sábado, 6 de setembro de 2014

A vida e a ditadura do "medo"!

A vida e a ditadura do "medo"!
Cláudio Eduardo M. Costa

Não temas, porque estou contigo; não te assustes, porque sou o teu Deus; eu te fortaleço, ajudo e sustento com a minha mão direita fiel.
Todos os que se revoltam contra ti serão envergonhados e frustrados; serão reduzidos a nada; e os que se opõem a ti perecerão.
Ainda que busques os que lutam contra ti, não os encontrarás; e os que guerreiam contigo serão reduzidos a nada e perecerão.
Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te seguro pela mão direita e te digo: Não temas; eu te ajudarei.
Isaías 41.10-13


         Inúmeras vezes temos na Bíblia a expressão “não temas”.
O medo é o maior destruidor de sonhos e realizações e se tornou parte da realidade humana a partir do pecado, da depravação da humanidade, do encontro do ser humano consigo mesmo, conforme o relato do livro de Gênesis 3.10 a primeira expressão de medo foi da criatura para com seu Criador, medo por saber que suas atitudes teriam consequências, medo de ter decepcionado e medo do futuro; como será agora?
O medo se tornou parte intima do ser humano, medos racionais e muitas vezes irracionais, e chamo assim porque para quem sente medo existe uma justificativa racional, enquanto para quem está de fora fica a pergunta: Como pode ter medo disso?
Deus nos ensina e nos orienta a não termos medo, desde que tenhamos uma vida de plena comunhão com Ele; pois o medo faz com que estejamos duvidando do seu poder, da sua soberana vontade, do seu cuidado e de suas promessas.
Eu não tenho medo porque não ando sozinho, quer seja nas estradas pavimentadas e bem cuidadas da vida, ou nos caminhos cheios de pedras e perigos eu já experimentei a alegria de saber que Deus está comigo.  Não posso esquecer ou ignorar a presença do Deus eterno, estou na melhor companhia. Israel havia tido experiências tremendas com o Senhor, mas os ruídos do medo o faziam se distanciar, “Não temas, porque estou contigo” é uma afirmação e uma promessa maravilhosa. Eu nunca estou sozinho, não preciso ter medo por falta de companhia.
Eu não tenho medo porque sei quem é meu companheiro de jornada. O Deus eterno, presente real e onipotente; que privilegio. O Senhor me ajuda, e como é maravilhoso receber a ajuda e o fortalecimento do Deus eterno, e quando minhas forças estão esvaindo, como um pai pega na mão de seu filho pequeno para que não caia, o Pai me sustenta, me ergue, me levanta e diz:
- Vamos filho, não tenha medo, eu estou contigo, segura firme na minha mão, vamos filho!
Não tenho medo da aprovação ou reprovação daqueles que querem o meu mal, o Senhor é o meu justo juiz, Ele conhece o meu coração e a minha integridade, minha vida pertence a Ele, e nada pode tirar a minha paz.
Não tenho medo dos desafios do futuro e nem mesmo da morte, sei quem sou, pequeno, frágil, falho, imperfeito e estou neste mundo de passagem, mas tenho o grande privilegio de caminhar com Deus, onipotente, onisciente e onipresente.  Estou passando e faço questão de ser útil, deixando marcas que durem para eternidade. E falando da eternidade, confio nas promessas do meu Redentor.
Jesus veio nos livrar da “ditadura do medo”, através de seu amor e sacrifício vicário Ele levou sobre si todas as mazelas que nos aprisionava, e nos deu a possibilidade de sermos livres.
Como é maravilhoso acordar a cada manhã sabendo que independente das circunstâncias da vida o amor de Deus se manifestou real para você, o precioso amor de Deus nos livra de todo medo.
No amor não há medo, pelo contrário, o perfeito amor elimina o medo, pois o medo implica castigo, e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor. 1 João 4.18 

À Deus honra e glória!

quinta-feira, 8 de maio de 2014

PRECIOSA GRAÇA

PRECIOSA GRAÇA
Por: Gary Wilkerson

A graça que Jesus diz derramar sobre nós é sem paralelo na história de toda
a humanidade. A palavra "graça" tornou-se quase tão comum como a palavra
"oração " na Bíblia. Todos nós dizemos, "Oh, sim, eu acredito na graça.
Claro, com certeza." Nós cantamos o hino Preciosa Graça e enfatizamos a
segunda palavra, concordando que a graça é maravilhosa, uma coisa que todos
nós gostamos.

Mas espere! Isso não é tudo que a graça é! É muito mais do que poderíamos
imaginar. Por quê nossos corações não exultam com a adoração ou se
encantam com a graça? Porque, para nós, a graça se tornou minimizada,
aceitável. Tornou-se normal, mediana, algo com que nos contentamos.

Quando eu falo sobre esta revolucionária, e imerecida graça, este dom de Deus
que muda o seu coração e produz frutos em você, muitos de vocês estão
dizendo: "Graça…sim…mas! "Se você é um desses, você está pendurado no
reino do legalismo. Você está escapando do reino da graça e ficando preso na
tentativa de fazer tudo sozinho.

Veja o que Paulo diz sobre isso para a igreja da Galácia em Gálatas 3:1-3:
"Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou a vós, ante cujos olhos foi
representado Jesus Cristo como crucificado? Só isto quero saber de vós: Foi
por obras da lei que recebestes o Espírito, ou pelo ouvir com fé Sois vós
tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora
acabareis?"

Infelizmente, muitos de nós dizem: "Obrigado, Jesus, por Sua graça na cruz.
Essa graça me limpou e me deu uma ficha limpa. Obrigado pelo meu recomeço…agora eu posso fazer isso sozinho."

O problema é que você não pode fazer isso sozinho. Muitos se sentem
ofendidos pela graça porque a graça diz que não podemos fazê-lo por conta
própria; cada vez que nós tentamos, nós falhamos miseravelmente.

Você quer ser livre hoje? Então é só dizer: "Eu sou um fracasso. Eu não consigo manter a lei de Deus por mim mesmo. Obrigada Deus, por Sua graça!"

quinta-feira, 20 de março de 2014

Recuperando o Evangelho

Recuperando o Evangelho

Paul Washer                                                 05 de Março de 2014 - Jesus Cristo

O evangelho de Jesus Cristo é o maior de todos os tesouros dados à igreja e ao cristão como indivíduo. Não é uma mensagem entre muitas, mas mensagem acima de todas as outras. É o poder de Deus para a salvação e a maior revelação da multiforme sabedoria de Deus aos homens e aos anjos. É por essa razão que o apóstolo Paulo deu primazia ao evangelho em sua pregação, esforçando-se com tudo que tinha para proclamá-lo com clareza, pronunciando até mesmo uma maldição sobre todos que pervertessem sua verdade.
Cada geração de cristãos, pelo poder do Espírito Santo, é responsável pela mensagem do evangelho. Deus nos chama a guardar este tesouro que nos foi confiado. Se quisermos ser fiéis mordomos, teremos de estar absorvidos no estudo do evangelho, tomando grande cuidado para compreender as suas verdades, comprometendo-nos a guardar o seu conteúdo. Ao fazê-lo, garantimos nossa salvação, bem como a salvação daqueles que nos ouvem.
Como sabemos comumente, a palavra Evangelho vem do vocábulo grego euangélion, que é traduzida como “boas novas”. Num sentido, toda página da Escritura contém o evangelho, mas em outro sentido, ele se refere a uma mensagem muito específica — a salvação realizada para um povo caído, por meio da vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Conforme o bom prazer do Pai, o Filho eterno, que é um com o Pai e a exata representação de sua natureza, deixou voluntariamente a glória do céu, foi concebido pelo Espírito Santo no ventre de uma virgem, e nasceu o homem-Deus: Jesus de Nazaré. Como homem, ele andou sobre a terra em perfeita obediência à lei de Deus. Na plenitude do tempo, os homens rejeitaram-no e o crucificaram. Sobre a cruz, ele carregou o pecado do homem, sofreu a ira de Deus, e morreu no lugar do homem. Ao terceiro dia, Deus o ressuscitou da morte. Esta ressurreição é a declaração divina de que o Pai aceitou a morte de seu Filho como sacrifício pelo pecado. Jesus pagou a penalidade pela desobediência do homem, satisfez as demandas da justiça e aplacou a ira de Deus. Quarenta dias após a ressurreição, o Filho de Deus ascendeu ao céu e se assentou à destra do Pai, e foi-lhe dada glória honra, e domínio sobre todas as coisas. Ali, na presença de Deus, ele representa seu povo e intercede junto a Deus em seu favor. Deus perdoará plenamente a todos quantos reconhecem seu estado de pecado e incapacidade, e se lançam sobre Cristo, sendo por ele declarados justos e reconciliados a ele. Este é o evangelho de Deus e de Jesus Cristo, seu Filho.
Um dos maiores crimes cometidos pela presente geração de cristãos é a negligência do evangelho, e é devido a essa negligência que nascem todos os nossos outros males. O mundo perdido não é tão endurecido quanto é ignorante do evangelho, porque muitos que proclamam sua mensagem também ignoram suas verdades mais básicas. Os temas essenciais que compõem o próprio cerne do evangelho — justiça de Deus, depravação total do homem, expiação pelo sangue, a natureza da verdadeira conversão, e a base bíblica para a segurança da salvação — estão demasiadamente ausentes dos púlpitos atuais. As igrejas reduzem a mensagem do evangelho a algumas declarações do credo, ensinam que a conversão é apenas uma decisão humana e pronunciam a segurança da salvação para qualquer um que tenha feito a “oração do pecador”.
O resultado desse reducionismo evangélico tem sido de longo alcance. Primeiro, endurece ainda mais o coração dos não convertidos. Poucos “convertidos” dos dias modernos entram na comunhão da igreja, e os que o fazem, muitas vezes, se desviam ou têm as vidas marcadas pela carnalidade habitual. Milhões sem conta andam por nossas ruas e se assentam, não transformados pelo verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. No entanto, estão convencidos de sua salvação, porque em dado momento de sua vida levantaram a mão em uma campanha evangelística ou repetiram uma oração aceitando Jesus. Esse falso senso de segurança cria uma grande barreira que, frequentemente, isola estes indivíduos de ouvir o verdadeiro evangelho.
Em segundo lugar, tal evangelho deforma a igreja, fazendo com que, em vez de ser um corpo espiritual de crentes regenerados, seja um ajuntamento de homens carnais, que professam conhecer a Deus, mas o negam por suas obras. Com a pregação do verdadeiro evangelho, os homens chegam à igreja, sem o entretenimento evangélico, atividades especiais ou promessas de benefícios além daqueles realmente oferecidos pelo evangelho. Aqueles que vêm o fazem porque desejam a Cristo e tem fome da verdade bíblica, adoração de coração e oportunidades de servir. Quando a igreja proclama um evangelho menor que isso, ela se enche de homens carnais, que compartilham pouco interesse pelas coisas de Deus. Manter tais pessoas é um fardo pesado para a igreja. A igreja então diminui o nível das demandas radicais do evangelho para uma moralidade conveniente, e a verdadeira dedicação a Cristo cede a atividades projetadas para suprir as necessidades sentidas pelos seus membros. A igreja torna-se dirigida por atividades ao invés de ser centrada em Cristo, e cuidadosamente filtra ou faz novo pacote da verdade, a fim de não ofender a maioria carnal. A igreja deixa de lado as grandes verdades da Escritura e do cristianismo ortodoxo, e o pragmatismo (ou seja, aquilo que mantém a igreja em movimento e crescimento) se torna a regra do dia.
Em terceiro lugar, um evangelho desse tipo reduz o evangelismo a pouco mais que um esforço humanista dirigido por estratégias de marketing sagazes, baseadas nas últimas tendências da cultura. Após anos testemunhando a impotência de um evangelho não bíblico, muitos evangélicos parecem convencidos de que ele não vai dar certo, e que o homem de alguma maneira tornou-se um ser complexo demais para ser salvo e transformado por mensagem tão simples e escandalosa. Hoje em dia há maior ênfase em entender nossa cultura decaída e seus modismos do que compreender e proclamar a única mensagem que tem o poder de salvá-la. Como resultado, o evangelho é constantemente reapresentado, de forma a caber na caixinha do que a cultura contemporânea considera mais relevante. Esquecemos que o verdadeiro evangelho sempre é relevante a toda cultura porque é a palavra eterna de Deus para todo homem.
Em quarto lugar, um evangelho assim traz repreensão ao nome de Deus. Uma proclamação diluída do evangelho faz com que os carnais e não convertidos entrem na comunhão da igreja, e pela negligência quase que total do que seja uma igreja bíblica, é permitido que eles permaneçam sem correção ou repreensão. Isso mancha a pureza e reputação da igreja e é blasfêmia ao nome de Deus entre os incrédulos. No final, Deus não é glorificado, a igreja não é edificada, os membros não convertidos na igreja não são salvos, e a igreja tem pouco ou nenhum testemunho ao mundo descrente.
Não fica bem a nós, ministros ou leigos, estarmos tão próximos, vendo “o glorioso evangelho de nosso bendito Deus” substituído por um evangelho de menor glória, e não fazermos nada sobre isso. Como mordomos desta verdade, temos o dever de recuperar o único evangelho verdadeiro e proclamá-lo com ousadia e clareza a todos. Faríamos bem em atender as palavras de Charles Haddon Spurgeon:
Nestes dias, sinto-me impelido a voltar repetidamente às verdades elementares do evangelho. Em tempos de paz, talvez sintamos liberdade de fazer excursões aos interessantes distritos da verdade que se encontram em campos distantes; mas agora precisamos manter-nos em casa, guardando os corações e lares da igreja, defendendo os primeiros princípios da fé. Na era presente, tem surgido na própria igreja, homens que falam coisas perversas. Há muitos que nos perturbam com suas filosofias e novas interpretações, com as quais negam as doutrinas que professam ensinar, solapando a fé que têm compromisso de manter. É bom que alguns de nós, que sabemos no que cremos, e não forjamos significados secretos para nossas palavras, simplesmente batamos o pé e nos recusemos a tanto, apresentando a palavra da vida, e declarando claramente as verdades fundamentais do evangelho de Jesus Cristo.

Fonte: Trecho do Livro “Chamado ao Evangelho e a Verdadeira Conversão”, do autor Paul Washer, lançamento da Editora Fiel de março.


sábado, 8 de fevereiro de 2014

PAIXÃO POR CRISTO E SUA IGREJA: SENDO A IGREJA DE ATOS

PAIXÃO POR CRISTO E SUA IGREJA: SENDO A IGREJA DE ATOS

SENDO A IGREJA DE ATOS

SENDO A IGREJA DE ATOS

“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam,...”
Todos os que creram pensavam e sentiam do mesmo modo.
Atos 4.32
                           
O termo “IGREJA”  tem sido por muitos mal compreendido ou mal usado. Do grego “EKKLESIA”, que significa assembleia, e historicamente era o momento em que os homens civilmente capazes se reuniam na entrada das cidades para discutir os problemas comunitários. A partir do termo não existe igreja “do eu sozinho”, o próprio Jesus Cristo apresenta a igreja como comunitária, um grupo que tenha identidade em suas ações e intenções. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus 18.20)
Considero necessário um avivamento histórico da “IGREJA”. Chamo de histórico porque é preciso rever os objetivos de quem fundou e é o fundamento da “IGREJA” , Jesus Cristo, como também, a preocupação de Deus em nos deixar na sua Palavra a história de vida dos primeiros Cristãos. A Bíblia apresenta as pessoas com suas qualidades e falhas, mostrando que são como eu e você, ensinado que podemos aprender com seus erros e acertos para que Cristo seja glorificado em nossas vidas. Será que os diversos ajuntamentos existentes hoje estão parecidos com a “IGREJA”  de ATOS?
Fazendo um acróstico com o nome do livro histórico do Novo Testamento, meditaremos durante o mês de fevereiro, durante os cultos da manhã, no tema: SENDO A IGREJA DE ATOS! Quando enfatizaremos quatro qualidades básicas dos primeiros cristãos, mas que infelizmente em muitas comunidades se perderam. Adoração, Testemunho, Oração e Serviço.
O que é adoração?  É a pergunta que precisamos responder, afim de que meu relacionamento com Deus seja pleno e real. A adoração a Deus é o reconhecimento da sua majestade, bondade, retidão, graça, misericórdia, santidade, amor, onipotência, onipresença, onisciência, perdão e providência em favor do ser humano. Adoramos a Deus pelo que Ele é conforme o hino de louvor do Salmo 100. Cantem hinos a Deus, o Senhor, todos os moradores da terra! Adorem o Senhor com alegria e venham cantando até a sua presença. Lembrem que o Senhor é Deus. Ele nos fez, e nós somos dele; somos o seu povo, o seu rebanho. Entrem pelos portões do Templo com ações de graças, entrem nos seus pátios com louvor. Louvem a Deus e sejam agradecidos a ele. Pois o Senhor é bom; o seu amor dura para sempre, e a sua fidelidade não tem fim.” (Salmo 100)  
O Antigo Testamento coloca a adoração como um ato de devoção pessoal e familiar, os patriarcas faziam o culto a Deus como um privilégio da família. Jó se levantava de madrugada e oferecia sacrifícios em favor de cada um dos seus filhos, para purificá-los. Jó sempre fazia isso porque pensava que um dos filhos poderia ter pecado, ofendendo a Deus em pensamento.” (Jó 1.4)  A instituição da Páscoa é a demonstração da importancia da adoração em família, “Diga a todo o povo israelita o seguinte: no dia dez deste mês cada pai de família escolherá um carneirinho ou um cabrito para a sua família, isto é, um animal para cada casa.”  (Êxodo 12.3)  É obrigação dos pais ensinarem seus filhos a viverem uma vida de devoção diante de Deus, “— Escute, povo de Israel! O Senhor, e somente o Senhor, é o nosso Deus.  Portanto, amem o Senhor, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje  e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. (Deuteronomio 6.4-7).
Na peregrinação no deserto o povo é levado à adoração coletiva ou publica, sendo que esta não exclui a adoração pessoal, pelo contrário, somente é possível adorar a Deus em sua congregação se a intimidade pessoal existir, tanto que os profetas criticam a religiosidade superficial e mecânica. É neste contexto que Jesus e o cristianismo nascem. “Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa.” (Lucas 12.41)  
Os primeiros cristãos aprenderam que a adoração é um ato continuo de reconhecimento da soberania e do poder de Deus manifestado por Jesus Cristo. “Mas virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade.” (João 4.23,24)  A adoração na igreja primitiva era idempendente das circustancias, havia satisfação no sofrimento por testemunhar de Cristo, havia reconhecimento e confissão dos pecados, havia uma busca incensante pela santidade, havia uma comunhão plena com Cristo.
A adoração deve estar voltada para quem adoramos e não para o nosso bem estar pessoal. Deus está recebendo sua adoração? “Em toda a região da Judéia, Galiléia e Samaria, a Igreja estava em paz. Ela ficava cada vez mais forte, crescia em número de pessoas com a ajuda do Espírito Santo e mostrava grande respeito pelo Senhor Jesus.”  (Atos 9.31)
Que a nossa adoração seja pessoal, familiar e comunitária, que ao nos reunirmos como povo de Deus possamos louvar, orar, oferecer sacrificios agradaveis e sermos instruidos na Palavra do Senhor. Que nossos filhos e filhas aprendam com nosso exemplo que vale a pena nos prostramos diante do Senhor. “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2.10,11)


A Deus toda honra e toda glória!

SENDO A IGREJA DE ATOS

“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam,...”
Todos os que creram pensavam e sentiam do mesmo modo.
Atos 4.32
                           
O termo “IGREJA”  tem sido por muitos mal compreendido ou mal usado. Do grego “EKKLESIA”, que significa assembleia, e historicamente era o momento em que os homens civilmente capazes se reuniam na entrada das cidades para discutir os problemas comunitários. A partir do termo não existe igreja “do eu sozinho”, o próprio Jesus Cristo apresenta a igreja como comunitária, um grupo que tenha identidade em suas ações e intenções. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mateus 18.20)
Considero necessário um avivamento histórico da “IGREJA”. Chamo de histórico porque é preciso rever os objetivos de quem fundou e é o fundamento da “IGREJA” , Jesus Cristo, como também, a preocupação de Deus em nos deixar na sua Palavra a história de vida dos primeiros Cristãos. A Bíblia apresenta as pessoas com suas qualidades e falhas, mostrando que são como eu e você, ensinado que podemos aprender com seus erros e acertos para que Cristo seja glorificado em nossas vidas. Será que os diversos ajuntamentos existentes hoje estão parecidos com a “IGREJA”  de ATOS?
Fazendo um acróstico com o nome do livro histórico do Novo Testamento, meditaremos durante o mês de fevereiro, durante os cultos da manhã, no tema: SENDO A IGREJA DE ATOS! Quando enfatizaremos quatro qualidades básicas dos primeiros cristãos, mas que infelizmente em muitas comunidades se perderam. Adoração, Testemunho, Oração e Serviço.
O que é adoração?  É a pergunta que precisamos responder, afim de que meu relacionamento com Deus seja pleno e real. A adoração a Deus é o reconhecimento da sua majestade, bondade, retidão, graça, misericórdia, santidade, amor, onipotência, onipresença, onisciência, perdão e providência em favor do ser humano. Adoramos a Deus pelo que Ele é conforme o hino de louvor do Salmo 100. Cantem hinos a Deus, o Senhor, todos os moradores da terra! Adorem o Senhor com alegria e venham cantando até a sua presença. Lembrem que o Senhor é Deus. Ele nos fez, e nós somos dele; somos o seu povo, o seu rebanho. Entrem pelos portões do Templo com ações de graças, entrem nos seus pátios com louvor. Louvem a Deus e sejam agradecidos a ele. Pois o Senhor é bom; o seu amor dura para sempre, e a sua fidelidade não tem fim.” (Salmo 100)  
O Antigo Testamento coloca a adoração como um ato de devoção pessoal e familiar, os patriarcas faziam o culto a Deus como um privilégio da família. Jó se levantava de madrugada e oferecia sacrifícios em favor de cada um dos seus filhos, para purificá-los. Jó sempre fazia isso porque pensava que um dos filhos poderia ter pecado, ofendendo a Deus em pensamento.” (Jó 1.4)  A instituição da Páscoa é a demonstração da importancia da adoração em família, “Diga a todo o povo israelita o seguinte: no dia dez deste mês cada pai de família escolherá um carneirinho ou um cabrito para a sua família, isto é, um animal para cada casa.”  (Êxodo 12.3)  É obrigação dos pais ensinarem seus filhos a viverem uma vida de devoção diante de Deus, “— Escute, povo de Israel! O Senhor, e somente o Senhor, é o nosso Deus.  Portanto, amem o Senhor, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje  e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. (Deuteronomio 6.4-7).
Na peregrinação no deserto o povo é levado à adoração coletiva ou publica, sendo que esta não exclui a adoração pessoal, pelo contrário, somente é possível adorar a Deus em sua congregação se a intimidade pessoal existir, tanto que os profetas criticam a religiosidade superficial e mecânica. É neste contexto que Jesus e o cristianismo nascem. “Todos os anos os pais de Jesus iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa.” (Lucas 12.41)  
Os primeiros cristãos aprenderam que a adoração é um ato continuo de reconhecimento da soberania e do poder de Deus manifestado por Jesus Cristo. “Mas virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade.” (João 4.23,24)  A adoração na igreja primitiva era idempendente das circustancias, havia satisfação no sofrimento por testemunhar de Cristo, havia reconhecimento e confissão dos pecados, havia uma busca incensante pela santidade, havia uma comunhão plena com Cristo.
A adoração deve estar voltada para quem adoramos e não para o nosso bem estar pessoal. Deus está recebendo sua adoração? “Em toda a região da Judéia, Galiléia e Samaria, a Igreja estava em paz. Ela ficava cada vez mais forte, crescia em número de pessoas com a ajuda do Espírito Santo e mostrava grande respeito pelo Senhor Jesus.”  (Atos 9.31)
Que a nossa adoração seja pessoal, familiar e comunitária, que ao nos reunirmos como povo de Deus possamos louvar, orar, oferecer sacrificios agradaveis e sermos instruidos na Palavra do Senhor. Que nossos filhos e filhas aprendam com nosso exemplo que vale a pena nos prostramos diante do Senhor. “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2.10,11)

Pr Cláudio Eduardo
 

CUIDADO COM A INCREDULIDADE!

  CUIDADO COM A INCREDULIDADE!   “Mais tarde Jesus apareceu aos Onze enquanto eles comiam; censurou-lhes a incredulidade e a dureza de c...