terça-feira, 9 de outubro de 2018

INJUSTIÇAS ...!


INJUSTIÇAS ...!


Como é injusto observarmos as filas nos hospitais, a falta de creche nas grandes cidades, vivermos reféns do medo de sair de casa, uma educação pública sucateada com profissionais mal remunerados e sem as mínimas condições para realizarem seu trabalho.

E injusto termos uma carga tributária extorsiva sem qualquer contrapartida do poder público, e injusto um povo alegre e trabalhador como nos brasileiros sermos roubados e vermos a moral e a ética serem jogadas no lixo por políticos corruptos e criminosos.

Toda injustiça é falta de amor!

João em sua primeira carta enfatiza o amor, o amor de Deus para conosco, o amor que devemos ter par com o Senhor, e o amor prático e real que devemos demonstrar para com as outras pessoas.
Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele. (1 João 4.16 NVI)

Amor, que palavra difícil de interpretar, compreender e viver. No grego temos três palavras que são traduzidas por amor em português; philia, ágape e eros, palavras conceituais que demonstram a amplitude relacional que como humanos temos.
Philia, amizade, companheirismos, fraternidade, amor entre irmãos.
Eros, romântico, erótico, amor entre homem e mulher apaixonado.
Ágape, amor divino, sacrificial, incondicional, sem interesses, que busca a justiça e se importa de maneira completa com o outro, amor que motiva a compaixão e a misericórdia.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. (1 Coríntios 13.6)

Ao nos depararmos com a conclusão deste belíssimo sermão de João, somos confrontados a avaliarmos a relação entre a teoria e a pratica cristã. Não adianta ficarmos somente olhando para as injustiças, se assim o fizermos estaremos pecando, sendo cumplices.
Convido você a meditar na conclusão que João chega em sua carta (1 João 5.17-20):
Toda injustiça é pecado, mas há pecado que não leva à morte.
Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus o protege, e o Maligno não o atinge.
Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.
Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.

Precisamos olhar para Jesus, o amor que ele demonstrou sem qualquer comprometimento com o pecado, combateu a hipocrisia religiosa, a falta de compaixão, a política irracional do ódio e ignorância.

Lutar contra a injustiça é não transferirmos a nossa responsabilidade para o outro. Igrejas precisam abrir seus olhos e suas portas para restaurar a dignidade de sua comunidade, deixando de lado políticas assistencialistas e se voltando para a transformação social tão bem retratada na história dos avivamentos modernos.

Finalizando, sou evangélico, porque faço dos princípios do evangelho os meus princípios de vida, tenho pecado, mas busco dia a dia viver diante do Senhor e tenho procurado obedecer aos seus mandamentos, os quais Jesus resumiu na palavra amor.

Abraço

Pr Claudio Eduardo



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