segunda-feira, 20 de maio de 2024

CUIDADO COM O ETARISMO…

 



CUIDADO COM O ETARISMO…


Todos e qualquer tipo de preconceito deve ser combatido por aqueles que se dizem cristãos. 


Quando falo de preconceito, estou me referindo ao juízo de valores em relação a outras pessoas que me levam a uma atitude discriminatória. Não temos o direito de menosprezar ou tratar com desprezo qualquer ser humano.


Voltando ao etarismo, trata-se do discriminação por conta da idade. No caso da sociedade moderna os idosos sofrem rejeição no mercado de trabalho e até mesmo no ambiente eclesiástico (igreja).


Vamos olhar a vida de Moisés, a qual é dividida em três etapas: 

- O período de príncipe do Egito, o filho da filha do Faraó;

- ⁠O período de reclusão em Midiã sendo pastor de ovelhas e vivendo sem as pompas palacianas; e

- ⁠o período da liderança do povo de Deus a frente de um dos eventos mais marcantes da história.


A chamada de Moisés para essa grande empreitada ocorre quando ele está com oitenta anos.  “*Quando falaram com o faraó, Moisés tinha oitenta anos de idade, e Arão oitenta e três.”* (Êxodo‬ ‭7‬:‭7‬ ‭NVI‬‬)


A experiência não tem preço, um idoso é chamado para realizar um feito histórico inimaginável. Promover a restauração da autoestima e autonomia de uma nação escravizada.


Liderar já é difícil, ainda mais quando a própria equipe não conhece seu potencial, sua capacidade e as ferramentas que tem a sua disposição. O próprio Moisés tentou passar a missão para outro.


Estamos vivendo mais, graças ao avanço da ciência, e não podemos deixar, ou melhor, perder a experiência daqueles que estão com a idade “avançada”.


Falando do ambiente eclesiástico a coisa é séria, a tecnologia e inovações são muito boas, mas não é o essencial.


Sou do tempo do retroprojetor, avançamos para o data show e hoje o sonho de consumo são os painéis de LED. O uso da tecnologia é extremamente importante, mas não podemos esquecer a função primordial do ser igreja.


Então, olhemos para as pessoas idosas com o mesmo olhar de Deus, eles ainda tem muito a contribuir para um mundo melhor!


Dos oitenta aos cento e vinte anos de Moisés, creio ter sido a melhor fase da sua vida. Ele viveu experiências extraordinárias! Mesmo idoso ele errou e acertou, fez pedidos ousados a Deus e teve coragem de enfrentar seus medos.


Hoje, vejo com alegria muitas, pessoas idosas começando um novo projeto, enfrentando seus medos, buscando novas oportunidades e realizações.


Moisés é um exemplo de alguém que viveu intensamente cada fase e ao final deixou um extraordinário legado!


Não é hora de parar de sonhar, Deus está levantando homens e mulheres para continuar tendo experiências maravilhosas com Ele.


“*Moisés tinha cento e vinte anos de idade quando morreu; todavia, nem os seus olhos nem o seu vigor tinham se enfraquecido.*”

‭‭Deuteronômio‬ ‭34‬:‭7‬ ‭NVI‬‬


Cláudio Eduardo - pastor 


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Ao escrever o texto acima choro em ver quantas pessoas são maltratadas, abandonadas e humilhadas porque envelheceram!


Meu sonho é de uma sociedade mais justa e igualitária, envelhecer não demérito ou doença, mas privilégio!

quinta-feira, 16 de maio de 2024

VIDA OU MORTE… (Prosperidade ou destruição)

 




VIDA OU MORTE…

(Prosperidade ou destruição)

 

 Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição. (Deuteronômio 30.15 NVI)

 

Quando entendemos que fomos criados para a vida e a morte não é o fim em si mesma, mas uma passagem para a eternidade; começamos a valorizar o tempo e as pessoas que estão a nossa volta sabendo que tudo aqui é passageiro.

 

Precisamos voltar ao início de todas as coisas, Deus é Criador do universo e nós somos parte do universo criado por Ele.

 

Em nossa essência fomos criados para a vida, e devido a isso temos uma tremenda dificuldade em lidar com a morte. O problema não está entre a vida e a morte, e sim em como escolhemos viver. É preciso aprender todo dia a viver.

 

Estamos vivendo num mundo agitado, corremos para tudo, estamos perdendo o senso do que é realmente importante, com alguém já disse:

- O mundo está de perna para o ar!

 

Não somos objetos nas mãos de Deus, fomos criados com liberdade para fazermos nossas e escolhas e assumirmos as consequências delas. A Bíblia nos apresenta nas suas páginas um Deus que se relaciona com sua criação, não fomos largados a nossa própria sorte num universo desconhecido. Temos um relacionamento de família com o Criador, podemos falar com Ele, chama-lo de Pai, conhecermos a sua vontade e escolhermos se queremos estar ou não debaixo da sua autoridade.

 

Ao chegar em Deuteronômio capítulo 30, Moisés em seu discurso final orienta o povo sobre os sonhos, desejos, sucesso e vitórias; ou decepções, derrotas e destruição. De uma maneira simplista poderíamos dizer que é fácil fazer a escolha, no entanto, no dia-a-dia, descobrimos que não é tão simples.

 

Fugindo da autoridade de Deus e não querendo obedecer aos seus preceitos, fazemos a escolha de sermos “mortos-vivos” que ao invés de viver, simplesmente sobrevive. “... o Senhor é a sua vida ...” (Deuteronômio 30.20 NVI)

 

Viver é caminhar para o amanhã com a certeza de que não estou sozinho, que o amor é real e a felicidade pode ser alcançada a partir da maneiro como me vejo nesse universo tão complexo e simples ao mesmo tempo.

 

Viver é saber que Deus está comigo, não me abandona, cuida de mim e respeita minhas escolhas.

 

Viver é saber que estou de passagem nesse mundo e existe uma eternidade preparado pelo Criador para me receber.

 

Viver é amar e ser amado, servir e ser servido, cuidar e ser cuidado, sorrir, chorar, alegrar, entristecer, sonhar e avançar.

 

Se você está vivo, tenha um coração sincero em obediência a Deus,   o Senhor e Criador.

 

O que hoje lhes estou ordenando não é difícil fazer, nem está além do seu alcance.    (Deuteronômio 30.11 NVI)

 

Abraço,

 

Cláudio Eduardo – pastor

 

 

Se esse texto abençoou sua vida, fique a vontade em compartilhar !

segunda-feira, 13 de maio de 2024

OBEDECER É A SAÍDA PARA EVITAR MALDIÇÃO…



OBEDECER É A SAÍDA PARA EVITAR MALDIÇÃO…


Como tem sido difícil uma vida de obediência, 

 Escolhemos desobedecer a Deus, e diante disso vem as consequências.


Estamos lendo o livro de Deuteronômio, Moisés está ensinando o povo o propósito de Deus para vida deles como nação e como indivíduos na sua singularidade.


A conquista da terra prometida está próxima, será um momento histórico atravessar o rio Jordão, a liderança do povo está num processo de transição, deixarão de serem peregrinos no deserto para habitarem em cidades.


Quando lemos essa porção da Palavra de Deus, aprendemos que temos direito a fazermos nossas escolhas, não somos marionetes nas mãos de um ser supremo.  


O Deus em quem cremos é o Criador,  sustentador e Senhor do universo.


O Deus em quem creio, é relacional, nos dá liberdade para fazermos nossas escolhas, nos ama e nos perdoa.


O Deus em quem creio nos deixa assumir as consequências das nossas escolhas!


Então:

- Que nessa semana a nossa escolha seja em obedecer!


Cláudio Eduardo - pastor

domingo, 12 de maio de 2024

MÃE COMO MARIA

 

MÃE COMO MARIA

Cláudio Eduardo

 

Maria de Jesus,

Maria das Graças,

Maria das Dores,

Maria da Conceição,

Maria Auxiliadora,

Maria Madalena,

Maria Fernanda, Regina, Lucia, Joana, Julia,

Ou simplesmente MARIA!

 

Marias que conheceram amores e desamores,

Alegria e tristeza, dores e rancores,

Marias felizes e infelizes, abençoadas e agraciadas,

Marias vivas lutadoras desbravadoras.

 

Uma Maria é especial,

Foi escolhida para em seu ventre trazer

A encarnação do Senhor que é Salvador.

Foi rejeitada na hora de dar a luz,

E caminhou com seu Filho até a dolorosa cruz,

Uma coisa ela determinou:

“Façam tudo o que ele lhes mandar”.

 

Deus não tem mãe, mas nos ensina:

Honra ... tua mãe!

Quantas mães passam dias esperando,

Esperando carinho, compreensão,

Ou simplesmente: Te amo mamãe.

 

Algumas Marias passaram por minha vida,

Uma se chamava Anna, trabalhadora lutadora,

Avó paterna vencedora;

Outra era Isaura, alegre e abençoadora,

Avó materna dona de muito carinho;

A Maria trouxe ao mundo o meu amor,

Sogra valente mulher de grande valor;

 

Ela não tinha Maria em seu nome,

Um lapso de quem nome a deu, mas especial sempre foi,

Seu filho ao Senhor consagrou

E esperava que ele um dia fosse pastor;

Uma Bíblia lhe presenteou,

Para que aprendesse a seguir o caminho do Senhor.

Anna, Isaura, Maria, Jurema,

Por suas vidas louvado seja o Senhor.

 

Mas outras Marias presentes são do Senhor,

Uma companheira especial Deus me deu,

Filhas lindas bênçãos do Senhor;

Mães que sempre ensinarão aos seus filhos

O caminho do bom Pastor

Sabendo como é importante

Cuidar da “herança do Senhor”.

 

Com Maria ou sem Maria em seu nome

Bem-aventurada a mãe

Que faz de Jesus Cristo seu Salvador,

E transforma sua família em casa do Senhor!

 

 

(Escrito em maio de 2014, após a experiência de passar pelo sepultamento de minha mãe)

segunda-feira, 22 de abril de 2024

32.000

Hoje ultrapassamos as 32.000 visualizações do blog HUMANIZANDO COMPAIXÃO, são 462 textos, e o primeiro foi publicado em 22 de outubro de 2010, chegamos a regiões inimagináveis e sou grato a Deus pela oportunidade de falar do seu amor a todos os povos!

 

Obrigado a você que tem acessado, lido e compartilhado!

 

A Deus toda honra e toda glória!


AMOR





*AMOR* 


O verbo é amar, 

é um verbo de ação,

atitude, altruísmo, 

serviço,

não espera nada em troca,

é doação, dedicação.


Incompreendido por muitos,

aceito por quem sabe interpretar,

não existe verdadeiro ou falso,

Só existe amar.


Deus demonstra amor 

na criação, 

no resgate da humanidade o amor 

vem acompanhado do perdão,

é graça, presente, dedicação,

coração, alma, força,

Amor em ação!


Ouça agora,

não despreze a orientação,

O único Senhor quer 

O seu amor!


Cláudio Eduardo - pastor

sábado, 6 de abril de 2024

OLHANDO PARA A MULTIDÃO ...

 



OLHANDO PARA A MULTIDÃO ...

 

“...Jesus ... viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor.  Então começou a ensinar-lhes muitas coisas”.

 (Marcos 6:34 NVI)

 

Segundo o dicionário, compaixão é: “Participação da dor alheia com o intuito de dividi-la com o sofredor”.

 

Quando olho para o ministério terreno de Jesus, a missão dada aos doze apóstolos e a todos os seus discípulos; vejo um constante chamado a nos importarmos uns com os outros, a valorizarmos as pessoas, a sabermos dividir, e tudo isso a partir uma constante experiência de amor para com Deus.

 

Compaixão não se aprende nos bancos da escola, e muito menos dos seminários. Ter compaixão não é ideologia, e não está atrelado a qualquer tipo de visão política, sociológica ou filosófica.

 

Interessante observar que os apóstolos estavam com Jesus em tempo integral, estavam sempre juntos, ouviam seus ensinamentos, viam a disponibilidade do Mestre em socorrer as pessoas a sua volta, mas não conseguiam ver a real necessidade da multidão que estava com eles.

 

Mais que o alimento, aquela multidão precisava conhecer a dignidade. Pessoas, que segundo o olhar de Jesus, estavam perdidas, sem direção, sem alimentação (espiritual) e sem segurança; afinal de contas era essa a tarefa do pastor de ovelhas, prover alimento para saciar a fome, agua para “matar” a sede, abrigo e segurança para proteção e acolhimento.

 

No Evangelho de Marcos, capítulo seis, nos diz que Jesus sentiu grande compaixão da multidão e começou a ensinar-lhes, não diz o teor do ensino, mas deve ter sido uma aula extraordinária. É sobre essa aula extraordinária, que teve lições teóricas e práticas que quero chamar a sua atenção.

 

As pessoas estão numa busca constante de novidade que possam preencher o seu vazio, e como é frustrante quando não se encontra o que está procurando. E o pior é que muitas vezes não sabem o que precisam e onde procurar.

 

Os apóstolos pensaram na fome do pão material, afinal de contas era uma multidão, não tinham muito dinheiro, na visão deles não tinham outra coisa a fazer, a não ser “Mandar o povo embora” e se livrarem daquele problema. “Despede a multidão para que possam ir aos campos e povoados vizinhos comprar algo para comer”. (Marcos 6:36 NVI)

 

Jesus ensina a multidão, Jesus ensinou aos seus apóstolos e discípulos, Jesus continua ensinando em nossos dias, o problema é se queremos ou não aprender.

 

A igreja de Jesus, a partir dos primeiros cristãos, sempre foram exemplo de compaixão, mas em nossos dias fico a me perguntar:

- O que está acontecendo?

- Como estamos olhando para as multidões a nossa volta?

- Estamos nos portando como os apóstolos ou como o Mestre Jesus?

 

Aprendemos ainda, que quando colocamos a disposição do Senhor os nossos “Cinco pães e dois peixes”, eles fazem maravilhas em nós e através de nós.

 

O Rei dos reis, Jesus, o Cristo, mostrou grande compaixão por nós, chegando a cruz, e nos trazendo a esperança da eternidade em sua presença.

 

Compaixão é muito mais do que um programa de ação social, distribuição alimento ou ajuda financeira, é um estilo de vida fundamentado na reciprocidade do grande amor de Deus que um dia nos alcançou e transformou a nossa vida.

 

Não se trata de um projeto surpreendente e nem dos recursos que você tem ou deixa de ter, a questão é olhar para a multidão com o olhar de Jesus.

 

Pense nisso:

- O que estamos fazendo para as multidões que estão a nossa volta?

- O que o Mestre está nos mandando fazer?

 

 

Abraço,

 

 

Cláudio Eduardo - Pastor 

 


CAMINHADA BÍBLICA Em ordem CRONOLÓGIA! Jesus, Da promessa a Ascenção.

    Cláudio Eduardo M. Costa C AMINHADA BÍBLICA Em ord...