O inexplicável amor de Deus
“Vede
que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus;
e nós o somos ...” 1 João 3:1
Deus na sua natureza é amor, “Aquele que não ama não conhece a
Deus; porque Deus é amor.” (1 João 4:8) O difícil é explicar o inexplicável, e
não tentaremos fazer isso, pois por mais que se fale Deus sempre nos surpreende
com seu maravilhoso amor.
Falar do amor de Deus tem que começar com a criação, a “A terra era sem forma e vazia;...” (Gênesis 1:2). Tudo que foi criado,
Deus fez para que o ser humano pudesse aproveitar, usufruir, como os pais que
esperam seu filho e preparam o enxoval, O criador preparou tudo para receber a aqueles
que foram criados a sua imagem e semelhança, o ponto máximo da criação; “Contudo,
pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste.” (Salmos
8:5)
O mundo criado estava lindo, perfeito,
tudo em ordem, o universo em perfeita harmonia, mas faltava alguma coisa, o
grande arquiteto, numa demonstração maravilhosa de amor ao homem observa: Então
o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele
alguém que o auxilie e lhe corresponda". (Gênesis 2:18)
Desde
o principio é desejo de Deus um relacionamento de amor com o homem e a mulher,
este relacionamento não deve ser imposto, não deve ser forçado ou motivado pelo
medo, deve ser espontâneo, um ato de liberdade, fundamentado na consciência
moral, e como uma atitude de gratidão e obediência, amor é sentimento para ser
vivido, experimentado, compartilhado e aproveitado.
Havia
uma perfeita comunhão entre o Criador e a sua obra prima, no entanto, no uso de
sua liberdade escolheram desobedecer a Deus. A desobediência recebeu o nome de
pecado e trouxe consigo a trágica consequência da morte. O pecado foi uma
escolha, e como ser responsável o ser humano deveria assumir suas escolhas,
isso trouxe muita tristeza ao Criador. Uma obra perfeita e muito boa faz a escolha
errada, e agora como fica?
O
pecado além da morte trouxe sofrimento, sofrimento no trabalho diário,
sofrimento nas relações interpessoais e distanciamento da criatura para com seu
criador. Mas nem tudo estava perdido, Deus num ato de graça e amor providencia
um plano para resgatar para a humanidade, Ele mesmo assumiria a forma humana,
viveria um tempo como humano, passaria pelas experiências humanas, sofreria
fome, sede e dor, convocaria alguns seguidores e no ato maior da grandeza do
seu amor experimentaria a morte.
Morte
em um ato público, humilhante e desumano mostrando a grandeza do amor, amor que
se entrega até a morte para que a vida seja realidade da humanidade. “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que,
quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.” (Romanos 5:8).
Através
do seu amor Deus tem cuidado de todos os seres humanos, a sua graça é sobre
todos, afinal: “Porque a graça de Deus se manifestou,
trazendo salvação a todos os homens,...” (Tito 2:11)
Como
retribuir este amor a Deus?
Deus
determinou que o seu povo tivesse uma vida exemplar, e que o amor fosse vivido
de forma plena: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo
o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.” (Deuteronômio 6:5), Jesus reafirma este mandamento: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo
o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.Este é o grande
e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo
como a ti mesmo.” (Mateus 22:37-39). E em toda Bíblia encontramos a prova do grandioso amor de
Deus, e ao mesmo tempo a sua soberana vontade para nossas vidas.
Viver
a reciprocidade do amor divino e entregar e confiar sua vida nas mãos dele, é
não anular seu sacrifício na cruz e nem rejeitar suas bênçãos e a sua graça.
Em Cristo, uma boa semana.
Pr. Cláudio
Eduardo