INJUSTIÇAS ...!
Como
é injusto observarmos as filas nos hospitais, a falta de creche nas grandes
cidades, vivermos reféns do medo de sair de casa, uma educação pública
sucateada com profissionais mal remunerados e sem as mínimas condições para
realizarem seu trabalho.
E
injusto termos uma carga tributária extorsiva sem qualquer contrapartida do
poder público, e injusto um povo alegre e trabalhador como nos brasileiros
sermos roubados e vermos a moral e a ética serem jogadas no lixo por políticos corruptos
e criminosos.
Toda
injustiça é falta de amor!
João
em sua primeira carta enfatiza o amor, o amor de Deus para conosco, o amor que
devemos ter par com o Senhor, e o amor prático e real que devemos demonstrar
para com as outras pessoas.
Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor.
Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. (1 João 4.16 NVI)
Amor,
que palavra difícil de interpretar, compreender e viver. No grego temos três palavras
que são traduzidas por amor em português; philia,
ágape e eros, palavras conceituais que demonstram a amplitude relacional
que como humanos temos.
Philia, amizade,
companheirismos, fraternidade, amor entre irmãos.
Eros,
romântico, erótico, amor entre homem e mulher apaixonado.
Ágape, amor
divino, sacrificial, incondicional, sem interesses, que busca a justiça e se
importa de maneira completa com o outro, amor que motiva a compaixão e a
misericórdia.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se
alegra com a verdade. (1 Coríntios 13.6)
Ao nos depararmos com a conclusão deste belíssimo
sermão de João, somos confrontados a avaliarmos a relação entre a teoria e a
pratica cristã. Não adianta ficarmos somente olhando para as injustiças, se
assim o fizermos estaremos pecando, sendo cumplices.
Convido você a meditar na conclusão que João
chega em sua carta (1 João 5.17-20):
Toda injustiça é pecado, mas há pecado que não
leva à morte.
Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não
está no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge.
Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está
sob o poder do Maligno.
Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu
entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos
naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus
e a vida eterna.
Precisamos olhar para Jesus, o amor que ele
demonstrou sem qualquer comprometimento com o pecado, combateu a hipocrisia
religiosa, a falta de compaixão, a política irracional do ódio e ignorância.
Lutar contra a injustiça é não transferirmos a
nossa responsabilidade para o outro. Igrejas precisam abrir seus olhos e suas
portas para restaurar a dignidade de sua comunidade, deixando de lado políticas
assistencialistas e se voltando para a transformação social tão bem retratada
na história dos avivamentos modernos.
Finalizando, sou evangélico, porque faço dos princípios
do evangelho os meus princípios de vida, tenho pecado, mas busco dia a dia
viver diante do Senhor e tenho procurado obedecer aos seus mandamentos, os
quais Jesus resumiu na palavra amor.
Abraço
Pr Claudio Eduardo
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