as necessidades sentidas pelos seus membros. A igreja torna-se dirigida por atividades ao invés de ser centrada em Cristo, e cuidadosamente filtra ou faz novo pacote da verdade, a fim de não ofender a maioria carnal. A igreja deixa de lado as grandes verdades da Escritura e do cristianismo ortodoxo, e o pragmatismo (ou seja, aquilo que mantém a igreja em movimento e crescimento) se torna a regra do dia.
Em terceiro lugar, um evangelho desse tipo reduz o evangelismo a pouco mais que um esforço humanista dirigido por estratégias de marketing sagazes, baseadas nas últimas tendências da cultura. Após anos testemunhando a impotência de um evangelho não bíblico, muitos evangélicos parecem convencidos de que ele não vai dar certo, e que o homem de alguma maneira tornou-se um ser complexo demais para ser salvo e transformado por mensagem tão simples e escandalosa. Hoje em dia há maior ênfase em entender nossa cultura decaída e seus modismos do que compreender e proclamar a única mensagem que tem o poder de salvá-la. Como resultado, o evangelho é constantemente reapresentado, de forma a caber na caixinha do que a cultura contemporânea considera mais relevante. Esquecemos que o verdadeiro evangelho sempre é relevante a toda cultura porque é a palavra eterna de Deus para todo homem.
Em quarto lugar, um evangelho assim traz repreensão ao nome de Deus. Uma proclamação diluída do evangelho faz com que os carnais e não convertidos entrem na comunhão da igreja, e pela negligência quase que total do que seja uma igreja bíblica, é permitido que eles permaneçam sem correção ou repreensão. Isso mancha a pureza e reputação da igreja e é blasfêmia ao nome de Deus entre os incrédulos. No final, Deus não é glorificado, a igreja não é edificada, os membros não convertidos na igreja não são salvos, e a igreja tem pouco ou nenhum testemunho ao mundo descrente.
Não fica bem a nós, ministros ou leigos, estarmos tão próximos, vendo “o glorioso evangelho de nosso bendito Deus” substituído por um evangelho de menor glória, e não fazermos nada sobre isso. Como mordomos desta verdade, temos o dever de recuperar o único evangelho verdadeiro e proclamá-lo com ousadia e clareza a todos. Faríamos bem em atender as palavras de Charles Haddon Spurgeon:
Nestes dias, sinto-me impelido a voltar repetidamente às verdades elementares do evangelho. Em tempos de paz, talvez sintamos liberdade de fazer excursões aos interessantes distritos da verdade que se encontram em campos distantes; mas agora precisamos manter-nos em casa, guardando os corações e lares da igreja, defendendo os primeiros princípios da fé. Na era presente, tem surgido na própria igreja, homens que falam coisas perversas. Há muitos que nos perturbam com suas filosofias e novas interpretações, com as quais negam as doutrinas que professam ensinar, solapando a fé que têm compromisso de manter. É bom que alguns de nós, que sabemos no que cremos, e não forjamos significados secretos para nossas palavras, simplesmente batamos o pé e nos recusemos a tanto, apresentando a palavra da vida, e declarando claramente as verdades fundamentais do evangelho de Jesus Cristo.

Fonte: Trecho do Livro “Chamado ao Evangelho e a Verdadeira Conversão”, do autor Paul Washer, lançamento da Editora Fiel de março.


VIDA OU MORTE… (Prosperidade ou destruição)

  VIDA OU MORTE… (Prosperidade ou destruição)     Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição. ( ...